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O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...
Este inclinação, que segundo o site do ABC, é conhecida há um ano por arqueólogos e historiadores, verifica-se na parte sul do Coliseu. Para estudar este fenómeno que poderá deixar o Coliseu com a mesma aparência da Torre de Piza (inclinado), o Núcleo de Arqueologia fez um protocolo com a Universidade La Sapienza e o Instituto de Geologia Ambiental.
Face a este problema (mantido em segredo até agora), deu-se início a alguns trabalhos para controlar o comportamento dinâmico do Anfiteatro Flavio, que deverão estar concluídos dentro de um ano.
As investigações feitas em torno de todo o monumento deverão ajudar a desvendar este enigma. Entretanto, e enquanto os resultados não são conhecidos, Fumagali, o arquiteto supervisor dos estudos, lembra um detalhe que contribui certamente para a inclinação do monumento: a passagem de carros e do metro nas imediações.
Este responsável lembra que "os carros provocam mais danos do que o metro". E questiona: "Para quê submeter o monumento a esta vibração contínua?" Para Fumagali, carros, motos, autocarro turísticos e transportes públicos são o principal atentado contra a saúde do Coliseu. É que a trepidação é responsável pela formação de fissuras, a queda de estuque e gesso.
Fonte: Isaltina Padrão (30 Jul 2012). Diário Notícias: http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.a
As obras da terceira linha de metro de Roma transformaram-se ontem na mais recente escavação arqueológica da cidade.
Na praça Venezzia, a poucos metros do Coliseu, os trabalhadores puseram a descoberto um auditório romano do século II depois de Cristo.
Um edifício que os arqueólogos não tinham detectado durante as obras de prospecção e que poderá atrasar por vários meses as obras do metro.
O arqueólogo responsável pela descoberta afirma que, “o auditório data da era do imperador romano Adriano com dois terraços monumentais”.
A parte do edifício a descoberto conta com duas filas da plateia e um corredor com soalho de mármore.
Destinado a recitais de poesia e debates públicos, o chamado Ateneu foi construído numa das eras mais prósperas do império romano, marcada pela pelo culto da arquitectura e das artes gregas.
Fonte: (22 Out 2009).Euronews: http://pt.euronews.net/2009/10/22/obras-d
Comissão Pontifícia de Arqueologia Sacra
Bento XVI nomeou no último Sábado o novo secretário da Comissão Pontifícia de Arqueologia Sacra. Trata-se de D. Giovanni Carru, até agora subsecretário da Congregação para o Clero.
O Papa decidiu igualmente criar o cargo de superintendente arqueológico das catacumbas, instância que não estava prevista no organigrama da Santa Sé. O posto será ocupado por Fabrizio Bisconti, que era até agora secretário da Comissão Pontifícia de Arqueologia Sacra.
Em entrevista publicada neste Domingo no jornal do Vaticano, L'Osservatore Romano, o presidente do Conselho Pontifício da Cultura, D. Gianfranco Ravasi, declarou que "D. Carru tem uma longa experiência na Cúria Romana, especialmente numa congregação importante como a do Clero".
O prelado irá consolidar a gestão da Comissão, tornando-a semelhante ao dos outros Organismos do Vaticano.
Esta modificação "levou também à necessidade de introduzir a nova figura do superintendente arqueológico", indicou D. Ravasi.
A pessoa que ocupará esse cargo "assumirá a responsabilidade de oferecer ao presidente e ao secretário todo o apoio científico necessário, tendo em conta o alcance e a complexidade da investigação".
Experiência teórica e prática
O presidente do Conselho Pontifício da Cultura explicou que o novo cargo foi confiado a um estudioso de indiscutível relevância a nível internacional na área das catacumbas. A nomeação de Fabrizio Bisconti reflecte "o reconhecimento, não só da sua competência, mas também da equipa com que trabalhou nestes anos - prosseguiu. Um trabalho preciosíssimo que conseguiu (...) grandes resultados".
Como exemplo, o prelado citou o descobrimento, nas catacumbas de Santa Tecla, em 19 de Junho passado, do ícone mais antigo de São Paulo, durante uma intervenção coordenada pela Comissão Pontifícia de Arqueologia Sacra.
