Segunda-feira, 20.05.13
O Museu da Comunidade da Concelhia da Batalha foi distinguido com o Prémio Kenneth Hudson do Fórum Europeu dos Museus (European Museum Forum – EMF). O prémio foi atribuído este sábado, em Tongeren, na Bélgica.
O Museu Riverside de Glasgow foi distinguido com o Prémio Museu Europeu do Ano.
O prémio atribuído ao Museu da Batalha foi batizado com o nome de Kenneth Hudson (1916-1999) jornalista, escritor e museólogo que inventou, nos anos 60 do século passado, a expressão “arqueologia industrial”.
Os museus da Comunidade da Concelhia da Batalha e o Machado de Castro, de Coimbra, eram dois dos finalistas, num grupo que contemplava ainda museus de França, Finlândia, Itália, Suíça, Eslovénia, Espanha, e Turquia.
O Museu de Arte de Riga, o de San Telmo em San Sebastian, Espanha, e o Gobustan, no Azerbaijão, foram distinguidos com menções honrosas.
No ano passado tinha ganho o prémio europeu, o Museu Madinat al-Zahra, da cidade espanhola de Córdova.
Em 2012, o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha foi considerado o melhor museu português pela APOM.
Fonte: (19.Maio.2013) Região de Leiria: http://www.regiaodeleiria.pt/blog/2013/05/19/museu-da-batalha-recebe-premio-europeu/
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por noticiasdearqueologia às 23:07
Quinta-feira, 16.06.11
É inaugurada, no dia 16 de Junho, às 18 horas, a “Exposição permanente de Arqueologia do concelho de Oeiras”, na Casa do Salitre da Fábrica da Pólvora de Barcarena. A cerimónia de inauguração inclui o lançamento do livro “Arqueologia do Concelho de Oeiras, do Paleolítico Inferior arcaico ao século XVIII”, da autoria do Professor Doutor João Luís Cardoso.
A Exposição Permanente “Arqueologia do Concelho de Oeiras”, cuja concepção e coordenação é da responsabilidade de João Luís Cardoso, Catedrático de Arqueologia da Universidade Aberta e Coordenador do Centro de Estudos Arqueológicos do Concelho de Oeiras (Câmara Municipal de Oeiras), destina-se a ilustrar o passado humano da ocupação do actual território oeirense, desde o Paleolítico Inferior arcaico até ao século XVIII, com base nos testemunhos materiais até agora recuperados do solo.
O discurso expositivo encontra-se apoiado em materiais arqueológicos resultantes sobretudo de recolhas e de escavações arqueológicas efectuadas sob a égide do Centro de Estudos Arqueológicos, a que se somam exemplares resultantes da oferta de particulares ou de entidades oficiais, como a Câmara Municipal da Amadora. É ainda de destacar a existência de um importante acervo exposto resultante de depósito de longa duração efectuado ao abrigo de protocolo assinado em 2008 entre a Câmara Municipal de Oeiras e o Museu Nacional de Arqueologia.
É de salientar que a inauguração desta exposição será acompanhada da apresentação e disponibilização do respectivo catálogo, também da autoria do Prof. Doutor João Luís Cardoso, profusamente ilustrado com reproduções das principais peças do espólio, tendo em vista o respectivo enquadramento cronológico, social, económico e cultural do registo material exposto, ao longo das sucessivas épocas representadas.
A exposição destina-se a um público alargado, desde a população escolar, muito especialmente a residente no concelho, aos investigadores e especialistas em História Local, passando por todos os interessados ou simples curiosos, com vontade em conhecer um pouco melhor o passado mas longínquo do actual concelho de Oeiras.
A Exposição Permanente “Arqueologia do Concelho de Oeiras” fica patente, de segunda a sexta-feira, das 14 h. às 17 horas , sob a supervisão do Centro de Estudos Arqueológicos do Concelho de Oeiras.
Fonte: (12 Jun 2010). Cyberjornal: http://www.cyberjornal.net/index.php?option=com_content&task=view&id=14344&Itemid=30
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por noticiasdearqueologia às 13:49
Segunda-feira, 14.03.11
As gravuras rupestres do parque arqueológico e o museu do Côa vão passar a ser geridos por uma fundação pública que entra em funções quarta-feira, segundo um diploma hoje publicado em Diário da República.
