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O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...
Por meio de escavação iniciada em novembro do ano passado no sítio arqueológico Lagoa da Velha, no município de Morro do Chapéu, na Bahia, arqueólogos e antropólogos esperam entender melhor como viviam os habitantes daquela região há milhares de anos. As escavações integram um programa de pesquisa e manejo de sítios de arte rupestre da Chapada Diamantina, realizado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural em parceria com o Departamento de Antropologia da Universidade Federal da Bahia. Originária de bacia sedimentar, com 1,6 bilhão de anos, a Chapada Diamantina é uma das mais ricas regiões do Brasil em cavernas, pinturas rupestres e fósseis animais e vegetais. Na primeira etapa do projeto, os pesquisadores mapearam 67 sítios de pinturas rupestres, onde encontraram objetos lascados que podem dar novas pistas sobre os hábitos dos povos antigos daquela região. A segunda etapa, lançada em julho do ano passado, prevê, além das escavações, a identificação e o estudo das pinturas e gravuras rupestres encontradas. O sítio de Lagoa da Velha faz parte da mesma formação geológica que abriga a serra das Paridas, em Lençóis, onde os pesquisadores já haviam encontrado pinturas rupestres de animais, vegetais, formas geométricas e humanas, feitas com pigmentos vermelhos e amarelos.
Fonte: (13-01-2014) fapesp: http://revistapesquisa.fapesp.br/2014/01/13/arqueologia-na-bahia/
A pesquisa foi divulgada pela arqueóloga Martha García Sánchez no 2º Colóquio de Arqueologia Histórica, informou na quarta-feira o Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH) do México.
“A maioria dessas pinturas tem um grau surpreendente de conservação”, disse a arqueóloga, que analisou os desenhos dos artistas do passado, feitos nas cores amarela, vermelha, branca e preta.
“As imagens sugerem que as atividades dos nômades eram voltadas para a caça, pesca e coleta”, diz Martha García.
Além disso, diz ela, há desenhos de habitações do tipo tipis, que são tendas de formato cônico, e também podem ser vistas representações da flora e da fauna da região da época, incluindo veados, lagartixas e centopeias.
As pinturas estão em cavernas e cânions da Sierra de San Carlos, em Burgos, e acredita-se que tenham sido produzidas principalmente por três grupos de caçadores pré-hispânicos: guajolotes, iconoplos e pintos, segundo a pesquisa, que também contou com o apoio do arqueólogo Gustavo Ramírez do INAH de Tamaulipas, sob o título “As pinturas rupestres do município de Burgos”.
Os arqueólogos também encontraram evidências de outros grupos que se mudaram para a região da Sierra de San Carlos e áreas circunvizinhas. Entre eles havia os cadimas, conaynenes, mediquillos, mezquites, cometunas e canaimes.
Os artistas antigos fizeram seus trabalhos com corantes minerais e orgânicos, dos quais ainda não há estudo químico dos componentes dos pigmentos. O arqueólogo Gustavo Ramírez explicou que é possível colher amostra deles, “o que nos permitirá estabelecer datações aproximadas por meio da análise química ou de radiocarbono”.
Ramírez disse que até agora não foi possível datar as pinturas, “porque não foi encontrado qualquer objeto antigo que estivesse associado com o contexto e porque essas manifestações estão nas paredes dos cânions; na temporada das chuvas, a correnteza carrega sedimentos e temos muito cascalho”.
Os achados foram identificados pela primeira vez em 2006 e até à data registrou-se 4.926 pinturas com desenhos de seres humanos e animais, pinturas abstratas e dados astronômicos.
Foram estudados 11 locais na Sierra de San Carlos. Entre eles está a Caverna dos Cavalos, onde foi identificado um mitote (festa, dança) entre mais de 1500 imagens. Havia também desenhos no Cânion de Bronze, no Cânion da Esteira e no Vale das Piscinas. Na Caverna do Índio também foi identificado um atlatl, arma pré-histórica utilizada para caçar.
Arqueólogos mexicanos relataram que infelizmente não há informações sobre os nômades nos arquivos da região. Durante a chegada dos espanhóis, os povos que ocupavam essa área fugiram para evitar serem capturados e mortos.
