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NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...


Quarta-feira, 21.07.10

Sítio Arqueológico de Mesas do Castelinho promove visitas guiadas



O Sítio Arqueológico de Mesas do Castelinho, na freguesia de Santa Clara-a-Nova, promove hoje visitas guiadas. Segundo a autarquia de Almodôvar, os arqueólogos Amílcar Guerra e Carlos Fabião vão “estar disponíveis para receber todos aqueles que queiram visitar este local e acompanhar os trabalhos arqueológicos que se encontram a decorrer até ao fim do mês de Julho”. Este projecto é uma parceria entre a Câmara Municipal de Almodôvar, a Uniarq - Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa, a Universidade de Lisboa e a Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica.


O presidente da Câmara de Almodôvar, António Sebastião, refere que esta iniciativa pretende divulgar a estação arqueológica e os trabalhos feitos.


Fonte: (21 Jul 2010). Radio Pax: http://www.radiopax.com/noticias.php?go=noticias&id=9686&d=noticias

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por noticiasdearqueologia às 13:18

Sábado, 20.10.07

Património: Museu da Escrita do Sudoeste abre sexta-feira em Almodôvar

Uma estela funerária com uma das maiores inscrições da escrita tartéssica é um dos tesouros do museu que será inaugurado sexta-feira em Almodôvar (Beja), para desvendar achados epigrafados com a mais antiga escrita da Península Ibérica.


Após uma sessão solene, às 15:00, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, a cerimónia de inauguração do Museu da Escrita do Sudoeste, como também é conhecida a escrita tartéssica, está agendada para as 16:00 e vai ser presidida pela ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima.

Foto



Criado pelo município de Almodôvar no edifício do antigo Cine-Teatro Municipal, no centro histórico da vila, o museu abriu provisoriamente no fim-de-semana de 18 e 19 de Setembro, durante as Jornadas Europeias do Património, voltando a encerrar até à inauguração oficial, sexta-feira.
O arqueólogo e coordenador científico do projecto, Amílcar Guerra, explicou à agência Lusa que o núcleo museológico vai "expor alguns dos mais importantes achados arqueológicos epigrafados com caracteres da Escrita do Sudoeste".
Trata-se sobretudo de estelas funerárias, ou seja, colunas tumulares em pedra de xisto, nas quais os antigos faziam inscrições e eram colocadas ao alto nas sepulturas.
A instalação do museu em Almodôvar, segundo o arqueólogo, justifica-se "plenamente", porque este concelho "é uma das áreas da Península Ibérica com uma das maiores e das mais importantes concentrações" daqueles achados.
O museu, que abre com 20 peças, inclui um espólio permanente de 16 estelas achadas no núcleo arqueológico de Almodôvar.
Este espólio, acrescentou, "deverá ser variado com a exposição de outras estelas descobertas fora do núcleo de Almodôvar, que são também muito interessantes e diversificadas".
As 16 estelas epigrafadas com Escrita do Sudoeste achadas no concelho de Almodôvar fazem parte das 75 estelas descobertas em território português e de um total de 90 conhecidas na Península Ibérica.
Entre o espólio inicial do museu, Amílcar Guerra destacou a Estela de São Martinho, achada no sítio arqueológico com o mesmo nome na freguesia de São Marcos da Serra, no concelho algarvio de Silves.
"É uma estela notável, não apenas pelas suas dimensões, mas especialmente pela extensão do seu texto, com cerca de 60 signos identificados, o que permite considerá-la uma das inscrições mais extensas de escrita tartéssica", precisou.
Em termos de interesse científico, o arqueólogo destacou ainda a Estela da Abóbada, achada no sítio arqueológico com o mesmo nome na freguesia de Gomes Aires, em Almodôvar.
"É uma estela particularmente interessante e fora do comum por ser uma das poucas com figuras", salientou, frisando tratar-se de "um exemplo ilustrativo do interesse da escrita tartéssica".
A Escrita do Sudoeste ou Tartéssica, da I Idade do Ferro no Sul de Espanha e Portugal, foi desenvolvida pelos Tartessos, o nome pelo qual os gregos conheciam a primeira civilização do Ocidente, que se terá desenvolvido nas zonas das actuais regiões da Andaluzia espanhola e Baixo Alentejo e Algarve.
A escrita dos Tartessos, que tiveram influências culturais de Egípcios e Fenícios, explicou Amílcar Guerra, "é distinta das dos povos vizinhos, complexa e permanece indecifrável até à actualidade".

In: (17 Out 2007). O Barlavento, on line:http://www.barlavento.online.pt/index.php/noticia?id=19041&tnid=5


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por noticiasdearqueologia às 00:26

Domingo, 23.09.07

ALMODÔVAR: Abertura de novo museu no Alentejo

A abertura de um museu dedicado à mais antiga escrita da Península Ibérica, visitas guiadas a monumentos, concertos, conversas e exposições vão marcar o "diálogo" dos alentejanos com o património, entre 28 e 30 deste mês.

As iniciativas são os "contributos" de 14 municípios do Alentejo para as Jornadas Europeias do Património (JEP), que se realizam em todo o país, centradas no tema "Património em Diálogo", para sensibilizar os povos para a importância da salvaguarda dos monumentos.


O Museu da Escrita do Sudoeste abre dia 29, em Almodôvar (Beja), para desvendar achados epigrafados com a mais antiga escrita da Península Ibérica, como uma estela funerária com uma das maiores inscrições da também conhecida como escrita tartéssica.


