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NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...


Quarta-feira, 29.05.13

Cinco mil pinturas rupestres descobertas em cavernas no México

A pesquisa foi divulgada pela arqueóloga Martha García Sánchez no 2º Colóquio de Arqueologia Histórica, informou na quarta-feira o Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH) do México.

“A maioria dessas pinturas tem um grau surpreendente de conservação”, disse a arqueóloga, que analisou os desenhos dos artistas do passado, feitos nas cores amarela, vermelha, branca e preta.

“As imagens sugerem que as atividades dos nômades eram voltadas para a caça, pesca e coleta”, diz Martha García.

Além disso, diz ela, há desenhos de habitações do tipo tipis, que são tendas de formato cônico, e também podem ser vistas representações da flora e da fauna da região da época, incluindo veados, lagartixas e centopeias.

As pinturas estão em cavernas e cânions da Sierra de San Carlos, em Burgos, e acredita-se que tenham sido produzidas principalmente por três grupos de caçadores pré-hispânicos: guajolotes, iconoplos e pintos, segundo a pesquisa, que também contou com o apoio do arqueólogo Gustavo Ramírez do INAH de Tamaulipas, sob o título “As pinturas rupestres do município de Burgos”.

Os arqueólogos também encontraram evidências de outros grupos que se mudaram para a região da Sierra de San Carlos e áreas circunvizinhas. Entre eles havia os cadimas, conaynenes, mediquillos, mezquites, cometunas e canaimes.

Os artistas antigos fizeram seus trabalhos com corantes minerais e orgânicos, dos quais ainda não há estudo químico dos componentes dos pigmentos. O arqueólogo Gustavo Ramírez explicou que é possível colher amostra deles, “o que nos permitirá estabelecer datações aproximadas por meio da análise química ou de radiocarbono”.

Ramírez disse que até agora não foi possível datar as pinturas, “porque não foi encontrado qualquer objeto antigo que estivesse associado com o contexto e porque essas manifestações estão nas paredes dos cânions; na temporada das chuvas, a correnteza carrega sedimentos e temos muito cascalho”.

Os achados foram identificados pela primeira vez em 2006 e até à data registrou-se 4.926 pinturas com desenhos de seres humanos e animais, pinturas abstratas e dados astronômicos.

Foram estudados 11 locais na Sierra de San Carlos. Entre eles está a Caverna dos Cavalos, onde foi identificado um mitote (festa, dança) entre mais de 1500 imagens. Havia também desenhos no Cânion de Bronze, no Cânion da Esteira e no Vale das Piscinas. Na Caverna do Índio também foi identificado um atlatl, arma pré-histórica utilizada para caçar.

Arqueólogos mexicanos relataram que infelizmente não há informações sobre os nômades nos arquivos da região. Durante a chegada dos espanhóis, os povos que ocupavam essa área fugiram para evitar serem capturados e mortos.

O Simpósio de Arqueologia Histórica irá até 24 de maio no Museu Nacional de História “Castillo de Chapultepec”.

 

Especialistas do INAH localizaram pinturas rupestres na Sierra de San Carlos, Tamaulipas, México (M. García & G. Ramírez/INAH)

As imagens, produzidas por grupos de caçadores-coletores, foram localizadas em cavernas e barrancos (M. García & G. Ramírez/INAH)

 

  

Especialistas do INAH localizaram pinturas rupestres na Sierra de San Carlos, Tamaulipas, México (M. García & G. Ramírez/INAH)

Especialistas do INAH localizaram pinturas rupestres na Sierra de San Carlos, Tamaulipas, México (M. García & G. Ramírez/INAH)

Especialistas do INAH localizaram pinturas rupestres na Sierra de San Carlos, Tamaulipas, México (M. García & G. Ramírez/INAH)

 

Fonte: Anastasia Gubin (23.Mai.2013). Epoch Times: http://www.epochtimes.com.br/cinco-mil-pinturas-rupestres-descobertas-em-cavernas-no-mexico/

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por noticiasdearqueologia às 21:02

Segunda-feira, 20.05.13

Robot “arqueólogo” explora inframundo de Teotihuacán

Expertos dicen que se podría dar a conocer, por fin, a los gobernantes de esta ciudad mesoamericana que -antes de despoblarse- albergó a más de 200.000 habitantes
Las cavidades bajo el Templo de la Serpiente Emplumada permanecen tapiadas
 

Las cavidades bajo el Templo de la Serpiente Emplumada permanecen tapiadasFoto: Cortesía/EFE

 

Pesa 25 kilos, sus piernas son orugas metálicas y sus ojos una cámara y un escáner, que ayudan a los arqueólogos a explorar lugares de difícil acceso en un túnel que los teotihuacanos construyeron bajo el Templo de la Serpiente Emplumada, en el que se espera hacer un descubrimiento importante.

