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NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...


Quinta-feira, 05.12.13

Esqueleto da era romana é encontrado em fossa na Grã-Bretanha

 

Um esqueleto humano, provavelmente da época da ocupação romana na Grã-Bretanha, foi descoberto em uma fossa de esgoto na região de Yorkshire, norte da Inglaterra.

Empreiteiros da companhia de água Yorkshire Water estavam trabalhando em instalações de esgoto em uma rua quando encontraram os ossos.

Segundo Chris Pole, arqueólogo da Northern Archaeological Associates que acompanhou a obra, o local da descoberta teria sido um antigo cemitério romano.

— Nós estávamos monitorando a escavação depois de uma pesquisa ter mostrado que a área abrigava um cemitério romano; vários túmulos tinham sido descobertos durante a construção da igreja de St. Peter, no século 19.

O esqueleto, considerado 'surpreendentemente intacto', foi retirado e deve passar por exames que vão determinar o sexo, idade e, se possível, causa da morte.

— O esqueleto foi colocado na cova em uma posição fetal, possivelmente simbolizando o nascimento. Apesar de ter sido encontrado dentro dos limites de um cemitério romano, [o esqueleto] tem semelhanças com enterros pré-históricos. Não foram colocados objetos no túmulo.

Segundo Chris Pole, o antigo cemitério romano estava localizado à beira de uma antiga estrada que ligava um forte construído pelos colonizadores da época a um assentamento chamado Derventio.

O arqueólogo afirma que os corpos naquela época não eram sepultados dentro dos limites das cidades por uma questão de higiene.

Fonte: (05.12.2013). R7 Notícias: http://noticias.r7.com/internacional/esqueleto-da-era-romana-e-encontrado-em-fossa-na-gra-bretanha-05122013

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por noticiasdearqueologia às 21:29

Quarta-feira, 15.05.13

Arqueólogo admite descoberta de cemitério medieval no topo de arriba em Albufeira

O arqueólogo responsável pelas escavações no topo de uma arriba da praia de santa Eulália, em Albufeira, admite ter descoberto um cemitério da época medieval, por ali ter sido encontrado um esqueleto praticamente completo.
O esqueleto, que deverá remontar aos séculos XV ou XVI, estava enterrado numa zona que o arqueólogo acredita ser um cemitério que existia em torno da Ermida de Santa Eulália, igreja com referências históricas, mas cuja localização é uma incógnita.
"Acreditamos que estamos numa zona em torno da ermida que, possivelmente, até poderia estar no lado do mar e ter desaparecido, ou então mais no interior desta elevação", disse Luís Campos Paulo à agência Lusa.
Esta não é a primeira vez que são descobertas ossadas naquele local, mas normalmente estão posicionadas de norte para sul e não de nascente para poente, como este último esqueleto, embora ambas as orientações estejam conotadas com o cristianismo.
O esqueleto, que se supõe ser de um homem e cujos braços estavam posicionados sobre a zona abdominal, vai agora ser retirado do topo da arriba e analisado pelos arqueólogos, que têm de concluir os trabalhos no terreno “em tempo recorde”.
A necessidade de rapidez no trabalho deve-se ao facto de, simultaneamente às escavações, estar a decorrer uma operação urgente de estabilização daquela arriba, promovida pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), face ao agravamento do risco de derrocada causado pelos temporais de inverno.
Devido à presença daqueles vestígios, a Administração da Região Hidrográfica (ARH) do Algarve - departamento da APA responsável pelos trabalhos -, decidiu reduzir ao mínimo o saneamento, fazendo uma proteção na base da arriba.
Segundo disse à Lusa o diretor regional da APA, Sebastião Teixeira, os primeiros metros da arriba estão "condenados" ao desaparecimento, uma vez que não é possível dar estabilidade a uma arriba sem cortá-la na crista.
"O que nós esperamos é recolher o máximo de informação possível da área que irá ser afetada pela obra e que poderá vir a ser perdida com o saneamento desta arriba", referiu o arqueólogo da Câmara Municipal de Albufeira.
Além do suposto cemitério medieval, foram descobertos no topo da arriba vestígios de um complexo fabril do período romano usado para a salga de peixe e onde se confecionava o "garum", produto feito à base de vísceras de peixe muito apreciado na época e exportado para outros países.
A descoberta, que remonta a 2004, quando a equipa de arqueólogos do município realizou sondagens de diagnóstico naquela área, já permitiu a recolha de várias peças pertencentes a vasilhas, taças, cântaros ou ânforas, estas últimas do período romano.
O espólio e toda a informação recolhida (levantamentos topográficos, desenhos e fotografias) vão ser transportados para o Museu Municipal de Albufeira, concluiu Luís Campos Paulo.
A equipa de arqueólogos terá cerca de um mês para concluir os trabalhos, que decorrem em simultâneo com as intervenções para a consolidação da arriba.
Fonte: (15.Mai.2013). Diário On Line:http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=136543

