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O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...
O Governo Português desistiu de patrocinar a deslocação para o nosso país do tesouro de Chão de Lamas, por razões financeiras, segundo apurou a Renascença.
Trata-se de um conjunto de moedas e peças em prata lavrada do século II Antes de Cristo, de grande valor histórico e que desde 1922 está exposto em Madrid no museu nacional de Arqueologia.
O Governo português tinha-se comprometido a custear o transporte e instalação do Tesouro, mas em tempo de crise a verba foi cortada do orçamento do Ministério da Cultura.
Uma decisão que é incompreensível, para Jaime Ramos, líder do grupo de cidadãos que há muito exige a devolução destas peças ao Estado português. “Sabemos que o país tem que poupar dinheiro, mas pior que uma bancarrota em termos de dinheiro é a bancarrota moral e a nível dos princípios. O que está aqui em causa é o passado dos portugueses, uma vez que o museu de Madrid está detentor de um tesouro que representa aquilo que eram os lusitanos há mais de dois mil anos e que nós termos que defender”, diz Jaime Ramos. Este grupo de cidadãos vai agora pedir audiências ao Presidente da República, ao primeiro-ministro e à ministra da Cultura de forma a pressionar estas entidades para que revejam esta posição e para que o tesouro de Chão de Llamas possa ser exposto em Portugal.
Fonte: António Pedro (17 Jun 2010). Rádio Renascença: http://www.rr.pt/informacao_detalhe.aspx?f
O maior tesouro anglo-saxónico jamais visto, constituído por mais de 1500 peças de ouro e prata e datado do século VII, foi descoberto, de forma fortuita, num campo de Inglaterra, noticiou hoje a BBC.
Segundo a cadeia pública de televisão britânica, a impressionante colecção, encontrada com um detector de metais num prado de propriedade privada, no condado de Staffordshire, compreende sobretudo armas, tais como espadas com punhos de ouro e incrustações de pedras preciosas.
Terry Herbert, responsável pelo achado, classificou-o como "o sonho de qualquer amante da detecção de metais".
Há 18 anos praticante desta actividade, Herbert deu com o tesouro quando, com um detector de metais, passava "a pente fino" o terrreno de um amigo.
Um perito em antiguidades, Kevin Leahy, que actualmente está a catalogar o tesouro, assegurou que os arqueólogos ficaram "impressionados" com a qualidade do material encontrado.
A colecção, já certificada como tesouro por um magistrado, inclui cinco quilos de ouro e dois quilos e meio de prata, o que faz dela a mais importante do período anglo-saxónico desde a descoberta, em 1939, de 1,5 quilos de ouro em Sutton Hoo, no condado oriental de Norfolk.
Depois de mostrado ao público, o tesouro será guardado "a sete chaves" enquanto uma comissão independente de avaliação determina o seu valor.
Leslie Webster, antiga responsável do departamento de Pré-História e Europa no Museu Britânico de Londres, declarou à BBC que o achado poderá mesmo "alterar radicalmente" a percepção que hoje se tem do mundo anglo-saxónico.
Fonte: (25 Set 2009). Diário de Notícias: http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/Interio
Arqueólogos britânicos descobriram 264 moedas de ouro com 1300 anos,
nas antigas muralhas de Jerusalém, debaixo de um parque de
estacionamento, revelaram hoje as Autoridades Israelitas.
Segundo os cientistas, a descoberta é do século VII, no final do
período Bizantino. "Nós descobrimos cerâmica, descobrimos vidro, mas
nunca tínhamos descoberto nada como isto", disse a arqueóloga
britânica, Nadine Ross, que encontrou o conjunto de moedas no domingo,
debaixo de uma grande pedra.
"É muito, muito excitante", disse a especialista, que estava na sua
última semana da viagem a Israel. As moedas são da altura do reino do
Imperador bizantino Heráclio, entre os anos 610 e 641 DC.
Do lado da cara, as moedas trazem o imperador com trajes militares, a
segurar numa cruz com a sua mão direita. No reverso da moeda, está a
cruz. Os arqueólogos explicam que as moedas foram cunhadas no
princípio do reino de Heráclio, antes dos persas conquistarem
Jerusalém no ano de 614.
"Isto é um dos maiores e mais impressionantes conjuntos de moedas que
alguma vez foram descobertos em Jerusalém - certamente o maior e mais
importante deste período", disseram em comunicado os directores do
local de escavação, Doron Ben-Ami e Yana Tchekhanovets.
"Já que nenhum vaso de cerâmica foi descoberto ao lado das moedas,
pode-se assumir que estavam escondidas num buraco da parede do
edifício", disseram.
Até agora, só se encontrou em Jerusalém um conjunto de cinco moedas de
ouro deste período.
Fonte: (23 Dez 2008). Reuters.
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