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NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...


Sábado, 10.01.09

El sarcófago de un niño enterrado hace 1.600 años

Uno de los dos sarcófagos tardorromanos descubiertos el pasado verano en la localidad madrileña de Arroyomolinos (11.804 habitantes) fue extraído hace unos días del mausoleo subterráneo donde se hallaba depositado desde hace 1.600 años.


En su interior, el objeto contenía los despojos óseos de un inmaduro, un niño de poca edad, en jerga arqueológica. Sus restos están siendo sometidos al preceptivo examen por Cristina de Haro, anatomopatóloga perteneciente al equipo formado in situ por la Dirección General de Patrimonio de la Consejería de Cultura de la Comunidad de Madrid y al que pertenece el arqueólogo responsable de esta actuación, Luis Fernández.

Mientras los huesos infantiles, altamente pulverizados, permanecen en laboratorios del Gobierno regional, el recipiente que los alojaba, un sarcófago de unos 100 kilos de peso y 1,30 metros de longitud, por 40 centímetros de anchura y medio metro de espesor, en plomo muy erosionado en su parte inferior, fue enviado a la sede del Museo Arqueológico Regional en Alcalá de Henares. Su director, Enrique Baquedano, recibió el envío al frente de su equipo de especialistas. "Los restos han de ser primero examinados y consolidados con productos especiales que no alteren su naturaleza", explica.

Allí, un equipo de facultativos examinó el ataúd, que presenta la particularidad de tener en las tapas de ambos extremos sendas cruces de brazos iguales, rematados en sus extremos por otros tantos prismas. Ello lleva a los arqueólogos a datar el hallazgo en torno al siglo V de nuestra era, ya que fue a partir de entonces cuando se generalizó el uso de emblemas cristianos en los enterramientos.

Según Soledad Gil, arqueóloga que ha asistido a las tareas de extracción de este sepulcro infantil, en el mausoleo de Arroyomolinos permanece aún enterrado otro sarcófago. Otras fuentes informan de que el peso de este otro ataúd metálico es de unos 800 kilos de peso, igualmente fabricado en plomo, en el que se sabe que se encuentran más restos y se presume que contiene huesos de un adulto. Entre uno y otro sarcófago se han hallado restos de entre seis y siete difuntos más allí sepultados.

El mausoleo se encuentra situado en una explanada a la entrada de Arroyomolinos por el este. Sobre este solar, donde otros restos señalan la presencia de un enclave habitado coetáneo del mausoleo, se proyecta la construcción de un gran espacio comercial.

El panteón formaba parte de un conjunto más amplio. Su propio porte permite a los arqueólogos deducir que pudo tratarse del panteón de un patricio, pater familias local. Se trata del primer hallazgo de estas características encontrado en la región de Madrid, donde los enterramientos romanos son altamente infrecuentes. Alcalá de Henares es quizá el enclave regional con mayor presencia de vestigios romanos, que también se encuentran en Valdetorres del Jarama, Titulcia, Villamanta, Cenicientos y San Lorenzo de El Escorial. Los hallazgos de restos procedentes de la etapa romana, que son tardíos respecto a los iniciales hallados en España a partir de 218 antes de Cristo, en el centro de la Península suelen encontrarse en las riberas de los ríos.

El yacimiento encontrado en Arroyomolinos se halla situado a escasa distancia de un río que riega la zona.

Fonte: Rafael Fraguas (7 Jan 2009). Archport.

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por noticiasdearqueologia às 23:35

Segunda-feira, 27.10.08

SINTRA: Assembleia Municipal “abandona” vestígios arqueológicos do Telhal

Abstenções permitiram chumbo de projectos do PS e Bloco de Esquerda para a preservação dos vestígios arqueológicos do Telhal. Achados do período tardo-romano e islâmico ficam em exclusivo nas mãos da Aenor e Igespar. Vereador da Cultura preocupado com recuperação de vestígios.


A preservação dos vestígios arqueológicos encontrados no Telhal no decorrer das obras da A16 vai ser da responsabilidade exclusiva da empresa construtora, Aenor e do Instituto de Gestão do Património Arqueológico (Igespar). Os deputados da Assembleia Municipal de Sintra chumbaram ontem dois projectos do PS e Bloco de Esquerda (BE) com propostas para envolver a Câmara Municipal de Sintra no processo.


Valter Januário, deputado municipal do PS, apresentou um projecto que recomendava à Câmara de Sintra a “promoção de uma campanha de escavações arqueológicas” no Telhal e a adopção de “medidas extraordinárias” como o prolongamento do viaduto da auto-estrada, que tem prevista a construção de pilares na zona dos achados. O projecto, que incluía a recomendação ao Igespar para acelerar a classificação do sítio arqueológico, esbarrou na abstenção da CDU, que criticou a moção por “esquecer que a responsabilidade das escavações é do Igespar”. Miguel Carretas, deputado municxipal da coligação considerou que a proposta “vai longe demais”. Com a abstenção da CDU e dos bloquistas, a Coligação “Mais Sintra” chumbou a proposta.