“La tecnología es una ayuda al trabajo que realizamos, lo usamos (el robot) como una herramienta más. Ha proporcionado información muy importante y nos sirve para planear mejor cómo llevar a cabo la investigación”, dijo el arqueólogo Sergio Gómez, director de este proyecto en la zona arqueológica de Teotihuacán, a unos 50 kilómetros de la capital mexicana.

Es la segunda vez que se utiliza un robot en esta exploración arqueológica y la tercera en la historia, aseguró, pues se usó también en Egipto para explorar una oquedad de la gran pirámide.

En las incursiones que ha hecho el robot, que lleva encima otro de menor tamaño llamado “insecto” para llegar a sitios más pequeños, se ha descubierto la existencia de tres cámaras al final del túnel a las que los arqueólogos todavía no han podido llegar.

Según explicó uno de los ingenieros creadores de esta máquina, Hugo Armando Guerra, “Tlaloc II” consigue gracias a su cámara y su escáner hacer un dibujo casi exacto de las condiciones y la forma del túnel. Así, el robot ayuda a evitar riesgos a los humanos.

El proyecto de excavación de este túnel, que acaba bajo el Templo de la Serpiente Emplumada, se inició en 2010 y en él participan además arqueólogos, físicos, biólogos, geólogos, grafólogos, químicos e ingenieros, entre otros.
Se sabe que mide un total de 103 metros de longitud, de los que han sido vaciados 75 a mano, un total de 800 toneladas de piedra, ya que los teotihuacanos lo clausuraron entre el año 250 y 300 llenándolo de tierra y rompiendo las paredes.

“Nuestro trabajo ha sido ir retirando paulatinamente todos los materiales que introdujeron para bloquear este lugar y que nadie más entrara”, explicó Gómez, quien contó además que se han recuperado miles de objetos que se depositaron como ofrenda.

La hipótesis de los arqueólogos es que “el túnel es una representación simbólica del inframundo” y que al final, donde confluyen estas tres cámaras, pueden encontrarse los restos de los gobernantes de esta ciudad que se construyó en el primer siglo después de Cristo y se abandonó hacia el año 650.

 

Inexplorado

Ni en esta excavación ni en todas las que se han llevado a cabo en esta zona arqueológica han sido encontrados restos de ningún gobernante, sólo esqueletos de individuos sacrificados para alimentar a los dioses con su sangre, pero no de los que dirigieran la que fue una de las mayores ciudades de Mesoamérica durante la época prehispánica, con más de 200.000 habitantes.

Por esta razón, y por los objetos que se están encontrando, es posible que en esas cavidades que hasta ahora sólo han sido vistas por el robot se encuentren los restos de los gobernantes o, si no, algún otro descubrimiento importante.

“Tenemos todos los materiales encontrados asociados a un contexto muy importante de la elite gobernante, nada más nos faltan los individuos”, dijo la doctora Julie Gazzola, miembro de la dirección de estudios arqueológicos del Instituto Nacional de Antropología e Historia (Inah), quien aseguró que esperan llegar al final del túnel antes de fin de año.

Fonte: (20.05.2013). El Tiempo.com: http://eltiempo.com.ve/tiempo-libre/ciencia/robot-arqueologo-explora-inframundo-de-teotihuacan/91134

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por noticiasdearqueologia às 22:48

Segunda-feira, 06.05.13

Arqueologia: descoberta pode derrubar teorias sobre origem dos maias

 

Um estudo de universidades dos Estados Unidos e do Japão pode mudar a forma como vemos o nascimento da civilização maia. Segundo Takeshi Inomata, da Universidade do Arizona (EUA), descobertas recentes feitas no sítio arqueológico de Ceibal, no México, indicam que a região foi palco de uma grande mudança cultural entre os anos de 800 a.C. e 1150 a.C.. A pesquisa, apoiada pela National Geographic Society, foi divulgada nesta quinta-feira em artigo da revista especializada Science.

