Filme: Lusa/SAPO: http://noticias.sapo.pt/infolocal/artigo/9
Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...
Um piso de ladrilhos romanos vai ser musealizado num imóvel que a Câmara Municipal está a requalificação, na Prebenda, no âmbito das acções que foram atribuídas à SRU – Sociedade de Reabilitação Urbana de Viseu. Os trabalhos foram visitados pelos presidentes desta sociedade, Américo Nunes, e da autarquia viseense, Fernando Ruas, numa fase em que se ultimam os toscos para dar início aos trabalhos mais ‘finos’.
Tudo deverá ficar concluído no início de 2010. O achado obrigou a reanalisar todo o processo do imóvel. O arqueólogo Pedro Sobral, disse que faria parte de um piso pertencente à sala de uma casa da época romana. As obras, orçadas em 430 mil euros, tiveram uma ‘derrapagem assumida’ de 89 mil euros, elevando os custos finais para mais de meio milhão de euros. ‘É mais um contributo para a regeneração do Centro Histórico’, frisou Américo Nunes, também vice-presidente da Câmara Municipal de Viseu. Para o arqueólogo Pedro Sobral, que não tem dúvidas em afirmar que a cidade romana se localizava nesta zona da cidade, estamos perante ‘um casamento feliz entre o passado e o futuro. Um investimento na memória’.
O piso em questão ‘é composto por um ladrilho em cerâmica que é pouco comum encontrar-se’. Esta ‘pequena amostra permita que seja feita a reconstituição de todo o ladrilho’, o que vai acontecer. ‘As peças que faltam para que o pavimento fique completo, vão ser feitas numa olaria típica’, adiantou. Sem dúvida que estamos perante ‘mais uma peça do puzzle que nos permite conhecer a cidade de Viseu na época romana’, defendeu o arqueólogo. O imóvel vai ter duas componentes distintas: habitacional e serviços. A primeira, com três apartamentos; a outra, destinada a serviços. Quando as obras o permitirem será ali instalada a sede da AHRESP - Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal.
Fonte: (28 Jan 2010). Notícias de Viseu: http://www.noticiasdeviseu.com/index.php?o
Mosaicos romanos da antiga cidade de Cetóbriga descobertos em escavações arqueológicas.
O Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal/Assembleia Distrital de Setúbal promove a apresentação dos mosaicos romanos da antiga cidade de Cetóbriga (Setúbal), postos a descobertos em escavações arqueológicas que realizou em 2008 e 2009, no mais importante fórum internacional dedicado ao estudo deste património cultural.
Assim, no próximo dia 19 de Outubro será apresentada uma comunicação sobre este tema, por Carlos Tavares da Silva, Joaquina Soares e Licínia Wrench no XI Congresso Internacional, organizado em Bursa (Turquia), pelo International Committee for the Conservation of Mosaics.
A presente acção de divulgação junto dos estudiosos do tema reforçará a posição de Setúbal no mapa do turismo cultural e abrirá novos caminhos para a intervenção do Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal nos domínios da investigação e da conservação.
Fonte: (16 Out 2009). Rostos.pt: http://www.rostos.pt/inicio2.asp?cronica=1
Dois mosaicos dos séculos III e IV estão entre os achados arqueológicos das escavações efectuadas pelo Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal (MAEDS) no centro histórico da cidade.
"São achados arqueológicos que comprovam a importância económica da cidade de Setúbal naquela época", disse à Lusa Carlos Tavares da Silva, responsável pelas escavações do MAEDS, durante uma visita guiada a alguns dos locais onde foram encontrados vestígios arqueológicos da época romana e do período islâmico.
"A autarquia está a dar apoio ao nível do estudo e da conservação dos mosaicos da Rua António Joaquim Granjo. Foi a autarquia que alugou a casa para as escavações, estando prevista a musealização daquele espaço", acrescentou o arqueólogo do MAEDS.
Além do mosaico da Rua António Joaquim Granjo, e de outro semelhante numa casa particular da rua Arronches Junqueiro, as escavações do MAEDS, perto do Miradouro de São Sebastião, permitiram também descobrir um reservatório de água do século X (d.C.) - que fornecia água a Cetóbriga (Setúbal na época romana)- e um cemitério do período islâmico.
Segundo Carlos Tavares da Silva, trata-se de uma "zona sepulcral em que o morto era colocado com as pernas ligeiramente flectidas e com a cara virada para Meca. O morto, como era característico do ritual islâmico, não tinha caixão nem espólio".