Para a bancada do BE, no entanto, o assunto também revestia interesse. Jorge Silva, deputado municipal, apresentou um projecto que exigia do Governo “condições materiais para que este estudo aprofundada se realize, garantindo um prazo alargado”. A moção recomendava à Câmara de Sintra “esforços no sentido de garantir o estudo dos vestígios arqueológico” e “todo o apoio” aos técnicos do Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas que estão a acompanhar as obras em conjunto com os arqueólogos envolvidos na obra. PS e CDU abstiveram-se, e a maioria “Mais Sintra” derrotou a moção.


Luís Patrício, vereador da cultura garante que a câmara “não se conformou” com o progresso da preservação das obras. O autarca assegurou em assembleia que o Igespar irá intervir “na zona do viaduto que vai ser desviada, junto aos pilares”, tendo os restantes vestígios arqueológicos como destino serem enterrados. Para Luís Patrício, a estratégia garante que os vestígios deixados a descoberto, cerca de dois terços da área, poderão ser “estudados com a calma e o método que a ciência exige”.


Sobre o processo de preservação dos achados no Telhal, Luís Patrício deixou uma preocupação. A Aenor, empresa proprietária da obra, “quase foi mais colaborante que o Igespar”, sublinhou o vereador.


Fonte: (25 Out 2008). Alvor de Sintra:  http://www.alvordesintra.com/noticias/templates/Noticias.asp?articleid=10251&zoneid=1&z=1&sz=&n=

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por noticiasdearqueologia às 22:28

Terça-feira, 07.10.08

Arqueólogos temem que trabalhos na A16 destruam vestígios romanos e islâmicos

Sepulturas islâmicas já terão sido parcialmente afectadas por máquinas das obras de construção da futura auto-estrada de Sintra na zona da casa de saúde do Telhal


As obras de construção da A16/IC16, entre a CREL e o Lourel, levaram à descoberta de importantes vestígios tardo-romanos e islâmicos na zona do Telhal. A comunidade arqueológica mostra-se preocupada com a metodologia seguida nas escavações e há quem aponte o dedo à destruição parcial de sepulturas. A Câmara de Sintra avalia a situação na próxima semana com o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (Igespar).

Os trabalhos da futura auto-estrada de Sintra - que ligará um novo nó na CREL, entre Belas e Queluz, e o IC30, no Lourel - arrancaram em Maio e destinam-se a criar uma radial alternativa ao congestionado IC19. Ao longo de uma dezena de quilómetros, as obras avançam a diferentes ritmos: se aqui decorrem terraplenagens, acolá já se observam os pilares para um viaduto.

Ambos os cenários se podem ver no Telhal. De um lado da estrada que dá acesso à casa de saúde, erguem-se colunas em betão que vão suportar um tabuleiro rodoviário. Do lado contrário, ao longe, máquinas retroescavadoras movimentam terras. No meio, junto a um muro, operários e arqueólogos escavam uma área que se destina à instalação das sapatas do viaduto. Próximo, uma formação rochosa exibe várias covas, de variados formatos. Foi aqui que se detectaram meia dúzia de sepulturas islâmicas, escavadas na rocha. Ao lado, buracos arredondados fazem parte de uma dezena de silos com materiais. A pouca distância, restos de muros tardo--romanos servem de testemunho da existência de antigos edifícios.



Politicamente correcto?


José d'Encarnação, da Universidade de Coimbra, divulgou um texto numa mailing list da comunidade arqueológica (Archport), dando conta da descoberta, "de que parte já foi destruída quando se procedeu à remoção mecânica de uma primeira camada em toda a superfície do terreno: houve sepulturas parcialmente destruídas e crânios cortados". O arqueólogo alerta que "haverá uma indicação oficial para que tudo se aterre com a maior brevidade possível". E sustenta que "não pode um património histórico-cultural dessa relevância ficar submetido a mais uma pressa e... a mais uma rodovia", devendo ser reestudado o seu traçado.

O director do Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas, José Cardim Ribeiro, confirma ter entregue à Câmara de Sintra um relatório acerca do caso, mas remete a sua divulgação para a tutela política. O arqueólogo considera, no entanto, que a situação "pode vir a ser calamitosa se não se tomarem as medidas devidas", que passam "por dar mais tempo à intervenção arqueológica e não avançar já com o aterro que pode cumprir formalismos administrativos, mas que não salvaguarda o património".

O professor de Arqueologia não põe em causa o traçado da auto-estrada, mas defende que os vestígios, datáveis de entre os séculos VI e X, sejam devidamente estudados, sob pena "de ocorrer a maior destruição consciente, e superiormente escudada, de património arqueológico desde sempre no concelho de Sintra". Cardim Ribeiro classifica de "vital para a história da região" uma escavação aprofundada e que a "selagem equivale a uma destruição politicamente correcta, mas que não deixa de ser uma destruição".

O vereador da Cultura na Câmara de Sintra, Luís Patrício, confirma que a obra está suspensa na zona dos vestígios arqueológicos e remete uma posição para depois de uma reunião, no início da semana, com o Igespar. O vice-presidente do instituto, João Pedro Ribeiro, reconhece que os vestígios detectados no decurso da obra possuem "uma dimensão mais importante" do que o previsto, mas não tem informações sobre eventuais destruições e que as escavações "têm sido acompanhadas de acordo com as normas legais".


 


 Fonte: Luís Filipe Sebastião  (4 Out 2008). Público.

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por noticiasdearqueologia às 21:27


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