(cont.) In: (21 Set 2007). RTP: http://www.rtp.pt/index.php?article=299096&visual=16 

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por noticiasdearqueologia às 00:06

Quarta-feira, 19.09.07

ALMODÔVAR reclama apoio do governo para estudo e valorização de Mesas do Castelinho


O município de Almodôvar (Beja) reclamou hoje o apoio do governo, suspenso por falta de verbas, para o estudo e valorização do sítio arqueológico das Mesas do Castelinho, um povoado fortificado da II Idade do Ferro do Sul.



"Seria importante que o Estado respeitasse o compromisso assumido de financiar o programa de intervenção nas Mesas do Castelinho, que é indispensável para a continuação do estudo e da valorização do sítio", disse à agência Lusa o presidente do município, António Sebastião.



De acordo com o autarca, em 2006, o então Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) "cancelou" o programa de intervenção no Povoado das Mesas do Castelinho e "suspendeu todos os financiamentos previstos".



"Isto, depois de o próprio IPPAR ter aprovado o programa e apresentado uma candidatura, também aprovada, para financiamento através do Programa Operacional da Cultura", co-financiado pelo terceiro Quadro Comunitário de Apoio para Portugal, no período 2000-2006, lembrou.



Para justificar a decisão, segundo António Sebastião, o IPPAR "alegou falta de verbas para garantir a comparticipação nacional no financiamento".



"É fácil abrir a boca para defender a valorização do património histórico, mas quando é preciso abrir os cordões à bolsa para jogar as mãos à obra, não há dinheiro", ironizou o autarca.



A decisão do IPPAR, lamentou António Sebastião, "bloqueou" o programa de intervenção, que contempla campanhas de escavações e a construção de um núcleo de interpretação do povoado, localizado na herdade do Monte Novo do Castelinho, na freguesia de Santa Clara-a-Nova, concelho de Almodôvar.



Desde então, a construção do núcleo, que "chegou a ser adjudicada", foi "suspensa", precisou o autarca.



As duas escavações realizadas em 2006 e a primeira deste ano, em Julho, "foram possíveis com reminiscências de financiamentos de campanhas anteriores", explicou hoje à Lusa o arqueólogo Amílcar Guerra, um dos responsáveis científicos das escavações.



Salientando a "relevância histórica" e "importância patrimonial" do povoado, classificado em 1990 como Imóvel de Interesse Público, António Sebastião reclamou o "apoio do Estado" para "garantir a aplicação efectiva do programa".



Neste sentido, o autarca apelou ao Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR), que resultou da fusão do IPPAR e do Instituto Português de Arqueologia, para "contemplar o financiamento do programa de intervenção no próximo Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN)", a vigorar a partir deste ano e até 2013.



A Lusa contactou hoje a Direcção Regional de Cultura do Alentejo, mas os serviços informaram que o director regional, José Nascimento, estava ausente.



A segunda campanha de escavações deste ano e a 17/a no povoado, disse António Sebastião, "está a decorrer com o apoio da autarquia, que comparticipou os trabalhos de campo através de uma verba de cinco mil euros".



No terreno estão dois arqueólogos e seis estudantes de arqueologia da Universidade de Lisboa, apoiados por 10 trabalhadores locais e coordenados por Amílcar Guerra e Carlos Fabião, os responsáveis científicos das escavações.



"Até dia 29 deste mês, a equipa vai continuar a escavar a zona das estruturas e a estudar o espólio recolhido", explicou Amílcar Guerra, adiantando que, após a actual campanha, as escavações "deverão continuar em Julho de 2008, se houver condições financeiras".



Apesar de conhecido como local de "interesse arqueológico" desde o século XIX, o Povoado das Mesas do Castelinho só foi alvo dos primeiros estudos com carácter sistemático em 1987, após uma "violenta destruição" por parte do seu antigo proprietário.



Desde então, por iniciativa da Câmara Municipal de Almodôvar e da Junta de Freguesia de Santa Clara-a-Nova, em parceria com o IPPAR, a equipa da Universidade de Lisboa, através de duas campanhas de escavações por ano, uma em Julho e outra em Setembro, tem vindo a coordenar os estudos no sítio, bem como a sua recuperação e valorização.



Os estudos efectuados até ao momento, frisou Amílcar Guerra, permitem afirmar que o povoado terá sido fundado por volta dos séculos IV ou V A.C, época a que remontam os mais antigos vestígios recolhidos até à data, sendo que os mais abundantes são de origem romana e os mais recentes de origem árabe.



As diversas campanhas arqueológicas realizadas colocaram a descoberto várias fortificações, construídas entre a Idade do Ferro e o período omíada.



A idade do ferro "é identificada pela presença de um conjunto de grandes recipientes cerâmicos de fabrico manual, decorações estampilhadas, ânforas de tipologia ibero-púnica e cerâmicas pintadas com bandas".



Já o período omíada é identificado pelo "grande número de exemplares de cerâmica fina, sobretudo de cariz utilitário".



As peças de maior interesse arqueológico encontram-se sob a guarda dos responsáveis científicos das escavações e, segundo Amílcar Guerra, o espólio até agora recolhido "é apenas uma pequeníssima parcela do muito que o Povoado das Mesas do Castelinho tem para oferecer aos investigadores".


In: LL. (19 Set 2007). Lusa / Expresso: http://expresso.clix.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/120409


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por noticiasdearqueologia às 23:36


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