Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]

NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...


Domingo, 18.01.09

Dois dos museus mais visitados mudam de casa.


O Ministério da Cultura prepara-se para transferir o Museu dos Coches para um novo edifício e o Museu Nacional de Arqueologia dos Jerónimos para a Cordoaria Nacional.


A Renascença apurou que está para breve a assinatura do protocolo entre os ministérios da Defesa e o da Cultura, que prevê a cedência do edifício da Cordoaria Nacional.

Em troca, a Defesa, que tutela a Cordoaria, quer uma parte dos Jerónimos para poder alargar o Museu de Marinha.

Preocupado com a hipótese de mudança de casa, o director da Arqueologia confirma ter escrito uma carta à direcção do Instituto dos Museus e da Conservação (IMC).

Para receber o Museu de Arqueologia, o edifício da Cordoaria precisa de obras para, por exemplo, criar espaço para as reservas.

Os avisos do director do Museu de Arqueologia, Luís Raposo, já tiveram eco no gabinete do ministro Pinto Ribeiro.

Assim, numa primeira fase, só se mudará para a Cordoaria os serviços de arqueologia do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR), desalojados pela construção do novo Museu dos Coches.


Fonte: (15 Jan 2009). Rádio Renascença: http://www.rr.pt/InformacaoDetalhe.Aspx?AreaId=11&ContentId=273413&SubAreaId=56

Autoria e outros dados (tags, etc)

por noticiasdearqueologia às 21:10

Domingo, 06.07.08

Museu Nacional de Arqueologia homenageia José Leite de Vasconcelos



 


 O Museu Nacional de Arqueologia (MNA) realiza segunda-feira uma sessão solene na Academia das Ciências de Lisboa para assinalar os 150 anos do nascimento do investigador em ciências sociais José Leite de Vasconcelos.



 


 

"Leite de Vasconcelos foi um incansável peregrino do saber", disse à Lusa Luís Raposo, actual director do Museu Nacional de Arqueologia, uma instituição fundada em 1893 pelo investigador com a designação de Museu Etnográfico Português.



Na cerimónia, será lançada uma fotobiografia do investigador, um volume com mais de 300 páginas e vários documentos inéditos sobre a vida e obra de Leite de Vasconcelos, incluindo cartas pessoais, bilhetes e fotos de viagens.


Leite de Vasconcelos nasceu a 7 de Julho de 1858, formou-se em Medicina e apresentou uma tese de licenciatura sobre a evolução da linguagem. Morreu em 1941 deixando uma vasta obra nas áreas da filologia, linguística, etnografia e arqueologia.


"Apesar da sua formação, a Medicina não era das coisas que o interessavam mais", referiu Raposo, apontando que dedicou apenas dois anos ao exercício médico.


Luís Raposo salientou a vasta correspondência do primeiro director do museu.


O Museu Nacional de Arqueologia acolhe actualmente cerca de "25 mil espécimes epistolares" de Leite de Vasconcelos, que teve mais de 4 mil correspondentes, indicou.


Para Luís Raposo, José Leite de Vasconcelos foi "um nacionalista" numa perspectiva "progressista", de interesse "por um território e as gentes que o ocupam desde as origens mais antigas".


Leite de Vasconcelos doutorou-se na Universidade de Paris com um estudo sobre dialectologia portuguesa.


O livro "As religiões da Lusitânia" e a fundação do próprio museu - que o investigador pretendia que fosse um Museu do Homem - são, no entender de Luís Raposo, as duas grandes obras de Leite de Vasconcelos.


Na celebração dos 150 anos do seu fundador, o Museu Nacional de Arqueologia inaugura, também na segunda-feira, uma exposição intitulada "Impressões do Oriente. De Eça de Queirós a Leite de Vasconcelos" e lança um postal comemorativo criado pelos CTT.


A exposição reúne fotografias (de um espólio adquirido pelo Estado português e integrado na Divisão de Documentação Fotográfica do Instituto dos Museus e da Conservação) que ficaram como registos de viagem, desde 1850 até 1890, na região do Médio Oriente, acrescentando-lhe "uma dimensão nacional", com apontamentos da viagem de Eça de Queirós ao Canal de Suez, em 1869, e de Leite de Vasconcelos ao Egipto, em 1909, para um congresso de arqueologia.


Uma das "preciosidades" que a exposição vai mostrar (até 31 de Dezembro) é o equipamento fotográfico que Leite de Vasconcelos utilizava, indicou o director do Museu Nacional de Arqueologia.