As duas visões dominantes sobre o surgimento dos maias são: que a civilização se desenvolveu independentemente de outros povos em um processo local; que ela surgiu pela influência direta dos olmecas, através do centro de La Venta. "Nossa interpretação é diferente dessas duas; a civilização maia se desenvolveu através de um largo padrão de interação envolvendo o sul da Costa do Golfo, Chiapas e o sul da Costa do Pacífico. Em outras palavras, a interação com outras regiões foi importante (para o desenvolvimento dos maias), mas não foi influenciado por um único lugar (La Venta)", diz ao Terra Inomata.

A grande descoberta dos arqueólogos em Ceibal foi um complexo cerimonial, que era mais antigo em pelo menos 200 anos que um similar de La Venta, ambos de um padrão que é encontrado em outras cidades. "De acordo com a teoria que defende a influência olmeca nos maias, essa disposição padronizada foi inventada pela primeira vez em La Venta e então espalhada pela região maia. Nossos dados da sequência temporal desses complexos refuta a teoria da origem olmeca", diz o pesquisador.

 

Os povos da Mesoamérica
A descoberta não indica que os maias são anteriores aos olmecas - já que o centro mais antigo conhecido destes é San Lorenzo, que prosperou entre 1400 a.C e 1150 a.C.. "Há um substancial espaço entre as duas potências olmecas: San Lorenzo e La Venta. As contribuições de San Lorenzo às culturas mesoamericanas tardias foram importantes, mas eles não tinham complexos cerimoniais padronizados com pirâmides que vieram a caracterizar depois centros como La Venta, Ceibal, etc. Depois do declínio de San Lorenzo, vários grupos do sul da Mesoamérica, inclusive os moradores de Ceibal, começaram a experimentar com o legado de San Lorenzo e outros grupos antigos; eles selecionaram e adaptaram alguns elementos culturais, modificaram outros, e criaram novas formas de sociedade. Isso foi um tempo de grandes mudanças que formou a fundação das civilizações mesoamericanas tardias. Mas, novamente, essa grande mudança aconteceu através da interação entre vários grupos; não foi espalhada de um centro olmeca."

 

"Fim do mundo maia": relembre as melhores - e mais insanas - histórias

Inomata explica que a denominação "olmeca" se refere a diversos povos do sul da Costa do Golfo, mas é muito generalista, já que inclui etnias com identidades, inclusive linguísticas, diferentes. "Eu acredito que o juízo de identidades (culturais) compartilhadas em grandes áreas era muito fraco na época. Mais do que impor uma etiqueta categórica como 'olmeca' ou 'maia', nós precisamos analisar como esses grupos interagiam entre si. Nós não temos nem certeza se podemos chamar os residentes de Ceibal de maias, ou até se eles falavam a língua maia."

 

Os maias
O arqueólogo explica que os centros maias mais ao sul não experimentaram esses novos elementos culturais antes de 800 a.C. ou 700 a.C. - ou até mesmo depois disso. "Então, um ponto-chave é que a mudança cultural e social ocorreu durante interação entre diversos grupos por volta de 1000 a.C.", diz o cientista.

Segundo o pesquisador, enquanto em San Lorenzo a civilização já era mais desenvolvida entre 1400 a 1150 a.C., os povos maias levavam uma vida nômade nas selvas. Contudo, uma mudança drástica ocorreu em um desses povoados por volta de 1000 a.C..

"As pessoas tendem a pensar que quando os primeiros assentamentos sedentários emergiram, eles eram pequenas, simples vilas, e então os complexos cerimoniais formais e etc gradualmente cresceram assim que os assentamentos foram ficando maiores. Ceibal nos conta uma história diferente. O que é interessante sobre Ceibal é que um complexo cerimonial formal estava estabelecido no início dos assentamentos sedentários, por volta de 1000 a.C.. Localizada no sudoeste das terras baixas maias, Ceibal provavelmente se beneficiou da interação próxima com estes povos que ocupavam Chiapas e o sul da Costa do Pacífico e começaram a desenvolver novas formas de arquitetura antes do resto das terras baixas maias."