"Até agora recuperámos cinco esqueletos", disse o arqueólogo, adiantando que ainda só foi escavada uma pequena parte do antigo cemitério islâmico.
Durante a vista guiada aos dois mosaicos em casas particulares das ruas António Joaquim Granjo e Arronches Junqueiro, a directora do MAEDS, Joaquina Soares, salientou a importância da preservação dos vestígios "in situ", ou seja, nos locais onde foram encontrados.
Uma ideia corroborada pelo arqueólogo Carlos Tavares da Silva, que também sublinhou a importância da nova atitude dos proprietários de edifícios onde são encontrados vestígios histórico da cidade de Setúbal, que mostraram interesse na preservação daquele património arqueológico.
O percurso efectuado por dezenas de setubalenses interessados em conhecer o património histórico da cidade incluiu uma breve passagem pelas instalações musealizadas da antiga Região de Turismo Costa Azul, onde o chão de vidro permite observar um conjunto de tanques da época romana utilizados para a salga de peixe.
Trata-se de um exemplo dos muitos vestígios arqueológicos da baixa da cidade de Setúbal, que evidenciam a importância económica da antiga Cetóbriga, durante a ocupação romana, com base na produção e exportação de sal para outros países europeus.
Fonte: (19 Mai 2009). Diário de Notícias: http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/Interio
Um mosaico romano, de grandes dimensões e «único» na Península Ibérica, foi descoberto durante os trabalhos de arqueologia que decorrem na cidade romana de Abelterium, em Alter do Chão (Portalegre), revelou este domingo o arqueólogo responsável.
Em declarações à agência Lusa, Jorge António, arqueólogo na Câmara Municipal de Alter do Chão, considerou o mosaico «único na Península Ibérica» e garantiu que a descoberta se reveste de «extraordinária importância».
Esta peça arqueológica, que remonta ao século IV, foi encontrada há cerca de um ano, mas só agora foi divulgada, mantendo-se durante todo este tempo no «segredos dos deuses».
O mosaico foi achado na sequência das escavações efectuadas às termas públicas da cidade romana de Abelterium, também denominada de Estação Arqueológica de Ferragial d`El Rei, naquele concelho do Norte Alentejano.
À medida que os trabalhos decorriam nas termas da cidade romana, a equipa de arqueólogos descobriu uma casa de um «aristocrata ou político».
«Nós identificámos o mosaico no triclínio da casa», disse o especialista, garantindo que era nesse espaço, onde está inserida a peça de grandes dimensões, que o proprietário recebia «as suas visitas».
«É um mosaico figurativo, onde surge a figura da Medusa como figura central. O mosaico é uma representação homérica, da Ilíada [poema épico grego atribuído a Homero], mas ainda existe pela frente um grande trabalho de fundo para conhecer melhor esta peça», salientou o arqueólogo.
Jorge António revelou ainda que o mosaico possui «pasta vítrea em tons de azul, verde e bordeaux».
«Este mosaico vai trazer, no futuro, vários visitantes a Alter do Chão», assegurou o arqueólogo.
«Grande passado romano»
Já o presidente da Câmara Municipal de Alter do Chão, Joviano Vitorino, afiançou à Lusa que pretende ver aquela peça, assim como toda a cidade romana de Abelterium classificada como «Património Nacional».
Alter do Chão tem «um grande passado romano e vamos efectuar todas os esforços necessários para tornar este espaço Património Nacional», defendeu.
De acordo com Joviano Vitorino, a cidade romana «é mais um pólo de atracção» para que os turistas visitem aquela vila alentejana.
As ruínas da antiga cidade romana, onde vão continuar a ser realizadas escavações arqueológicas, porque «muito há ainda por descobrir», segundo o arqueólogo Jorge António, vão ser abertas ao público a partir de 21 de Maio, dia do Município de Alter do Chão.
Fonte: (1 Fev 2009) IOL - Diário: http://diario.iol.pt/sociedade/mosaico-r
Las excavaciones de los mosaicos que ha venido sufragando en los tres últimos años la Diputación de Ávila en la villa romana de San Pedro del Arroyo han dejado al descubierto la que, posiblemente, sea "una de las villas romanas de mayor tamaño y con una historia muy compleja, pero que la hace sumamente atractiva".
