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NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

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Segunda-feira, 30.07.12

Diretor do Museu Nacional de Arqueologia substituído


<input ... >O diretor do Museu Nacional de Arqueologia (MNA), Luís Raposo, foi substituído no cargo por António Carvalho, que integra atualmente a câmara municipal de Cascais, confirmou à agência Lusa o diretor geral do Património Cultural, Elísio Summavielle.








O jornal Público deu ontem conta do afastamento de Luís Raposo da direção do MNA, em Lisboa, e cita uma carta que este escreveu aos Amigos do Museu Nacional de Arqueologia dando conta da não continuidade do cargo.


Luís Raposo estava há 16 anos à frente do Museu Nacional de Arqueologia, mas considera-se "arqueólogo de base" daquele museu há três décadas, sendo agora substituído por António Carvalho, de 47 anos, licenciado em História e atual diretor do departamento de Cultura da câmara municipal de Cascais.


Elísio Summavielle disse à agência Lusa que "a substituição de Luís Raposo insere-se no contexto da criação" da Direção Geral do Património Cultural (DGPC), que resulta da fusão do Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico com o Instituto dos Museus e da Conservação e com a Direção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo.


Além de Luís Raposo, "todos os dirigentes das estruturas centrais dos organismos que agora se fundem, dos museus e monumentos (e serviços dependentes) cessaram funções com a saída da portaria que regulamenta a DGPC", que data do passado dia 25.


Os dirigentes substituídos, como foi agora o caso de Luís Raposo, mantêm-se até ao termo do mandato ou em regime de substituição, uma vez que é obrigatória a abertura de concurso público para os cargos de direção dos vários museus e equipamentos tutelados pela DGPC, esclareceu Elísio Summavielle.


Fonte: Ricardo Simões Ferreira (29 Jul 2012). Lusa/Diário Notícias: http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=2692466






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por noticiasdearqueologia às 12:42

Sexta-feira, 25.11.11

Cancro na próstata diagnosticado

A múmia egípcia com 2300 anos, pertencente ao Museu Nacional de Arqueologia (MNA), é um caso único mundial. Após exames de tomografia que permitiram reconstituir, a três dimensões, todo o corpo mumificado, foi diagnosticado a esta múmia um cancro na próstata com extensões ósseas.


“É um caso único, sendo provavelmente o segundo mais antigo conhecido”. O mais antigo foi detectado “nuns ossos muito degradados encontrados na Sibéria, com 2700 anos”. Embora não havendo radiografia, nem imagens, “presume-se que a causa da morte tenha sido cancro na próstata”, disse à Lusa o médico radiologista Carlos Prates, coordenador da equipa clínica.



Este novo caso é o “primeiro de cancro na próstata achado numa múmia egípcia enfaixada, e na qual não foram usados métodos destrutivos”, salientou Carlos Prates. “Não há nenhum diagnóstico de cancro na próstata nem de patologia maligna numa múmia que não tenha sido aberta para análise, como era prática no século XIX, até à invenção do raio X”, disse o médico radiologista.


A múmia, do período ptolomaico (305-30 a. C.), é designada cientificamente como «M1» e integra o «Lisbon Mummy Project» que se iniciou em 2007 e terminou o ano passado. Os resultados científicos serão publicados numa revista da especialidade.


Só depois da publicação é que se revelarão os pormenores da investigação multidisciplinar que envolveu duas outras múmias e animais mumificados também pertencentes ao espólio do MNA. Uma dessas múmias é um sacerdote, chamado Pabasa. Nesta, descobriu-se uma lesão extensa com origem numa distensão, que lhe terá provocado frequentes “entorses dolorosas”, explica o investigador.


Este sacerdote era o responsável por vestir a estátua do deus da fertilidade Min, segundo se soube pelo texto escrito no sarcófago, em hieróglifos, explicou à Lusa o egiptólogo Luís Araújo que integra a equipa.


