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O templo é formado por um sistema de câmaras subterrâneas com figuras de serpentes, felinos e aves. Ele está localizado a 2,8 mil metros de altitude.
Arqueólogos peruanos encontraram um templo cerimonial de 3 mil anos que era usado para prestar culto aos deuses da cultura pré-inca Chavin na região de Lambayeque, informou nesta quinta-feira o diretor do projeto, Walter Alva.
"Descobrimos um templo cerimonial de 3 mil anos de antiguidade que servia como recinto secreto onde os sacerdotes celebravam cultos aos seus deuses", disse Alva à AFP.
O "Oráculo de Congona", como seus descobridores o denominam, tem plataformas perfeitamente construídas com um sistema de câmaras subterrâneas com figuras de serpentes, felinos e aves que adoravam os povoadores da cultura Chavin, explicou o arqueólogo.
"É um santuário estrategicamente situado na parte alta de um vale agrícola. Estamos falando de estruturas muito bem talhadas, onde se vaticinava os destinos dos antigos habitantes", informou o estudioso na cidade de Chiclayo, a 750 quilômetros de Lima.
Alva afirmou que foram encontrados dois monólitos, em forma de coluna cilíndrica e talhados com iconografia de felinos da cultura Chavin.
O arqueólogo disse que após esta descoberta se propõe como hipótese que cada vale da região Lambayeque possui na parte alta um templo dedicado ao culto da água e da fertilidade. "Esta descoberta comprova que a cultura Chavin se expandiu até zonas muito afastadas", acrescentou.
O templo, descoberto há um mês, fica na comunidade rural de Congona, no distrito de Cañaris, a 2,8 mil metros de altitude.
A cultura Chavin (900-200 AC) foi uma civilização pré-inca que se desenvolveu e teve seu centro de desenvolvimento no distrito de Chavin de Huantar, localizado na região de Ancash.
Os moradores de Chavín se espalharam por grande parte da região andina abrangendo ao norte até os departamentos (estados) de Lambayeque e Cajamarca e ao sul até os departamentos de Ica e Ayacucho.
Fonte: (31.Out.2013). Terra.com: http://noticias.terra.com.br/ciencia/arqueologos-descobrem-templo-com-3-mil-anos-no-peru,91cac1b721f02410VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html
Lima, a capital do Peru, é um foco de história. Investigadores retiraram ontem de um local arqueológico na cidade uma múmia, bem preservada, de uma mulher que viveu há cerca de 1300 anos. A sepultura está dentro das ruínas de Huaca Pucllana, um complexo funerário da antiga civilização Huari, que existiu na região do Peru antes dos Incas.
“Já tínhamos descoberto outras sepulturas”, explicou Isabel Flores, directora das ruínas. “Mas tinham sempre buracos, ou estavam danificadas. Nunca descobrimos uma sepultura assim como esta – intacta”, disse a arqueóloga.
Os investigadores acreditam que a sepultura é de 700 DC. Juntamente com a múmia, os arqueólogos encontraram mais dois corpos de adultos e uma criança, que provavelmente foi usada para sacrifício, comum para os Huari.
Antes de ser transportada, a múmia feminina foi envolvida em papel para ficar protegida. Quando se trouxe para fora, a cara foi exposta, revelando duas órbitas azuis que estavam na vez dos olhos, e que os arqueólogos ainda não sabem de que são feitas.
Os Huari viveram na região que hoje faz parte do Peru entre 600 e 1100 DC. A cidade mais importante da civilização estava perto da actual Ayacucho, nos Andes, mas sabe-se através da grande rede de estradas que construíram, que os Wari viajavam muito.
Huaca Pucllana tem uma praça. A estrutura do complexo funerário é feita de tijolos. Já foram encontradas 30 sepulturas, quando estão em boas condições, as sepulturas têm ofertas de cerâmicas e tecidos à volta dos mortos. A descoberta de Huaca Pucllana permite aprofundar o conhecimento da tradição funerária dos Huari e “isto enriquece a história de Lima”, diz Flores.
Fonte: (27 Ago 2008). Público: http://ultimahora.publico.clix.pt/notici
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