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por noticiasdearqueologia às 21:19

Segunda-feira, 28.02.11

Google Earth revela milhares de tumbas desconhecidas no deserto saudita

Pouco se sabe sobre a arqueologia na Arábia Saudita, pois o governo historicamente proíbe fotografias aéreas da região. Fora isso, melindres religiosos tornam perigoso o acesso à região por terra.


Mas o Google Earth está mudando essa situação. Imagens de satélite disponíveis pelo programa de visualização 3D baseado na web demonstram que grandes porções do território saudita revelam grande riqueza de restos arqueológicos anteriores ao Islã e podem ter vários milhares de anos de existência.Imagens de tumbas sauditas vistas pelo Google Earth (via Space.com) / Reprodução


Pesquisadores recentemente descobriram quase 2.000 tumbas apenas observando por uma "janela" em alta resolução enquadrando um campo de lava rochosa a leste da cidade de Jedá - tudo isso sem precisar por um pé no deserto saudita.


"A julgar pelo número de ruínas de pedra identificadas na Arábia Saudita, bem como em outras áreas pesquisadas na Jordânia, pode haver cerca de um milhão de sítios arqueológicos espalhados pela península arábica", diz David Kennedy, arqueólogo da Universidade de West Australia, ao site "Space.com".


Kennedy passou os últimos 35 anos pesquisando sítios arqueológicos jordanianos, em sua maioria a partir de sobrevoos. Trata-se de uma técnica em que arqueólogos têm confiado há décadas para identificar e mapear sítios não facilmente identificáveis a partir do solo.


Usando essa técnica de sobrevoo, os arqueólogos normalmente se aproveitam dos períodos logo após o amanhecer e logo antes do por do sol, horários em que o sol fica próximo ao horizonte e, por esse motivo, projeta sombras mais longas de elevações no terreno, que podem ou não significar pistas para novas pesquisas in loco, abrindo caminho para novos achados.


O cientista australiano encontrou diversos sítios interessantes próximo à fronteira com a Arábia Saudita, mas limitou-se a imaginar o que existiria do outro lado.


Nos anos 1970 e 1980, o governo saudita comissionou uma ampla pesquisa arqeuológica que revelou cerca de 1.800 tumbas e outros sítios em todo o país. No entanto, proibiu seus próprios pesquisadores de efetuar levantamentos fotográficos aéreos.


Juris Zarins, arqueólogo que trabalhou na Arábia Saudita durante 15 anos e conduziu parte dos levamentamentos nacionais, sugere que sensibilidades religiosas têm peso especial nas restrições impostas pelo governo à arqueologia na região.


"Eles não querem pessoas fuçando Pré-história adentro pois sabem que ela contradiz o Alcorão em muitos pontos, do mesmo modo que cristãos fundamentalistas não gostam muito que alguém diga que algo é mais antigo do que seis mil anos", declarou Zarins ao site "LiveScience".


Com a gradual popularização das imagens de satélite, especialmente após 2005, quando foi lançado o Google Earth, muitos arqueólogos têm usando essas novas ferramentas para procurar por ruínas em várias regiões inóspitas do globo. Há cerca de dois anos, algumas imagens da Arábia Saudita com boa resolução foram divulgadas pelo site, permitindo a Kennedy dar as primeiras olhadelas no solo saudita.


"Graças ao Google Earth, fui capaz de enxergar além da fronteira que antes não pude cruzar. E o que vi foi maravilhoso. Eram milhares de sítios apenas naquelas poucas janelas de terreno de que dispúnhamos", conta o pesquisador.


Kennedy e um colaborador saudita começaram a varredura com um estudo preliminar em uma pequena área 400km ao norte do sítio em Jedá. Lá eles encontraram centenas de grandes estruturas de pedra, que, acreditam os cientistas, eram usadas para encurralar animais.