Múmia sem nome


Quanto à «M1» não há conhecimento do que faria, “pois acompanham-na apenas oferendas de protecção para a vida além-túmulo e não há qualquer referência a nome ou função”, que seria necessariamente importante para ter sido enfaixada, já que os corpos dos cidadãos mais comuns eram lançados em buracos no deserto.


  


Foto:http://sicnoticias.sapo.pt/cultura/2011/11/10/mumia-de-museu-de-lisboa-unica-no-mundo-com-diagnostico-de-cancro


Múmias foram estudadas no âmbito de uma parceria entre a empresa Imagens Médicas Integradas e o MNA


Esta múmia “está identificada em 1782 na colecção que pertenceu a D. Pedro de Noronha, terceiro marquês de Angeja” e esteve exposta no seu palácio, em Lisboa, onde hoje está instalada a Biblioteca Municipal de Belém. “O marquês decidiu construir um museu para esta múmia. Terá sido dos primeiros na Europa a projectar um espaço onde a sua múmia estaria num ponto especial”, conta Carlos Prates.

 


Esse museu, para qual houve dois projectos, começou a ser construído no Lumiar, tendo ficado apenas construída a parte inferior, pois os filhos não partilhavam da sua paixão pelo coleccionismo e não o terminaram.


“Hoje, essa parte construída é um restaurante. Se o marquês tivesse levado avante o projecto teria sido dos primeiros museus na Europa”. Mas face ao desinteresse dos herdeiros, “a múmia acabou por ir para o museu de arqueologia”.


A terceira múmia “terá origem nas colecções régias ou de qualquer família nobre”. Tem 2700 anos e chama-se Irtieru, o que significa “que os dois olhos se voltem contra eles”, numa referência aos olhos de Hórus e aos inimigos do defunto.


As múmias foram estudadas no âmbito de uma parceria entre a empresa Imagens Médicas Integradas (IMI) e o MNA, “sem ter custado um cêntimo ao Estado pois contou-se ainda com o mecenato da Siemens para o transporte das múmias e a colaboração da Fundação Gulbenkian, que patrocina a vinda a Portugal da arqueóloga egípcia Salima Sikran que acompanha o estudo”.


“Somos todos voluntários, o pessoal médico e técnico, e este pode ser o exemplo de outras parcerias que permitam ficar a conhecer melhor e valorizar o património português”, salientou Prates. A equipa é coordenada pelo director do MNA, Luís Raposo, e integra Luís de Araújo, da Universidade de Lisboa, os médicos radiologistas Sandra Sousa e Carlos Oliveira e ainda o arqueólogo Álvaro Figueiredo, do University College de Londres.


“Quando nós propusemos ao MNA o estudo das múmias por este método, em 2006, encontrei por acaso com um documento do arqueólogo Álvaro Figueiredo que sugeria o estudo através destes métodos e que ele próprio tinha já baptizado como «Lisbon Mummy Project». Houve assim uma confluência de vontades”, sublinhou Prates.

Fonte (10 Nov 2011). Ciência Hoje:http://www.cienciahoje.pt/

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por noticiasdearqueologia às 13:52

Terça-feira, 31.08.10

Múmias: entrámos dentro delas - Museu Nacional de Arqueologia

Deitadas numa nuvem de algodão, e enroladas em lençóis brancos, dentro das caixas de madeira que as hão-de transportar, as três múmias egípcias do Museu Nacional de Arqueologia (MNA), em Lisboa, pareciam... mortos.



