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NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...


Quarta-feira, 15.01.14

O rosto do homem de Stonehenge

O esqueleto de 5500 mil anos foi reconstituído por um escultor - e o resultado é impressionante

 

Sim, isso é uma escultura (e a base para ela está ao fundo da foto) (Foto: Divulgação)

 

Ao visitar o centro de exibições de Stonehenge, você vai se deparar com um sujeito de 5500 anos olhando em seus olhos. Ou quase. É que o famoso esqueleto do "Homem de Stonehenge", encontrado no sítio arqueológico pelos idos de 1860, foi reconstituído - e, agora, podemos ver como era o seu rosto.

O trabalho foi feito pelo escultor sueco Oscar Nilsson, que usou informações sobre os ossos faciais e dentes do esqueleto para criar uma face compatível. O comprimento dos ossos e dos dentes, que dão ao homem uma estimativa de idade entre 25 e 40 anos, foram usados para determinar as marcas de sua pele e a definição dos músculos.

Fonte: Luciana Galastri (09/01/2014) Revista Galileu: http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Arqueologia/noticia/2014/01/o-rosto-do-homem-de-stonehenge.html

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por noticiasdearqueologia às 13:25

Quinta-feira, 28.06.12

Investigadores alegam que Stonehenge foi construído para «unificar» a Grã-Bretanha

Um grupo de investigadores britânicos concluiu que Stonehenge foi, afinal, um monumento construído para unificar os povos da Grã-Bretanha.


Após dez anos de investigação arqueológica, os cientistas acreditam que têm provas sólidas sobre o objectivo por trás da construção de Stonehenge – A unificação dos povos da Grã-Bretanha, após um longo período de conflito a diferenças regionais entre as partes Este e Oeste do território.


Crê-se que as diferentes pedras simbolizam os antepassados de diferentes grupos das comunidades rurais na Grã-Bretanha, já que algumas vieram do Sul de Inglaterra e outras do Oeste do País de Gales.


Os investigadores que trabalharam no projecto «Stonehenge Riverside Project» («SRP»), provenientes das universidades de Sheffield, Manchester, Southampton, Bournemouth e da University College London (de Londres), estudaram não só o Stonehenge e a paisagem em redor como também as circunstâncias sócio-economicas das principais fases de construção (entre3000 a.C. e2500 a.C.).


«Quando o Stonehenge foi construído, havia uma crescente cultura de ilha», explicou o professor Mike Parker Pearson, da universidade de Sheffield. «Os mesmo estilos de casa, de olaria e de outros materiais era usado desde Orkney até à costa Sul».


«Isto era muito diverso em relação ao regionalismo de séculos anteriores. O Stonehenge foi uma tarefa gigante, requerendo milhares de trabalhadores para deslocar as pedras de tão longe quanto o País de Gales, e para as erguer e dar-lhes a forma».


«Só o trabalho em si, requerendo [a força de] todos para puxarem juntos, terá sido um acto de unificação», comentou Pearson, citado pelo Huffington Post.


Recorde-se que teorias anteriores apontavam que o Stonhenge, um grande círculo formado por pedras, era tido como um observatório pré-histórico, um templo ao sol, um local de regeneração, um templo de druidas da Antiguidade, e até que tinha sido construído pelo [feiticeiro] Merlin.


Fonte: (25 Jun 2012). Diário Digital: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=579173


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por noticiasdearqueologia às 23:15

Segunda-feira, 26.07.10

'Irmão gémeo' de Stonehenge descoberto mesmo ao lado


'Irmão gémeo' de Stonehenge descoberto mesmo ao lado


O Stonehenge tem um 'irmão gémeo' ao lado, anunciaram hoje arqueólogos de uma equipa internacional que estão a examinar os terrenos ao lado da famosa estrutura neolítica nas ilhas britânicas.




Os arqueólogos encontraram vestígios de um fosso circular a apenas 900 metros de Stonehenge, que, acreditam, foi a base de uma estrutura de madeira semelhante à feita em pedra há mais de 5 mil anos.
O fosso está segmentado, aparentando ter entradas a nordeste e sudoeste.


'É uma descoberta fantástica, que vai modificar tudo o que pensamos acerca do terreno em redor de Stonehenge', disse ao jornal Guardian o professor Vince Gaffney, da universidade de Birmingham.


'Antes pensávamos que Stonehenge era o maior monumento da sua época, existindo em total isolamento', continuou. 'Pensávamos que aqui não havia mais nada do que terreno vazio, afinal encontrámos um novo monumento', concluiu.


A descoberta foi feita em apenas duas duas semanas, parte de uma investigação profunda à área circundante da famosa estrutura que durará três anos. Fazem parte dela cientistas da Áustria, Alemanha, Noruega e Suécia, além de britânicos.


Fonte: (22 Jul 2010). Diário de Notícias: http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/Interior.aspx?content_id=1624193&seccao=Biosfera




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por noticiasdearqueologia às 13:04

Quinta-feira, 31.07.08

Lugar de culto pré-histórico semelhante a Stonehenge descoberto na Alemanha




Uma equipa de arqueólogos descobriu em Pömmelte (leste da Alemanha) um novo local de culto pré-histórico, semelhante ao que se encontra em Stonhenge (Inglaterra), mas composto por estruturas de madeira de há 4.250 anos


Segundo a edição digital do semanário «Der Spiegel», trata-se do primeiro local de culto com estas características e da Idade do Bronze até agora descoberto na Europa Continental.