Para o estudo mais recente, publicado em 28 de janeiro passado no "Journal of Archaeological Science", Kennedy e um colega, M.C. Bishop, fizeram uma varredura mais metódica de uma janela de terreno de cerca de 1.200 kilômetros quadrados próxima a Jedá. Eles localizaram 1.977 estruturas construídas com pedra basáltica retirada de campos de lava próximos. A maior parte dessas estruturas era circular - remanescentes de tumbas desabadas similares às encontradas na Jordânia e o Iêmen. E também os chamados "pendants", que são empilhamentos de pedras que formam linhas que adentram até quase 5km no deserto.


Alguns dos monumentos funerais são isolados, outros são construídos uns em cima dos outros; alguns são alinhados, outros espalhados aolongo da região. A maioria deles foi pilhada há muitos anos, segundo Kennedy.


Fonte: Carlos Alberto Teixeira (21 Fev 2011). O Globo: http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2011/02/18/google-earth-revela-milhares-de-tumbas-desconhecidas-no-deserto-saudita-923840973.asp

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por noticiasdearqueologia às 13:51

Quarta-feira, 27.10.10

LÍBANO: Novas descobertas são feitas na necrópole romano-bizantina de Tiro



Um esqueleto da era Romana foi encontrado em uma tumba durante as excavações arqueológica.


 



Esqueletos, sarcófagos e cerâmicas datando da época romana e bizantina foram descobertos perto da necrópole da antiga cidade de Tiro, no sul do Líbano, anunciou o responsável pelas escavações nesta quinta-feira à AFP.


"As novas descobertas fazem parte da necrópole do sítio de Al Bass", na periferia da cidade portuária, informou Ali Badaoui, arqueólogo e responsável do Ministério libanês da Cultura pelos vestígios em Tiro (85 km ao sul de Beirute).


Cerca de 50 esqueletos de crianças, de mulheres e de homens, sarcófagos, jarros e cerâmicas remontando a estas duas épocas foram descobertos por uma equipe libanesa, a centenas de metros da necrópole, famosa por seus sarcófagos e mosaicos.


"Os esqueletos da época romana são reconhecíveis já que foram enterrados na areia; quanto aos sarcófagos, remontam da época bizantina", explicou Badaoui.


As escavações, iniciadas há dois meses, foram conduzidas a pedido do Departamento de Antiguidades ligado ao Ministério da Cultura ante um pedido de construção no local.


"Foi realmente uma surpresa, não esperávamos isto por causa da pouca areia acumulada no lugar", disse Badaoui.


"A descoberta forneceu novas informações sobre a geografia da cidade antiga, bem como sobre os hábitos sociais das diferentes épocas", acrescentou o arqueólogo.


Tiro (Sul, em árabe) era a principal cidade-estado do território da Fenícia, que corresponde ao atual Líbano, antes de passar para domínio grego, romano e depois muçulmano, por ser especialmente cobiçada por causa de seu porto, de importância comercial estratégica.


Além dos sarcófagos em pedra e mármore luxuosamente decorados, a necrópole de Tiro é conhecida por seu arco do triunfo e seu hipódromo romano.











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por noticiasdearqueologia às 13:13

Sábado, 12.06.10

Cemitério de gladiadores é descoberto na Inglaterra

Ossadas encontradas em York estão decapitadas e têm marcas de mordidas de animais



Foto: Reprodução/York Archaeological Trust


Esqueleto encontrado em York: decapitação e oferendas seriam provas que o cemitério era de gladiadores romanos



 

Dúzias de esqueletos sem cabeça escavados de uma construção no norte da Inglaterra parecem ser os restos de gladiadores romanos. Um deles tinha marcas de mordida de leão, tigre, urso ou algum outro grande animal, disseram arqueólogos nesta segunda-feira (7).


Especialistas acreditam que novas provas forenses sugerem que os ossos pertenceram à lutadores profissionais, que muitas vezes era mortos durante espetáculos para grandes multidões.


A maior parte das ossadas era masculina e parecem ser mais altas e fortes do que o padrão da época, com sinais de desgaste osteomuscular, como um braço mais forte que outro, que sugere treinamento com armas pesadas desde a adolescência.


A equipe que estuda a escavação também afirma que uma das melhores pistas foram marcas de dentes de um animal carnívoro, encontradas no quadril e ombros de um dos esqueletos. “A presença das mordidas é uma das provas mais contundentes que havia uma arena por aqui. É altamente improvável que este indivíduo tenha sido atacado por um tigre enquanto voltava para casa,” explicou Michael Wysocki, especialista em antropologia forense e arqueologia que estudou os esqueletos. Ele acredita que as mordidas foram a causa da morte do homem.