A múmia de Pabasa prepara-se para entrar na máquina de TAC A múmia de Pabasa prepara-se para entrar na máquina de TAC (Miguel Manso)





Curiosamente, essa manhã de sexta-feira foi o único momento de todo o processo que vamos contar em que elas fizeram lembrar mortos. Mais tarde, libertas dos lençóis brancos, eram apenas uma presença silenciosa, confortável, com um discreto sorriso simpático, parecendo olhar com alguma ironia para a azáfama que as rodeava.
Comecemos então por essa manhã de sexta-feira, dois dias antes de as três múmias serem levadas para as instalações do IMI (Imagens Médicas Integradas), na Av. da República, em Lisboa, para fazerem radiografias digitais e TAC (tomografia axial computorizada). Na sala de antiguidades egípcias do MNA, o entusiasmo era grande.
O egiptólogo Luís de Araújo, do Instituto Oriental da Faculdade de Letras de Lisboa, andava de um lado para o outro entre as caixas onde as múmias já estavam deitadas. "Temos que estar preparados para tudo", avisava. "Pode haver, no meio das faixas de linho, amuletos, mas também pode não haver nada."
Eram os últimos preparativos para dar início ao Lisbon Mummy Project, um estudo inédito em Portugal e só possível através de uma parceria entre o IMI, que disponibilizou as instalações e a equipa de investigação liderada por Carlos Prates, a Siemens, que patrocina o projecto e disponibiliza uma estação de trabalho de pós-processamento avançado da informação digital, e o MNA, cujo director, Luís Raposo, coordena uma equipa que integra Luís de Araújo e ainda o arqueólogo Álvaro Figueiredo, do University College de Londres.
Primeiro as apresentações. Quem são as três múmias, duas com sarcófago e uma sem, que aguardam pacientemente nas suas camas de algodão? Da primeira, sabemos o nome - e logo, numa familiaridade que nos parece natural, começamos todos a referir-nos a ele como Pabasa. Que este era o seu nome e que foi sacerdote semati algures entre os séculos III e I a.C. - ou seja, explica Luís de Araújo, era o responsável por vestir a estátua do deus Min - é algo que ficamos a saber pelo texto escrito no sarcófago, hieróglifos que o professor decifra rapidamente percorrendo-os com um dedo.
Mas, quanto a informação, é apenas isso. "Ao contrário do que muita gente julga, estes textos não contam a vida do defunto. Nem há espaço para isso", continua Araújo. "São textos mágicos e profilácticos que pedem coisas para garantir a eternidade do defunto. E a eternidade só se garante com duas coisas: uma é acreditando que há uma vida eterna, e a outra é tendo um corpo bem conservado e bem alimentado. Eles são muito pragmáticos. Pedem pão, cerveja, carne de bovino, de aves, leite, vinho, incenso, baixela, roupas, um belo sarcófago."
A única das múmias que não tem "um belo sarcófago" (não se sabe porquê, provavelmente ter-se-á perdido) torna-se inevitavelmente menos familiar, já que temos que nos referir a ela como "múmia ptolemaica" (é dos séculos IV-I a.C.). O museu descreve-a como um "corpo humano, aparentemente masculino, envolvido em sudário de linho [...]. Não se consegue perceber a inscrição do nome do defunto, que não apresenta o título ou a profissão." Mas a esperança de todos na sala é que daí a dois dias já saibamos muito mais sobre ele.


Fonte: Alexandra Prado Coelho (24 Ago 2010). Público: http://www.publico.pt/Cultura/mumias-entramos-dentro-delas_1452649



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por noticiasdearqueologia às 13:28

Quarta-feira, 14.07.10

Ministério inicia mudança de local do Museu de Arqueologia


O Ministério da Cultura (MC)vai assinar na segunda-feira um protocolo com a Marinha para a cedência da Cordoaria Nacional com vista à instalação do Museu de Arqueologia, anunciou hoje a ministra, Gabriela Canavilhas.




A ministra da Cultura falava aos deputados na Comissão de Ética, Sociedade e Cultura, no Parlamento.


Na audição, o secretário de Estado da Cultura, Elísio Summavielle, adiantou, por seu turno, que as obras na Cordoaria Nacional começarão em 2011.


Prevê-se que a instalação do Museu de Arqueologia nos espaços da Cordoaria aconteça em 2013, disse o mesmo responsável.


