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NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

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Quarta-feira, 26.10.11

Arqueologia: Primeiros caçadores na América têm 14 mil anos

Uma ponta de lança descoberta juntamente com ossadas de um mastodonte revelou que o Homem já caçava este mamífero pelo menos mil anos antes da cultura Clovis, considerada como a mais antiga da América do Norte, revela um estudo.


A investigação, publicada na quinta-feira na revista científica Science, concluiu que havia caçadores na América do Norte há pelo menos 14 mil anos.


Com este novo estudo, citado pelas agências internacionais, caiu por terra a tese de que os Clovis foram os primeiros povoadores da América do Norte, há 13 mil anos.


Fonte: (21 Out 2011). Diário Digital / Lusa: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=60&id_news=537721

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por noticiasdearqueologia às 13:42

Terça-feira, 31.08.10

Sepultura com 12 mil anos em Espanha



Foi enterrada há 12 mil anos, com pinturas em tons de ocre, numa gruta, em El Miron, um conhecido local com vestígios do Paleolítico, na Cantábria, em Espanha. Agora, o investigador Manuel González Morales, do instituto internacional de investigações pré-históricas da Cantábria, fez a descoberta dos restos mortais, em escavações realizadas no local, segundo noticiou o El Mundo.







Dadas as características do achado, a equipa acredita ter identificado a primeira sepultura encontrada em Espanha do período cultural magdalenense (entre há 15 mil e 8000 anos), do Paleolítico Superior. Este período caracterizou-se pelo fabrico de utensílios em osso e por ritos fúnebres que incluíam justamente pinturas com ocre.


A descoberta aconteceu quando a equipa fazia escavações para poder datar gravuras que existem em rochas naquele local.


Fonte: (27 Ago 2010). Diário de Notícias: http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/Interior.aspx?content_id=1649176




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por noticiasdearqueologia às 13:42

Segunda-feira, 25.08.08

Côa: Museu com inauguração prevista 15 anos depois da polémica

O Museu do Côa vai abrir as portas em 2009, quase 15 anos depois da polémica que suspendeu a construção da barragem sobre o Côa devido aos protestos de ambientalistas e especialistas em arte rupestre.



Segundo João Pedro Ribeiro, subdirector do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR), o Museu do Côa, encontra-se "em fase adiantada de construção e a sua inauguração está prevista para uma data ainda a definir em 2009", depois de um investimento total de 17,5 milhões de euros.



Em declarações à Agência Lusa, João Pedro Ribeiro salientou ainda que "o museu será o principal ponto de acolhimento do Parque Arqueológico do Vale do Côa (PAVC)" que tem como "objectivos essenciais divulgar e contextualizar" os achados e "contribuir para a criação de uma dinâmica cultural na região".



O projecto é da autoria de uma dupla de jovens arquitectos portuenses, Tiago Pimentel e Camilo Rebelo, que ganhou o concurso público internacional para a obra ao propor um edifício com 170 metros de altura, simulando uma "gigantesca pedra" de xisto no betão através do recurso a moldes de silicone, uma técnica já usada pelo PAVC para as réplicas arqueológicas.



Segundo o arqueólogo do PAVC Martinho Batista, foram efectuadas apenas quatro réplicas entre as centenas de gravuras encontradas, duas porque estavam submersas e outras por estarem em risco de serem destruídas no próprio habitat.



Já a directora do PAVC, Alexandra Lima, justificou a construção do museu com a "evidente a necessidade de uma estrutura complementar de acolhimento para receber grandes grupos".



Agora, é tempo de concluir o projecto do parque e "promulgar o decreto da sua regulamentação", consolidando a sua estrutura funcional.



Por seu turno, Emílio Mesquita, presidente da Câmara de Foz Côa e da Associação de Municípios do Vale do Côa, defende que o museu não deve abrir enquanto não for acertada toda a orgânica envolvida, incluindo a recuperação do troço ferroviário Pocinho - Barca d'Alva.



Caso contrário, o museu corre o risco de "falhar irremediavelmente" nos seus objectivos, sustenta o autarca, que quer o envolvimento da população local no projecto.



"Não podemos confiar nas mãos do Estado uma riqueza que diz respeito a todos nós, em especial aos que vivem por cá, para que daí possa surgir desenvolvimento por si só", afirmou o autarca desta região 'entalada' entre os rios Douro e Côa, junto àquela que alguns denominam "fronteira do subdesenvolvimento".



A história deste processo é longa mas teve como ponto alto Outubro de 1995 quando o Governo de António Guterres ordenou a suspensão da construção da mega-barragem na Foz do Côa devido às pinturas rupestres encontradas, entretanto classificadas pela UNESCO como Património da Humanidade.



Com a identificação de diversos núcleos de gravuras e depois de vários protestos e debate público, nasceu o parque arqueológico que se proclamou como o maior museu do mundo ao ar livre do Paleolítico.



As gravuras são conhecidas desde sempre por pastores locais mas os holofotes nacionais da fama só lhes foram dirigidos depois dos trabalhos do agora IGESPAR, através do arqueólogo Nelson Rebanda, após ter identificado a denominada rocha da Canada do Inferno.



A construção da barragem foi interrompida e a EDP foi indemnizada em muitos milhões de euros mas o esqueleto da obra, ainda inacabada, permanece na paisagem, como marca visível da polémica.



 



Fonte: Daniel Gil (24 Ago 2008). Expresso-Lusa/Fim: http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/393840

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por noticiasdearqueologia às 18:43

Domingo, 10.08.08

Arqueólogos escavam em Vila do Bispo, no maior sítio do Paleolítico Superior em Portugal

FotoO pacato Vale de Boi, em Vila do Bispo


 


Alimentavam-se de marisco, faziam gravuras em pedra e adornos com pequenas conchas, há vinte mil anos. Hoje, arqueólogos tentam desvendar os segredos escondidos em Vale de Boi, Algarve, o maior sítio arqueológico do Paleolítico Superior em Portugal.


