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NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...


Segunda-feira, 15.03.10

Cidade da Ammaia




Cidade da Ammaia


Cidade da Ammaia

Foto: s.r.



 


 


A Fundação Gulbenkian distinguiu a cidade da Ammaia com o Prémio Vilalva, pela recuperação e valorização das ruínas romanas. A Universidade de Évora coordena cientificamente todos os projectos de arqueologia e é um dos curadores da Fundação Cidade da Ammaia, que tem como objectivo estudar e recuperar o património deste monumento nacional. Fotorreportagem da Ammaia.


 



Os investigadores da Universidade de Évora Frank Vermeulen e Cristina Corsi são os responsáveis pelos projectos de arqueologia desenvolvidos na cidade romana da Ammaia e têm em mãos uma técnica de levantamento arqueológico que permite radiografar o subsolo, antes de efectuar as escavações, reduzindo tempo e esforço e evitando a destruição de materiais.

A técnica é designada de "Radiopast" e é objecto de estudo de alunos de arqueologia e estudantes de doutoramento provenientes de países como a Bélgica, a Inglaterra, a Itália e a Alemanha.

Na cerimónia de entrega do prémio, no valor de 50.000€, o Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian destacou não só o facto de serem realizados estudos arqueológicos de ponta, como a vertente de desenvolvimento da região e a componente turística e cultural da cidade da Ammaia.

Fonte: Sofia Ascenso (11 Mar 2010). UEline: http://www.ueline.uevora.pt/newsDetail.asp?channelId=EE2EF76E-CCF2-47FD-96A9-8DA6A990D4BC&contentId=112D1F59-A5D8-4D4A-9596-395B9A5F428F




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por noticiasdearqueologia às 21:56

Sábado, 07.11.09

Cidade Romana de Ammaia - Gent e Évora abraçam projecto científico

No futuro, vai permitir não só o intercâmbio de alunos de ambas as universidades, mas também intensificar o estudo e investigação deste verdadeiro espaço de história viva.







Foi na presença do presidente da Câmara Municipal de Marvão, Vítor Frutuoso, do presidente da Fundação Cidade de Ammaia, Carlos Melancia, e de muitas outras individualidades que, na tarde de quinta-feira, Jorge Araújo, reitor da Universidade de Évora, e Luc Moens, vice-reitor da Universidade de Gent (Bélgica) assinaram o esperado protocolo de colaboração entre as duas instituições de ensino.

Na verdade, este acordo assinalado no Museu da Cidade Romana de Ammaia tem como objectivo fortalecer os laços existentes entre as duas instituições que, nos últimos anos, têm desenvolvido esforços em torno da dinamização do projecto cientifico na Cidade Romana de Ammaia e no qual se insere o projecto da Universidade de Évora, denominado "Radio-Past" que, recentemente, conseguiu um importante financiamento europeu através das "Marie-Curie Actions".







A verdade é que, desde Abril, equipas de toda a Europa estão envolvidas nas novas actividades de investigação no local da antiga cidade que, em pouco tempo, se começou a transformar num centro para a formação e treino de estudantes. Em simultâneo, a Universidade de Évora requisitou os serviços de dois especialistas estrangeiros, Cristina Corsi, da Universidade de Casino e Frank Vermeulen, da Universidade de Gent para que, no futuro, o Centro de Ammaia se torne um local de excelência para testar essas novas tecnologias aplicadas à arqueologia. E foi mesmo Frank Vermeulen que, momentos antes da assinatura do protocolo, promoveu, no auditório do Museu, uma apresentação subordinada aos projectos que já estão a ser desenvolvidos e outros que podem vir a surgir no futuro.

Logo após a assinatura do protocolo de parceira, Jorge Araújo, reitor da Universidade de Évora, fez questão de agradecer o apoio de todos os envolvidos e destacar que esta procura internacional de conhecimentos e tecnologia é fundamental para consubstanciar o trabalho que tem sido desenvolvido na Cidade Romana de Ammaia.





"É extremamente difícil avaliar a complexidade deste projecto sem apoios, frisou o reitor, lembrando que os trabalhos que estão a ser efectuados em Marvão são muito mais do que um projecto científico. Na sua opinião, prende-se também com o desenvolvimento de uma região que, apesar de muito bela, "tem pouca gente, pouco tecido empresarial".

"O turismo pode ser uma resposta para esse desenvolvimento, mas também é necessário encontrar formas de atracção. O património é uma dessas formas, mas a arqueologia pode ser a chave desse sucesso", declarou Jorge Araújo, agradecendo ainda o apoio da autarquia de Marvão que, na sua opi-nião, "tem um presidente que compreende a importância deste projecto".

Já o vice-reitor da Universidade de Gent, Luc Moens, que se mostrou totalmente deliciado com a beleza da nossa região, começou por aplaudir aquilo que considera "um projecto visionário", pelo facto de "revelar o que está debaixo do solo sem ter de o escavar primeiro".

Defendendo que se trata de uma parceria importante, em que "todos vão dar o seu melhor e partilhar conhecimento", o vice-reitor observou que a Ammaia vai tornar-se não só numa "ponte" entre dois países e instituições, mas também de aprendizagem.



Fonte: (3 Nov 2009). Fonte Nova. http://www.jornalfontenova.com/main.asp?pag=noticia.asp&artigo=4&menu=1&cod_menu=102&ss=1697



 

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por noticiasdearqueologia às 15:48

Segunda-feira, 21.09.09

IBN – MARUAM lança número especial

“A Cidade Romana de Ammaia”, é o título do número especial da Revista IBN-Maruan, lançado este sábado. Uma edição que resulta da tese de mestrado do autor Sérgio Pereira, com o objectivo de partilhar as informações arqueológicas que recolheu nas escavações. 