A saída do Museu de Arqueologia do actual espaço onde se encontra - entre o Mosteiro dos Jerónimos e o Museu da Marinha - deve-se à criação de um pólo museológico sobre os Descobrimentos.


Hoje, Elísio Summavielle esclareceu os deputados, referindo que o Museu da Marinha irá expandir-se para o espaço ocupado hoje pelo Museu de Arqueologia onde terá uma componente relativa aos Descobrimentos e a expansão portuguesa.


Será criada uma comissão técnico-científica para fazer o acompanhamento do processo, mas manter-se-á a tutela da Defesa, explicou o secretário de Estado.


Fonte: (14 Jul 2010. Destak: http://www.destak.pt/artigo/69850

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por noticiasdearqueologia às 12:52

Quinta-feira, 13.05.10

Especialista em arqueologia contra museu na Cordoaria




Adília Alarcão considera mudança para  a Cordoaria Nacional um exílio que impedirá rever  a situação por mais 50 anos








Mais uma acha na fogueira da transferência do Museu de Nacional de Arqueologia (MNA) para a Cordoaria Nacional, deixando o espaço junto ao Mosteiro dos Jerónimos. A especialista em museologia arqueológica escreve uma carta aberta à ministra da cultura, Gabriela Canavilhas, criticando a decisão, por condenar o MNA "a uma espécie de exílio ad aeternum, pois dificilmente se disponibilizarão vontade política e meios financeiros para rever a situação, por mais meio século".


A museóloga admite que o MNA está mal instalado há mais de meio século, mas considera que a Cordoaria Nacional não é o local indicado para abrigar o acervo arqueológico nacional. "A alternativa da Cordoaria foi por duas vezes estudada e considerada indefensável", nota ainda Adília Alarcão, explicando as razões: "Ao risco sísmico e de inundações, aparentemente maior neste local da Junqueira do que nos Jerónimos, à verificação de um nível freático mais elevado e poluído, junta-se o enquadramento urbanístico, entre dois corredores de intenso tráfego, sem possibilidades de vir a oferecer as condições de acesso e aparcamento exigíveis, hoje em dia, a um museu nacional instalado de novo."


O risco sísmico tem sido uma das questões levantadas pelos vários detractores da saída do MNA do Mosteiro dos Jerónimos, uma vez que também esta zona apresenta riscos.


A especialista assegura ainda que o espólio do MNA não cabe na Cordoaria Nacional, dados os vários avanços realizados desde 1980, defende a construção de um edifício de raiz e e que "não se desrespeite o trabalho competente que fez do MNA nos últimos anos, o segundo museu nacional mais visitado e um dos mais elogiados".


Para Adília Alarcão, é urgente um debate "alargado e sem preconceitos, sobre os museus portugueses na actualidade, que ajude a desenhar-lhes uma estratégia segura para os próximos anos".


A voz de Adília Alarcão junta-se à do director do museu, Luís Raposo, que defende a realização de novos estudos. O DN contactou o ministério da Cultura que não se pronunciou sobre a decisão. No local do MNA deverá nascer o futuro museu da Viagem.




http://dn.sapo.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=1554979

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por noticiasdearqueologia às 21:03

Sexta-feira, 09.04.10

Museu de Arqueologia preocupa deputados

Museu de Arqueologia preocupa deputados



O plano de Gabriela Canavilhas de mudar o Museu Nacional de Arqueologia (MNA) dos Jerónimos para a Cordoaria tem sido polémico. Os deputados da Comissão de Ética e Cultura visitam amanhã o museu para recolher mais dados com os quais possam interpelar a ministra da Cultura no dia 14, quando a tiverem à sua frente no Parlamento.


"Queremos saber por que razão há pressa em fechar a Torre Oca [espaço do MNA] e apurar no terreno as preocupações em relação aos problemas estruturais que têm sido apontados à Cordoaria para receber o espólio do MNA", explica Celeste Pereira, do PSD, uma das mais activas em começar pela linha museológica de Belém um expediente previsto nas competências da comissão.


