Sexta-feira, 25.11.11
A múmia egípcia com 2300 anos, pertencente ao Museu Nacional de Arqueologia (MNA), é um caso único mundial. Após exames de tomografia que permitiram reconstituir, a três dimensões, todo o corpo mumificado, foi diagnosticado a esta múmia um cancro na próstata com extensões ósseas.
“É um caso único, sendo provavelmente o segundo mais antigo conhecido”. O mais antigo foi detectado “nuns ossos muito degradados encontrados na Sibéria, com 2700 anos”. Embora não havendo radiografia, nem imagens, “presume-se que a causa da morte tenha sido cancro na próstata”, disse à Lusa o médico radiologista Carlos Prates, coordenador da equipa clínica.
Este novo caso é o “primeiro de cancro na próstata achado numa múmia egípcia enfaixada, e na qual não foram usados métodos destrutivos”, salientou Carlos Prates. “Não há nenhum diagnóstico de cancro na próstata nem de patologia maligna numa múmia que não tenha sido aberta para análise, como era prática no século XIX, até à invenção do raio X”, disse o médico radiologista.
A múmia, do período ptolomaico (305-30 a. C.), é designada cientificamente como «M1» e integra o «Lisbon Mummy Project» que se iniciou em 2007 e terminou o ano passado. Os resultados científicos serão publicados numa revista da especialidade.
Só depois da publicação é que se revelarão os pormenores da investigação multidisciplinar que envolveu duas outras múmias e animais mumificados também pertencentes ao espólio do MNA. Uma dessas múmias é um sacerdote, chamado Pabasa. Nesta, descobriu-se uma lesão extensa com origem numa distensão, que lhe terá provocado frequentes “entorses dolorosas”, explica o investigador.
Este sacerdote era o responsável por vestir a estátua do deus da fertilidade Min, segundo se soube pelo texto escrito no sarcófago, em hieróglifos, explicou à Lusa o egiptólogo Luís Araújo que integra a equipa.
Múmia sem nome
Quanto à «M1» não há conhecimento do que faria, “pois acompanham-na apenas oferendas de protecção para a vida além-túmulo e não há qualquer referência a nome ou função”, que seria necessariamente importante para ter sido enfaixada, já que os corpos dos cidadãos mais comuns eram lançados em buracos no deserto.
Foto:http://sicnoticias.sapo.pt/cultura/2011/11/10/mumia-de-museu-de-lisboa-unica-no-mundo-com-diagnostico-de-cancro
Múmias foram estudadas no âmbito de uma parceria entre a empresa Imagens Médicas Integradas e o MNA
Esta múmia “está identificada em 1782 na colecção que pertenceu a D. Pedro de Noronha, terceiro marquês de Angeja” e esteve exposta no seu palácio, em Lisboa, onde hoje está instalada a Biblioteca Municipal de Belém. “O marquês decidiu construir um museu para esta múmia. Terá sido dos primeiros na Europa a projectar um espaço onde a sua múmia estaria num ponto especial”, conta Carlos Prates.
Esse museu, para qual houve dois projectos, começou a ser construído no Lumiar, tendo ficado apenas construída a parte inferior, pois os filhos não partilhavam da sua paixão pelo coleccionismo e não o terminaram.
“Hoje, essa parte construída é um restaurante. Se o marquês tivesse levado avante o projecto teria sido dos primeiros museus na Europa”. Mas face ao desinteresse dos herdeiros, “a múmia acabou por ir para o museu de arqueologia”.
A terceira múmia “terá origem nas colecções régias ou de qualquer família nobre”. Tem 2700 anos e chama-se Irtieru, o que significa “que os dois olhos se voltem contra eles”, numa referência aos olhos de Hórus e aos inimigos do defunto.
As múmias foram estudadas no âmbito de uma parceria entre a empresa Imagens Médicas Integradas (IMI) e o MNA, “sem ter custado um cêntimo ao Estado pois contou-se ainda com o mecenato da Siemens para o transporte das múmias e a colaboração da Fundação Gulbenkian, que patrocina a vinda a Portugal da arqueóloga egípcia Salima Sikran que acompanha o estudo”.
