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NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

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Quinta-feira, 13.11.08

Descobertos restos de pirâmide da rainha egípcia Sesheshet

Uma equipa de arqueólogos egípcios resgatou das areias de Saqara, ao sul do Cairo, os restos da pirâmide da rainha Sesheshet, que fez parte do Império faraónico há 4300 anos.


 


Arqueologia. Estrutura com 4300 anos. Foto: Diário de Notícias

 



Perante dezenas de órgãos de comunicação social, o mediático arqueólogo Zahi Hawas, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egipto, mostrou hoje o último tesouro que o país salvou da areia e do esquecimento.




"É uma descoberta muito importante. Estamos acostumados a encontrar um túmulo ou uma estátua, mas hoje anunciamos o achado da pirâmide de uma rainha", disse Hawas.


Quatro milénios depois da sua construção, ainda se mantêm de pé cinco metros da estrutura original. A pirâmide mediu no passado 15 metros, com uma inclinação de 51 graus.


Os restos foram localizados no complexo funerário de Saqara, onde também se encontra a famosa pirâmide em escada de Zoser e que fez parte da necrópole de Mênfis.


Na apresentação, o arqueólogo realçou que se trata "de uma das pirâmides mais importantes da quinta dinastia" do Império Antigo.


Sesheshet, rainha do Egipto, foi a mãe do rei Titi (2323-2291 a.C.), o primeiro faraó da sexta dinastia, cuja pirâmide se encontra a poucos metros da que hoje foi apresentada.


"Ainda não entrámos na câmara da pirâmide", assinalou Hawas, prognosticando que, no seu interior, se encontrarão "inscrições que falam de Sesheshet".


A pirâmide, como muitas outras, foi saqueada. Ainda hoje é visível um largo buraco por onde se supõe que os ladrões tenham entrado.


Os peritos localizaram durante as escavações uma capela construída no Império Novo, na qual se conservam restos de escrita faraónica, e uma parte do revestimento da pirâmide.


Hawas chegou à conclusão de que este monumento foi construído para Sesheshet depois de ter estudado o contexto histórico e de serem feitas outras descobertas na zona, onde dirige investigações desde 1988.


O arqueólogo mencionou um "papiro médico" em que a rainha pedia conselho sobre problemas que tinha com o seu cabelo.


Segundo Hawas, as pirâmides das duas mulheres de Titi, Khuit e Iput I, já foram localizadas, não havendo conhecimento de mais rainhas ligadas a este faraó.


Por esta razão, e apesar da ausência de provas definitivas, Hawas está convencido "a cem por cento" de que os restos pertencem à pirâmide da rainha Sesheshet.


Com mais este achado, o catálogo arqueológico do Egipto inclui 118 pirâmides das quais se conserva pelo menos parte da superstrutura. Hawas acredita que ainda há mais por desenterrar.


"Eu digo sempre que se desconhecem os secretos que escondem as areias do Egipto", sentenciou.



Fonte: (11 Nov 2008). LUSA / RTP: http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=372316&visual=26&tema=5

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por noticiasdearqueologia às 22:27

Domingo, 17.08.08

Testes ao ADN vão confirmar se Tutankhamon teve filhas




 


 


 



 Fetos encontrados no túmulo do rei egípcio em estudo


Testes ao ADN de dois fetos encontrados no túmulo do faraó Tutankhamon deverão confirmar, brevemente a eventual paternidade do rei egípcio. Um arqueólogo local espera ainda ter a certeza de que a avó dos fetos seja a rainha Nefertiti.

O ADN dos dois fetos, que se julga terem sobrevivido entre cinco a sete meses durante a gravidez da mãe, vai ser comparado ao de Tutankhamon na Universidade do Cairo. Contudo, os resultados só deverão ser conhecidos em Dezembro.

O líder do Conselho Superior de Antiguidades do Egipto, Zahi Hawass, referiu que os testes podem ajudar a conhecer a árvore genealógica da família Tutankhamon, que sempre despertou a curiosidade dos egiptologistas e dos historiadores, em geral. "Pela primeira vez, vamos poder identificar a família do rei Tut", garantiu em declarações citadas pela BBC.

"Esta descoberta vai ajudar a identificar a múmia de Nefertiti", explicou ainda o especialista, lembrando que esta, até hoje, ainda não foi localizada com toda a certeza.

Ambos os fetos foram encontrados no Vale dos Reis, perto de Luxor, no ano de 1922, por Howard Carter. Desde então, foram mantidos na Escola de Medicina do Cairo, sem que pudessem ser vistos pelo público. Especialistas acreditam ainda que a mãe dos fetos é Ankhesenamon, a única mulher conhecida de Tutankhamon e filha de Nefertiti.

O ADN de Tutankhamon foi examinado e digitalizado em 2005, naquele que foi um dos primeiros governantes do seu tempo a ter a identidade confirmada. Tutankhamon foi rei do Egipto entre 1333 e 1324 a.C. e terá ascendido ao poder com nove anos. Alguns especialistas acreditam que se casou três anos depois com Ankhesenamon mas o casal não deixou descendência.

A curiosidade dos historiadores à volta da sua figura vem do facto de o seu túmulo ter sido encontrado quase intacto, em 1922, pelo explorador Howard Carter.

Fonte: Davide Pinheiro (08 Ag0 2008). Diário de Notícias: http://dn.sapo.pt/2008/08/08/artes/testes_adn_confirmar_tutankhamon_tev.html


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por noticiasdearqueologia às 09:52

Segunda-feira, 22.10.07

Tutankamon terá morrido em consequência de acidente de caça no deserto

Tutankamon, o jovem faraó que reinou entre 1333 e 1324 a.C., terá morrido ao cair de uma carruagem quando caçava no deserto, segundo as conclusões de cientistas divulgadas num documentário que o Canal 5 da TV britânica emitirá terça-feira.




 


As conjecturas sobre a morte de Tutankamon começaram quando o túmulo foi descoberto pelo arqueólogo Howard Carter em 1922.


Exames com raios X na múmia do faraó efectuados em 1968 mostravam uma inflamação na base do crânio, o que levou a admitir que o jovem tivesse morrido de um golpe na cabeça.


Segundo Zahi Hawass, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades, Tutankamon "não foi assassinado, como muitos pensavam", tendo, sim, sofrido "um acidente quando caçava no deserto".


"Ao cair de uma carruagem - precisou - fracturou a perna esquerda e foi assim, na minha opinião, que morreu".


Até agora, muitos historiadores estavam convencidos de que Tutankamon era tratado como uma criança frágil a quem se protegia dos perigos físicos.


Em Novembro realiza-se em Londres uma exposição sobre os materiais encontrados no túmulo de Tutankamon, 35 anos depois de uma outra que esteve patente no Museu Britânico para celebrar o quadragésimo aniversário da sua descoberta no Vale dos Reis por Carter.


Na exposição de 1972, 1,5 milhões de pessoas esperaram à porta do Museu para ver a fabulosa máscara funerária de ouro do faraó, que, desta vez, não será mostrada em Londres, dada a sua fragilidade.


In: (22 Out 2007). RTP / LUSA: http://www.rtp.pt/index.php?article=303608&visual=16


Estudos recentes com tomografia computorizada (TC) revelaram que o faraó sofreu uma fractura na perna esquerda, acima do joelho, antes de morrer.

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por noticiasdearqueologia às 22:24


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