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NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

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Domingo, 17.08.08

Testes ao ADN vão confirmar se Tutankhamon teve filhas




 


 


 



 Fetos encontrados no túmulo do rei egípcio em estudo


Testes ao ADN de dois fetos encontrados no túmulo do faraó Tutankhamon deverão confirmar, brevemente a eventual paternidade do rei egípcio. Um arqueólogo local espera ainda ter a certeza de que a avó dos fetos seja a rainha Nefertiti.

O ADN dos dois fetos, que se julga terem sobrevivido entre cinco a sete meses durante a gravidez da mãe, vai ser comparado ao de Tutankhamon na Universidade do Cairo. Contudo, os resultados só deverão ser conhecidos em Dezembro.

O líder do Conselho Superior de Antiguidades do Egipto, Zahi Hawass, referiu que os testes podem ajudar a conhecer a árvore genealógica da família Tutankhamon, que sempre despertou a curiosidade dos egiptologistas e dos historiadores, em geral. "Pela primeira vez, vamos poder identificar a família do rei Tut", garantiu em declarações citadas pela BBC.

"Esta descoberta vai ajudar a identificar a múmia de Nefertiti", explicou ainda o especialista, lembrando que esta, até hoje, ainda não foi localizada com toda a certeza.

Ambos os fetos foram encontrados no Vale dos Reis, perto de Luxor, no ano de 1922, por Howard Carter. Desde então, foram mantidos na Escola de Medicina do Cairo, sem que pudessem ser vistos pelo público. Especialistas acreditam ainda que a mãe dos fetos é Ankhesenamon, a única mulher conhecida de Tutankhamon e filha de Nefertiti.

O ADN de Tutankhamon foi examinado e digitalizado em 2005, naquele que foi um dos primeiros governantes do seu tempo a ter a identidade confirmada. Tutankhamon foi rei do Egipto entre 1333 e 1324 a.C. e terá ascendido ao poder com nove anos. Alguns especialistas acreditam que se casou três anos depois com Ankhesenamon mas o casal não deixou descendência.

A curiosidade dos historiadores à volta da sua figura vem do facto de o seu túmulo ter sido encontrado quase intacto, em 1922, pelo explorador Howard Carter.

Fonte: Davide Pinheiro (08 Ag0 2008). Diário de Notícias: http://dn.sapo.pt/2008/08/08/artes/testes_adn_confirmar_tutankhamon_tev.html


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por noticiasdearqueologia às 09:52

Domingo, 04.11.07

ROSTO DE TUTANKHAMON é hoje mostrado ao mundo


Depois de mais de três mil anos é finalmente destapada a cara do faraó que mais mitos e lendas alimentou. Faz este domingo 85 anos que a múmia foi descoberta pelo arqueólogo britânico Howard Carter. O rosto do faraó Tutankamon vai ser, pela primeira vez na história, revelado ao mundo.



Hoje será só um grupo restrito de jornalistas e arqueólogos a ter acesso ao mítico faraó, mas a partir da manhã de segunda-feira todas as pessoas que se dirigirem ao Vale dos Reis, onde está o seu túmulo, poderão ver com os próprios olhos o rosto imberbe e jovem do rapaz que liderou o império egípcio de 1333 a 1324 A.C.



A múmia que repousa na região da cidade de Luxor vai passar a ser protegida numa urna especial, onde os níveis de temperatura e humidade serão controlados. Esta medida tem como objectivo preservar a múmia que ao longo dos anos se tem deteriorado bastante, especialmente pela humidade do local e pela respiração dos 5 mil visitantes que todos os dias vistam o túmulo do Rei "Tut", como também é conhecido.


Segundo Zahi Hawas, secretário-geral do Conselho Supremo das Antiguidades, outra das razões para o mau estado em que se encontra a múmia prende-se com o manuseamento que sofreu às mãos do seu descobridor, o arqueólogo, Howard Carter, que o mostrou ao mundo corria o ano de 1922. Nos últimos três anos a múmia foi restaurada depois de ter sofrido importantes danos quando foi descoberta.



   



 



Até hoje tudo o que os visitantes podiam ver era a máscara de Tutankamon e apesar de já existir uma tomografia computorizada da múmia desde 2004 - revelando que o jovem rei tinha uma compleição física frágil, um queixo redondo e bochechas rechonchudas -, agora os visitantes vão poder fitar olhos nos olhos o faraó que morreu ao cair de uma carruagem, quando caçava no deserto.


 


     Euronews: http://www.euronews.net/index.php?article=452050&lng=6#


 



O explorador inglês usou barras metálicas para separar a máscara da múmia de Tuntankamon e desmembrou o cadáver para recuperar mais de uma centena de amuletos localizados entre as várias camadas de ligaduras. Hawas confirmou que o cadáver do faraó terá ficado também exposto ao sol durante largos períodos de tempo. "O mais complicado para a mumia é que existem mais de 5 mil pessoas a entrar no túmulo para a ver. Cada pessoa liberta 20 gramas de água e esta água torna-se sal. Em 50 anos os restos da múmia teriam ficado completamente deteriorados", referiu Hawaas.
In: Pedro Chaveca (4 Nov 2007). Expresso: http://expresso.clix.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/157750;

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por noticiasdearqueologia às 22:58


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