“Somos todos voluntários, o pessoal médico e técnico, e este pode ser o exemplo de outras parcerias que permitam ficar a conhecer melhor e valorizar o património português”, salientou Prates. A equipa é coordenada pelo director do MNA, Luís Raposo, e integra Luís de Araújo, da Universidade de Lisboa, os médicos radiologistas Sandra Sousa e Carlos Oliveira e ainda o arqueólogo Álvaro Figueiredo, do University College de Londres.
“Quando nós propusemos ao MNA o estudo das múmias por este método, em 2006, encontrei por acaso com um documento do arqueólogo Álvaro Figueiredo que sugeria o estudo através destes métodos e que ele próprio tinha já baptizado como «Lisbon Mummy Project». Houve assim uma confluência de vontades”, sublinhou Prates.Fonte (10 Nov 2011). Ciência Hoje:http://www.cienciahoje.pt/
Autoria e outros dados (tags, etc)
por noticiasdearqueologia às 13:52
Terça-feira, 31.08.10
Deitadas numa nuvem de algodão, e enroladas em lençóis brancos, dentro das caixas de madeira que as hão-de transportar, as três múmias egípcias do Museu Nacional de Arqueologia (MNA), em Lisboa, pareciam... mortos.
A múmia de Pabasa prepara-se para entrar na máquina de TAC (Miguel Manso)Curiosamente, essa manhã de sexta-feira foi o único momento de todo o processo que vamos contar em que elas fizeram lembrar mortos. Mais tarde, libertas dos lençóis brancos, eram apenas uma presença silenciosa, confortável, com um discreto sorriso simpático, parecendo olhar com alguma ironia para a azáfama que as rodeava.
Comecemos então por essa manhã de sexta-feira, dois dias antes de as três múmias serem levadas para as instalações do IMI (Imagens Médicas Integradas), na Av. da República, em Lisboa, para fazerem radiografias digitais e TAC (tomografia axial computorizada). Na sala de antiguidades egípcias do MNA, o entusiasmo era grande.
O egiptólogo Luís de Araújo, do Instituto Oriental da Faculdade de Letras de Lisboa, andava de um lado para o outro entre as caixas onde as múmias já estavam deitadas. "Temos que estar preparados para tudo", avisava. "Pode haver, no meio das faixas de linho, amuletos, mas também pode não haver nada."
Eram os últimos preparativos para dar início ao Lisbon Mummy Project, um estudo inédito em Portugal e só possível através de uma parceria entre o IMI, que disponibilizou as instalações e a equipa de investigação liderada por Carlos Prates, a Siemens, que patrocina o projecto e disponibiliza uma estação de trabalho de pós-processamento avançado da informação digital, e o MNA, cujo director, Luís Raposo, coordena uma equipa que integra Luís de Araújo e ainda o arqueólogo Álvaro Figueiredo, do University College de Londres.
Primeiro as apresentações. Quem são as três múmias, duas com sarcófago e uma sem, que aguardam pacientemente nas suas camas de algodão? Da primeira, sabemos o nome - e logo, numa familiaridade que nos parece natural, começamos todos a referir-nos a ele como Pabasa. Que este era o seu nome e que foi sacerdote semati algures entre os séculos III e I a.C. - ou seja, explica Luís de Araújo, era o responsável por vestir a estátua do deus Min - é algo que ficamos a saber pelo texto escrito no sarcófago, hieróglifos que o professor decifra rapidamente percorrendo-os com um dedo.
Mas, quanto a informação, é apenas isso. "Ao contrário do que muita gente julga, estes textos não contam a vida do defunto. Nem há espaço para isso", continua Araújo. "São textos mágicos e profilácticos que pedem coisas para garantir a eternidade do defunto. E a eternidade só se garante com duas coisas: uma é acreditando que há uma vida eterna, e a outra é tendo um corpo bem conservado e bem alimentado. Eles são muito pragmáticos. Pedem pão, cerveja, carne de bovino, de aves, leite, vinho, incenso, baixela, roupas, um belo sarcófago."