O Simpósio de Arqueologia Histórica irá até 24 de maio no Museu Nacional de História “Castillo de Chapultepec”.
Fonte: Anastasia Gubin (23.Mai.2013). Epoch Times: http://www.epochtimes.com.br/cinco-mil-pinturas-rupestres-descobertas-em-cavernas-no-mexico/
Uma equipa de Arqueologia da Universidade de Évora, coordenada pelos Profs. Jorge de Oliveira e Clara Oliveira retomará os trabalhos arqueológicos nas pinturas rupestres da Esperança, Arronches, a partir de 25 de Junho. Com o apoio da Câmara Municipal de Arronches, do Laboratório de Arqueologia da Universidade de Évora, e do CHAIA – Centro de História de Arte, no âmbito do Projecto ARA – Arte Rupestre de Arronches, professores, investigadores e alunos de Licenciatura e Mestrado de Arqueologia irão proceder a uma sondagem arqueológica no interior da Gruta Igreja dos Mouros, situada na área agrícola de Vale de Junco, na freguesia da Esperança. Este abrigo com pinturas rupestres foi descoberto há mais de 50 anos e apresenta, para além das já normais pinturas esquemáticas a vermelho e laranja que caracterizam a arte rupestre desta região, uma singular pintura de cor branca no principal local da gruta. No interior deste abrigo, sobre uma grande pedra, conhecida como altar, foi pintada na parede rochosa, por mãos pré-históricas uma estranha e rara mensagem de cor branca. Também nesta gruta encontra-se a única escultura, antropomórfica, pré-histórica, até agora conhecida nesta zona da Península Ibérica. Os trabalhos previstos, que contam igualmente com a colaboração do laboratório de Física Nuclear da Universidade da Extremadura (Espanha) para o estudo da composição química dos pigmentos utilizados nas pinturas, destinam-se a avaliar a potência de solo e a sequência estratigráfica da ocupação deste interessante abrigo pré-histórico. Trabalhos realizados em 2010, pela mesma equipa, na gruta próxima, denominada Pinho Monteiro, possibilitaram recuar as datações conhecidas mais de 4000 anos. Essa grande antiguidade veio despertar a comunidade científica para a possibilidade destes abrigos poderem conter pinturas que possam remontar aos finais do Paleolítico e não apenas ao Neolítico e Calcolítico como se defendeu desde a sua descoberta em 1914. Se no decurso desta nova campanha se conseguir obter material datável e se as datações forem próximas das que há dois anos foram obtidas então poderemos vir a reforçar, ainda mais, o elevado interesse da arte rupestre da Freguesia da Esperança, já conhecida a nível mundial. No decurso dos trabalhos arqueológicos serão recolhidas amostras de terras que serão estudadas por uma equipa de Botânica Universidade da Extremadura que irão identificar o coberto vegetal ao longo dos milénios nesta região, percebendo-se paralelamente, as alterações climatéricas que ocorreram desde o fim da última glaciação. Prevê-se, ainda, que o Laboratório Hércules, da Universidade de Évora, promova o estudo colorimétrico das pinturas e análise de espetrometria de Raman para identificação do pigmento branco existente nesta gruta. |
Uma equipa da Licenciatura e do Mestrado de Arqueologia da Universidade de Évora (UE) descobriu um conjunto de pinturas rupestres numa gruta situada sob o altar de uma Igreja na vila de Alegrete, no concelho de Portalegre.
"Do ponto de vista patrimonial (igreja, gruta e pinturas rupestres) é de uma importância extrema este achado", disse hoje à agência Lusa Jorge Oliveira, professor responsável pelos trabalhos de arqueologia da UE.
"Este achado é importante porque traz consigo uma memória de cinco mil anos de história e de devoção naquele espaço", sublinhou.