A Côa Parque --- Fundação para a Salvaguarda e Valorização do Vale do Côa vem substituir o Parque Arqueológico de Vale do Côa e tem como objetivos proteger, conservar, investigar, divulgar e valorizar a arte pré-histórica da região.
Gerir o património do Vale do Rio Côa, promover actividades culturais, artísticas, turísticas e de lazer que contribuam para o desenvolvimento económico e social da região e gerir o Museu do Côa são algumas das cvompetências da fundação, criada pelo decreto 35/2011.
Fonte: (8 Mar 2011). LUSA/Diário de Notícias: http://www.dn.pt/Inicio/interior.aspx?content_id=1801195
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por noticiasdearqueologia às 12:57
Sexta-feira, 10.09.10
Dado o interesse demonstrado pela comunidade local, a Câmara de Abrantes vai promover durante o mês de Setembro, às 21h30 de todas as 5ªs feiras, visitas guiadas à exposição "Museu Ibérico de Arqueologia e Arte (MIAA) - Antevisão II". Os interessados deverão proceder a inscrição prévia até às 12h00 do dia anterior à visita, junto da Divisão de Cultura, pelo telefone 241 330 132.
Esta exposição, patente ao público no Museu D. Lopo de Almeida até 31 de Outubro, representa mais um acto promocional do futuro Museu. Mostra uma pequena parte (200 peças) das cerca de 5 mil peças que vão constituir as colecções do MIAA, com particular relevo para a notável colecção de objectos do espólio arqueológico da Fundação Ernesto Lourenço Estrada. Deste valioso espólio destacam-se nesta 2ª exposição, entre outras, peças da colecção de arqueologia relativa à evolução da armaria na Península Ibérica, durante a Idade do Ferro; o Mundo Clássico abordado através de várias colecções e narrativas, como a cerâmica grega (os vasos gregos da colecção Estrada é das melhores do país) e a joalharia dos reinos helenísticos; peças que mostram a evolução da vidraria, anterior e posterior à invenção do vidro soprado; escultura neoclássica e arte do final da Idade Media (do renascimento e do barroco), apresentando vários bustos de Imperadores Romanos. Das idades Média e Moderna europeias, foram seleccionadas algumas peças do acervo artístico municipal da Igreja de Santa Maria do Castelo (Abrantes), também ela a ser incorporada nas colecções do MIAA, como um conjunto de estatuária devocional que estabelece a evolução estilística, no território nacional, entre o século XIV e o XVIII. Da arte contemporânea da pintora Maria Lucília Moita, a exposição apresenta trabalhos feitos com carvão sobre papel, representando uma fase abstracta da sua obra (anos 70).
Fonte: (1 Set 2010). Rádio Hertz: http://www.radiohertz.pt/?pagina=noticias&id=4033
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por noticiasdearqueologia às 13:48
Terça-feira, 19.01.10
O Museu Municipal de Arqueologia de Albufeira, que em 2009 assinalou dez anos de existência, registou também no ano passado um recorde de visitas.
Os dados comparativos revelam que nos últimos dois anos a afluência de público registou um crescimento de cerca de 40 por cento.
Em 2008, o espaço foi visitado por 5457 pessoas, enquanto que em 2009 o número disparou para as 8894 visitas, entre turistas e residentes.
A maioria dos visitantes continua a ser de origem estrangeira (5502 estrangeiros e 3274 portugueses), tendo sido o mês de Maio o que registou a afluência mais elevada deste tipo de público.
Os valores mais significativos revelam que a faixa etária com maior frequência de visitas é a dos 26 aos 65 anos, representando um total de 4725 pessoas.
O sexo feminino lidera o número de visitas ao Museu, com 4453 visitantes em detrimento das 4001 entradas do sexo masculino.
Ao longo de 2009, a tendência ditou um aumento gradual do número de visitantes, que atingiu o seu pico nos meses de Maio (1027 visitas) e Agosto (1131 visitas).
O Museu de Arqueologia possui um importante espólio, albergando peças desde a Pré-história à Idade Moderna.