A única das múmias que não tem "um belo sarcófago" (não se sabe porquê, provavelmente ter-se-á perdido) torna-se inevitavelmente menos familiar, já que temos que nos referir a ela como "múmia ptolemaica" (é dos séculos IV-I a.C.). O museu descreve-a como um "corpo humano, aparentemente masculino, envolvido em sudário de linho [...]. Não se consegue perceber a inscrição do nome do defunto, que não apresenta o título ou a profissão." Mas a esperança de todos na sala é que daí a dois dias já saibamos muito mais sobre ele.
Fonte: Alexandra Prado Coelho (24 Ago 2010). Público: http://www.publico.pt/Cultura/mumias-entramos-dentro-delas_1452649
Autoria e outros dados (tags, etc)
por noticiasdearqueologia às 13:28
Sexta-feira, 26.12.08
As autoridades egípcias anunciaram a descoberta de dois túmulos com mais de 4.000 anos no complexo funerário de Saqara, que no passado foi a necrópole de Mênfis, situada a 30 quilómetros ao sul do Cairo.
Num comunicado do Conselho Superior de Antiguidades egípcias, o ministro da Cultura, Faruq Hosni, explicou tratar-se de dois túmulos pertencentes a um cantora e a um responsável da Administração do rei Unas (2323-2356 a.C), também conhecido como Onos ou Unis, o último da V dinastia.
Os sepulcros, esculpidos na pedra e com hieróglifos no exterior, estão a cerca de 400 metros a sudoeste da famosa pirâmide em degraus Zoser, e foram descobertos por uma equipa de arqueólogos egípcios.
Um dos túmulos pertence a um homem, identificado como Aia Mat, que ocupou vários cargos de responsabilidade - como, por exenmplo, o de supervisor dos sacerdotes - durante o reinado de Unas.
O outro é de uma cantora chamada Zanja e está decorado com uma pintura da artista, que aparece de pé e com uma flor de lótus.
O comunicado do Conselho não precisa se no interior dos túmulos se encontravam as múmias dos dois.
Fonte: RMM (22 Dez 2008). Lusa/RTP: http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=379030&visual=26&tema=5
Autoria e outros dados (tags, etc)
por noticiasdearqueologia às 17:45
Sexta-feira, 19.09.08
Los textos de las antiguas Grecia y Roma nos informaron del uso de tejidos funerarios para envolver los cuerpos de los difuntos en la Grecia clásica, y que se utilizaba agua, vino y aceite de oliva para lavar y tratar los cuerpos.
Lo que nunca ha quedado claro es si se practicaban técnicas de embalsamado. Ahora investigadores suizos y griegos afirman que sí. El descubrimiento de una momia que data del 300 a.C. indica que la práctica del embalsamado se practicó en Grecia bajo dominio romano. El descubrimiento de este equipo se publicó recientemente en la revista Journal of Archaeological Science.
Los investigadores, dirigidos por Frank Rühli del Instituto Anatómico de la Universidad de Zúrich, afirmaron que la momia, de una mujer de mediana edad, se encontró en un ataúd de plomo contenido en un sarcófago de mármol. Este sarcófago se descubrió en 1962 en el curso de una excavación arqueológica en la ciudad de Salónica, al norte de Grecia. Los expertos afirman que proviene de los periodos helenístico y bizantino.
En este estudio, el equipo demostró que se utilizaron aceites, especias y resinas para embalsamar el cuerpo, cuyos restos se encuentran en el Museo Arqueológico de Salónica. Este método no sólo ayudó a conservar el esqueleto, sino que también conservó algunos tejidos como pelo y glóbulos sanguíneos y un músculo de la mano, así como una tela de seda bordada en oro que cubría el cuerpo.
El equipo multidisciplinario de investigación utilizó métodos histológicos y físico-químicos, como análisis macroscópicos y antropológicos, entre los que se incluyen cromatografía de gases-espectrometría de masas y pruebas de microscopía electrónica, para determinar el tipo de sustancias utilizadas durante el proceso de embalsamado. Encontraron mirra, grasas y resinas. Lo que los investigadores no pudieron determinar fue la importancia del ataúd de plomo en el proceso de conservación de los restos.
El equipo afirmó que el estudio, llevado a cabo en colaboración con investigadores de la Universidad Demócrito de Tracia (Grecia), ayuda a ampliar nuestro conocimiento sobre la forma en la que la población grecorromana usaba sustancias antioxidantes, antibacterianas y conservantes de tejidos en sus prácticas mortuorias.