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por noticiasdearqueologia às 21:33

Segunda-feira, 06.05.13

Arqueólogos descobrem esferas metálicas em templo no México

As esferas dispostas no chão de uma câmara subterrânea de Teotihuacán Foto: Inah / Reprodução

 As esferas dispostas no chão de uma câmara subterrânea de Teotihuacán Foto: Inah / Reprodução

 

 Arqueólogos que estudam o sítio arqueológico mexicano de Teotihuacán descobriram uma grande quantidade de esferas metálicas em uma câmara subterrânea localizada abaixo do Templo de Kukulcán (ou "Serpente Emplumada" na língua maia). A descoberta, anunciada pelo Instituto Nacional de Antropologia e História (Inah) do México no final de abril, faz parte de um trabalho de investigação das estruturas internas da pirâmide, possibilitado através do uso de um robô.

 

Visão geral da câmara descoberta pela equipe da Inah Foto: Inah / Reprodução Visão geral da câmara descoberta pela equipe da Inah Foto: Inah / Reprodução

 

As esferas encontradas possuem de 4 a 12 centímetros e são a partir de um núcleo de argila envolto em pirita, um mineral que, ao longo do tempo, oxidou e se transformou em jarosita. As pequenas orbes, que estavam em uma das câmaras recentemente descobertas do Tempo de Kukulcán, foram descritas pela equipe arqueológica como um achado inédito. Elas provavelmente eram usadas como uma espécie de oferenda, mas caberá à investigação arqueológica descobrir o significado envolto nestes artefatos.

A equipe do Inah está adentrando o interior de Kukulcán com a ajuda do Tláloc II-TC, um robô explorador. Com ele, descobriu-se em um túnel subterrâneo a existência de três novas câmaras onde antes de imaginava que houvesse somente uma. "Agora que sabemos que se trata de três câmaras, o passo seguinte é tomar as medidas pertinentes para a remoção dos sedimentos e dos materiais dispostos pelos habitantes de Teotihuacán para bloquear esta última parte do túnel", disse em um comunicado o arqueólogo Sergio Gómez Chávez.

Fonte: (05.05.2013). Terra.com: http://noticias.terra.com.br/ciencia/arqueologos-descobrem-esferas-metalicas-em-templo-no-mexico,3a0221779467e310VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html

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por noticiasdearqueologia às 21:14

Quarta-feira, 06.03.13

Arqueólogos encontram no México ossadas de civilização pré-hispânica

Ao menos 63 corpos de crianças e adultos estavam em área de Puebla. Especialistas dizem que ossadas são de civilização que viveu há 800 anos.

Arqueólogos descobriram no México, no estado de Puebla, restos mortais que seriam de uma civilização do período pré-hispânico, que viveu há 800 anos.

A informação foi divulgada nesta semana por pesquisadores do Instituto Nacional de Antropologia e História.

Foram encontrados em uma mesma uma área 63 corpos, além de ossos que pertenceriam a outros 22 indivíduos, de acordo com Carlos Cedillo, coordenador da varredura. Em entrevista à Agência France Presse, Cedillo disse que os ossos estão em bom estado.

Imagem divulgada em 19 de fevereiro mostra restos mortais de civilização pré-hispânica que viveu no México há 800 anos (Foto: José Castañares/AFP)
Imagem divulgada em 19 de fevereiro mostra restos mortais de civilização pré-hispânica que viveu no México há 800 anos (Foto: José Castañares/AFP)

 

De acordo com o especialista, por estarem em um mesmo local, o achado pode se tratar de um “panteão pré-hispânico”, ou seja, um local que abriga restos mortais. Exames mais específicos serão feitos em laboratório, mas o arqueólogo mexicano afirmou que corpos de crianças e adultos estavam enterrados juntos.

Segundo ele, se trata da maior descoberta de restos mortais pré-hispânicos da região. Os vestígios correspondem ao período Pós-Clássico Médio, de cerca de 800 anos atrás.

