Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...
Os Correios portugueses dão assim mais um passo na prossecução de um trabalho de divulgação e valorização da cultura e património português que tem vindo a ser feito ao longo de décadas. Como este livro os CTT dão uma nova vida a mais de 1500 peças que se encontram expostas sobretudo no Museu Nacional de Arqueologia e que representam o que de melhor existe da joalharia antiga nacional
Esta colecção que foi sendo formada ao longo de mais de um século, integra peças de um período compreendido entre a Idade do Bronze e a época visigótica. A maior parte da procedência destas peças concentra-se no Norte do território português, devido à riqueza da mesma em material aurífero. Segundo o arqueólogo e co-autor do livro Virgílio H. Correia esta é a primeira vez que é traçado «um panorama completo da evolução da produção de jóias no Ocidente da Península Ibérica desde os primeiros adornos conhecidos, provenientes de sepulturas do III milénio antes de Cristo, até aos últimos adornos contemporâneos da época das grandes migrações do século VI depois de Cristo».
Os CTT Correios de Portugal orgulham-se assim de contribuir para o estudo e divulgação deste património arquitectónico, pretendendo que o mesmo chegue não só ao público mas conhecedor, como investigadores, arqueólogos ou amantes da joalharia, mas também ao público mais jovem que ainda não tomou contacto com este pedaço da História do que é hoje Portugal.
Esta edição em livro é o resultado de meses de trabalho que deram também origem a uma emissão filatélica onde foram editados três tipos de selos, que tiveram por base um levantamento fotográfico realizado localmente pelo Museu Nacional de Arqueologia e Direcção-Geral de Património Cultural/ADF. O Design dos mesmos esteve a cargo do Atelier B2.
O Livro a Ourivesaria Arcaica em Portugal, editado pelos CTT Correios de Portugal está à venda em todas as estações dos CTT pelo preço de 37,00€.
Fonte: João Baptista (11 Nov 2013). O Robatejo. http://www.oribatejo.pt/2013/11/11/livro-ourivesaria-arcaica-portuguesa-apresentado-na-loja-dos-ctt-de-santarem/
Un grupo de arqueólogos gallegos del Instituto de Ciencias del Patrimonio (CSIC) ha logrado obtener las primeras dataciones de carbono 14 para piezas de orfebrería castreña de Galicia. Los resultados sitúan su origen en torno al siglo II a. C o principios del I a.C.
Las muestras, que se analizaron en un laboratorio de Miami -el más importante del mundo dedicado a las pruebas del carbono 14- pertenecen a dos conjuntos emblemáticos en Galicia, el Tesoro de Recouso, expuesto en el Museo de las Peregrinaciones y de Santiago, y el Tesoro de Calvos de Randín, conservado en el Museo de Ourense.
"Hasta ahora, las dataciones de esta orfebrería se hacían comparando con piezas afines de otras zonas de la Península Ibérica o por asociación con otras piezas como monedas que aparecían en excavaciones arqueológicas, pero son procedimientos que tienen sus limitaciones y que no aseguran los resultados", explica Lois Armada, investigador principal del proyecto. "La ventaja del carbono 14 es que es una prueba científica, ajena a la subjetividad del arqueólogo, y que data directamente la pieza y no el contexto que le rodea, por lo que los resultados son muy fiables", añade.
En el proyecto se analizaron unos 150 objetos de oro, plata y bronce depositados en museos y centros de investigación de Galicia, Madrid, Barcelona y Portugal. Además de la prueba del carbono 14, que se realizó en tres muestras, se utilizaron otras técnicas arqueométricas no agresivas como la Fluorescencia de Rayos X y la Microscopía Electrónica de Barrido. "Obtener las muestras para el carbono 14 no es sencillo en piezas pequeñas como son la orfebrería", justifica el experto.
La datación obtenida "coincide con lo que pensábamos, aunque había disparidad de criterios", apunta Armada. Así, explica, "algunos grupos opinaban que no había habido orfebrería en los castros gallegos hasta la llegada de los romanos, mientras que nosotros defendíamos que hay continuidad desde el bronce final en la tradición de orfebrería en el noroeste de España". "Los resultados demuestran que hubo una transformación importante a partir del siglo III a. C., que fue un momento de cambios en el ámbito castreño por el comercio con el Mediterráneo y porque comenzaba a haber una mayor concentración de población en los castros por lo que empieza a realizar piezas de orfebrería más pesadas", añade el arqueólogo.
El proyecto, financiado por la Xunta de Galicia, comenzó en 2010 y finalizó recientemente. Sin embargo, tras la experiencia adquirida, los investigadores tienen la intención de continuar en esta línea de investigación.
Entre los conjuntos estudiados destaca el tesoro de Recouso, hallado en el castro de Recouso (Oroso, A Coruña). Se compone de 16 arracadas (pendientes) de oro, 3 lingotes de aleación oro-plata-cobre, una masa de fundición y pequeños elementos. "Es uno de los conjuntos más destacados de la orfebrería castreña del noroeste y no se había estudiado en profundidad", concluye Armada.
Fonte: A. Mauleón (05.06.2013): Faro de Vigo: http://www.farodevigo.es/sociedad-cultura/2013/06/05/arqueologos-gallegos-logran-primeras-dataciones/823060.html
Um colar de ouro da Idade do Ferro, avaliado em mais de meio milhão de
euros, foi descoberto esta semana, por acaso, num terreno lamacento em
Newark, Nottingham, no Reino Unido. J. D. Hill, responsável pelo
departamento da Idade do Ferro do Museu Britânico, diz que "é uma
coisa fabulosa, o melhor achado da Idade do Ferro nos últimos 50
anos".
Maurice Richardson, um cirurgião de árvores que ocupa os tempos livres
como caça-tesouros, procurando objectos enterrados, já se preparava
para regressar a casa quando o seu detector de metais apitou. Era,
como esperava, mais um pedaço da fuselagem de um avião que se
despenhou durante a Segunda Guerra. Mas quando se baixou para pegar no
decepcionante pedaço de lata, a máquina voltou a apitar, e desta vez
com mais força. Descobriu, um valiosíssimo colar celta que terá sido
fabricado há 2200 anos.
Quando viu uma fotografia do colar, Hill pensou que alguém lhe estava
a pregar uma partida, porque parecia idêntico a uma famosa peça do
Museu Britânico, conhecida como torques de Sedgeford. Agora que pôde
confrontar os dois ornamentos, confirma que são "quase gémeos" e
acredita que possam ter sido fabricados pelo mesmo artífice. A
investigadora realça ainda a estranheza de o colar ter aparecido em
Newark, local sem tradições em matéria de achados da Idade do Ferro, e
de ter sido encontrado no cimo de uma colina. Igualmente insólito é o
facto de o museu de Newark ter conseguido adquirir a peça, já que
artefactos com esta importância e valor costumam ir parar aos museus
nacionais.
Ao abrigo de um programa governamental que pretende incentivar os
caça-tesouros a declarar os seus achados, Richardson e o proprietário
do terreno receberam já recompensas, cujo valor não foi divulgado.
Fonte: Luís Miguel Queirós (21 Nov 2008). Público.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.