Esta espécie de santuário, com 115 metros de diâmetro, está em piores condições de conservação do que o inglês, pelo facto de ter sido construído com madeira, explicou um dos arqueólogos, André Saptzier, da Universidade Marthin-Lutter de Halle-Wittenberg.


 


O director das escavações, François Bertemes, considera que se trata de uma «descoberta-chave» para estudar o terceiro milénio antes de Cristo.


O santuário, de estrutura circular, tem um primeiro círculo concêntrico composto de postes de madeira de 30 centímetros de diâmetro cada e um círculo exterior, no qual foram descobertas numerosas tumbas funerárias.


Os investigadores partem do princípio de que o local - descoberto, pela primeira vez, em 1991, durante trabalhos de reconhecimento aéreo - foi utilizado para a prática de sacrifícios e culto religioso durante cerca de 250 anos.


As escavações em Pömmelte realizam-se no quadro de um projecto de investiga ç ão da Idade do Bronze no estado federado de Saxónia-Anhalt, que procura dar a conhecer em profundidade os vestígios dessa época ainda existentes na região.


Graças a este programa foi descoberto o disco estelar de Nebra, a representação mais antiga do firmamento.


O disco solar, de 3.600 anos de antiguidade, faz parte da exposição permanente do Museu Regional de Pré-história Saxónia-Anhalt e foi encontrado em 1999 perto da localidade de Nebra.


Com 32 centímetros de diâmetro e dois quilos de peso, é a representação mais antiga, e a primeira portátil, do firmamento e sobre a sua superfície metálica verde-azulada aparecem o sol, a lua e 32 estrelas, em lâminas de ouro.


Fonte: (29 Jul 2008). Lusa/SOL:  http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Cultura/Interior.aspx?content_id=103416


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por noticiasdearqueologia às 23:16

Sexta-feira, 11.04.08

Arqueologia: pedras azuis podem guardar um dos mistérios de Stonehenge

Especialistas vão voltar a escavar no monumento


 

O misterioso monumento Stonehenge, na Inglaterra, vai ser palco de novas escavações arqueológicas, que começam hoje e duram duas semanas. Depois de quarenta anos, estes são os primeiros trabalhos realizados dentro do círculo de pedras, noticiou a BBC. Descobrir alguns dos mistérios do local e a data precisa da sua construção são os objectivos das escavações, lideradas por dois professores britânicos especialistas no Stonehenge: Tim Darvill, da universidade de Bournemouth e Geoff Wainwright, da Society of Antiquaries.
As pedras azuis, localizadas dentro dos pilares maiores, são um dos pontos fortes das escavações. Os investigadores acreditam que estas pedras guardam uma das características atribuídas a Stonehenge: ser um local de cura milagrosa.
A hipótese é levantada com base em restos humanos encontrados na região. Alguns demonstram sinais de ossos partidos e outros vestígios de operações ao crânio. Além disso, inscrições neolíticas encontradas no local de origem das pedras azuis (Preseli Hills) indicam que os povos acreditavam que as rochas eram mágicas e que as águas dos rios tinham propriedades curativas.
Os investigadores traçaram o caminho das pedras centrais de Stonehenge, que têm um matiz azulado. Elas foram trazidas de Preseli Hills, tenho sido transportadas das montanhas de Gales até a Planície de Salisbury, onde fica o monumento. "Isto é um processo [transporte de pedras] que aconteceu em vários monumentos da Europa", explicou ao PÚBLICO o arqueólogo Vítor Gonçalves, da Universidade de Lisboa. "As pedras azuis foram levadas para Stonehenge mas não são as mais antigas da construção", disse.
As escavações vão tentar descobrir quando é que o círculo de Stonehenge, constituído pelas pedras azuis, foi edificado. Outros estudos realizados na década de 1990 concluíram que o círculo foi feito por volta de 2500 antes de Cristo (a.C.), mas não foi possível chegar a uma data mais exacta.
O projecto é apoiado pela “English Heritage”, instituição pública promove a história do país, e vai ser acompanhado, com cobertura multimédia, pela BBC.

Local com forte "carga de sagrado"
Stonehenge guarda cinzas de mais 250 corpos. Era um local de culto, de adoração dos ancestrais e comunhão com os mortos. Isto faz com que o monumento seja considerado o maior cemitério da Grã-Bretanha antiga. Mesmo assim, a função original de Stonehenge ainda suscita muitas teorias.
"É um momumento fantástico. É uma série de monumentos que foram sendo construídos ao logo do tempo, o que vemos hoje é da Idade do Bronze", contou Vítor Gonçalves. "As primeiras construções no local datam de 4000 a.C.", referiu.
No ano passado, escavações arqueológicas feitas perto da Planície de Salisbury encontraram vestígios de casas antigas que, ao que as provas científicas demonstram, eram usadas para a realização de festas e cerimónias fúnebres. "Há espaços que têm uma carga de sagrado muito forte e acabam por ser conservados" durante os tempos, como o Stonehenge.
De acordo com o director do Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa, existem mais monumentos semelhantes ao Stonehenge naquela região da Grã-Bretanha. Para além de locais sagrados, estas construções também foram usadas para a observação astronómica.
Se o local é já considerado um espaço de culto aos mortos e de religiosidade, as novas escavações pretendem descobrir se Stonehenge foi também um local de peregrinação para salvar vidas ou curar doenças. O local já foi escavado e estudado "durante muito tempo", pelo que Vítor Gonçalves pensa que é "difícil" saber-se mais do que se sabe agora.

Fonte: (31 Mar 2008). Público: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1324264&canal=14

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por noticiasdearqueologia às 12:57


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