Além deste legado, o espaço desenvolve, ao longo do ano, diversas actividades destinadas aos variados públicos, visando uma maior aproximação entre os visitantes e o património histórico -arqueológico do concelho.
Fonte: (16 Jan 2010): O Barlavento:
http://www.barlavento.online.pt/index.php/noticia?id=39073
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por noticiasdearqueologia às 21:59
Quinta-feira, 03.12.09
O Museu de Portimão, inaugurado em 2008, bem como o Museu da Escrita do Sudoeste, inaugurado em 2007 Almodôvar, e ainda o Museu do Fado, em Lisboa, receberam sexta-feira à noite, em Vila Franca de Xira, menções honrosas no Prémio Melhor Museu Português.
O Museu do Oriente, que abriu portas em Maio do ano passado, em Lisboa, foi considerado o melhor museu português, segundo a Associação Portuguesa de Museologia (APCOM) que entregou os seus galardões em Vila Franca de Xira.
Foto: Elisabete Rodrigues
Na cerimónia realizada no Museu do Neo-Realismo, com a presença do secretário de Estado da Cultura Elísio Summavielle, foram entregues dez galardões, entre eles, pela primeira vez o de Inovação e de Criatividade.
O Prémio de Inovação e Criatividade foi para o Grupo para a Acessibilidade nos Museus (GAM).
"Os anos de exílio da Rainha D.ª Amélia" recebeu o Prémio para a Melhor Exposição. Esta mostra esteve patente na Casa-Museu José Anastácio Gonçalves, em Lisboa.
As exposições "São Pedro entre o céu e a terra" organizada pelo Museu de Coruche, e "Trajes vestidos em Cabeceiras de Basto" que esteve patente no Museu das Terras de Basto instalado na antiga estação ferroviária de Cabeceiras de Basto.
O Prémio Melhor Serviços de Extensão Cultural foi entregue ex-aequo ao Museu Móvel Carlos Machado (Ponta Delgada) e ao Museu da Farmácia (Lisboa).
As respectivas Menções Honrosas distinguem o Museu de Papel Moeda da Fundação Cupertino de Miranda, no Porto, o Museu do Canteiro em Alcains e o Mosteiro de Alcobaça.
O catálogo do Museu de S. Roque, em Lisboa, recebeu o Prémio para o Melhor Catálogo, enquanto o Museu Municipal de Tavira recebeu uma menção honrosa nesta categoria.
O Prémio para o Melhor Trabalho sobre Museologia foi para a tese de doutoramento de Ana Delicado, intitulada "A musealização da ciência em Portugal".
Nesta categoria, os "Cadernos Museu" do Museu da Pólvora Negra, em Barcarena (Oeiras), a revista "Códice" da Fundação Portuguesa de Comunicações receberam menções honrosas, bem como a revista "Musa. Museus, Arqueologia e Outros Patrimónios", editada pela Câmara de Sesimbra, a Assembleia Distrital de Setúbal/Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal e pelo Fórum Inter-museus do Distrito de Setúbal.
O Prémio Melhor "Site" foi para o sítio do Instituto de Museus e Conservação ex-aequo com o Museu do Mar D. Carlos, em Cascais. As menções honrosas distinguiram os sítios na Internet do Museu do Douro em Peso da Régua, e do Centro Interpretativo da Batalha de Aljubarrota, em Porto de Mós.
O Prémio Melhor Comunicação On-Line foi atribuído aos blogs http://nomundodosmuseus.wordpress.com/ e http://museologiaporto.ning.com/.
O jornal Público e o programa "Câmara Clara" liderado pela jornalista Paula Moura Pinheiro receberam ex-aequo o Prémio para o Melhor Trabalho Jornalístico. Nesta categoria o suplemento S do jornal Postal do Algarve recebeu a Menção Honrosa.
A museóloga Natália Correia Guedes foi eleita por unanimidade personalidade do ano pela APCOM.
Fonte: (30 Nov 2009). O Barlavento, on line/Lusa: http://www.barlavento.online.pt/index.php/noticia?id=38023
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por noticiasdearqueologia às 22:56
Quarta-feira, 02.12.09
Os deputados Catarina Martins, da Comissão Parlamentar de Ética, Sociedade e Cultura, e o deputado Pedro Filipe Soares, eleito pelo círculo de Aveiro do Bloco de Esquerda, pretendem que o Governo dê a conhecer quais os planos previstos para as peças arqueológicas (descobertas no Museu de Aveiro), alegadamente detidas pela empresa de arqueologia Mythica».
