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O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...
Alunos americanos, um sueco e dois portugueses vão estudar vestígios encontrados nas escavações.
Estudantes nacionais e estrangeiros de arqueologia vão iniciar uma campanha de estudo dos materiais e vestígios arqueológicos que foram encontrados em escavações anteriores na Estação Arqueológica de Cabeço do Vouga, em Águeda.
Neste projecto vão realizar-se actividades como a marcação, inventariação, desenho e classificação de cerâmica e objectos metálicos, assim como fotografia, desenho e topografia de toda a área escavada e da sua envolvente. A acção decorrerá entre 3 e 23 de Abril e será dirigida pelo arqueólogo Fernando Pereira da Silva.
Os estudantes participantes são de nacionalidade americana, à excepção de um que provém da Suécia e de dois alunos de Arqueologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. A Câmara de Águeda apoia a iniciativa custeando as despesas de alojamento, alimentação e transporte.
Fonte: (24 Mar 2009). Diário de Notícias: http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/Interi
Os resultados dos últimos trabalhos, realizados na Estação Arqueológica do Cabeço do Vouga - localizada na freguesia de Lamas do Vouga e decretada imóvel de Interesse Público - podem ser observados numa exposição fotográfica e documental que está patente na galeria municipal até dia 31.
A exposição é constituída por uma amostra do espólio do monumento, assim como documentação fotográfica sobre a sua história, desde as primeiras sondagens no local até à actualidade.
A Estação Arqueológica do Cabeço do Vouga cobre duas cumeadas aplanadas, de área desigual e a diferentes altitudes, implantadas entre o rio Vouga a norte e o rio Marnel a sul.
A posição geográfica privilegiada levou a que, pelo menos, desde a Idade do Bronze aí se tenham estabelecido populações, mantendo-se o local ocupado até à Idade Média.
Na Idade do Ferro e na época romana a ocupação do sítio foi mais expressiva, tanto no cabeço aplanado designado por Cabeço Redondo, como no que lhe fica fronteiro, a sul, designado Cabeço da Mina, de acordo com os trabalhos arqueológicos realizados.
Os sítios foram explorados a partir dos anos 40, embora sejam os dados existentes no da Mina os mais conhecidos, na sequência de escavações realizadas por Rocha Madahil, em 1941.
Nos anos 60 voltaram a ser feitas escavações no sítio da Mina, embora sem continuidade e sem resultados conhecidos.
Só nos finais dos anos 90 foram retomados os estudos arqueológicos, de forma sistemática, com vista ao conhecimento do povoamento do sítio, em particular, e do Cabeço do Vouga em geral, dada a ocupação se estender por ambos os cumes.
As acções iniciaram-se no ano de 1996, no sítio da Mina, devido à existência de vestígios arquitectónicos imponentes, a necessitarem de estudo e da implementação de acções de conservação e restauro.
As últimas escavações foram feitas na plataforma inferior do Cabeço do Vouga, que está à altitude de 63 metros e ocupa uma área de cerca de dois hectares.
Fonte: MSO (10 Out 2008).Lusa/Fim / RTP: http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?art
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