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NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

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Quinta-feira, 09.05.13

Arqueólogos acham crânio que prova canibalismo nos EUA do século XVII

Colonos de Jamestown, no estado americano da Virgínia recorreram ao canibalismo durante a grande crise de fome no inverno de 1609-1610, de acordo com confirmação de arqueólogos feita esta semana.

Em uma coletiva no Museu Nacional de História Natural do Smithsonian, arqueólogo Doug Owsley apresentou o crânio reconstruído de uma menina inglesa de 14 anos, chamada de Jane pelos pesquisadores.

- O crânio foi dividido ao meio, provavelmente com um machado leve ou muito possivelmente, um cutelo - disse Owsley. - Marcas de corte cruzando o crânio e a mandíbula da garota indicam que sua carne, língua e massa encefálica foram retiradas do crânio.

Segundo o arqueólogo, aqueles eram os cortes tradicionais em açougues no século 17. Jamestown foi fundada em 1607 por colonos ingleses. O tempo de fome ocorreu de dois anos mais tarde, quando 80% dos colonos morreram. Sitiados por índios powhatan em sua fortaleza de madeira, os colonos tinham sido acompanhados por outros no final daquele verão, entre eles mulheres e crianças, cuja principal navio de abastecimento havia desaparecido durante uma tempestade, deixando-os sem alimentos. Apenas 60 das 300 pessoas sobreviveram ao inverno.

- Eles estavam tão magros quando eles foram resgatados, que eles foram descritos como algo semelhante a esqueletos - diz o historiador James Horn, da Fundação Colonial Williamsburg. - Registros mantidos pelo governador da colônia, George Percy, fazem referências claras ao canibalismo durante o inverno. Os ingleses teriam apenas recorrido ao canibalismo sob as mais graves circunstâncias.

Fonte: (03.05.2013). Agência O Globo: http://br.noticias.yahoo.com/arque%C3%B3logos-acham-cr%C3%A2nio-prova-canibalismo-nos-eua-s%C3%A9culo-213318350.html

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por noticiasdearqueologia às 22:03

Domingo, 20.12.09

Vestígios de canibalismo em massa

Peritos analisaram esqueletos de 500 pessoas na cidade de Herxheim, na Alemanha. A tese está a gerar controvérsia entre cientistas.



Uma equipa de arqueólogos descobriu na Alemanha vestígios que provam a existência de canibalismo em massa num local de rituais fúnebres com mais de sete mil anos. Segundo a BBC, os autores defendem que a rara descoberta na cidade de Herxheim prova a existência desta prática no início do período Neolítico na Europa. A tese já está a gerar controvérsia.



Vestígios de canibalismo em massa


Segundo os autores do estudo, publicado no Journal of Atinquity, os esqueletos de mais de 500 pessoas - incluindo crianças e até fetos - foram "intencionalmente cortados e mutilados".


"A hipótese de sacrifícios humanos em Herxheim não é certa, mas temos várias provas de que centenas de pessoas foram comidas por um breve período de tempo", afirmou o líder da equipa, Bruno Boulestin, da Universidade francesa de Bordéus, citado pela Science News.


O investigador diz que foram encontrados nestes ossos outras características que apontam para práticas canibais. "Há padrões nos ossos de animais que foram cozinhados no espeto. Encontramos esses mesmos padrões nestes ossos humanos", explicou à BBC. Admite, contudo, ser difícil comprovar que ossos humanos foram deliberadamente cozinhados.


O local dos achados, na cidade de Herxheim, no Sudoeste da Alemanha, começou a ser escavado em 1996 e continuou a ser explorado entre 2005 e 2008.


As maiores críticas ao novo estudo surgem precisamente de dois arqueólogos que analisaram os mesmos ossos nos anos 90. Jörg Orschiedt da Universidade de Leipzig e Miriam Haidle do Museus de História Natural de Frankfurt, Alemanha, negam peremptoriamente a tese de canibalismo.


O mais provável é que os esqueletos tenham voltado a ser enterrados em Herxheim depois de terem sido desmembrados num ritual fúnebre característico de muitas sociedades antigas, defendem num comunicado citado pela Science News.


