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NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

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Sexta-feira, 11.09.09

Sesimbra: Autarquia apresenta achados e Carta Arqueológica na Fortaleza de Santiago

Uma placa de madeira do século XII a apelar à "guerra santa" foi um dos achados arqueológicos no trabalho realizado por cerca de uma centena de pessoas para elaboração da Carta Arqueológica de Sesimbra, apresentada hoje e sexta-feira, na Fortaleza de Santiago.



"Enquanto fazíamos a prospecção de uma gruta descobrimos uma placa em madeira, datada do século XII, com um texto em árabe, onde se apelava à 'guerra santa', que será apresentada amanhã (sexta-feira)", disse um dos coordenadores do projecto, Luís Jorge Gonçalves, director da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.


Luís Jorge Gonçalves falava à agência Lusa sobre o trabalho desenvolvido nos últimos dois anos e meio por dezenas de especialistas, incluindo arqueólogos, espeleólogos e geólogos, associações locais e outras entidades, para tentar perceber o que foi a ocupação humana da região.



Fonte: (3 Set 2009). LUSA/Jornal de Notícias: http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=1352347

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por noticiasdearqueologia às 23:22

Sexta-feira, 11.09.09

Vestígios arqueológicos revelam origem da Castanheira do Ribatejo

foto Os arqueólogos e autores do livro “A Villa Romana da Sub-Serra de Castanheira do Ribatejo – Vila Franca de Xira – trabalhos arqueológicos efectuados no âmbito de uma obra da EPAL”, defendem a continuidade e a expansão das escavações no local onde foram encontrados consideráveis vestígios arqueológicos, que estiveram na origem do livro agora publicado. De acordo com os arqueólogos, as estruturas e o vasto espólio descoberto é apenas uma parte daquilo que está ainda por descobrir e que poderá ter estado na génese da Castanheira do Ribatejo. O problema é que o terreno a ser explorado é privado e está licenciado para a construção de oito blocos habitacionais.


“Prevê-se que grande parte da villa, das restantes ocupações, que passam pelo visigótico e pelo medieval islâmico, estejam lá, ainda preservadas”, confessa Mário Monteiro, 44 anos, arqueólogo e representante da EMERITA. A empresa portuguesa de arqueologia foi contratada pela EPAL para fazer as sondagens e determinar a origem e o tipo de vestígios arqueológicos, que foram aparecendo durante a empreitada de duplicação do Adutor de Castelo do Bode, entre a Quinta da Marquesa e a Central Elevatória de Vila Franca de Xira (próximo do novo Centro de Saúde da Castanheira do Ribatejo).


Entre Setembro de 2006 e Janeiro de 2007 os arqueólogos que estiveram na Castanheira do Ribatejo encontraram numa vala de 45 metros significativas descobertas. “Ao nível de estruturas, o aqueduto que está na capa do livro, mosaicos, policromos, silos islâmicos e muros do período romano. Quanto ao espólio, encontrámos cerâmica, vidros, metais e sigilatas”, revela Luísa Batalha, 48 anos, uma das arqueólogas que esteve no terreno. O material recolhido ao longo dos quatro meses ainda está a ser estudado e provavelmente será entregue a Vila Franca de Xira.


Mas desde 2007 que os trabalhos estão parados. A zona foi devidamente selada para proteger e salvaguardar a história. Mas os arqueólogos acreditam que ainda há muito por descobrir. Talvez o mais importante. “Esta vala mostrou uma riqueza científica e patrimonial bastante elevada. É uma vala só. Imagine-se o que não haverá onde estão as outras estruturas. Encontrámos um contraforte que nos diz claramente que a construção tem continuidade para o terreno privado”, conta Mário Monteiro.


Luísa Batalha acrescenta: “É necessário abrir a área para se tentar perceber o conjunto de estruturas que, de certeza, existem ali. O aqueduto, as paredes e o piso policromo projectam-se no corte poente. É uma zona com todo o interesse de se vir a escavar pois vai revelar-nos dados importantes”, garante a arqueóloga.