Perdido numa zona escarpada, entre Lagos e Vila do Bispo, paredes-meias com uma pacata aldeia que não tem mais do que cinquenta habitantes, o sítio arqueológico parece passar despercebido à maioria.

Descoberto há dez anos por uma equipa integrada por Nuno Bicho, da Universidade do Algarve, o local tem sido objecto de campanhas arqueológicas desde então, que visam reconstituir o sítio tal como era há vinte mil anos.

Nessa altura, o arqueólogo, que até ao início de Agosto vai estar a coordenar uma equipa que se encontra a fazer escavações no local, não imaginava que iria dedicar a década seguinte a estudar Vale de Boi.

Com ocupações regulares entre 25 mil e 6 mil anos atrás, o sítio era composto por um abrigo rochoso, perto do qual se supõe que existisse uma lagoa de ligação ao mar, onde os animais iam beber água.

Do abrigo, num ponto mais alto, conseguia ver-se facilmente as manadas, facilitando a caça, o que, a par do acesso facilitado à água pode explicar por que o local foi sendo sucessivamente ocupado.

As comunidades que ali habitavam alimentavam-se de marisco - lapa, berbigão, amêijoa e mexilhão -, uma dieta pouco frequente neste período da História e que está relacionada com a proximidade do mar, a dois quilómetros.

Contudo, caçavam também animais como o veado, cavalo, auroque (boi gigante já extinto) e cabra montês, tendo igualmente sido encontrados no local vestígios de lince, urso e lobo, que poderiam não servir de alimento.

Ao longo de dez anos foram encontrados em Vale de Boi milhares de vestígios, sobretudo material em pedra talhada, parte do qual seriam pontas de flecha, mas há uma descoberta que se destaca das demais.

Trata-se de uma placa de xisto com três gravuras de animais - que se supõe serem auroques -, que terá mais de vinte mil anos e foi descoberta praticamente intacta, sendo pouco comum em Portugal, refere Nuno Bicho.

Segundo o arqueólogo, foram também encontradas peças de adorno fabricadas com pequenas conchas e um único vestígio "verdadeiramente" humano: um dente com sete mil anos, mas a equipa sonha encontrar mais.

"Ainda vamos encontrar aqui a 'menina de Vale de Boi'", lança uma das arqueólogas que participa nas escavações, numa alusão ao "menino do Lapedo", fóssil de uma criança descoberto perto de Leiria há dez anos.

Carolina Mendonça, de 25 anos, aluna de Mestrado na Universidade do Algarve, integra o grupo de 14 investigadores que estão a fazer escavações no local e não esconde que este tipo de campanhas é das "poucas oportunidades" que os jovens arqueólogos têm para adquirir experiência.

Enquanto escava, vai dizendo que é um trabalho "cansativo", mas "gratificante" e relembra a emoção que sentiu quando, numa das campanhas de anos anteriores, participou na descoberta do que se pensa ser o abrigo.

"Senti a terra a fugir-me debaixo dos pés e começaram a aparecer blocos de pedra junto uns aos outros", conta, sublinhando que naquele local seria supostamente onde se erguia o abrigo rochoso usado pela comunidade.

Muitos dos membros da equipa já participaram nas campanhas - que se realizam todos os Verões desde há dez anos -, mais do que uma vez e não são todos portugueses: há dois brasileiros e uma croata.

Perante a pacatez da aldeia de Vila de Boi, a equipa de arqueólogos vai continuar até ao início de Agosto a subir rumo ao local, munida das suas ferramentas de trabalho e cheia de vontade de escavar.

Ao final do dia - trabalham cerca de nove horas -, regressam ao refúgio que alugaram para habitar por estes dias, com vista para Vale de Boi e onde convivem e descansam "entre família".


Fonte: (28 Jul 2008). Lusa / O Barlavento.on line: http://www.barlavento.online.pt/index.php/noticia?id=25903

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por noticiasdearqueologia às 23:00

Sábado, 05.04.08

Hallan en Maltravieso dos conchas marinas con 22.000 años de antigüedad



Las dos conchas halladas en la cacereña cueva de Maltravieso.


 


Los investigadores que trabajan en la Cueva de Maltravieso, en Cáceres, han hallado dos conchas marinas del período gravetiense -hace unos 22.000 años-, que pondrían de manifiesto la existencia de relaciones de intercambio entre los primeros pobladores extremeños y otros nómadas de la costa.


Así lo indica Antoni Canals, director del equipo de investigación Primeros Pobladores de Extremadura durante la presentación de los resultados de la séptima campaña de excavación de la Sala de los Huesos de la Cueva de Maltravieso.


Según especifica, el hallazgo de las conchas, de las especies litorina y patela, se produjo en el 2006, han sido sometidas a un exhaustivo estudio, y ponen a las Cuevas de Maltravieso como "una referencia en Extremadura y España a la hora de analizar restos del Paleolítico Superior".


Canals precisa que el hallazgo tuvo lugar en la estancia denominada Sala de las Chimeneas, y que es fruto de la actividad llevada a cabo "por los pintores que hace 22.000 años efectuaron las famosas manos de Maltravieso".


En este sentido, indica que las conchas fueron traídas expresamente" al entorno de la excavación arqueológica, "ya que son marinas, no proceden del Calerizo", y añade que son fruto del "comercio, o intercambio, entre tribus de esta ubicación geográfica, y otras procedentes de la costa".


Fonte: (28 Mar 2008). El Periódico: http://www.elperiodicoextremadura.com/noticias/noticia.asp?pkid=364246

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por noticiasdearqueologia às 12:15


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