Quarta-feira, 16.10.13
A equipa criada pelo Governo Regional para estudar os achados arqueológicos localizados na Terceira começa a trabalhar esta segunda-feira.
A equipa de especialistas, criada pelo Governo dos Açores, para estudar os achados arqueológicos localizados na ilha Terceira vai desenvolver, a partir de segunda-feira, a fase de trabalhos de campo.
Estes trabalhos, que incidirão particularmente sobre os locais do Espigão e do Monte Brasil, nos arredores de Angra do Heroísmo, poderão estender-se a outros locais da ilha Terceira e deverão prolongar-se até sábado, 19 de Outubro.
A equipa, que conta com especialistas de diversas áreas, é constituída por Cláudio Torres, responsável pelo Campo Arqueológico de Mértola, Isabel Albergaria, Avelino Meneses, José Damião, João Luís Gaspar, Gabriela Queirós, Ana Isabel Gomes e Angus Duncan, da Universidade dos Açores, Raquel Vilaça, da Universidade de Coimbra, Ana Margarida Arruda e Ana Catarina Sousa, da Universidade de Lisboa, Rui Parreira, da Direcção Regional de Cultura do Algarve, e Francisco Maduro Dias, do Instituto Histórico da Ilha Terceira.
Esta equipa de 13 elementos, cujas actividades estão ligadas à História, Arqueologia e Geologia, vai procurar esclarecer a origem de achados arqueológicos localizados na ilha Terceira, que, entre alguns investigadores, remontam a um período pré-histórico.
A Direcção Regional da Cultura promove esta segunda-feira, pelas 10h00, um encontro de alguns dos especialistas com a comunicação social.
Fonte: (14 Out 2013). Expresso das Nove: http://www.jornaldiario.com/ver_noticia.php?id=46711
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por noticiasdearqueologia às 22:35
Terça-feira, 28.08.12
Foi encontrado um local de arte rupestre na ilha Terceira, nos Açores, que indica que a ocupação humana daquela ilha é anterior à chegada dos portugueses. A revelação foi feita ontem, pelos arqueólogos, na conferência “Ocupações humanas pré-portuguesas nos Açores: mito ou realidade?”, na Universidade dos Açores.
Em declarações à Agência Lusa, Nuno Ribeiro, presidente da Associação Portuguesa de Investigação Arqueológica (APIA), revelou a existência de arte rupestre na ilha Terceira, “com características que fazem remontar à Idade do Bronze”. Este facto em particular vem reafirmar a convicção de que a ocupação humana dos Açores é pré-portuguesa.
O arqueólogo salientou que ao longo dos últimos três anos foram feitas várias descobertas arqueológicas relevantes por uma equipa composta por investigadores dos Açores, Reino Unido, Estados Unidos, Espanha e Alemanha. Entre as mais importantes estão vestígios de estruturas que, pela sua arquitetura e construção, têm grandes probabilidades de ser de origem pré-portuguesa.
Além do sítio de arte rupestre, contabilizam-se entre os achados dos últimos anos um epígrafo da época romana e estruturas megalíticas. Foram, também, encontrados monumentos de tipo hipogeu (túmulos escavados nas rochas) e, “pelo menos três ‘santuários’ proto-históricos escavados na rocha”, frisou Nuno Ribeiro na conferência desta segunda-feira.
As recentes descobertas precisam, ainda, de ser datadas, embora este passo, tal como a continuidade das escavações, dependa da autorização do Governo Regional. O arqueólogo lamentou o facto de haver, constantemente, entraves às investigações, sejam eles a falta de financiamento ou os decretos-lei, alertando para a situação de abandono em que se encontram importantes vestígios.
Nuno Ribeiro não deixa de salientar a importância dos achados feitos nos Açores, frisando que muitos têm sido publicados em artigos científicos e apresentados em congressos internacionais de arqueologia, obtendo grande aceitação pela comunidade científica internacional.
Fonte: (28 Ago 2012). Boas Notícias: http://www.boasnoticias.pt/noticias_Arqueologia-Descoberta-arte-rupestre-nos-A%C3%A7ores_12342.html
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por noticiasdearqueologia às 13:22
Terça-feira, 28.08.12
O presidente da Associação Portuguesa de Investigação Arqueológica (APIA), Nuno Ribeiro, revelou hoje a existência de arte rupestre na ilha Terceira, reafirmando a convicção de que a ocupação humana dos Açores é anterior à chegada dos portugueses.
"Encontramos agora um sítio de arte rupestre com características que nos fazem acreditar que remonta à Idade do Bronze", afirmou Nuno Ribeiro, em declarações à Lusa em Ponta Delgada, onde proferiu uma conferência na Universidade dos Açores sobre o tema 'Ocupações humanas pré-portuguesas nos Açores: mito ou realidade?'.