Os arqueólogos querem saber agora a qual cultura pertencia o panteão. Eles tentarão determinar se são Olmecas-Xicalancas ou Chichimecas, civilizações que viveram na região há oito séculos.

Em dezembro, na mesma região foram encontrados 13 cadáveres, de adultos e crianças, em uma avenida próxima.
 Arqueólogos sugerem que local se trata de um panteão pré-hispânico, com 63 corpos de crianças e adultos (Foto: José Castañares/AFP)

Arqueólogos sugerem que local se trata de um panteão pré-hispânico, com 63 corpos de crianças e adultos (Foto: José Castañares/AFP)

 

Fonte: (22.02.2013). G1, Globo:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/02/arqueologos-encontram-no-mexico-ossadas-de-civilizacao-pre-hispanica.html

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por noticiasdearqueologia às 22:40

Segunda-feira, 03.09.12

Descoberto no México um teatro maia com 1200 anos

Complexo arqueológico Plan de Ayutla:


            




Vestígios do teatrp maia com 1200 anos

Vestígios do teatrp maia com 1200 anos (DR/INAH)

 




Um grupo de arqueólogos mexicanos descobriu um teatro maia com cerca de 1200 anos no complexo arqueológico Plan de Ayutla, em Ocosingo, no estado mexicano de Chiapas. A descoberta foi anunciada esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Antropología e Historia (INAH).                           





De acordo com o comunicado do INAH, o teatro, com espaço para cerca de uma centena de pessoas, terá sido usado na altura pela elite da época, que recorria a obras políticas para ganhar poder na cidade.
“Era um teatro exclusivo, tendo em conta que foi encontrado numa acrópole, a 42 metros de altura em relação às praças do complexo”, disse Luis Alberto Martos López, responsável pela investigação, que foi apresentada no VII Colóquio de Arqueologia, que está a acontecer no Museo del Templo Mayor, subordinada ao tema “Abandono y destrucción. El final de las ciudades mesoamericanas”. Ao contrário do que é habitual, este teatro foi encontrado dentro de um complexo que foi há 1200 anos um palácio, e não nas praças pensadas para receber multidões, explica num comunicado Martos López.
Na apresentação, o investigador acrescentou ainda que existem vários teatros maias a descoberto, em cidades como Tikal, Guatemala e Campeche. Este, no entanto, é mais pequeno, sugerindo que pelo tamanho e pela localização, o acesso ao espaço só poderia ser restrito.
Segundo a investigação, nos anos 800-850 d.C. em Plan de Ayutla, vivia “uma nova dinastia que tratava de se legitimar através do teatro político”, usando esse poder sobre as minorias da região, o que significa que apenas frequentava o teatro quem interessava à elite manipular.
“As sociedades maias ficaram conhecidas por Estados teatrais porque os seus governantes utilizavam os teatros para exercerem publicamente o seu poder de forma teatral”, esclarece Martos López, acrescentando que os mesmos propósitos se aplicavam à religião ou a outras questões simbólicas.
O grupo de arqueólogos encontrou ainda nas imediações do teatro ocarinas e apitos, assim como esculturas de estuco com representações de um prisioneiro e de alguns deuses.
As ruínas que provam a ocupação maia, civilização que ficou conhecida pelos seus avanços na área da escrita, matemática e também astronomia, estão espalhadas por vários países, como México, Honduras, Guatemala e El Salvador. Mas segundo alguns investigadores, a civilização nunca desapareceu por completo. E alguns dialectos ainda são falados em países da América Latina.


Fonte: (29 Ago 2012). Público: http://www.publico.pt/Cultura/descoberto-no-mexico-um-teatro-maia-com-1200-anos-1560860



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por noticiasdearqueologia às 13:30

Terça-feira, 29.11.11

Cientistas acham nova referência maia ao 'fim do mundo' em 2012

Arqueólogos mexicanos descobriram a segunda referência ao "fim do mundo" que teria sido previsto pelos maias e que ocorreria em 2012. Até agora, especialistas afirmavam que havia apenas um achado que mostrava o fim do calendário do povo antigo. As informações são da agência AP.



