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O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...
Acaba de ser editado pelo IGESPAR, I.P. o número 51 da colecção Trabalhos de Arqueologia dedicado ao Concheiro de Toledo no contexto do Mesolítico Inicial do Litoral da Estremadura.
A apresentação desta monografia, que tem a coordenação editorial de Ana Cristina Araújo, decorreu no passado dia 7, quinta-feira, no Museu da Electricidade.
Apoiado pelo Município da Lourinhã, o estudo aprofunda o conhecimento sobre as primeiras comunidades de caçadores-recolectores do Holocénico, que exploraram o depósito de moluscos existente no que agora equivale à bacia da ribeira de Toledo.
Localizado no litoral da Estremadura, “o sítio do Toledo localiza-se a cerca de quatro quilómetros da costa actual”.
Os trabalhos aí realizados em 1986 (sondagens de David Lubell) e em 1998, com as escavações de Ana Cristina Araújo, puseram a descoberto um contexto de concheiro datado do Mesolítico Inicial - um período “privilegiado para a compreensão dos mecanismos de adaptação dos grupos humanos de caçadores-recolectores às transformações ambientais operadas na transição do Plistocénico para o Holoceno”.
Novamente sob a direcção de Ana Cristina Araújo, é realizado o estudo do sítio no decurso do projecto de investigação “Adaptações humanas do Pós-Glacial do Litoral da Estremadura”.
E são, precisamente, os resultados desse estudo que agora se apresentam na monografia sobre Toledo porventura o sítio de tipo concheiro mais emblemático do Holocénico Inicial português - uma apreciação baseada “não só na quantidade e na diversidade dos vestígios materiais aí documentados como no leque de interpretações que propicia sobre o funcionamento interno das comunidades humanas do Pós-Glacial”.
Fonte: (12 Jul 2011). Alvorada on line: http://www.alvorada.pt/noticia.php?id=42
Um poço, que os arqueólogos do Instituto de Gestão do Património
Arquitectónico e Arqueológico (Igespar) acreditam ser do século XVI,
foi descoberto e imediatamente entulhado durante os trabalhos de
fundação de uma obra particular na Lourinhã.
"Seria um poço da Idade Moderna, portanto do século XV ou XVI",
confirmou a arqueóloga Sandra Lourenço, do Igespar, cujos serviços
jurídicos estão a analisar o caso e a ponderar mover uma acção
judicial contra o dono da obra para "apuramento de responsabilidades".
Isabel e Horácio Mateus, colaboradores do Museu da Lourinhã,
aperceberam-se da importância arqueológica do poço. "Tinha uma
estrutura bastante grande e uma cobertura em ogiva, com tijolo de
burro e várias bocas de fornecimento de água e achámos que tinha
interesse", explicou Isabel Mateus.
Perante o avanço da obra e a "falta de sensibilidade" do empreiteiro
para os vestígios arqueológicos, o Museu da Lourinhã denunciou o caso
ao Igespar, cujos técnicos estiveram no local, mas já só encontraram a
cobertura do poço destruída e este entulhado de betão. O arqueólogo
Mário Varela Gomes, da Universidade Nova de Lisboa, considera também
estar-se perante "uma estrutura do século XVI ou XVII devido à
tipologia da própria construção", muito comum na Estremadura, dada a
influência islâmica, a partir de fotografias tiradas antes da
destruição dos vestígios. O empreiteiro, Armando Matias, recusou-se a
prestar declarações e apenas disse à Lusa que a construção está
licenciada.
A destruição de bens do património cultural é punível com prisão até
três anos ou multa de até 360 dias.
Fonte: (07 Jul 2008): Público.
A maxila possui 63 centímetros de comprimento e vários dentes, cada um deles com 20 centímetros, pertencentes a um animal de 11 metros de comprimento e duas toneladas, muito idêntico ao "tiranossaurus rex" do Cretácio Superior.
Trata-se do maior dinossauro carnívoro terrestre alguma vez encontrado no mundo, que viveu no Jurássico Superior, uma vez que o crânio a que pertenceria a maxila teria cerca de 158 centímetros, sendo superior a um outro dinossauro da mesma espécie encontrado anteriormente nos Estados Unidos (com 118 centímetros).
O achado foi divulgado hoje pelo Oertijd Museum, um museu localizado em Boxtel, cidade do sul da Holanda, que adquiriu uma réplica do crânio a que corresponderia a maxila encontrada.
A reconstituição desta parte do esqueleto foi efectuada por Aart Wallen, um holandês que colabora com o Museu da Lourinhã na construção de réplicas e que é o pai do jovem Jacob Wallen, que em 2003 fez a descoberta.
«Ambos estavam a fazer prospecção nas arribas do concelho e foi mesmo o filho que encontrou um pequeno vestígio que, ao ser escavado, se revelou como a maxila do crânio de um torvossauro», explicou à Agência Lusa a conservadora do museu, Carla Abreu, mostrando-se satisfeita pelo achado ter sido doado à instituição.
In: Diário Digital / Lusa: 03-07-2007 17:18:19
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?se
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