D. Gianfranco Ravasi recordou também os trabalhos no hipogeu (parte subterrânea) da Via Dino Compagni, que incluíram o restauro de cerca de cem pinturas, em dez anos de trabalho, bem como a recuperação do museu de Prestestato, que guarda mais de mil sarcófagos.
Intervenções em várias frentes
A Comissão tem actualmente operações nas catacumbas de Santa Inês, nas de São Sebastião e nas de Pedro e Marcelino, que se converterão num pólo de atracção cultural, turística e religiosa. À superfície, decorrem escavações na catacumba em que foi depositado o Papa Marco, falecido em 336.
A actividade não se limita a Roma. "Das catacumbas de Carini, na Sicília, estão a surgir pinturas espantosas, e esperamos grandes descobrimentos", assinalou.
"Também se reiniciará a investigação nas pequenas catacumbas da ilha de Pianosa, onde não excluímos encontrar surpresas", destacou.
Está igualmente a proceder-se à reabertura das catacumbas de São Genaro, em Nápoles, e à de São João, em Siracusa".
Como última actividade destacável da Comissão, assinalou "o censo informatizado de todos os milhares de objectos encontrados nas catacumbas da Itália".
História da Comissão de Arqueologia Sacra
A Comissão Pontifícia de Arqueologia Sacra foi instituída por Pio IX "para guardar os cemitérios sacros antigos", assim como para a conservação, ulterior exploração, investigação, estudo e tutela das lembranças mais antigas "dos primeiros séculos cristãos, dos monumentos insignes" e das basílicas de Roma e de outras dioceses, de acordo com os respectivos bispos.
O Organismo foi criado por sugestão de um arqueólogo romano, Giovanni Battista de Rossi, com vista a uma melhor organização dos achados no grande complexo de catacumbas da Via Appia.
Os seus especialistas estabeleceram as bases científicas da arqueologia cristã, estudando e escavando as catacumbas romanas segundo um moderno método topográfico, que considera simultaneamente as fontes históricas e os monumentos.
Em 1925, a Comissão foi declarada Pontifícia por Pio XI. Os Acordos de Latrão (1929) ampliaram as suas competências e o seu âmbito de acção a todas as catacumbas existentes em território italiano.
A Comissão publica os resultados das suas investigações, estabelece as normas para o acesso do público e dos estudiosos aos cemitérios sacros e indica as criptas que podem ser utilizadas para a liturgia e os cuidados a ter aquando das celebrações.
Fonte: Zenit (22 Jul 2009). Agência Ecclesia: http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/n
Foto: Catacumba de Priscilla, Roma
Um novo aplicativo do Google Earth permite uma viagem no tempo, ao ano de 320 d. C., pela Roma Antiga. Através desta ferramenta o utilizador pode visualizar 6.700 edifícios. O Tabularium e o Templo Vesta são alguns casos onde é possível visualizar detalhes interiores.
Além da visita visual, o Goolge Earth disponibiliza 250 textos com dados referentes à época. Esta viagem teve por base a arquitectura virtual da cidade antiga e foi concebida por universidades italianas e norte-americanas.
Michael T. Jones, chefe de tecnologia do Google, explicou que este tipo de aplicativos educacionais não visa a obtenção de lucro. “É uma experiência de uma Roma viva, vibrante, imperial. Não é arqueologia. É como viver em Roma”, continuou.
Fonte: (13 Nov 2008). Jornal de Notícias: http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Tecnolog
A gruta com 9 metros de altura e 7,5 metros de largura é, em parte, natural, mas sofreu também a acção humana, tem o tecto abobadado revestido a mármore de várias cores, com uma grande águia branca no centro, cujo significado ainda não foi decifrado.
Esta descoberta foi apresentada por Francesco Rutelli, Ministro da Cultura italiano, que classificou o feito de «atordoador»: «Roma nunca se cansa de maravilhar o mundo com os seus achadosarqueológicos. É incrível que tenhamos encontrado um local mitológico que finalmente se torna real».
A investigação iniciou-se há dois anos, numa altura em que não havia certezas quanto à natureza da gruta, mas no início de Agosto último quando foram recolhidas imagens do interior da gruta.
As escavações vão ser «demoradas e difíceis», avisou desde já o governante, uma vez que uma intervenção apressada pode colocar em risco a integridade do achado.
ou http://www.beniculturali.it/sala/dettagl
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