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O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...
Los buzos de Argos estuvieron en Azores en verano en una prospección por unas obras portuarias.
Los buzos de la empresa Argos han permanecido los meses de junio y julio en Azores trabajando en la prospección arqueológica de los fondos marinos en Faial, dentro de unos trabajos previos para la ampliación de unas instalaciones portuarias. Los buzos fueron contratados por el arqueólogo de Azores, José Antonio Bettencourt, que trabaja en el servicio de arqueología de estas islas portuguesas.
David Santos asegura que en estos dos meses localizaron el pecio de Europa con más colmillos de elefante y recuperaron al menos una treintena: "Para la obra de este puerto hubo que realizar un sondeo de los fondos y empezaron a salir colmillos de elefante, pipas de fumar, cerámica y hasta monedas de plata. Lo que no apareció fue la estructura del barco", asegura David Santos.
Los arqueólogos subacuáticos de Argos estuvieron recientemente trabajando también en una prospección en Xove (Lugo) de un pecio que quedó al descubierto con unas obras de dragado para una planta pesquera. David Santos asegura que se trata de una embarcación del siglo XVI de gran valor científico y una de las más importantes de España. Las palas que trabajaban en la zona sacaron una jarra de peltre y ocho platos, la cureña de una ballesta decorada con apliques de bronce con el dibujo de la flor de lis y un falconete de hierro que fueron trasladados al Museo do Mar de Galicia en Vigo.
Fonte: Faro de Vigo (18 Set 2009). Faro de Vigo.
Uma equipa reforçada do Centro de Estudos de Arqueologia Moderna e Contemporânea (CEAM) vai promover uma nova campanha no Castelo da Praia, em Santa Maria, de 3 a 11 de Setembro.
A operação envolve investigadores internacionais e nacionais e insere-se no Estudo da Arqueologia Moderna do Arquipélago dos Açores (EAMA).
Pretende-se “conhecer, do ponto de vista da arquitectura militar, a tipologia e os ambientes quotidianos daquela construção singular dos Açores”.
Fonte: (12 Ago 2009). Açoreano Oriental: http://www.acorianooriental.pt/noticias/v
A Baía de Angra do Heroísmo continua a revelar-se uma «arca» de vestígios arqueológicos do século XVI ao XX, com o aparecimento de três novos «sítios» descobertos por uma equipa de nove investigadores de arqueologia marítima.
José António Bettencourt, responsável pelos trabalhos arqueológicos, revelou à Lusa que foram localizados um novo naufrágio, denominado «Angra J», um túmulo de lastro de embarcação e um terceiro com uma densidade de vestígios que vão do século XVI ao século XX.
«Junto do naufrágio, que mantém grande parte da sua estrutura de madeira e que é um local com elevado potencial de investigação, foi também localizado um canhão em ferro e um apito em bronze [século XVI], que se supõe fosse usado para chamar a tripulação e que já foi enviado para o Centro de Conservação e Restauro», adiantou o arqueólogo.
No mesmo local, foi ainda recolhida uma «concreção» (solidificação) que os técnicos pensam «corresponder a uma espada», bem como outros objectos em metal e cerâmicas. Os investigadores localizaram, também, junto do túmulo de lastro, uma «anforeta» e outras cerâmicas mais comuns.
O terceiro sítio agora sinalizado, onde existe uma densidade de vestígios que vão do século XVI ao século XX, deverá estar relacionado com a sua utilização como fundeador - zona de ancoragem e actividades portuárias.
Dez locais de naufrágios assinalados
O trabalho dos arqueólogos estende-se a uma intervenção num outro naufrágio, denominado «Angra B» - um navio do século XVI ou princípio do século XVII -, no sentido de ser finalizado «o seu registo, de forma exaustiva, em termos de planta, fotografia e análise descritiva».
Na Baía de Angra, ilha Terceira, estão sinalizados, a partir de agora, dez locais de naufrágios denominados de «Angra», numerados de «A» a «J», e cerca de duas dezenas de sítios com interesse arqueológico. Dois deles são parques arqueológicos e abertos ao turismo subaquático desde 2006.