York, a 322 quilômetros ao norte de Londres, foi uma das maiores cidades do país na época do Império Romano, e os arqueólogos acreditam que grupos de gladiatores vindos de Roma devem ter excursionado para encenar seus espetáculos de luta, embora nenhuma arena ainda tenha sido encontrada na cidade. Wysocki diz que os gladiadores muitas vezes eram decapitados como um ato de misericórdia, após sofrerem ferimentos mortais durante as lutas. Todos os esqueletos foram enterrados com cerâmicas, animais e outras oferendas, sugerindo que eles eram cidadãos respeitáveis e não criminosos.


Mas alguns dizem que é preciso mais provas para garantir que o cemitério de York era exclusivo para gladiadores. “É um sítio muito intrigante, mas estou cético. Identificar gladiadores é arriscado,” disse Jim Crow, chefe do departamento de arqueologia da Universidade de Edinburgo. “Pode ter havido uma série de circunstâncias para que esses homens tenham perdido suas cabeças – eles podem ter sido soldados decapitados por alguma razão”.


Jenny Hall, curador sênior de arqueologia romana do Museu de Londres, diz que é improvável que 80 lutadores tenham morrido enquanto se apresentavam em York porque seus espetáculos eram caros e muitas das lutas eram coreografadas.


“Sabemos que os gladiadores excursionavam pelo Império, mas sabe-se muito pouco sobre a presença deles na Grã-Bretanha, “ disse Hall. “Eles devem ter se apresentado a governadores ou pessoas da elite, mas em raras ocasiões”.


O Fundo Arqueológico de York disse que não é a primeira vez que se encontra um cemitério desse tipo, mas este é um dos mais preservados. O único que se compara está em Éfeso, na Turquia, diz Wysocki, que leciona na University of Central Lancashire. Os restos vistos por lá estão fragmentados e não tão completos como os de York.


Fonte:(07 Jun 2010). Último segundo:http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/cemiterio+de+gladiadores+e+descoberto+na+inglaterra/n1237655502830.html

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por noticiasdearqueologia às 18:07

Sábado, 12.12.09

Los expertos datarán con carbono 14 la necrópolis musulmana del Carmen


Los arqueólogos buscan las causas de la masiva mortandad del cementerio hallado en el solar que albergará un retén de Bomberos


Los 146 esqueletos de época islámica encontrados en el solar de la calle Alta donde se construirá un retén de Bomberos han generado dudas a los arqueólogos y antropólogos de por qué se produjo una elevada concentración de cuerpos en este lugar. «Hemos hecho un primer análisis, pero vamos a investigar con más profundidad cada uno de los esqueletos utilizando técnicas definitorias como son las del carbono 14», afirmó la directora de la excavación arqueológica, Tina Herreros.

Los expertos datarán con carbono 14 la necrópolis musulmana del Carmen







Esta necrópolis es una de las más amplias del centro histórico y una de las primeras hipótesis que barajaron los expertos era que los enterramientos, en tres niveles, formarían parte del cementerio que se extendió por la actual calle Roteros. «Pero es más grande de lo que nos imaginábamos y, por eso, vamos a estudiar su procedencia. Pensábamos que se podría deber a una de las batallas durante la Conquista de Jaume I, pero no hemos encontrado restos de violencia o proyectil en los cuerpos», explicó la coordinadora de la intervención.

Otra de las hipótesis que han manejado los técnicos es la posibilidad de que se hubiera producido una epidemia. «Esta opción también la hemos descartado porque no había restos de cal, característica de estos tipos de enfermedades masivas», añadió la arqueóloga.

Durante meses, estos amantes del pasado han estado excavando los numerosos esqueletos ubicados perfectamente en fosas y colocados en orden. «Ha sido un gran trabajo y ahora tenemos que elaborar las conclusiones, el inventario de la cerámica y los esqueletos encontrados en el solar», según Herreros.

Si uno de los objetivos de un arqueólogo es toparse con el pasado, en esta excavación ha sido muy rápido y apenas a 70 centímetros de profundidad ya aparecieron los primeros restos de muro que formaban parte del cementerio. Fue entonces cuando los arqueólogos comenzaron a extraer y extraer huesos y esqueletos y acumularlos para su posterior análisis.

El Ayuntamiento era consciente de que esta excavación generaría muchos hallazgos, al encontrarse en pleno centro histórico y muy próxima a la muralla islámica. «Pero la verdad es que no nos esperábamos que íbamos a encontrar tantos esqueletos y en diferentes niveles», señala Herreros.