Em um comunicado, o Instituto Nacional de Arqueologia do México anuncia um debate sobre o assunto e admite existir uma segunda referência ao fim do calendário, um tijolo descoberto no templo de Comalcalco. O achado, afirma Arturo Mendez, representante do instituto, foi descoberto há alguns anos e foi submetido a um estudo completo, mas está guardado e não é exibido ao público.


Contudo, entre os cientistas, há dúvida se o objeto realmente tem relação com o "fim do mundo" maia. "Alguns propuseram que é outra referência a 2012, mas eu não estou nem um pouco convencido", diz à agência David Stuart, especialista em epigrafia maia da Universidade do Texas.


A data no texto descoberto bateria com o fim do 13º Baktun - ciclo maia que se encerraria em 21 de dezembro de 2012. Contudo, Stuart diz que pode corresponder apenas a alguma data similar no passado. "Não há razão para não achar que possa também ser uma data antiga, descrevendo algum evento histórico importante no período Clássico. Na verdade, o terceiro glifo no tijolo aparentemente deve ser lido como o verbo 'huli', 'ele/ela chega'", diz o pesquisador.


"Não há verbo no futuro (ao contrário da inscrição de Tortuguero - a primeira descoberta), o que, do meu ponto de vista, coloca a data de Comalcalco mais como uma referência histórica do que profética", afirma o cientista.


Ambas as inscrições - Tortuguero e o tijolo de Comalcalco - teriam sido criadas aproximadamente há 1,3 mil anos atrás. A primeira descreve algo relacionado ao deus Bolon Yokte (associado à guerra e à criação) em 2012, mas erosão e um rachado na pedra impedem a leitura do final da passagem, mas alguns cientistas acreditam que diga "ele irá descer dos céus". Ainda de acordo com a agência, no texto de Comalcalco os símbolos estariam invertidos ou cobertos com estuque, o que indicaria - por quem o escreveu - que eles não devem ser vistos.


O instituto mexicano afirma que a ideia de fim do mundo em 2012 é apenas uma interpretação mal feita do calendário maia. Segundo os arqueólogos mexicanos, o tempo para o povo antigo era divido em longos ciclos e o texto de Tortuguero apenas indica o fim de uma era e o começo de outra.


 Fonte: (25 Nov 2011). Jornal do Brasil: http://www.jb.com.br/ciencia-e-tecnologia/noticias/2011/11/25/cientistas-acham-nova-referencia-maia-ao-fim-do-mundo-em-2012/


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por noticiasdearqueologia às 13:27

Quinta-feira, 03.06.10

Pirâmide de 2,7 mil anos é achada no México

Arqueólogos do sul do México anunciaram a descoberta da tumba de 2.700 anos dentro de uma pirâmide, e que pode ser o mais antigo túmulo já documentado na região. Na tumba há o esqueleto de um homem, enterrado com colares de jade e objetos de cerâmica. O túmulo data de entre 500 e 700 a.C. As culturas da América pré-hispânica construíam pirâmides como representações dos níveis entre o submundo e o céu.
 
Fonte: (20 Mai 2010). Destak: http://www.destakjornal.com.br/readContent.aspx?id=10,59190

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por noticiasdearqueologia às 18:53

Terça-feira, 02.03.10

Importante templo asteca descoberto debaixo de estacionamento no México





Um templo dedicado a Ehecatl (Deus do vento), parte da área sagrada da cidade asteca de Tenochtitlan e onde podem ter sido feitos sacrifícios humanos, foi encontrado debaixo de um estacionamento no centro histórico da capital mexicana.


Arqueólogos mexicanos fizeram a descoberta em dezembro passado na extinta cidade pré-hispânica, quando examinavam um prédio que até semanas atrás era o estacionamento de um hotel e onde os proprietários queriam fazer obras de ampliação.


"É uma das descobertas mais importantes dos últimos anos", disse à AFP Raúl Barrera, diretor do Programa de Arqueologia Urbana do Museu do Templo Maior (centro religioso de Tenochtitlán) e chefe das escavações.



Atrás de um antigo portão de madeira verde, em uma movimentada rua da capital mexicana, um trator trabalhava abrindo um buraco no qual uma dezena de especialistas deixaram descoberta a parte traseira da estrutura circular, construída entre 1486 e 1512.