Fonte: (26 Mar 2010). Diário de Notícias: http://dn.sapo.pt/Inicio/interior.aspx?c
Um dos painéis de granito com pinturas rupestres, com cerca de cinco mil anos, encontrado há sete anos na área da freguesia de Malhada Sorda, concelho de Almeida, foi destruído. O Parque Arqueológico do Vale do Côa (PAVC) lamenta o sucedido, considerando que existiu a “clara intenção” de fazer desaparecer aquele achado arqueológico.
A figura pré-histórica "foi completamente destruída, tendo sido lavada e repicada com a clara intenção de a fazer desaparecer, o que de facto foi conseguido", lamentou António Martinho Baptista, arqueólogo e pré-historiador de arte do PAVC, considerando que se trata de um "crime de lesa-arqueologia". "Apagaram mais de cinco mil anos de História", sublinhou em declarações à Lusa.
Segundo o arqueólogo, o sítio onde se encontra o achado era constituído por dois painéis verticais em granito, "ambos decorados com pinturas pós-glaciares em tons de vermelho". "A mais interessante figura" do conjunto era "uma figura zoomórfica em estilo seminaturalista, a fazer lembrar algumas das representações do Côa e até do Tejo", acrescentou.
Martinho Baptista explica que na figura destruída era visível "uma pequena cabeça perfilada em V, o pescoço fino e o corpo ovalado" de um animal, características que remetem "para a forma tipológica de um cervídeo fêmea".
Martinho Baptista, antigo director do extinto Centro Nacional de Arte Rupestre, relatou que o achado estava em "duas pequenas rochas" que constituam uma espécie de "abrigo" e foi encontrado por um casal residente em Malhada Sorda.
O presidente da Câmara Municipal de Almeida, António Baptista Ribeiro, disse que teve conhecimento do sucedido através do casal de Malhada Sorda que fez a descoberta e que "de imediato" comunicou o caso ao PAVC. "Da parte da autarquia nada mais havia a fazer, a não ser denunciar a situação às autoridades competentes, neste caso o PAVC", referiu.
O autarca assumiu tratar-se de uma ocorrência que o "preocupa" e disse que "o acto criminoso significa uma perda irreparável" para o património histórico concelhio.
Fonte: (11 Ago 2009). Público: http://ultimahora.publico.clix.pt/notici
A gruta do Escoural, encerrada há quase um ano, continua de portas fechadas, por falta de pessoal. O funcionário que trabalhou no local durante anos reformou-se em Março e deste então a gruta está fechada ao público. O centro interpretativo também está encerrado, pelos mesmos motivos. Virgílio Rosa, presidente da Junta de Freguesia de Santiago do Escoural, salienta que muitos turistas chegam para visitar a gruta e batem com o nariz na porta. “Temos uma reclamação na Junta de Freguesia de turistas norte-americanos, que não conseguiram visitar a gruta”, revelou o autarca. Virgílio Rosa lamenta esta situação e diz que “as pessoas são enganadas porque há várias placas nas estradas com a indicação da gruta e depois chegam ali e está fechada”. A Junta de Freguesia, segundo o autarca, já tentou sensibilizar as entidades competentes para a reabertura do sítio arqueológico, mas não obteve resposta. Contactado pela DianaFm, José Nascimento, Director Regional da Cultura, entidade que gere o espaço depois da extinção do IPPAR, definiu este caso como prioritário. “Já entramos em contacto com a Câmara de Montemor-o-Novo para, em conjunto, tentar encontrar uma solução”, revelou o responsável, adiantando que “gostávamos de ver o problema resolvido no primeiro trimestre deste ano”. A gruta do Escoural, situada na Herdade da Sala, constitui-se como a única caverna conhecida em Portugal, com pinturas e gravuras rupestres realizadas no Paleolítico Superior. Foi descoberta em 1963, tendo sido classificada como Monumento Nacional no mesmo ano. |
Foto: Un antropólogo mexicano observa las paredes de la cueva cerca de Chichén Itzá, en la península de Yucatán, donde se han encontrado pinturas rupestres con una antigüedad estimada de al menos 5.000 años y anteriores a la civilización maya, según explicó hoy a Efe uno de los expertos. En la gruta Kab, en Kaua, a unos quince minutos del famoso sitio arqueológico maya, los arqueólogos encontraron unas 60 imágenes de figuras antropomorfas, detalló el secretario administrativo de la Facultad de Ciencias Antropológicas de la Universidad Autónoma de Yucatán, Carlos Augusto. EFE/Jacinto Kanek.