Christina Papageorgopoulou, ayudante de investigación del Instituto Anatómico y responsable de la puesta en marcha del estudio, declaró: «Nunca antes se habían conseguido pruebas de este tipo de embalsamado en este periodo concreto de Grecia.» El equipo añadió que los datos disponibles hasta ahora indicaban que únicamente ciertos personajes se embalsamaban en la Grecia romana.
«Esto supone, gracias a la investigación sobre momias realizada en la Universidad de Zúrich, otro destacado paso adelante del conocimiento para la sociedad y para la investigación histórica», afirmó el Dr. Rühli, coordinador del proyecto Swiss Mummy. En Swiss Mummy utilizan métodos no invasivos que no son perjudiciales para los tejidos a la hora de obtener información sobre alteraciones tras la muerte, la muerte y la vida de las momias históricas.
Estudios como este tienen el potencial de promocionar las asociaciones entre especialistas en ciencias sociales y ciencias naturales, según señalaron los investigadores. «Este enfoque transdisciplinario reviste un interés particular en la ciencia de las momias», manifestó el Dr. Rühli. «Precisamente es uno de los objetivos principales de nuestra unidad de investigación.»
Fonte: (12 Set 2008): CORDIS: Servicio de Información en I+D Comunitario
Autoria e outros dados (tags, etc)
por noticiasdearqueologia às 22:16
Quarta-feira, 27.08.08
Lima, a capital do Peru, é um foco de história. Investigadores retiraram ontem de um local arqueológico na cidade uma múmia, bem preservada, de uma mulher que viveu há cerca de 1300 anos. A sepultura está dentro das ruínas de Huaca Pucllana, um complexo funerário da antiga civilização Huari, que existiu na região do Peru antes dos Incas.
“Já tínhamos descoberto outras sepulturas”, explicou Isabel Flores, directora das ruínas. “Mas tinham sempre buracos, ou estavam danificadas. Nunca descobrimos uma sepultura assim como esta – intacta”, disse a arqueóloga.

Os investigadores acreditam que a sepultura é de 700 DC. Juntamente com a múmia, os arqueólogos encontraram mais dois corpos de adultos e uma criança, que provavelmente foi usada para sacrifício, comum para os Huari.
Antes de ser transportada, a múmia feminina foi envolvida em papel para ficar protegida. Quando se trouxe para fora, a cara foi exposta, revelando duas órbitas azuis que estavam na vez dos olhos, e que os arqueólogos ainda não sabem de que são feitas.
Os Huari viveram na região que hoje faz parte do Peru entre 600 e 1100 DC. A cidade mais importante da civilização estava perto da actual Ayacucho, nos Andes, mas sabe-se através da grande rede de estradas que construíram, que os Wari viajavam muito.
Huaca Pucllana tem uma praça. A estrutura do complexo funerário é feita de tijolos. Já foram encontradas 30 sepulturas, quando estão em boas condições, as sepulturas têm ofertas de cerâmicas e tecidos à volta dos mortos. A descoberta de Huaca Pucllana permite aprofundar o conhecimento da tradição funerária dos Huari e “isto enriquece a história de Lima”, diz Flores.
Fonte: (27 Ago 2008). Público: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1340664
Autoria e outros dados (tags, etc)
por noticiasdearqueologia às 22:50
Sábado, 08.03.08
Pela primeira vez, o Canal de História realiza uma série documental que traz à televisão os trabalhos de uma equipa de investigadores que utilizam técnicas como o carbono 14, raios-x, scanners ou provas de cromatografia de gases e espectrometria de massas. O objectivo de Investigando Múmias, que se estreou ontem às 22.00 no canal de cabo, é aprofundar o conhecimento sobre restos mortais que poderiam datar, alguns deles, do ano 1200 D.C., afirma a estação em comunicado.
As investigações foram dirigidas por Stephen Buckley e Joann Fletcher, responsáveis do Centro de Arqueologia Biomolecular da Universidade de York, que durante os últimos anos têm centrado os seus estudos nos restos de seis pessoas para analisar quais poderiam ser as suas origens segundo a posição em que se encontram e as técnicas com que foram embalsamados, noticia o jornal El Mundo.