Semanas antes da descoberta, apenas um seleto grupo de pessoas teve acesso aos restos já descobertos de dois pilares superiores do templo, um deles quase intacto, assim como a base circular no centro da pirâmide, sobre a qual originalmente se erguia uma estrutura em forma cilíndrica.


De acordo com as referências históricas, este templo construído para adorar Ehecatl tinha 14 metros de diâmetro, um teto cônico de palha e uma entrada em forma de boca de serpente, relacionada ao deus Quetzalcoatl ('serpente emplumada', na língua nahuatl).


No entanto, a parte frontal do templo não poderá voltar à superfície porque se encontra enterrada sob um prédio colonial contíguo que atualmente sedia o centro cultural Espanha, considerado patrimônio histórico.


"A forma circular se relaciona com o redemoinho e, na cosmovisão, é uma alegoria, mas sua forma arredondada permite que o vento circule", acrescentou Barrera.


"As fontes históricas mencionam que neste edifício eram realizados sacrifícios humanos", mas ainda não foram encontradas ossadas com marcas desta prática ou alguma representação em pintura que o confirme, afirmou Barrera ao visitar os trabalhos arqueológicos.


No número 16 da rua da Guatemala, onde foi feita a nova descoberta, se misturam pedras da construção do templo asteca, vestígios de um edifício colonial erguido no século XVI, que veio abaixo no grande terremoto de 1985, e materiais da construção que abrigou o estacionamento.


"Os restos do jogo de bola (mesoamericano) também estão sepultados na rua da Guatemala, muito perto daqui, e ao norte estariam os restos do edifício que foi o Calmecac", a escola dos nobres astecas, explicou.


O templo de Ehecatl, relacionado com Tlaloc (Deus da chuva) e a agricultura, bem como o jogo de bola, vinculado à guerra, eram lugares sagrados para os astecas, que fundamentavam sua cultura nestas duas atividades.


O cenário neste pequeno prédio é uma amostra do que acontece em cerca de 250.000 metros quadrados do centro histórico da capital mexicana, onde convivem diferentes épocas da História, uma sobre a outra, com uma dezena de edificações subterrâneas que formavam o centro sagrado de Tenochtitlan.






Fonte:  Leticia Pineda (AFP) (2 Mar 2010). AFP: horashttp://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5iQB9R3ZX6Jrp_OFTceXe4WlMNvhQ

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por noticiasdearqueologia às 22:43

Quarta-feira, 17.02.10

Sarcófago pode esclarecer fim da civilização maia


Um sarcófago de pedra com mais de mil anos, que foi descoberto no Sul do México, poderá ter a chave para resolver o mistério do desaparecimento da civilização maia.





É essa a opinião do arqueólogo responsável pela escavação do local, Juan Yadeum, que descobriu que o sarcófago foi aberto em 1490. O estudo dos vestígios deixados por esses intrusos poderá ajudar a identificar que grupo dominava a região nessa época, marcada pelo estertor da cultura maia.


Sarcófago pode esclarecer fim da civilização maia

O túmulo milenar foi descoberto em Novembro por especialistas do instituto mexicano de antropologia e de história (INAH), na antiga vila maia de Tonina, no estado de Chiapas, junto à fronteira com a Guatemala. De acordo com o INAH, este tipo de sarcófago é "único no México antigo".


O sarcófago e a pedra tumular foram construídos entre os anos 840 e 900. De acordo com Juan Yadeum, os restos mortais no interior do sarcófago serão de uma mulher ou de um adolescente.


Quanto às pistas sobre o fim da civilização maia, Juan Yadeum explicou que o sarcófago poderá conter novos elementos "sobre os seus responsáveis", uma vez que ele foi aberto entre 1490 e 1495. O estudo dos vestígios ali deixados poderá ajudar a perceber se "esses responsáveis" eram gente local influenciada por um grupo do altiplano andino ou se vinham da América Central ou de regiões limítrofes do actual México.


A civilização maia nasceu há quatro mil anos e prolongou-se até 1546, sobrevivendo meio século à chegada dos conquistadores espanhóis.


Fonte: (30 Jan 2010). Diário de Notícias: http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/Interior.aspx?content_id=1482566



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por noticiasdearqueologia às 22:56


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