Em causa estão, segundo Catarina Martins (Bloco de Esquerda), "as fundações da Cordoaria". "A ministra disse que ia fazer um estudo, mas não fez, limitou-se a fazer um parecer. Mas há outros pareceres que falam do perigo de ali depositar alguns dos tesouros nacionais", acrescenta.


Luís Raposo, director do MNA, também aponta a intenção inicial da ministra em pedir um estudo e a mudança de vontade, e explica melhor: "O parecer que a ministra pediu a um ex-técnico do Laboratório Nacional de Engenharia Civil [LNEC] não fala em perigos, mas o parecer pedido pelo Grupo de Amigos do MNA e um outro solicitado por mim apontam alguns."


"O presidente e o vice-presidente da Sociedade de Engenharia Sísmica confirmam alguns perigos de ali instalar o espólio do MNA - e lembro que temos 700 peças consideradas como tesouro nacional", diz Raposo. "São estudos de professores catedráticos, de Sousa Oliveira [do Técnico, de Lisboa] e Aníbal Costa [Universidade de Aveiro]", contextualiza.


As razões técnicas, diz, dão que pensar e exigem um "estudo de fundo" - é isso que diz também a deputada Catarina Martins. "Dizer que os Jerónimos também estão junto ao Tejo como a Cordoaria não chega para afastar os eventuais perigos contidos nas fundações da Cordoaria. Esta está erigida sobre o estuário do rio seco, com o maior caudal hídrico e grande parte ou toda a Cordoaria está assente sobre areias e argila e pode afundar em caso de sismo, está sujeita a inundações, como aconteceu há dez anos, ou às infiltrações de água salgada", expõe.


O gabinete da ministra não quis reagir e sublinhou o plano do MNA, que tem de esvaziar a Torre Oca até 8 de Maio (antes era até 30 de Março) para a entregar, no âmbito de um protocolo , à Marinha. "Falta saber se a Cordoaria será toda para este museu", questiona ainda Celeste Pereira.


Fonte: ANTÓNIO PEDRO PEREIRA (06 Abr 2010). Diário de Notícias: http://dn.sapo.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=1536613



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por noticiasdearqueologia às 23:06

Quarta-feira, 07.04.10

ICOM quer sondagens Cordoaria e petição defesa museu nacional

A Comissão Nacional Portuguesa do Conselho Internacional dos Museus (ICOM) defende a realização de sondagens na zona da Cordoaria para avaliar riscos sísmicos e lançou uma petição «Em defesa do Museu Nacional de Arqueologia» (MNA).


 


Na sequência de uma assembleia geral, a entidade lançou online, na segunda feira, uma petição que tem como primeira signatária a historiadora de arte e ex-diretora do antigo Instituto Português de Museus Raquel Henriques da Silva.


Em causa está a transferência do MNA do Mosteiro dos Jerónimos - espaço que deverá ser entregue ao Museu da Marinha - para o edifício da Cordoaria, perto do local onde será construído o novo Museu dos Coches, e que tem sido alvo de contestação pelos arqueólogos.


Fonte: (30 Mar 2010). Diário Digital / Lusa: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=4&id_news=442866

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por noticiasdearqueologia às 22:07

Sexta-feira, 15.01.10

Valença recupera lápide romana que estava em Lisboa

Uma lápide romana pertencente a Valença mas que desde 1903 estava no Museu Nacional de Arqueologia vai voltar para aquele concelho «dentro de dias», disse o presidente da Câmara local.


Segundo Jorge Mendes, a lápide, com mais de 200 quilos de peso e um metro de altura, ficará guardada no Núcleo Museológico instalado no interior da Fortaleza de Valença.


«Na próxima semana, o mais tardar, teremos a lápide, considerada de elevado valor histórico e arqueológico, de volta ao nosso concelho», referiu o autarca.