Así lo afirma el catedrático de Arqueología de la Universidad de Valladolid y director de las excavaciones de la Villa Romana de La Olmeda (Palencia), José Antonio Abasolo, quien señala que esta villa de considerable tamaño "puede deparar aún muchas sorpresas", pues "nos hemos encontrado con mosaicos rotos por tumbas", aunque estas también forman parte de la secuencia histórica del lugar.
Se trata de "una de las más grandes", afirma, augurando un "gran futuro", pues, "a la vista de los mosaicos, de las dimensiones del patio y de los descubrimientos que se han producido en la última campaña -este verano, ya que los trabajos finalizan esta semana y se prevé retomarlos en el verano de 2009, pues los mosaicos han de quedar protegidos del frío, que los agrieta-, su importancia se incrementará".
Nuevas excavaciones
En estos tres años se ha conseguido excavar 1.000 metros cuadrados, aunque la finca adquirida por la Diputación se extiende unos 15.000 metros cuadrados.
El presidente de la institución abulense, Agustín González, que visitó este martes las excavaciones, recordó que los descubrimientos realizados en todo este tiempo "nos anima a seguir con nuevas excavaciones", ya que "hemos empezado a ver unas habitaciones que podrían extenderse aún más", así como "nuevas habitaciones".
Por eso, "la previsión no puede faltar", avanzó el presidente de la Diputación, puntualizando que "esperamos tener un presupuesto anual" para las excavaciones. De momento, las dos últimas fases -durante tres meses- han supuesto una inversión de 30.000 euros cada una, por lo que Agustín González instó a la Junta de Castilla y León a otorgar una "ayuda generosa", una vez que "estamos demostrando que sí merece la pena no cerrar y dejarlo como está ahora".
"Queremos dejar definida la categoría de esta villa y, después, pensar cómo la valorizamos para que se pueda visitar", además de convertirla en "un punto de referencia" en la Comunidad.
Novedades
Al respecto, Rosalía Serrano, directora de las excavaciones que ha venido realizando la empresa Foramen S.L. -integrada por ocho personas; entre ellas, un dibujante-fotógrafo y, desde el año pasado, una restauradora, que efectúa trabajos de consolidación de las zonas en peor estado de los mosaicos- detalló que las dos últimas campañas se han orientado a "intentar definir" la planta de la villa, datada en torno a los siglos III-IV d.C., que es "cuando se produce el fenómeno de monumentalización de este tipo de estructuras en el noroeste de la península".
"Teníamos vistos los límites hacia el este y este año hemos intentado buscar los límites hacia el oeste", indica, añadiendo que se han abierto dos espacios, de unos 200 metros cuadrados cada uno, que han dejado al descubierto "un muro de cierre o que segrega la zona residencial hacia el oeste", mientras que, hacia el sur, se ha encontrado un nuevo mosaico, con motivos geométricos y que "quizá sea el cierre, al oeste, de un patio central" con el que podría contar la residencia, aunque esto no se ha confirmado.
Desde el pasillo descubierto -30 metros de longitud por 3 de ancho-, también hacia el oeste, ha aparecido un mosaico nuevo que "puede indicar una habitación que hasta ahora no habíamos visto".
Así, la zona que ahora puede verse correspondería a la parte residencial de "una gran estructura de habitación" que, además de la residencia -con pavimentos más elaborados-, contaría con una parte rústica integrada por una zona de talleres, transformación de materia prima... "una gran estructura autosuficiente, con sus redes de comercio y que se autoabastecería", además de contar con un complejo termal de baños, etc.
Pero esto aún está por descubrir, ya que, de momento, sólo se ha excavado -se encuentran los mosaicos a apenas 30 centímetros de profundidad- parte de la residencia.
Sociedad
Asegura, por otra parte, José Antonio Abasolo, que el descubrimiento de estos restos arqueológicos -hasta ahora, se han encontrado ocho mosaicos diferentes- permite conocer más aún sobre la cultura romana y su forma de vida, aunque "nos queda mucho por conocer".
"Empezamos a hacernos la idea ahora de cómo era esa sociedad, con unos aristócratas que, en el Bajo Imperio, aburridos o porque ya las ciudades no cumplían la función administrativa que tenían en el Alto Imperio, pasan a ejercer la misma autoridad, pero en un sitio de ocio, contemplando, por ejemplo, unos mosaicos en los que puede deleitarse" y en los que aparecen representados, como en el caso de los encontrados en San Pedro del Arroyo, escenas mitológicas -mosaico de Meleagro- o de caza.