Nesta série, que se estreou em 27 países, o Canal de História recolheu em imagens os sucessivos passos que se aplicam aos restos mortais com o objectivo de se estabelecer a origem das múmias, a sua idade, altura e, sobretudo, as causas da sua morte.
Posteriormente, e a partir dos dados obtidos, os documentários incluem os testemunhos dos médicos forenses, que reconstroem como foi a época em que viveram estas pessoas e divulgam novas teorias sobre as civilizações e o contacto que pode existir entre elas há mais de oito séculos.
A série Investigando Múmias é composta por seis episódios que estão a ser emitidos diariamente às 22.00. O episódio de hoje, intitulado Caso Extraordinário, trata de uma múmia peruana que estava escondida num armazéns de Londres e, segundo parece, estaria naquele local há mais de cem anos, revela o Canal de História.
Autoria e outros dados (tags, etc)
por noticiasdearqueologia às 11:39
Segunda-feira, 18.02.08
Una tumba muy bien preservada que contiene la momia de un guerrero de alto rango que vivió durante el reinado de Hatshepsut ha sido hallada en Luxor (Egipto), junto al valle de los Reyes, por el prestigioso equipo de arqueólogos dirigido por el español José Manuel Galán, al frente del Proyecto Djehuty. La cámara data de entre 1550 y 1070 antes de Cristo. Según National Geographic, el hallazgo se produjo la semana pasada durante unas excavaciones de rutina en el antiguo cementerio Dra Abul Naga de Luxor, donde trabaja el equipo de Galán.
La tumba contiene la momia del guerrero depositada en una caja de madera algo afectada por las termitas y decorada con ricas pinturas, y la inscripción con el nombre Iker, que significa el más excelente, en el antiguo idioma jeroglífico. En las pinturas, Iker, de quien se desconoce si fue egipcio, nubio o libanés, presenta ofrendas a la diosa Hathor.
El guerrero, de alto rango a tenor de los objetos hallados --algo poco habitual porque las tumbas suelen ser de miembros de la realeza--, sirvió a la reina Hatshepsut, de la XI dinastía, una época en que los soldados jugaron un importante papel en la sociedad cuando se produjo la reunificación de Egipto tras años de guerra civil y de los que no se tienen muchos vestigios funerarios. Junto a su tumba se hallaron cerámicas y cinco flechas, entre otros objetos, que han servido para datar el monumento funerario. Galán declaró que el hallazgo "ofrecerá una visión muy actualizada sobre un periodo muy poco documentado mediante una tumba intacta, lo que es muy poco común en la XI dinastía".
Fonte: (18 Fev 2008).El Periódico: http://www.elperiodico.com/default.asp?idpublicacio_PK=46&idioma=CAS&idnoticia_PK=484119&idseccio_PK=1026
Autoria e outros dados (tags, etc)
por noticiasdearqueologia às 20:13
Quarta-feira, 23.01.08

Una colección de momias y sarcófagos del periodo Grecorromano egipcio (332 a.C-395 d.C) fue hallada en 'buen estado' en el cementerio de la zona de Deir el Banat, en la localidad de Fayum, 120 kilómetros al sur de El Cairo.

Según un comunicado del Consejo Supremo de Antigüedades (CSA), algunas de las momias, cuyo número no ha sido especificado, se encontraban envueltas con vendas de lino.
Además de las momias, cuya identidad se desconoce, fueron hallados tres sarcófagos decorados con escrituras funerarias, que se remontan a la dinastía Tolemaica (350-30 a.C).
En el interior de uno de los sarcófagos se encontró una momia destrozada, cuya cara está cubierta con una mascara dorada, agregó la nota, que cita al secretario general del CSA, Zahi Hawas.
La nota hace también referencia al descubrimiento de una colección de joyas y cuarenta trozos de tejidos, estampados con dibujos de llaves y anclas.
Las antigüedades halladas han sido almacenadas en la zona de Kum Oshim en Fayum, donde dos de las momias fueron examinadas con rayos X, lo que permitió verificar que pertenecen a mujeres que al parecer murieron cuando tenían 'pocos' años.
Está previsto que una misión de arqueólogos rusos haga un diseño preliminar de las caras de las dos momias para intentar precisar sus rasgos, según la nota.
