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O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...
Ossadas humanas e vestígios de edifícios estão agora a descoberto em Castro de Avelãs, no concelho de Bragança. Estes achados são fruto das escavações arqueológicas que estão a decorrer há três meses.Neste momento já é possível ver uma vasta área de necrópole, no lugar da Torre Velha.A responsável pelas escavações, Clara André, diz que “estes achados vêm confirmar a importância do local” onde estão a ser feitas as escavações. “Encontramos uma extensa área de necrópole, com uma intensa ocupação, restos e vestígios de alguns edifícios, e um conjunto significativo de objectos associados ao quotidiano de quem aqui viveu e morreu”, explicou.A arqueóloga, Sofia Tereso, conta que os achados já têm alguns séculos de existência, mas a cronologia exacta só poderá saber-se depois de serem feitas análises em laboratório. “Vão ser feitas análises químicas aos ossos, já que estes enterramentos não têm materiais associados que nos disponibilizam datações”, revelou.Daniela Simões é aluna de Arqueologia e foi a primeira vez que descobriu ossadas humanas. Uma experiência importante para o percurso como arqueóloga. “Achar o primeiro esqueleto inteiro e ter a possibilidade de o levantar de ver como é que são as condições é logo um sentimento de alegria”, afirmou a estudante.
Até agora foram feitas quatro sondagens e descobertas 19 ossadas humanas.
Fonte: (19-Ago-2012). Rádio Brigantia: http://www.brigantia.pt/index.php?option=c
O cultivo das terras foi suspenso para dar início a escavações arqueológicas. É o que está a acontecer na aldeia de Castro de Avelãs, em Bragança. O lugar da Torre Velha está a ser alvo de escavações ao abrigo de um protocolo, firmado ontem, entre a Câmara de Bragança e a Universidade de Coimbra. O arqueólogo da Universidade de Coimbra, Pedro Carvalho, explica a missão da equipa no terreno.“Castro de Avelãs e em particular a Torre Velha é identificada como a capital desse povo, os Zoelas, que terá vivido na região de Bragança há dois mil anos. O nosso objectivo é tentar clarificar essa questão”, salienta o responsável.Os proprietários das terras há muito que conhecem a história dos vestígios arqueológicos. António Pinto diz que o seu terreno era fértil na produção de melões, mas não se incomoda com as escavações.“Há muitos anos que se fala que existe aqui coisas importantes ao nível da arqueologia que agora vão descobrir. Nesta altura esta terra seria lavrada, era o sítio preferido para plantar melões. Deixar de plantar durante uns tempos não tem problema nenhum”, afirma o popular.Depois dos dois anos de investigações arqueológicas, o presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, sonha com a construção de um espaço de memória na freguesia de Castro de Avelãs.“Quem sabe se depois dos resultados não nos permitem continuar e criar aqui um campo de escavações internacional, classificar este sítio e criar na freguesia um espaço de memória mais amplo sobre a história de Bragança. Já temos muitos objectos que estão dispersos”, realça o autarca. No primeiro dia de escavações já foram encontrados vestígios de uma figura humana. A Câmara de Bragança vai gastar cerca de 75 mil euros mais despesas de logística com estas escavações.
O secretário de Estado da Cultura, José Viegas, também visitou o local e enalteceu a importância destes projectos para o desenvolvimento regional.
Fonte: (29 Jun 2012). Rádio Brigantia: http://www.brigantia.pt/index.php?option=c
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