Num requerimento enviado ao Ministério da Cultura, os deputados dizem que «alegadamente, a empresa Mythica detém ainda as peças desenterradas, armazenadas em contentores, não se conhecendo o destino a dar aos artefactos arqueológicos recolhidos. Na sequência das descobertas, a Directora do Museu de Aveiro, Ana Margarida Ferreira, terá considerado a possibilidade de antecipação de uma exposição temporária sobre as escavações arqueológicas efectuadas. Porém, tal não se verificou, devido à alegada incompatibilidade do reajustamento do projecto de arquitectura com o financiamento comunitário».
Os deputados referem que a empresa de arqueologia Mythica «acompanhou todo o processo das escavações, tendo revelado, no momento das descobertas, que estava a ser realizada «a exploração de duas valas próximas da antiga cozinha do Convento de Jesus, de onde tem saído grande quantidade de faiança do século XII e posterior, como taças, tigelas, formas e mesmo fragmentos de vidro.»
Segundo o BE que cita (Março de 2009), um blogue (http://vistaparaacidade.blogspot.com/2009/03/resposta-de-ana-margarida-ferreira.html), a Directora do Museu de Aveiro admitiu que «as estruturas arqueológicas estão documentadas e enterradas», uma decisão que, segundo os deputados, «não se compreende e que importaria esclarecer, face à importância do achado. A este facto acresce que a reabertura do Museu não previu qualquer explicação ou exposição documentada sobre as descobertas e o destino das peças arqueológicas permanece desconhecido».
Lembram que «é competência do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, I.P. (IGESPAR), em articulação com o Instituto dos Museus e da Conservação, acompanhar os trabalhos arqueológicos, proceder à avaliação dos bens achados, elaborar o seu inventário e registo, com vista à constituição de depósitos de espólios arqueológicos».
Fonte: (1 Dez 2009). News, on line: http://www.oln.pt/noticias.asp?id=20205&secc=1
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por noticiasdearqueologia às 22:54
Domingo, 29.11.09
A Torre de Menagem vai ser reaberta ao público no Dia da Cidade. A partir de sexta-feira, a Guarda vai contar com uma nova área de atracção, onde, para além do lazer que é possível apreciar, existirá também uma componente cultural e de dinamização do turismo pelo concelho, com o Centro de Acolhimento, onde é dado a conhecer o vasto património cultural, arquitectónico e paisagístico do concelho da Guarda.
O investimento foi de cerca de 650 mil euros. Os edifícios foram equipados com tecnologia de ponta.
Um dos pontos altos que vão assinalar as comemorações do Dia da Cidade da Guarda passam pela zona da Torre de Menagem, onde este espaço será reaberto aos visitantes, e onde é inaugurado um Centro de Acolhimento para quem procura conhecer melhor a Guarda.
O Centro de Acolhimento conta com um pequeno espaço onde estão expostos artefactos arqueológicos de várias escavações que decorrem em algumas zonas do concelho, ficando a conhecer-se a história desses lugares através dos achados, mas também será ali disponibilizada informação turística que melhor dá a conhecer os patrimónios arquitectónicos e paisagísticos do Concelho.
Joaquim Valente, que no início desta semana visitou o novo equipamento, explicou que no Centro de Acolhimento foram instaladas vitrinas interactivas “onde se pode ler o objecto que lhes diz respeito, com uma breve introdução do mesmo, como as características e a sua idade”.
O autarca referiu que o trabalho foi realizado pelo departamento de arqueologia da autarquia, permitindo que, a partir do Centro de Acolhimento se tenha acesso ao património “quer dos Castros que existem, do Tintinolho, da Póvoa do Mileu e do Jarmelo, mas também o património edificado que existe nas diversas freguesias do concelho”.