Fonte: (21 Jan 2008). Terra.es: http://actualidad.terra.es/cultura/articulo/halladas_cairo_momias_sarcofagos_antiguedad_2190610.htm
Foto: http://www.flickr.com/photos/terraeantiqvae/2209147550/
Autoria e outros dados (tags, etc)
por noticiasdearqueologia às 23:32
Domingo, 19.08.07
Cientistas realizaram testes de ADN e vários exames à múmia, acabaram por encontrar aquilo que procuravam num dente que provou que a múmia era uma das figuras-chave do antigo Egipto.
A rainha Hatshepsut descansava há três anos, sem que conhecessem a sua identidade, na terceira cave do Museu egípcio do Cairo.
A monarca egípcia foi uma das múmias encontradas em 1903 por Howard Carter, o mesmo arqueólogo que achou o túmulo de Tutankamon.
O sepulcro de 40 metros quadrados tinha duas múmias e desde então sempre se pensou que uma delas podia ser a rainha, mas só agora foram encontradas as provas para uma identificação conclusiva.
«Durante um ano, uma equipa de cientistas, dirigida pelo Doutor Zahi Hawass, secretário geral do Conselho Supremo de Antiguidades, trabalhou arduamente para identificar a múmia» afirmou o ministro da cultura egípcio na conferência de imprensa.
A identificação, feita pelos arqueólogos, foi conseguida através de um molar encontrado numa urna funerária com o nome da rainha gravado. O dente encaixava na perfeição com a dentadura da múmia, a que faltava precisamente esse molar, segundo Hawass.
Os cientistas classificam esta descoberta como «a mais importante de egiptologia desde 1922 quando o inglês, Howard Carter encontrou o famoso túmulo de Tutankamon».
(27 Jul 2007). Sol. http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Cultura/Interior.aspx?content_id=42032
Artigo relacionado: http://sergivs.blogs.sapo.pt/10215.html
Autoria e outros dados (tags, etc)
por noticiasdearqueologia às 21:38
Terça-feira, 14.08.07
Abdel Rahman, Epa
 Os egípcios antigos davam forma humana às urnas funerárias, acreditando na vida depois da morte |
As múmias de um sacerdote e da sua namorada foram encontradas esta terça-feira num sarcófago com mais de três mil anos, recuperado perto da mais antiga das pirâmides egípcias, sita na localidade de Saqqara.
O sarcófago, pintado de cor-de-laranja e azul, tem a forma de uma pessoa, pois os antigos egípcios acreditavam que os caixões serviam de corpo aos mortos na outra vida. Satisfeitos com o achado, os arqueólogos acham, porém, que o melhor ainda está para vir. Apesar de as explorações no Egipto terem começado há mais de 150 anos, os especialistas acreditam que só 30 por cento do que existe em Saqqara foi descoberto até ao momento.
“Estas areias guardam muitos segredos”, repete, a cada nova descoberta, Zahi Hawass, responsável máximo pelas antiguidades egípcias. E, efectivamente, só na zona de Saqqara existem mais de 90 pirâmides e, normalmente, todas as escavações acabam por ser recompensadas com uma nova descoberta.
Esta não foi excepção e os trabalhos – a cargo de uma equipa de japoneses – revelaram não só o sarcófago com as urnas do sacerdote e a sua namorada como também um outro túmulo de taipa no qual se descobriram os restos mortais de um escriba real e da sua mulher. “Não se encontra em muito bom estado, porque a taipa não é um material muito resistente, mas não deixa de ser um achado relevante, que permite enriquecer o nosso conhecimento sobre as pessoas de quem se rodeava a realeza de há três e quatro mil anos”, explica Hawass.
O túmulo tinha uma porta de madeira ricamente decorada: aí podem ainda ver-se partes de um texto em hieróglifos e desenhos que pretendem representar o escriba e a sua mulher. Os túmulos dos egípcios antigos tinham sempre portas, pois eles acreditavam que os mortos se levantavam e saíam por elas...
Dina Gusmão (22 Fev 2007). Correio da Manhã.
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=231991&idselect=13&idCanal=13&p=200
Autoria e outros dados (tags, etc)
por noticiasdearqueologia às 08:14