Fonte: (5 Jul 2008). Lusa/RTP: http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=353593&visual=26&tema=5


 


Autoria e outros dados (tags, etc)

por noticiasdearqueologia às 15:45

Quarta-feira, 23.04.08

Exposição "Que a Terra te Seja Leve" abriu hoje ao público


Arqueólogo José Leite de Vasconcelos homenageado pelo museu que ajudou a fundar 



Integrada no programa comemorativo do 150º aniversário do nascimento do arqueólogo José Leite de Vasconcelos, é inaugurada hoje a exposição "Que a Terra te Seja Leve", no Museu Nacional de Arqueologia, Mosteiro dos Jerónimos.
A mostra apresenta os rituais funerários romanos e paleocristãos. A morte tem sido sempre um mistério para as sociedades humanas e o modo de lidar com o fim da vida é diferente de cultura para cultura. Para os romanos, Sit tibi terra levis significa "Que a terra te seja leve", "se conservas ainda uma existência subterrânea". No Cristianismo, a expressão usada é Requevit in pace, "descansa em paz", porque se acredita na ressurreição. Da Roma pagã à fé cristã, a questão da morte continua a ser intemporal.
Nesta exposição, podem ver-se necrópoles romanas e paleocristãs que foram identificadas em duas fases diferentes pelos arqueólogos José Leite de Vasconcelos e Manuel Heleno. "Em 1902 e 1903, Leite de Vasconcelos fez as escavações em Fraga (Marco de Canavezes) e aqui o ritual dominante era a cremação", disse ao PÚBLICO Luís Raposo, director do Museu Nacional de Arqueologia. "Que a Terra te Seja Leve" mostra também um conjunto de achados arqueológicos em cerâmica.
José Leite de Vasconcelos (1878-1941), foi o fundador e primeiro director do museu. Manuel Heleno foi o segundo e identificou as necrópoles em Silveirona (Estremoz) "em 1934, onde predomina o ritual da inumação", explicou Luís Raposo.
A exposição pode ser visitada no Museu Nacional de Arqueologia até 31 de Dezembro de 2008.


Fonte: Diegues, Dália (22 Abr 2008). Público: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1326672

Autoria e outros dados (tags, etc)

por noticiasdearqueologia às 22:05

Sexta-feira, 01.02.08

Antiguidades: tráfico lucrativo




      Antiguidades: tráfico lucrativo 
    Mostra ficará patente no Museu Nacional de Arqueologia até Março.


Impossível de quantificar com precisão, o tráfico de antiguidades deverá movimentar hoje no mundo entre quatro e 7,8 mil milhões de dólares por ano, fazendo deste o mercado marginal mais lucrativo depois do tráfico de droga e de armas.
Os dados são da Interpol, que há muito alerta para a estreita ligação existente entre comércio ilícito de antiguidades e crime organizado. É também este o tema de "História Perdida", mostra de carácter itinerante a inaugurar hoje (abertura ao público amanhã), no Museu Nacional de Arqueologia, na presença do prestigiado arqueólogo e académico britânico Colin Renfrew, um dos principais rostos da luta contra o tráfico de antiguidades.
Patente em Lisboa até 23 de Março, "História Perdida" traça, de forma cronológica, o percurso de um flagelo que não conhece fronteiras, surgindo ela própria num momento em que, lê-se em nota de apresentação, "os códigos de ética dos grandes museus ocidentais estão a ser intensamente debatidos". Em rigor, lê-se ainda, "poucos são os objectos de colecções antigas, constituídas durante o século XVIII, que surgem no mercado: o comércio actual baseia- -se principalmente no tráfico, roubo e pilhagem". De perfil didáctico, a mostra tem guião de uma equipa já antes parcialmente envolvida na execução do relatório Stealing History - The Illicit Trade in Cultural Material, publicado em 2000 pelo McDonald Institute for Archaeological Research, a pedido da secção inglesa do ICOM - Conselho Internacional de Museus e da também britânica Museums Association.


Fonte: PINTO, Maria João (1 Fev 2008). Diário de Notícias: http://dn.sapo.pt/2008/01/31/artes/antiguidades_trafico_lucrativo.html

Autoria e outros dados (tags, etc)

por noticiasdearqueologia às 17:43

Terça-feira, 13.11.07

Museus de Arte Antiga e Arqueologia obrigados a fechar algumas salas por falta de pessoal


O Museu Nacional de Arte Antiga vai ter hoje - à semelhança do que já aconteceu domingo - algumas salas de exposição fechadas, e o Museu de Arqueologia poderá optar pela mesma solução ou por encerrar, durante a hora do almoço, por falta de pessoal vigilante.


A ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, declarou ontem ao PÚBLICO que se está perante uma "situação de colapso provocado pela falta de atenção do Instituto dos Museus e da Conservação [IMC]", que não alertou a tempo o Ministério da Cultura para o fim dos contratos de tarefa de parte substancial dos funcionários dos museus.
"Não há a mais pequena responsabilidade do Ministério da Cultura neste assunto", frisou a ministra.