Para o arqueólogo Victor Pereira, através dos materiais expostos, que têm uma sequência cronológica, “acabamos por ter os materiais utilizados no dia-a-dia pelas populações que passaram pelo nosso território, a começar logo com materiais do Castro do Tintinolho, com datação do primeiro milénio antes de Cristo, passando depois para o sítio romano da Póvoa do Mileu, século I ou II depois de Cristo, e depois a sequência da Idade Média, terminando na vitrina do Castro do Jarmelo, com uma ocupação do século XVII ou XVIII, pelos dados das escavações”, referindo que o objectivo é que os visitantes possam “compreender a ocupação humana ao longo destes três milénios no território da Guarda”.
As intervenções arqueológicas, algumas que já levam alguns anos, permitem “conhecer estes povos que ocuparam o território da Guarda, não só no Centro Histórico, mas também de todo o concelho da Guarda. Conseguimos compreender a sequência de ocupação que houve do território”, apontou, sublinhando que “é a primeira vez que se coloca à disposição do público a informação que se tem tirado destes objectos”.
Torre de Menagem conta a história da Guarda
Quer para miúdos ou graúdos, a história da Guarda é contada na Torre de Menagem. Ali, com a reabertura do espaço, os visitantes vão poder encontrar algumas novidades. À entrada, os visitantes são acolhidos num mini-auditório onde é exibido um vídeo sobre a Guarda, em 3D, e num piso superior, para os mais novos, é projectada a história da Guarda em banda desenhada.
O espaço da Torre de Menagem conta ainda com um parque de estacionamento para os visitantes.
Investimento na cultura
O presidente da Câmara da Guarda adiantou que o investimento realizado na zona da Torre de Menagem, com a requalificação e valorização realizada, rondou os 650 mil euros, destacando o facto de o projecto ter sido feito “pelos técnicos da Câmara”, envolvendo arquitectos, engenheiros e arqueólogos, com apoio do sector do restauro.
“Esta intervenção complementa, de alguma forma, toda a estratégia que tem sido desenvolvida para a cultura e para o turismo, no seguimento da construção do Teatro Municipal, do Centro de Estudos Ibéricos, da Biblioteca Eduardo Lourenço, e agora com este espaço aumentamos e criamos uma rede mais sólida de um circuito de âmbito cultural”, referiu o autarca.
A Torre de Menagem passa, assim, a ser a “primeira sala de visitas de quem vem à Guarda e quer passar na Guarda bons momentos”, convidando as pessoas “a deambular pela Cidade, mas sem esquecerem o património que existe também nas nossas 55 freguesias”.
Fonte: José Paiva (25 Nov 2009). Nova Guarda: http://www.novaguarda.pt/noticia.asp?idEdicao=208&id=14549&idSeccao=2954&Action=noticia
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por noticiasdearqueologia às 00:00
Domingo, 27.09.09
O sector critica hipótese de abrir espaço à arte contemporânea, como
sugeriu o director do Igespar.
"O Partido Socialista, que em 1996 salvou o património do Côa [as
gravuras rupestres], está agora a pô-lo em risco." O alerta parte de
José Morais Arnaut, presidente da Associação dos Arqueólogos
Portugueses (AAP), numa reacção às declarações do director do
Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico
(Igespar). Em entrevista ao PÚBLICO no dia 23, Elísio Summavielle
defendeu que o Museu do Côa, cuja inauguração está prevista para
breve, deve abrir-se também à arte contemporânea.
"Isso é uma perversão completa do que deve ser a missão principal
daquele museu, que é a de estudar e divulgar um património que é da
Humanidade", diz Morais Arnaud.
Se há 15 anos se tomou a decisão de não construir a barragem e de
salvar as gravuras, o que tornou Portugal "o centro da arte rupestre a
nível mundial", o presidente da AAP não compreende por que é que
depois não se apostou seriamente no Côa, criando um "núcleo de
investigação científica" e fazendo do museu o "motor da divulgação do
património".
Maria Ramalho, arqueóloga e técnica do Igespar, num texto divulgado na
sequência da entrevista de Summavielle, lembra que "este assunto [o
Côa] foi importante para um outro Governo do mesmo partido, a milhares
de anos-luz da situação presente". E critica "as intenções expressas
pelo [actual] Governo de reduzir o património apenas ao seu valor
económico" - numa referência às propostas do Ministério da Cultura
para um modelo de gestão do Museu do Côa com o Estado e privados.
