Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...
Não deu entrada na Câmara de Tomar qualquer proposta visando a aquisição do ex-Colégio Feminino e Convento de Santa Iria, em Tomar. O edifício, propriedade do município, tem um valor base de 1 milhão e 500 mil euros impondo-se ao comprador que transforme o espaço num hotel com uma categoria mínima de quatro estrelas. O prazo do concurso lançado pela autarquia terminou a 30 Setembro. Apesar de vários investidores terem consultado o processo, nenhum formalizou a sua proposta.
A autarquia definiu como critérios de adjudicação a experiência do concorrente (50 por cento) e o valor proposto (50 por cento). De acordo com declarações do presidente da Câmara Municipal de Tomar, Corvêlo de Sousa (PSD) à Rádio Hertz, o momento é considerado mau para investir. “As pessoas têm algum receio da arqueologia e do que poderá vir a ser imposto pelo Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) pelo que vamos redefinir certos aspectos para que as pessoas não tenham tantas dúvidas”, disse acrescentando que daqui a cerca de um mês a autarquia lançará um novo concurso.
Fonte: (8 Out 2009). O Mirante: http://semanal.omirante.pt/index.asp?idE
As escavações abragem uma área total de 6.500 metros quadrados
Pelo espólio encontrado junto às sepulturas (moedas, cerâmica, alfinetes para atar as mortalhas, pregos, contas, terços e alguns brincos e anéis), pensa estar-se perante uma necrópole moderna, com enterramentos feitos entre os séculos XIII e XVI, disse a arqueóloga, sublinhando que esta é uma escavação "com grande complexidade", uma vez que vários enterramentos aparecem sobrepostos.
"Trata-se da maior necrópole da Europa em número de indivíduos e em área", disse Arlete Castanheira, adiantando que as duas fases da escavação abrangem uma área total de 6.500 metros quadrados. Desde o início dos trabalhos, em Novembro de 2007, foram encontrados cerca de 3.400 enterramentos, sendo que 40 por cento das sepulturas têm ainda ossários associados, afirmou à Lusa Elizabete Pereira, directora da escavação.
Todo o espólio osteológico recolhido está a ser encaminhado para a Universidade de Évora, que reúne condições para o manter em reserva, estando o espólio material à guarda do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR), adiantou.
A fase actual da escavação está a atingir um nível de vestígios romanos, tendo sido encontrada cerâmica fina e vidro, bem como algumas estruturas de divisões de pouca dimensão e fornos que poderiam destinar-se à cozedura da cerâmica, disse Elizabete Pereira. "Dá para saber que a área foi usada no período romano e depois como necrópole na Idade Média", disse.
Nas proximidades da igreja foram encontradas várias sepulturas estruturadas, que não foi possível associar a um estatuto social pois não apareceu espólio que sustente essa hipótese, afirmou Sérgio Pereira, também director de escavação.
Além dos relatórios mensais que vão dando conta do desenrolar dos trabalhos, a equipa de arqueólogos no terreno produzirá, quando terminar a intervenção, prevista para o final de Fevereiro, um relatório final, científico, já com o estudo dos materiais encontrados.
O presidente da Câmara Municipal de Tomar, Corvêlo de Sousa, disse à Lusa que a autarquia está a estudar a possibilidade de publicar os resultados finais da escavação no seu boletim municipal, bem como a realização de conferências e de uma exposição temporária com o espólio do material encontrado e as duas sepulturas estruturadas removidas, já com o objectivo de virem a ser expostas noutro local.
Corvêlo de Sousa referiu ainda que a possibilidade da musealização in situ de alguns dos achados, em particular de um conjunto de sepulturas estruturadas, não recebeu parecer favorável do IGESPAR, pelo que, eventualmente, será colocado no local um painel com informação sobre os trabalhos realizados.
Supõe-se que a actual igreja de Santa Maria do Olival remonte a meados do século XIII, tendo sido edificada no local onde teria existido um convento beneditino, mandado construir por São Frutuoso, arcebispo de Braga, no século VII.
O templo serviu de panteão à maior parte dos mestres templários e aos primeiros da Ordem de Cristo, dependendo, no tempo dos Templários, directamente da Santa Sé, não integrando por isso nenhuma diocese. Por bula papal de 1455 foi matriz de todas as igrejas dos territórios descobertos.
Fonte: (3 Fev 2009). LUSA/Público: http://ultimahora.publico.clix.pt/notici
São mais de mil os esqueletos que já foram descobertos na zona entra a igreja de Santa Maria dos Olivais, o lar N.ª Sra. da Graça e o Centro de Emprego de Tomar. É já considerada pelos arqueólogos como a maior necrópole da Península Ibérica escavada até ao momento.
Fonte: (31 Jul 2008). O Templário: http://www.otemplario.pt/por/conteudosde
Proposta do historiador Ernesto Jana
Com a preservação de túmulos descobertos
O historiador Ernesto Jana apresentou-se, na reunião de câmara, onde propôs ao executivo a preservação do património descoberto junto à Igreja de Santa Maria do Olival, no decorrer das obras de construção da nova ponte. Segundo o mesmo, as recentes descobertas junto à Torre, revelam “túmulos de cista, alguns com forma antropomórfica”. De entre os mais de 600 esqueletos descobertos, devem ser preservados cerca de 14 túmulos, precisamente localizados entre a torre sineira e a igreja.