Nuno Ribeiro salientou que, nos últimos três anos, foram descobertos em várias ilhas açorianas vestígios de estruturas "que indiciam pela sua arquitetura e construção serem de origem pré-portuguesa".
Fonte: (22 Ago 2012). LUSA: http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/arqueologo-anuncia-descoberta-de-arte-rupestre-na-ilha-terceira_14889009.html
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por noticiasdearqueologia às 13:19
Segunda-feira, 21.03.11
Dezenas de hipogeus (estruturas escavadas na rocha usadas no Mediterrâneo como sepulturas) foram descobertas no Corvo e Terceira, Açores, monumentos que poderão ter dois mil anos, o que poderá indicar uma ocupação das ilhas anterior à presença portuguesa.
"No Corvo são dezenas de estruturas, que estão à vista, e tudo indica que se tratam de monumentos muito antigos, porque inclusivamente situam-se em áreas onde não houve agricultura", disse o presidente da Associação Portuguesa de Investigação Arqueológica (APIA), Nuno Ribeiro, em declarações à Lusa.
Os hipogeus em causa, "ainda não estudados pela arqueologia", foram encontrados no Corvo e Terceira, durante um passeio, em agosto de 2010, que o arqueólogo Nuno Ribeiro, efetuou aquelas ilhas.
Fonte: (5 Março 2011). RTP: http://www0.rtp.pt/noticias/?t=Descobertos-monumentos-funerarios-no-Corvo-e-Terceira-que-podem-ter-mais-de-dois-mil-anos.rtp&article=421870&visual=3&layout=10&tm=5
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por noticiasdearqueologia às 12:58
Segunda-feira, 25.08.08
A Baía de Angra do Heroísmo continua a revelar-se uma «arca» de vestígios arqueológicos do século XVI ao XX, com o aparecimento de três novos «sítios» descobertos por uma equipa de nove investigadores de arqueologia marítima.
José António Bettencourt, responsável pelos trabalhos arqueológicos, revelou à Lusa que foram localizados um novo naufrágio, denominado «Angra J», um túmulo de lastro de embarcação e um terceiro com uma densidade de vestígios que vão do século XVI ao século XX.
«Junto do naufrágio, que mantém grande parte da sua estrutura de madeira e que é um local com elevado potencial de investigação, foi também localizado um canhão em ferro e um apito em bronze [século XVI], que se supõe fosse usado para chamar a tripulação e que já foi enviado para o Centro de Conservação e Restauro», adiantou o arqueólogo.
No mesmo local, foi ainda recolhida uma «concreção» (solidificação) que os técnicos pensam «corresponder a uma espada», bem como outros objectos em metal e cerâmicas. Os investigadores localizaram, também, junto do túmulo de lastro, uma «anforeta» e outras cerâmicas mais comuns.
O terceiro sítio agora sinalizado, onde existe uma densidade de vestígios que vão do século XVI ao século XX, deverá estar relacionado com a sua utilização como fundeador - zona de ancoragem e actividades portuárias.
Dez locais de naufrágios assinalados
O trabalho dos arqueólogos estende-se a uma intervenção num outro naufrágio, denominado «Angra B» - um navio do século XVI ou princípio do século XVII -, no sentido de ser finalizado «o seu registo, de forma exaustiva, em termos de planta, fotografia e análise descritiva».
Na Baía de Angra, ilha Terceira, estão sinalizados, a partir de agora, dez locais de naufrágios denominados de «Angra», numerados de «A» a «J», e cerca de duas dezenas de sítios com interesse arqueológico. Dois deles são parques arqueológicos e abertos ao turismo subaquático desde 2006.
O primeiro parque, «Naufrágio do vapor Lidador», navio brasileiro de transporte de passageiros e mercadorias, que afundou em 1878, está localizado a dez metros da costa da baía e a sete metros de profundidade.
O segundo, um «Cemitérios de Âncoras», onde ancoravam as naus e galeões dos séculos XVI e XVII, localiza-se a 500 metros da costa e a uma profundidade variável entre os 16 e 40 metros.
Para além destas reservas, o Governo Regional pretende abrir mais duas nas ilhas do Pico e Flores, onde se encontram afundados os navios «Caroline» (1901), que controlava o mercado europeu de adubos, e o «Slavónia» (1909), um navio inglês de passageiros.
Paralelamente, as autoridades regionais estão a elaborar a Carta Arqueológica Subaquática dos Açores (CASA) que visa criar um banco de dados informatizado, constituído por informações das mais diversas fontes. A CASA vai permitir ainda a criação de um roteiro específico de turismo de parques arqueológicos subaquáticos na região.
Fonte: (25 Ago 2008). Portugal Diário: http://diario.iol.pt/sociedade/acores-baia-angra-do-heroismo-arqueologia-artefactos-naufragios/984528-4071.html
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por noticiasdearqueologia às 18:57