217458_MuseuArteAntigaNFSP.jpg


Os museus têm avisos nas portas a dar conta do encerramento de salas


O que se passou, segundo Isabel Pires de Lima, foi que só no dia 7 é que o seu ministério recebeu o pedido do IMC para que solicitasse ao Ministério das Finanças autorização para realizar novos contratos de tarefa para vigilantes, dado que os que estavam em vigor terminaram este fim-de-semana.
O gabinete da ministra fez seguir o pedido para o Ministério das Finanças no dia 9 "e neste momento está a fazer a maior pressão possível para que seja autorizada a prorrogação".
O atraso "é tanto mais grave quando o IMC é dos organismos mais reforçados no Orçamento de 2008", sublinhou.
Ontem ao final do dia, Isabel Pires de Lima não sabia ainda quando receberia a resposta do Ministério das Finanças. "É natural que demore alguns dias", declarou.
Confrontado pelo PÚBLICO com as declarações da ministra, o director do IMC, Manuel Bairrão Oleiro, preferiu não comentar. Horas antes, Bairrão Oleiro dissera esperar que a situação se resolvesse "durante esta semana", reconhecendo que, enquanto isso não acontecer, existe "o risco de parte da área expositiva dos museus estar encerrada".

Problema antigo
O problema da falta de guardas "é conhecido desde há muito e necessita de uma solução definitiva que ainda não é esta", declarara o director do IMC na mesma ocasião. "Existia a expectativa de que a situação pudesse ficar resolvida com a reafectação do pessoal excedentário [da função pública]. Mas só onze pessoas é que se disponibilizaram para isso, e há mais de uma centena de lugares a preencher."
Isabel Pires de Lima confirma: "Era preciso preencher 102 lugares e só onze pessoas manifestaram interesse. A obrigação do IMC seria obter um despacho do Ministério das Finanças para prolongar os contratos de tarefa", diz.
Quando a soluções a mais longo prazo, a ministra afirma que se está "numa fase de transição da aplicação do PRACE [Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado]" e admite que no futuro surjam mais interessados nas vagas existentes nos museus. Mas "neste momento só há uma forma de resolver este assunto, que são os contratos de tarefa".
Isabel Pires de Lima refere ainda que esta possibilidade resulta "de uma grande conquista do Ministério da Cultura junto do Ministério das Finanças", que reconheceu a necessidade de um tratamento especial.
No início deste ano acabou aquele que era até então um dos grandes recursos dos museus: a possibilidade de fazer contratos através do Instituto do Emprego e Formação Profissional, recorrendo a pessoas que estavam no desemprego, e que constituíam já uma parte substancial dos guardas dos museus.
Por isso, o único recurso, desde Março, são os contratos de tarefa, que têm que ser regularmente renovados - com autorização do Ministério das Finanças - sob pena de os museus se verem de um dia para o outro sem funcionários que permitam abrir as portas ao público.
a No domingo, o Museu Nacional de Arte Antiga colocou um papel na porta avisando que a falta de funcionários de vigilância obrigava ao encerramento de algumas salas de exposição. "Tivemos muitas reclamações, quanto a mim justas", diz o director do MNAA, Paulo Henriques, admitindo que hoje, apesar de a situação estar "mais equilibrada" por ser um dia de semana, poder haver ainda partes fechadas.
Luís Raposo, director do Museu de Arqueologia, confronta-se com o mesmo cenário. Hoje terá menos seis funcionários do que tinha na semana passada. "Amanhã [hoje] o museu poderá ostentar na porta um papel a dizer que algumas salas estarão encerradas ou que encerramos à hora do almoço." Esta situação "é desastrosa para o nosso esforço de captação de público" e "altamente desmotivante para a equipa do museu".
O "básico dos básicos", afirma Luís Raposo, é poder abrir ao público. Mas há uma "lógica de precarização absoluta que se aplica também aos outros sectores - a conservação das colecções, os serviços educativos - em que há quase uma impossibilidade de se trabalhar".
A renovação dos contratos com os vigilantes, quando vier a autorização do Ministério das Finanças, "é um balão de oxigénio", considera Paulo Henriques. Mas o que é grave é que "não se perspectiva nenhuma solução definitiva". No seu caso, tem no quadro 14 guardas para 70 salas de exposição, sendo todos os outros contratados a prazo. "O universo dos museus não se compadece com uma grande circulação de pessoal, a fidelização é importante, até por questões de segurança".
Têm sido usados os "expedientes mais precários que se possa imaginar", diz Luís Raposo. "É impossível gerir uma casa sem saber o que acontece amanhã."


In: Alexandra Prado Coelho (13 Nov 2007). Público: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1310483&idCanal=14 


Autoria e outros dados (tags, etc)

por noticiasdearqueologia às 19:01


Mais sobre mim

foto do autor


Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Pesquisar

Pesquisar no Blog  

calendário

Setembro 2016

D S T Q Q S S
123
45678910
11121314151617
18192021222324
252627282930