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NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

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Domingo, 23.03.08

Arte Rupestre: Centro Interpretativo de Chãs d´Égua, Arganil, é porta de entrada para 100 rochas gra


O Centro de Arte Rupestre de Chãs d'Égua, no Piódão (Arganil), é inaugurado sábado, constituindo um passo importante para lançar em breve um programa de visitas guiadas às cerca de 100 rochas gravadas já descobertas na zona.


O Centro, iniciativa da Câmara Municipal de Arganil, surge na sequência de diversas campanhas de prospecção e levantamento arqueológico de arte rupestre realizadas no Piódão em colaboração com a equipa técnica do Parque Arqueológico do Vale do Côa.


Paulo Ramalho, coordenador do Centro, disse hoje à agência Lusa que estas campanhas, ainda em curso, evidenciam "uma enorme concentração de arte rupestre no vale de Chãs d'Égua".


Os trabalhos permitiram localizar nesta região um "significativo conjunto de arte rupestre, maioritariamente atribuível ao período entre o Neolítico e o Bronze Final", segundo uma nota da Câmara Municipal de Arganil.


"Tal facto, bem como o carácter homogéneo e concentrado das gravuras, foi determinante para a instalação de um Centro Interpretativo - que deverá também futuramente funcionar como Centro de Acolhimento para visitas guiadas a diversos núcleos de arte rupestre - no centro simbólico deste território: Chãs d'Égua", é referido no texto.


O Centro Interpretativo vai funcionar na antiga escola primária de Chãs D'Égua, que foi reformulada para o efeito, ao abrigo de uma parceria com a Associação de Desenvolvimento da Beira Serra (ADIBER) no âmbito do programa Leader.


"É o primeiro Centro Interpretativo de Arte Rupestre a ser inaugurado no país", disse ainda Paulo Ramalho.


As visitas guiadas, que poderão começar no Verão segundo este responsável, permitirão apreciar no local as 100 rochas gravadas já descobertas, as mais antigas com 4.500 a 5.000 anos, e que constituem a "mais importante concentração de arte rupestre conhecida até ao momento no território que se estende entre o Tejo e o Douro/Baixo Côa".


"Mas há muito mais para descobrir", salientou o antropólogo responsável pelo Centro, ao destacar a "excelente colaboração da população local", que se revelou "muito entusiástica" em relação ao projecto.


Na perspectiva do presidente da Câmara de Arganil, Ricardo Pereira Alves, o Centro Interpretativo de Arte Rupestre de Chãs d´Égua constitui "um projecto importante para o concelho", ao potenciar o seu desenvolvimento turístico.


Fonte: (2008 Mar 19). Lusa:  http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/8fc99647f3654de7b74156.html

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por noticiasdearqueologia às 19:10

Domingo, 24.02.08

Ara romana terá sido roubada do acervo do Museu Regional de Arqueologia

Uma valiosa ara romana terá sido roubada do acervo do Museu Regional de Arqueologia de Arganil, depositado no edifício da autarquia, denunciou este sábado o seu responsável e proprietário, João Castro Nunes, noticia a Lusa.

O seu desaparecimento foi notado há cerca de um ano, dando origem a uma queixa que corre no Tribunal de Arganil, mas só esta quarta-feira se efectuou uma perícia ao acervo por dois peritos do Ministério da Cultura.


João Castro Nunes disse que «nessa perícia constatou-se que várias peças foram subtraídas, entre elas a pequena ara romana dedicada à divindade da indígena Ilurbeda e proveniente do concelho de Góis», que era «internacionalmente conhecida e objecto de várias publicações».


Para além dessa peça, considerada «bastante valiosa», a perícia constatou que um cofre foi arrombado e retirados os três volumes do inventário, «constituído única e exclusivamente pelo resultado das investigações, recolhas e aquisições».


Segundo o responsável, a pequena ara romana era «um documento de excepcional importância para o conhecimento dos locais de culto durante o processo de romanização do ocidente hispânico, designadamente na região de Góis, onde o culto àquela divindade está sobejamente comprovado».


João Castro Nunes, professor jubilado das Universidades Clássica Nova e Lusíada de Lisboa, adiantou que era sua intenção oferecer a ara ao Museu de Góis quando da sua concretização, que «parece estar para breve».


O acervo do Museu Regional de Arqueologia de Arganil, que oficialmente ainda não foi constituído, resultou das investigações, recolha e aquisições de João Castro Nunes, que o tinha confiado à guarda da Câmara Municipal.


Fonte: (23 Fev 2008). Portugal Diário: http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=919466

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por noticiasdearqueologia às 18:09


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