Es, precisamente, una escena de caza una de las descubiertas esta vez, cerca del mosaico de Meleagro, que contiene una liebre y dos perdices, y de la que se aventura formarían parte varios octógonos que aparecen rotos por tumbas de época posterior -son de dos épocas: visigodas y medievales (posiblemente, alto medievales, aunque no se ha confirmado), ubicadas en lo que podría ser un cementerio junto a una ermita de la que se han hallado paredes y que pertenecería a la época tardo medieval-.
Fonte: (23 Set 2008). C.T.I. | Ávila digital.com / Terrae Antiquae.
A ideia de candidatura do achados romanos da cidade de Setúbal, em conjunto com os de Tróia, a património mundial pode ser admitida mas, para já, “as escavações continuarão junto do prédio onde este ano foram encontrados mosaicos romanos do século III antes de Cristo”, avança Carlos Tavares da Silva. O arqueólogo anuncia que “foram encontrados mosaicos romanos que evidenciam a presença, em Setúbal, de um prédio que terá sido, em tempos, pertencente a uma família aristocrata ou um edifício público da época romana”, descoberta feita durante as obras num prédio privado junto ao Museu de Arqueologia e Etnografia do distrito de Setúbal (MAEDS).
Esta nova descoberta em Setúbal vem comprovar a teoria de que aqui se “podem ter fixado famílias romanas e desmente a doutrina de que na cidade apenas se situaram indústrias da época ligadas à piscicultura”. A descoberta leva a crer que os achados pertencem a uma família aristocrata, pela qualidade do material e da presença da cor vermelha nos mosaicos. Segundo Joaquina Soares, directora do MAEDS, “a presença da cor vermelha em mosaicos da época do alto império romano verifica-se em situações em que os seus donos tinham possibilidade de os importar do Norte de África”. “A excelente qualidade dos materiais agora encontrados e o admirável trabalho na sua colocação” são também um fundamento da teoria, avança Joaquina Soares, acrescentando que, embora “os trabalhos estejam no início, espera-se encontrar o que outrora foi um edifício de grandes dimensões”.
Os mosaicos romanos agora encontrados situam-se na rua António Joaquim Granjo, próximo da avenida Luisa Todi, em Setúbal, mas a descoberta ainda não se encontra aberta ao público. Joaquina Soares informa que, neste sentido, a autarquia do concelho em conjunto com a Assembleia Distrital de Setúbal “concordaram alugar o espaço para o tornar num espaço museológico, após a conclusão dos trabalhos, decisão que a proprietária do edíficio aceitou”.
Joaquim Gonçalves, presidente da Assembleia Distrital de Setúbal, apresenta esta decisão como uma forma de a “memória da cidade de Setúbal ser preservada”, o que, a seu entender, é uma “mais valia para o turismo, pois não só a construção de empreendimentos capta mais visitantes, pois a cultura também tem um papel predominante”. Joaquim Gonçalves aponta a “falta de turismo cultural como um mal nacional” mas acrescenta que “as mentalidades estão a mudar”, considerando este projecto em concreto como “um sinal dessa mudança”.
Fonte: Júlio Costa (10 Abr 2008). Setúbal na Rede: http://www.setubalnarede.pt/content/inde
A menos de 50 centímetros del asfalto, en la calle Domínguez de Haza, junto a la plaza de abastos, ha saltado la noticia al aflorar un lustroso mosaico romano en el que luce el retrato, según se cree, del dios de las estaciones Vertumnus, en este caso representando al verano. Los curiosos, por decenas, no han querido que se lo cuenten, sino verlo.
Todo empezó como casi siempre: con la ejecución de obras, en este caso para introducir por parte de Sevillana Endesa un cableado de baja tensión con que mejorar el abastecimiento en pleno casco histórico de Carmona. Y claro, en una ciudad que puja por ser declarada Patrimonio de la Humanidad por la Unesco y que es en sí misma un yacimiento repleto de historia, no cabía otra que supervisar arqueológicamente la zanja en cuestión por si algún testimonio de nuestros antepasados hacía acto de presencia. Y así ha sido.
El Servicio de Arqueología de la Concejalía de Patrimonio del Ayuntamiento de Carmona, imprescindible en la localidad, cumplió su cometido y he aquí que el lunes, a última hora, veían de nuevo la luz del sol, después de más de 1.800 años, las primeras teselas, y con ellas un impresionante mosaico romano datado entre los siglos II y III de nuestra era.