O primeiro parque, «Naufrágio do vapor Lidador», navio brasileiro de transporte de passageiros e mercadorias, que afundou em 1878, está localizado a dez metros da costa da baía e a sete metros de profundidade.
O segundo, um «Cemitérios de Âncoras», onde ancoravam as naus e galeões dos séculos XVI e XVII, localiza-se a 500 metros da costa e a uma profundidade variável entre os 16 e 40 metros.
Para além destas reservas, o Governo Regional pretende abrir mais duas nas ilhas do Pico e Flores, onde se encontram afundados os navios «Caroline» (1901), que controlava o mercado europeu de adubos, e o «Slavónia» (1909), um navio inglês de passageiros.
Paralelamente, as autoridades regionais estão a elaborar a Carta Arqueológica Subaquática dos Açores (CASA) que visa criar um banco de dados informatizado, constituído por informações das mais diversas fontes. A CASA vai permitir ainda a criação de um roteiro específico de turismo de parques arqueológicos subaquáticos na região.
Fonte: (25 Ago 2008). Portugal Diário: http://diario.iol.pt/sociedade/acores-ba
"Primeiras formas de pão de açúcar cuja cronologia poderá remontar ao século XV"
Uma equipa de arqueólogos madeirenses, que incluiu Élvio Sousa, realizou no passado mês de Junho uma importante descoberta arqueológica na cidade da Ribeira Grande, na Ilha de São Miguel, Açores.
De acordo com o Centro de Estudos de Arqueologia Moderna (CEAM), as investigações efectuadas no EX-Mosteiro de Jesus da Ribeira Grande permitiram identificar, pela primeira vez nos Açores, as primeiras formas de pão de açúcar cuja cronologia poderá remontar ao século XV. Trata-se, segundo o CEAM, de uma descoberta «extremamente relevante para a História dos Açores, uma vez que se descobrem os primeiros indícios materiais do fabrico do açúcar em São Miguel, informação que até então era conhecida apenas por documentos escritos».
Esta investigação, integrada num projecto de estágio, "A Cerâmica da Expansão Portuguesa", financiado pelo Programa Operacional de Valorização de Potencial Humano e Coesão Social da RAM - Eixo I, Educação e Formação (CITMA), contou com as participações de Mário Moura, responsável pelas escavações na Ribeira Grande, Pedro Gomes Barbosa, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e orientador do estágio, e Lígia Gonçalves, técnica de conservação e restauro. "
Fonte: (11 Jul 2008). Jornal da Madeira.
O Departamento de Oceanografia e Pescas (DOP) da Universidade dos
Açores descobriu uma embarcação, presumivelmente uma caravela do
século XVII, ao largo da ilha do Faial.
A embarcação foi encontrada durante um trabalho de prospecção de algas
marinhas de investigadores do DOP, segundo explicou Vasco Pereira da
Costa, director regional da Cultura, salientando que "foi um achado
fortuito".
Os investigadores do DOP retiraram um objecto do interior da
embarcação "que está a ser analisado do ponto de vista arqueológico",
seguindo hoje para a ilha do Faial uma arqueóloga da Direcção Regional
da Cultura "para proceder a uma prospecção arqueológica para aumentar
os conhecimentos deste achado", afirmou o responsável da pasta da
cultura.
O valor patrimonial que exista no interior do navio "é desconhecido",
mas persistem "diversas suposições que apontam para a existência de
diversas embarcações que transportavam ouro". No entanto, somente após
uma análise profunda se poderá revelar "um valor aproximado do
achado".
Vasco Pereira da Costa defende que a descoberta desta embarcação
"permite aumentar o conhecimento sobre a história dos Açores", porque
há referências que apontam que o arquipélago foi um local de passagem
de bastantes barcos oriundas da América e de África em direcção a
países da Europa, os quais transportavam diversos objectos de grande
valor patrimonial.
O local onde se encontra o navio está a ser vigiado de forma discreta
pela Polícia Marítima, sob orientação da Capitania do Porto da Horta,
para salvaguardar a "existência de uma caça ao tesouro".
Caso a embarcação desperte o interesse de curiosos há a possibilidade
da zona ser interditada a mergulhadores e restantes barcos.
Fonte: (27 Mar 2008). Açoriano Oriental /Archport.
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