Fonte: (01 Ago 2008) Cidade de Tomar: http://www.cidadetomar.pt/noticia.php?id=4
A equipa de arqueologia que está a escavar à volta da igreja de Santa Maria dos Olivais em Tomar já fez o levantamento de mais de 600 esqueletos. Toda a zona envolvente da igreja funcionava, há cinco séculos, como uma necrópole.
Hoje a Câmara Municipal de Tomar promoveu uma visita às obras do Polis no Flecheiro e nas imediações da igreja de Santa Maria dos Olivais, trabalhos que devem estar concluídos em Setembro.
Fonte: (9 Jun 2008). O Templário: http://www.otemplario.pt/por/conteudosde
As obras de construção da nova ponte sobre o Nabão revelaram, só numa semana, duas dezenas de enterramentos, datados possivelmente da época medieval. As ossadas foram descobertas ao lado do edifício do Centro de Emprego. Os vestígios mostram os ossos de vários adultos, mas grande número dos esqueletos são também de crianças e até “de um feto”, facto que provocou alguma surpresa junto da arqueóloga Zélia Rodrigues, que está a acompanhar os trabalhos.
O processo de escavação está a ser executado pela empresa Geoarque, que irá ficar no local por um período mínimo de cinco meses. A retirada das ossadas encontradas “é um trabalho moroso”, justifica a responsável. Zélia Rodrigues nota ainda que os vestígios estão “muito bem preservados”. À medida que os trabalhos de arqueologia vão avançando, vão sendo descobertos mais enterramentos, dando cada vez mais certeza aos especialistas que aquela zona foi uma necrópole iniciada no tempo dos Templários e usada ao longo de vários séculos. Ainda hoje mantém-se naquela área o cemitério “velho” da cidade. As sucessivas obras que têm decorrido na zona da Igreja Santa Maria do Olival têm revelado dezenas de achados arqueológicos, sobretudo enterramentos.
In: (10 Dez 2007). O Mirante: http://www.omirante.pt/index.asp?idEdica
Novos achados arqueológicos, encontrados na manhã de terça-feira, na Rua de Santa Iria (junto ao quartel dos Bombeiros), vão atrasar em cerca de duas semanas as obras de saneamento que estão a decorrer naquela zona de Tomar. Os trabalhos deveriam ficar concluídos esta quarta-feira, mas o surgimento de ossadas e de lajes romanas fizeram com que as obras não chegassem ainda ao fim, continuando o “caos” na fluidez do trânsito mais alguns dias, já que a circulação de veículos numa das vias está impedido. O desvio é feito pela Rua Carlos Campeão.
Os vestígios, que a equipa de arqueologia já começou a escavar, revelam novos esqueletos que provam a dimensão da necrópole templária, da qual já foram encontrados diversos sinais, sempre que decorre uma obra naquela área. Segundo o arqueólogo Carlos Batata, a necrópole tem cerca de um hectare, tendo-se alargado durante mais de seis séculos, a partir da Igreja Santa Maria do Olival, onde eram sepultados os cavaleiros da ordem.
In: (17 Out 2007). O Mirante: http://www.omirante.pt/index.asp?idEdica
As escavações arqueológicas realizadas na rua Carlos Campeão em Tomar (ao lado do quartel dos bombeiros), da responsabilidade da empresa do arqueólogo Carlos Batata, Ozecarus, puseram a descoberto esqueletos da idade média e objectos da Idade do Ferro. A proximidade com o Fórum Romano atribui a estes achados um "valor enorme" como revela o arqueólogo Carloa Batata na entrevista que nos concedeu. |
In: (11 Out 2007). O Templário: http://www.otemplario.pt/por/conteudosde |
As obras de saneamento na Av. Norton de Matos, frente à “Marisqueira”, podem constituir um marco na história de Tomar, caso se confirme que as duas colunas, ou marcos, em pedra, encontrados, correspondem a “marcos miliários”, com os quais era feita a sinalização das vias romanas conhecidas pelo itinerário de Antonino Pio.
Nessa eventualidade, os marcos fariam parte da sinalização da via entre Lisboa e Braga, onde, segundo os estudos disponíveis, se integravam povoações como Scalabis, (embora em Santarém não tenha sido ainda referenciada qualquer descoberta precisa nesse sentido). Consta igualmente a indicação de Sellium, identificada como Tomar, assim como Conimbriga e Coimbra. Segundo opinião credível nesta área, estes “marcos miliários” poderão ser o grande achado para identificar este itinerário romano, atendendo a que o até agora chamado “Forum” corresponderia às ruínas da igreja de St.ª Maria de Sellium, (ou Santa Maria de Selho), e à de S. Pedro Fins. Existia ainda a capela de S. Miguel, entretanto desmontada, e que se localizava junto ao antigo lavadouro e central leiteira do mercado municipal. De referir igualmente que em frente aos Bombeiros, na área da actual rotunda, foi descoberto nos anos 60 do século passado um fragmento de estátua em mármore do período romano, e que se encontra actualmente no Convento de Cristo. Junto dos hipotéticos “marcos miliários” foram igualmente encontrados artefactos e diversos vestígios do período romano.
(23 Ago 2007). Cidade de Tomar: http://www.cidadetomar.pt/noticia.php?id=4
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.