De mosaico hay unos cinco metros de largo por 1,20 de ancho, y lo mejor de todo: conserva intacto su valor más genuino, el del emblema o figura central. Lo que no es fácil porque era lo más preciado y por tanto lo más expoliado. En este caso, el protagonista del retrato que decoraba el suelo de la acomodada casa romana de la que formaba parte parece ser el dios de origen etrusco Vertumnus, que según la mitología clásica personifica el cambio de las estaciones y también es el dios de los árboles frutales.
En este caso concreto, el Vertumnus que luce con todo su colorido responde a una alegoría del verano. Lo acreditan, según los arqueólogos, la bielda o herramienta de varias puntas que porta en la diestra –útil con el que los agricultores recogen la paja– y los manojos de espigas de trigo que aprieta con la izquierda.
El hallazgo ha sido notificado, como es preceptivo, a la Delegación Provincial de Cultura –que detenta la tutela del patrimonio–, y en cuanto ésta lo autorice –se espera que sea pronto por si acaso llueve–, será extraído de la vía pública para recalar, casi con toda probabilidad, en el Museo de la Ciudad de Carmona. Allí será limpiado y restaurado antes de su exposición pública. Sin embargo, la expectación vecinal ha sido tal que la gente no ha querido esperar a este momento final. Ha sido trascender la noticia y por el yacimiento han goteado decenas de personas interesadas, a las que los arqueólogos municipales han entregado una hoja con los detalles principales del mosaico.
Fonte: Felipe Villegas (13 Fev 2008). El Correo de Andalucía: http://www.correoandalucia.es/noticia.a
Mosaico policromado encontrado nas escavações realizadas na Coriscada |
As escavações arqueológicas realizadas nas últimas noves semanas no sítio do Vale do Mouro, Coriscada, no concelho de Mêda, revelaram a existência de novas salas e áreas revestidas com mosaico policromado idêntico ao de Conímbriga.
O arqueólogo António Sá Coixão, responsável pelos trabalhos, disse ao Jornal A Guarda que “na sequência da descoberta do ano anterior [uma sala com cerca de seis metros quadrados, que poderá ter pertencido ao administrador do balneário romano] encontramos a seguir à sala um corredor em L e, no topo Norte, mais duas salas (uma delas aquecida) também revestidas com mosaicos policromados”.
No ano passado foi encontrada uma sala com o chão revestido com mosaico policromado com várias cores e com figurações humanas e geométricas, parecido com o de Conímbriga e este ano, “foi essencialmente encontrado mosaico com motivos geométricos e florais com seis a sete cores, com muito boa qualidade e desenhos diversificados”, contou.
O achado que, segundo o arqueólogo, datará da segunda metade do século III e primeira do século IV d.C. faz parte da área envolvente do complexo do balneário romano que começou a ser estudado em 2002. “Estamos perante uma vila de dimensões muito grandes. Já escavámos muito, mas ainda estamos muito além daquilo que é o vicus (aldeia) ou vila romana”, disse, salientando que foram encontradas diversas estruturas, divisões, lojas, fornos, lagares, lagaretas, etc.
Os arqueólogos também descobriram “que a entrada principal no vicus, que seria uma entrada monumental, com paredes duplas, seria uma entrada triunfal em arco. Encontramos um conjunto enorme de achados que não é comum. Estamos contentes não só pela qualidade mas também pela quantidade do vicus ou vila que estamos a escavar”, salientou António Sá Coixão.
De acordo com o mesmo responsável, seguem-se agora os trabalhos de consolidação do local para preservar tudo aquilo que já foi encontrado no sítio do Vale do Mouro. “Uma invernada sobre o mosaico seria o fim, mas a Câmara Municipal de Mêda comprometeu-se a tomar medidas e parte daquilo que está escavado deverá ficar visitável”, referiu o arqueólogo ao Jornal A Guarda.
As escavações arqueológicas da campanha deste ano terminam amanhã, 31 de Agosto, e serão retomadas em Julho de 2008, no âmbito de um projecto apoiado pelo Instituto Português de Arqueologia, Câmara Municipal de Mêda, Junta de Freguesia e Centro Sócio-Cultural da Coriscada.
Na campanha deste ano, participaram cerca de 50 arqueólogos, técnicos e alunos de arqueologia de Universidades do Porto, Polónia, Sérvia, Jugoslávia, Itália e Espanha.
In: (30 Ago 2007). A Guarda: http://www.jornalaguarda.com/index.asp?i
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.