Antropólogos mexicanos han descubierto cerca de Chichén Itzá, en la península de Yucatán, pinturas rupestres con una antigüedad estimada de al menos 5.000 años y anteriores a la civilización maya, explicó hoy a Efe uno de los expertos. EFE En la gruta Kab, en Kaua, a unos quince minutos del famoso sitio arqueológico maya, los arqueólogos encontraron unas 60 imágenes de figuras antropomorfas, detalló el secretario administrativo de la Facultad de Ciencias Antropológicas de la Universidad Autónoma de Yucatán, Carlos Augusto.
Entre las pinturas rupestres hay algunas de animales como aves o cánidos, e impresiones de manos en positivo y negativo, agregó.
Las figuras poseen un estilo arcaico y están realizadas con una técnica muy antigua, por lo que los antropólogos las atribuyen a la época pre-maya.
Concretamente, estiman que las imágenes tienen entre 5.000 y 7.000 años de antigüedad.
Sin embargo, especificó Augusto, se han encontrado también símbolos mayas "Ajau", del periodo clásico de esta civilización, e incluso restos de vasijas del mismo periodo o del post-clásico, ya que la gruta fue ocupada en varias ocasiones a lo largo de la historia.
Además, añadió, se hallaron figuras de cruces que hacen pensar en una posible ocupación en la época de la conquista.
La cueva, conformada por túneles de entre 3 y 5 kilómetros de largo, tiene forma de laberinto y se encuentra a 8 metros de profundidad.
A pesar de que es de difícil acceso y se necesita equipo de espeleología y un guía para entrar, los especialistas han encontrado también grafitis actuales, se lamentó Augusto.
Para el antropólogo esta gruta "demuestra la existencia del pensamiento simbólico en Mesoamérica, cuando los grupos humanos todavía eran cazadores y recolectores", lo que le confiere una "importancia extraordinaria".
Augusto criticó asimismo que los arqueólogos de la región releguen el estudio de los restos arqueológicos en cavernas y se limiten a investigar los abundantes restos que hay en la superficie, como el propio Chichén Itzá.
La pirámide de este yacimiento maya, dedicada al dios Kukulkán, fue escogida este año como una de las Nuevas Siete Maravillas del Mundo, está situada a unos 120 kilómetros al este de la ciudad de Mérida, capital del estado de Yucatán, y es uno de los principales reclamos turísticos del Caribe mexicano.
In: (12 Nov 2007). EFE / Diario Información.com: http://www.diarioinformacion.com/seccio
noticia.jsp?pRef=2227_5_691471__Cultura-H
-pinturas-rupestres-5000-antigedad-cerca-C
Uma equipa de arqueólogos franceses descobriu, no Norte da Síria, uma parede pintada há 11 mil anos que se julga ser o mais antigo mural do Mundo. Em vermelho, preto e branco, a pintura mede dois metros quadrados e estava subterrada no povoado Neolítico de Djade al-Mugara, junto ao rio Eufrates, a Nordeste da cidade de Aleppo.
Djade al-Mugara é um dos vários povoados Neolíticos existentes na Síria e no Sul da Turquia, onde foram também achados vários tipos de armas e diversos esqueletos humanos.
Junto do mural está uma outra pintura que será escavada no próximo ano.
In: (14 Out 2007). Correio da Manhã: http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?i
Foto: Foto@EPA/Aleppo Archaeological Direcorate.
Pinturas descobertas no interior de uma parede numa casa, em Jaadet Al-Maghara perto do Rio Eufrates mostram figuras geométricas. As representações datam de 9.000 anos a.C. e são provenientes de uma zona do Médio Oriente considerada como o berço da civilização humana. A mensagem não é clara, mas a expressão de uma gravura com tantos séculos dá que pensar.
In: (9 Out 2007): : http://noticias.sapo.pt/foto/777036
Foto@EPA/Aleppo Archaeological Direcorate.
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