Para Guilherme Cardoso, 57 anos, arqueólogo e responsável pela orientação científica da equipa que esteve no terreno, as escavações não podem ficar por aqui. “O espaço que virá a ser descoberto pode ser aproveitado, não só no aspecto cultural mas também poderá criar-se um pólo turístico da região de Vila Franca de Xira”, vaticina o membro da Assembleia Distrital de Lisboa de arqueologia.


Na sua opinião as descobertas feitas e o que ainda haverá por desvendar representa a origem da Castanheira do Ribatejo. “Terá começado na idade do ferro, período pré-romano e terá perdurado até ao século XII”, afirma o professor Guilherme Cardoso.


Os arqueólogos não estão contra a construção dos oito blocos para construção. Mas primeiro pedem que os deixem estudar o que ainda está por descobrir. “ O património cultural pertence a todos e a história local é a identidade de um povo. Há sempre o interesse científico”, garantem.


Até ao fecho de edição não obtivemos resposta da Câmara de Vila Franca de Xira sobre se vai propor a alteração do Plano Director Municipal (PDM) e classificar o terreno privado como área de interesse arqueológico. A presidente da autarquia chegou a estar no local das escavações juntamente com o presidente da EPAL durante os trabalhos exploratórios e tem conhecimento da situação. Maria da Luz Rosinha esteve também presente no lançamento do livro – escrito por nove autores – que decorreu terça-feira, 1 de Setembro, no Museu do Neo-Realismo em Vila Franca de Xira.


Fonte: (10 Set 2009). O Mirante Semanário:  http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=408&id=57340&idSeccao=6216&Action=noticia

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por noticiasdearqueologia às 23:13

Sexta-feira, 21.12.07

Marvão descobre 275 sítios arqueológicos, mais 200 do que há 60 anos

Marvão, Portalegre, 17 Dez (Lusa) - A nova carta arqueológica do concelho alentejano de Marvão apresenta 275 sítios arqueológicos identificados, mais 200 do que os apurados há 60 anos, segundo um estudo da Universidade de Évora (UE), realizado durante seis meses.

Jorge Oliveira, coordenador da área de arqueologia da UE, disse hoje à agência Lusa que o resultado de 275 sítios arqueológicos identificados foi obtido após uma "prospecção sistemática" no terreno por parte da equipa de trabalho.

A nova carta arqueológica de Marvão foi, agora, divulgada em livro, numa edição especial da "Ibn Maruam", publicação dirigida pelo município local.


O documento, com 198 páginas, é assinado pelos docentes da Universidade de Évora Jorge Oliveira, Sérgio Pereira e João Parreira.



O concelho de Marvão foi o primeiro do país, há 60 anos, a possuir uma carta arqueológica, documento que identificava na época 78 locais.


"Esse trabalho, desenvolvido, na altura, por Afonso do Paço, foi efectuado de forma sumária, numa prospecção em passeio, mas mesmo assim identificou 78 sítios arqueológicos", explicou Jorge Oliveira.


A partir da nova carta arqueológica, segundo o mesmo especialista, a autarquia de Marvão, entidade que pediu o levantamento, fica munida de um documento "precioso para o planeamento e gestão autárquica".


Na opinião de Jorge Oliveira, o levantamento arqueológico efectuado "servirá, seguramente, como ponto de partida para novas investigações, que conduzirão a um mais aprofundado conhecimento do passado desta região".


O responsável manifestou-se também convicto de que a nova carta arqueológica vai permitir "evitar a destruição patrimonial que, muitas vezes, acontece por acidente ou por uma outra causa desconhecida".


"Este documento evita essas situações, porque a informação está geo-referênciada e, com facilidade, qualquer técnico ou projectista poderá adquirir estes dados, evitando a destruição de certos e determinados sítios", concluiu.


In: (17 Dez 2007). RTP / Lusa: http://www.rtp.pt/index.php?article=314526&visual=26

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por noticiasdearqueologia às 08:19


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