A preocupação é partilhada por Maria José de Almeida, que preside à
Associação Profissional de Arqueólogos (APA): "Estamos muito
preocupados com alguns sinais de que o Estado possa estar a descartar
a responsabilidade [sobre a gestão do Côa] para as instituições
locais". Este é um património "não apenas local ou regional, mas
mundial", e por isso tem que haver "uma regulação" estatal.
Os arqueólogos mostram-se também indignados com as afirmações do
director do Igespar, segundo as quais a contestação à política do
Governo para a Arqueologia seria "localizada". "Isso é uma prova clara
de que [Summavielle] não conhece a realidade", diz Luís Raposo,
director do Museu Nacional de Arqueologia, garantindo que "a
contestação é generalizada".
Maria José de Almeida lamenta que o Governo não tenha querido ouvir os
arqueólogos. "Há um descontentamento por não sermos vistos como parte
da solução". Morais Arnaut explica que o desinvestimento na
Arqueologia começou com o plano de reestruturação da administração
pública (Prace) e a extinção do Instituto do Português de Arqueologia,
que "era uma estrutura leve e flexível e foi integrado [no Igespar]
numa estrutura com um peso burocrático muito maior". O resultado é a
sobreposição de competências entre as direcções regionais de Cultura e
o Igespar, a "falta de meios", e, ao mesmo tempo, "duplicações
inaceitáveis, com esbanjamento de recursos".
Quanto à construção do novo Museu dos Coches, em Belém (que implica a
saída do local de serviços de Arqueologia que vão para a Cordoaria
Nacional), Luís Raposo diz que Summavielle "reconheceu o óbvio: que o
processo está parado". "A questão de fundo mantém-se - avisa -, e é um
problema bicudo para o próximo Governo resolver."
Fonte: Alexandra Prado Coelho (27 Set 2009). Público.
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por noticiasdearqueologia às 22:27
Sexta-feira, 25.09.09
O Museu de Arte e Arqueologia de Viana do Castelo abre, no próximo sábado (26 de Setembro), pelas 10h30, uma nova sala de exposições, dedicada à Numismática.
A iniciativa está integrada nas Comemorações das Jornadas Europeias do Património que, para além desta nova exposição permanente, integra um recital de ópera barroca e clássica pela Associação Vox Angelis na Sala das Cenas de Palacianas e a entrada livre nos dois museus municipais: o Museu de Arte e Arqueologia e o Museu do Traje.
A nova sala do Museu de Arte e Arqueologia vai receber uma importante exposição permanente que irá enriquecer o património desde museu.
Trata-se de moedas da Restauração à República, com uma valiosa colecção adquirida pela Câmara Municipal de Viana do Castelo, com exemplares de moedas desde o reinado de D. Afonso Henriques (séc. XII) até D. Manuel II (séc. XX).
A mostra ilustra e documenta também nove séculos e trinta e um reis, desde D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal com o qual surge a primeira moeda, o dinheiro.
A moeda, de reduzido valor, uma vez que o metal precioso era apenas liga de cobre com reduzida quantidade de prata, nem sempre possuía o valor real. Normalmente este era inferior ao valor nominal, no entanto, estes metais preciosos: níquel, cobre, prata e ouro, as cunhagens e respectivos valores reais ou nominais apresentam sucessivos reinados e políticas de governação que, durante nove séculos, serviram para facilitar as trocas comerciais.
O Museu de Arte e Arqueologia está instalado numa distinta mansão senhorial do século XVIII e possui uma das mais importantes e valiosas colecções de faiança antiga portuguesa dos séculos XVII a XIX, que inclui diversas peças da famosa Fábrica de Louça de Viana.
Para além de um importante acervo de pintura, desenho e peças de arte sacra, destaca-se a bela colecção de mobiliário indo-português do século XVIII. Neste espaço, é possível ainda descobrir um espólio de azulejaria portuguesa e hispano-árabe, único na sua variedade e riqueza, a que se junta a parte arqueológica da Igreja das Almas e da Casa dos Nichos.
Fonte: (23 Set 2009). Notícias Lusófonas: http://www.noticiaslusofonas.com/view.php?load=arcview&article=23942&catogory=Portugal
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por noticiasdearqueologia às 22:08