Si hay excavaciones con un pasado polémico, ésta es sin duda la de la calle Alta, donde existía una barraca que era utilizada como casal fallero. A pesar de las quejas de los falleros y vecinos que querían que su sede continuara en pie, la barraca fue derribada y las excavaciones se pudieron iniciar hace unos meses. Ahora, tras la excavación, sólo hace falta que el proyecto del edificio se licite y comience la construcción de esta instalación necesaria para el barrio del Carmen.

Mientras, los arqueólogos cierran un capítulo de la historia investigando e inventariando todo lo encontrado en el solar, uno de los de mayor concentracion de restos arqueológicos. No como ocurrió en el solar de la calle Ruaya, donde se pensó que se encontrarían restos de una población de iberos, pero tras la extensa excavación, no se logró encontrar nada.

El retén de bomberos será el primero del distrito de Ciutat Vella. Con vehículos adaptados a las estrechas callejuelas de esta parte de la ciudad, permitirá ofrecer aún un mejor tiempo de respuesta en las emergencias.






 


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por noticiasdearqueologia às 20:43

Domingo, 01.11.09

Durante obra em escola em Évora foi descoberta uma necrópole romana

Vídeo sobre a descoberta da Necrópole Romana de Évora.


Fonte: (12 Out 2009). SIC: http://sic.sapo.pt/online/video/informacao/NoticiasVida/2009/8/durante-obra-em-escola-em-evora-foi-descoberta-uma-necropole-romana.htm

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por noticiasdearqueologia às 11:40

Sexta-feira, 11.09.09

Arqueologia: Campas romanas com dois mil anos

Obras em escola revelam necrópole.


Uma necrópole da época romana com quase dois mil anos foi encontrada durante as obras de requalificação da Escola Secundária Gabriel Pereira, em Évora. Dos achados do séc. II fazem também parte um conjunto de 14 campas, urnas e moedas, entre outros objectos.


As obras acompanhadas pelos arqueólogos desde Janeiro foram revelando outros objectos históricos


"É um achado muito importante em termos arqueológicos, porque até à data não se conhecia onde estariam implementadas as necrópoles da cidade romana de Évora", explicaram ao CM os arqueólogos e Conceição Vitoriano Maia e Gerardo Gonçalves, da empresa Arkeohabilis, que desde Janeiro acompanham as obras da empresa Parque Escolar. A necrópole foi descoberta já durante o mês de Agosto, embora ao longo de todo o acompanhamento fossem detectados alguns objectos históricos no local.


"É provável que quando a escola foi construída [na década de 1960] tenha sido destruída parte desta necrópole", acrescentou a equipa.


As 14 campas continham, na generalidade, vasos utilizados como urnas onde eram depositadas as cinzas, visto tratar-se de uma necrópole crematória. A tradição mandava também que os mortos fossem enterrados com alguns objectos pessoais. Lucernas, contas de colar, osso e ganchos de cabelo foram alguns dos artefactos encontrados. Este material, segundo os arqueólogos, está agora a ser estudado, tratado e marcado, para uma futura musealização.


A Secundária Gabriel Pereira já mostrou interesse em expor os objectos. "Gostaríamos que o material encontrado ficasse na escola, colocado num local próprio, onde os alunos possam ter acesso", disse o director Ananias Quintano.


Fonte: (3 Set 2009). Correio da Manhã: http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?channelid=00000013-0000-0000-0000-000000000013&contentid=E67A7D43-0DB9-406F-BA6C-C0F428C4049A

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por noticiasdearqueologia às 23:25

Sábado, 06.06.09

Descoberta importante necrópole em Évora com 80 sepulturas e quase 3000 anos

 Uma necrópole do segundo período da Idade do Ferro, com cerca de 80 sepulturas, e uma estrada romana foram descobertas próximo do aeródromo de Évora, na periferia da cidade, constituindo-se como um "importante achado" arqueológico, foi ontem divulgado.

"Face à movimentação de terras, descobrimos estas fossas [sepulturas] escavadas no substrato rochoso", explicou à agência Lusa o arqueólogo Telmo Pinheiro, responsável pelos trabalhos. Os achados arqueológicos foram descobertos há cerca de duas semanas, na sequência das obras do futuro Parque de Indústria Aeronáutica de Évora, junto ao aeródromo da cidade.