Para o presidente do município de Marvão, Vítor Frutuoso, a IBN-Maruan é a revista cultural de referência do Alentejo. O autarca referiu ainda que o município está a preparar com a fundação cidade da Ammaia uma parceria para avançar com o projecto arqueológico.


Fonte: (20 Set 2009). Rádio Portalegre: http://www.radioportalegre.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=2008&Itemid=54

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por noticiasdearqueologia às 11:26

Domingo, 12.07.09

Cidade Romana de Ammaia renasce das cinzas

 






Fonte: André Relvas (11 Jul 2009). Fonte Nova: http://www.jornalfontenova.com/main.asp?pag=noticia.asp&artigo=2&menu=1&cod_menu=102



A partir deste plano 2D, obtido com esta nova tecnologia, os especialistas irão agora reconstruir um modelo 3D do coração da cidade romana e a longo prazo, está em projecto uma completa reconstrução digital da cidade"

Esta novidade surge na sequência de um trabalho que, há vários anos, tem sido desenvolvido por equipas de arqueologia de vários pontos da Europa e que têm pro-movido, através de um conjunto de técnicas não-invasivas, o estudo de importantes pontos arqueológicos que se encontram soterrados.

Este trabalho, que inclui diferentes tipos de detecção (fotografia aérea, laser scanning) e ainda métodos geofísicos terrestres (georadar, prospecção magnética), pode auxiliar os arqueólogos a adquirir uma visão mais precisa do passado soterrado e transformar este estudo em experiências de reconstrução do "antigo mundo subterrâneo" e na divulgação dos resultados à população.

Em Portugal, a iniciativa de promover a investigação arqueológica, aproveitando estas técnicas e tecnologias, partiu da Universidade de Évora que, através de um novo projecto, a que chamaram de "Radio-Past: Radiografia do passado – Abordagens integradas não destrutivas para compreender e valorizar sítios arqueológicos", conseguiu um importante financiamento europeu nas chamadas "Marie-Curie actions".

E foi assim que estes especialistas e esta tecnologia chegaram a Marvão. Pela apresentação que, na terça-feira, teve lugar no Parque Natural e que contou com a presença de vários investigadores e técnicos, bem como de vários agentes locais e nacionais, ficou bem clara a missão de transformar a antiga cidade romana de Ammaia num "Centro de Investigação Europeu sobre cidades romanas e seus territórios".

Desde de Abril deste ano que equipas de toda a Europa estão envolvidas nas novas actividades de investigação no local da antiga cidade. Encontros e workshops internacionais sobre diferentes temas arqueológicos estão a ser preparados e a Ammaia tem, de acordo com os responsáveis no local, todas as condições para se tornar igualmente num centro para a formação e treino de estudantes nas mais recentes técnicas arqueológicas de levantamento, escavação e conservação, tornando-se num campo laboratorial para experimentar novas tecnologias na investigação da paisagem arqueológica.







Para o efeito, os responsáveis da Universidade de Évora requisitaram os serviços de dois especialistas estrangeiros, Cristina Corsi, da Universidade de Casino (Itália) e Frank Vermeulen, da Universidade de Gent (Bélgica), de forma que o futuro centro de Ammaia se torne um local de excelência para testar essas novas tecnologias aplicadas à arqueologia.

Os novos trabalhos de campo realizados por esta equipa, em conjunto com os seus seis parceiros europeus, resultaram já uma grande planta detalhada da parte monumental da cidade que, dentro em breve, poderá ser reproduzida em 3D, permitindo uma verdadeira viagem virtual pelos recantos da antiga cidade romana. Quem o garante é Frank Vermeulen que, na sequência da apresentação do projecto, disse à comunicação social que a ideia dos especialistas foi fazer uma nova aproximação arqueológica, não só com observação e escavação, mas através de uma tecnologia mais avançada. "Conseguimos fazer uma planta total da cidade sem escavações e espero que, no espaço de dois anos, consigamos fazer não só uma nova planta, com a perspectiva total da cidade, mas também uma reconstrução em 3D", revelou.

Defendendo que este projecto recebeu o apoio da aristocracia europeia, também Cristina Corsi se mostrou muito orgulhosa por fazer parte daquilo que considera "um grande sucesso" na área da arqueologia e investigação.

A coordenadora elogiou ainda a coragem e iniciativa da Universidade de Évora em internacionalizar esta investigação que, na sua opinião, é muito rara em toda a Europa e pode vir a ser muito profícua para o nosso País.

Já na opinião da secretária de Estado da Cultura, Paula Santos, uma das grandes mais-valias deste projecto é o facto de se estar a associar investigação ao nível das novas tecnologias com uma valorização do património que, nesta região, "é muito significativo e com grande credibilidade".

Ainda de acordo com a secretária de Estado, a partir do momento em que conheça totalmente o património existente nesta antiga cidade romana, e este seja divulgado junto das populações, "com certeza que ele será importante para a região em todas as vertentes, principalmente no que respeita ao turismo cultural".

Também presente na apresentação, Vítor Frutuoso destacou as inúmeras possibilidades deste projecto, principalmente a reconstrução em 3D, mas lembrou que o mais importante é saber o que está nas entranhas da cidade de Ammaia e fazer uma exploração mais fina e com mais precisão.

"Estamos a falar de inovação tecnológica, principalmente no domínio da arqueologia, que poucas vezes foi feito na Europa e temos a honra de ter na nossa região. Pode dar uma grande visibilidade da Ammaia", referiu, lembrando o peso que o turismo tem na nossa região. E, por isso, o autarca apelou ao Governo português. "Precisamos de apoio do Estado, precisamos que se interesse pelo nosso património e permita um desenvolvimento sustentável da nossa região", manifestou.


 

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por noticiasdearqueologia às 10:50


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