Fonte: (14 Jan 2010). Diário Digital / Lusa: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=4&id_news=430400

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por noticiasdearqueologia às 23:53

Quarta-feira, 30.12.09

Museu de Arqueologia vai mesmo para a Cordoaria

A nova ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, vai manter a polémica decisão do seu antecessor, José António Pinto Ribeiro, e transferir o Museu Nacional de Arqueologia da ala sul do Mosteiro dos Jerónimos para a Cordoaria Nacional, em Lisboa, onde se prevê que venha a ocupar o Torreão Norte e o corpo central do edifício.

Canavilhas, que ontem esteve reunida ao longo de mais de duas horas com cinco representantes da Associação de Arqueólogos Portugueses (AAP), fez saber que a decisão é "inquestionável" mas, mesmo assim, conseguiu encerrar o encontro com um voto de confiança da associação que, devido a esta mesma decisão, prometeu a Pinto Ribeiro "uma guerra até ao final do mandato".

"Continuo a achar uma má escolha e a defender que a melhor opção seria a construção de um edifício de raiz", explicou ontem ao PÚBLICO José Morais Arnaud, presidente da AAP, mas ressalvando que, apesar disso e de não ter encontrado disponibilidade para devolver à arqueologia a autonomia que teve antes da extinção do seu próprio instituto (o IPA, Instituto Português de Arqueologia), a "grande receptividade" da ministra criou "expectativas".

"Notámos vontade de resolver algumas questões que se vêm arrastando. Em relação a contactos com ministros anteriores, que nos pareceram meras formalidades, neste caso houve um diálogo bastante aberto, olhos nos olhos, em que muitas vezes a senhora ministra questionou os nossos motivos e contrapôs. Creio que este tipo de diálogo não existia desde o tempo do ministro Carrilho. Ficámos com a impressão de que as nossas razões serão, pelo menos, pensadas", disse ainda ao PÚBLICO Morais Arnaud.

Entre outros pontos, Canavilhas e os representantes da AAP discutiram também a criação de uma Ordem dos Arqueólogos (deverá transformar-se numa proposta da AAP a aprovar pelo Ministério da Cultura) e o futuro modelo de gestão do Museu de Arte Rupestre do Vale do Côa. Ainda em fase de estudo embrionário, segundo Morais Arnaud, poderá passar tanto pela criação de uma fundação como por um modelo de gestão regional, com envolvimento das câmaras locais.


Fonte: Vanessa Rato (29 Dez 2009). Público.

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por noticiasdearqueologia às 22:54

Quinta-feira, 19.03.09

BE apresenta requerimento ao ministro da Cultura sobre futuro da investigação arqueológica

Arqueologia BE apresenta requerimento ao ministro da Cultura sobre futuro da investigação arqueológicaO Bloco de Esquerda (BE)apresentou hoje um requerimento ao ministro da Cultura a pedir explicações sobre o futuro da investigação arqueológica em Portugal, disse hoje à Lusa Pedro Soares, da comissão política do partido.


Pedro Soares disse que o requerimento questiona o Governo sobre a situação do Museu de Arqueologia e as condições de trabalho actuais dos funcionários daquela instituição localizada na Avenida da Índia, em Lisboa.

 


O responsável político afirmou que o BE "está preocupado com as demolições que estão a acontecer enquanto as pessoas estão a trabalhar".


Pedro Soares acrescentou ainda que o partido "quer saber o que vai acontecer ao Museu de Arqueologia, ao espólio arqueológico nacional e aos respectivos serviços" na Avenida da Índia.


Fonte: NL/PZF (18 Mar 2009). Lusa/SIC: http://sic.aeiou.pt/online/noticias/ultimas/2009/03/18/be-apresenta-requerimento-ao-ministro-da-cultura-sobre-futuro-da-investigacao-arqueologica.htm

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por noticiasdearqueologia às 00:43


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