"São aproximadamente 80 fossas, círculos escavados nas rochas, onde enterravam as cinzas juntamente com algum espólio, depois de cremarem os corpos", relatou o arqueólogo, indicando que a poucos metros do local foi também encontrada "uma mancha" onde era feita a cremação dos corpos.

Segundo o responsável pelo acompanhamento arqueológico das obras, os achados remontam ao segundo período da Idade do Ferro, 800 anos antes de Cristo (a.C.), quando os romanos chegaram a esta zona da Europa. "Algumas delas [sepulturas] foram remexidas e novamente tapadas. O próprio espaço, por ser sagrado, foi reaproveitado pelos romanos, tendo perdurado pela época romana", revelou, explicando que o espaço era habitado por comunidades autóctones que depois foram "romanizadas".

Lembrando que "na tradição romana as necrópoles estão sempre associadas a uma via", Telmo Pinheiro adiantou que foi descoberta uma estrada romana a cerca de 100 metros das sepulturas. "Este sítio vem ajudar a perceber como foi o processo de transição das comunidades locais com a vinda dos romanos e como é que desenvolveram a sua cultura e tradições", afirmou o responsável.

Para Telmo Pinheiro, trata-se de um "importante achado" arqueológico, já que "muitos dos estudos que estão feitos são baseados em fontes escritas e, neste caso, são vestígios". A estrada romana, provavelmente, vai ser reintegrada no projecto da obra e não será destruída e as fossas também vão ficar preservadas", precisou o arqueólogo.

Segundo o arqueólogo responsável pelos trabalhos, os importantes achados remontam ao ano 800 a.C.


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por noticiasdearqueologia às 23:40

Quarta-feira, 27.05.09

Lagos: descobertos cemitérios de leprosos e escravos

Dois cemitérios, um de leprosos que remonta a 1490, e outro de escravos, com cerca de 140 esqueletos foram descobertos em Lagos durante as escavações para a construção de um parque de estacionamento.

Dois cemitérios, um de leprosos que remonta a 1490, e outro de escravos, com cerca de 140 esqueletos foram descobertos em Lagos durante as escavações para a construção de um parque de estacionamento.


As descobertas incluem ainda uma lixeira do século XV.


Os vestígios arqueológicos foram descobertos durante as escavações para a construção de um parque de estacionamento, na zona da Praça d’Armas, no Parque da Cidade, disse hoje à Lusa o presidente da câmara de Lagos, Júlio Barroso.


Além dos cemitérios, foram encontrados vestígios de uma Gafaria (hospital para leprosos), um forno crematório de uma ocupação ainda mais remota, peças de cerâmica e moedas medievais.


Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara de Lagos disse que os achados arqueológicos, «confirmam as referências documentadas que apontam para o funcionamento de uma Gafaria no período de 1490 até meados do século seguinte».



Num piso inferior ao da Gafaria foi descoberto um forno crematório de uma época mais remota, apresentando o local, vários níveis de ocupação, correspondentes a períodos históricos diferentes.


Segundo Júlio Barroso, num cemitério foram encontrados cerca de 20 esqueletos com deformações, que «correspondem a sinais muito evidentes de lepra, o que torna Lagos um local de referência para o estudo da doença e para a história da medicina».


«Estas descobertas permitem que estudos sobre a lepra que eram feitos na Dinamarca, possam ser feitos em Lagos», observou o autarca.


Júlio Barroso considerou ainda que a descoberta dos 140 esqueletos de escravos africanos «abre um novo campo de conhecimento sobre o estatuto social do escravo, a sua vivência e, em termos gerais, sobre os descobrimentos portugueses».


Para o autarca, as «descobertas enriquecem o património arqueológico da cidade, contribuindo para uma melhor compreensão da sociedade de épocas passadas».



«Abre-se um novo campo de estudo para a História da Medicina, da Engenharia, do Urbanismo, e da Sociologia/Antropologia», observou.


Júlio Barroso acrescentou que a autarquia «está empenhada em continuar os estudos sobre os vários períodos da história, aproveitando as potencialidades que Lagos oferece».


Os achados arqueológicos foram descobertos na sequência dos trabalhos iniciados em Setembro de 2008 de construção de um parque de estacionamento subterrâneo, com três pisos, integrado no processo de renovação urbana da cidade de Lagos.


Fonte: (27 Mai 2009). Diário Digital / Lusa:  http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=4&id_news=390715


Fotos: Diário Região Sul: http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=94890#

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por noticiasdearqueologia às 23:08


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