Mas a equipa de Boulestin insiste na tese, alegando que alguns dos ossos humanos estudados tinham sido mastigados.




Fonte: JOANA FERREIRA DA COSTA (07 Dez 2009): Diário de Notícias: http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/Interior.aspx?content_id=1440829

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por noticiasdearqueologia às 00:05

Sexta-feira, 17.07.09

Osso com 1,3 milhões de anos prova prática - Encontrado registo mais antigo de canibalismo em Espanha

Há 1,3 milhões de anos os antepassados dos homens comiam os seus congéneres, pelo menos na Europa. Um fragmento de um úmero encontrado no local arqueológico Sima del Elefante, na serra de Atapuerca, em Burgos, na Espanha, mostrava marcas feitas para retirar a medula do interior do osso, tipicamente feitas pelos nossos antepassados. Esta é a prova mais antiga que se conhece de um acto de canibalismo.

O úmero tinha marcas feitas por utensílios de pedra quando se quer retirar a carne, iguais aos fósseis de animais encontrados no mesmo local. “É claro que alguém tentava retirar a medula do osso, que é muito apreciada na alimentação. Tratava-se de uma humanidade muito primitiva, eram 400 mil anos mais antigos que o Homo antecessor de Gran Dolina”, explicou José María Bermúdez de Castro, co-directora das escavações.

Há muitos casos de canibalismo documentados no outro local referido pela paleontóloga. Os investigadores questionam uma possível relação entre os dois locais, embora estejam bastante afastados no tempo.

“Existe a possibilidade de terem tido uma origem comum no Próximo Oriente, mas que sejam descendentes uns dos outros. Outra possibilidade, que me parece mais possível, é que tiveram uma origem comum, mas chegaram aqui em vagas diferentes”, sugere Bermúdez de Castro.

No caso de Gran Dolina, sabe-se que o canibalismo era devido a uma luta de território, por ser mais quente e com muita água, e por isso era muito procurado. Os que conseguiam matar os competidores comiam-nos.

Fonte: (15 Jul 2009). Público: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1391927

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por noticiasdearqueologia às 22:34

Domingo, 12.08.07

Canibalismo era habitual na Europa no Neolítico


Uma equipa de antropólogos da Universidade de Granada diz que o canibalismo era habitual em praticamente toda a Europa durante o Neolítico, depois de serem analisadas as marcas que esta prática deixava nos ossos humanos.


Segundo noticia hoje o “El País” online, desde finais de 3000 a 2500 AC, o canibalismo era habitual em toda a zona mediterrânica europeia e na Finlândia.
Miguel Botella, director do Laboratório de Antropologia Física da Universidade de Granada e coordenador da investigação, explica que a carne humana era ingerida depois de ter sido fervida durante três ou quatro horas.


A investigação, que também teve a colaboração de especialistas da Universidade Autónoma do México e do Instituto de Antropologia mexicano, estudou ossos encontrados em lixeiras, misturados com restos de animais que completavam a dieta.
Nos ossos são visíveis as marcas de dentes de homens, mulheres e crianças e as marcas da preparação dos corpos para a ingestão. A análise permitiu identificar “toda a metodologia utilizada”.
Em Granada foram encontrado onze locais onde esta prática era habitual.
Mas o canibalismo também era sistemático no México pré-hispânico e estima-se que faria parte de um ritual. Botello diz que depois dos sacrifícios onde se oferecia o coração das vítimas aos deuses, os corpos eram cozidos e repartidos entre todos os participantes no ritual. “Acontecia como nas actuais touradas, onde depois do ritual, o animal passa a ser carne”.
Botello estudou em Guadalajara, no México, mais de duas mil ferramentas feitas com ossos humanos, desde arpões a instrumentos musicais, o que evidencia uma “indústria artesanal consolidada”. O corpo humano não servia apenas para alimentar esses povos mas também gerou uma indústria do osso, que era considerado “o melhor material para fabricar as ferramentas”.


 


(12.08.2007) - O Público. http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1302025&idCanal=13


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por noticiasdearqueologia às 18:09


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