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NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

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Domingo, 20.04.08

Santo Tirso abre centro interpretativo para ajudar candidatura de castros luso-galaicos a Património

A Câmara de Santo Tirso abre hoje um centro interpretativo de apoio à estação arqueológica de Monte Padrão, uma iniciativa que visa contribuir também para valorizar a candidatura da rede luso-galaica de castros a Património Mundial.



Entidades do Norte de Portugal e da Galiza estão neste momento a "reunir condições" para formalizar à UNESCO uma candidatura comum dos castros da euro-região ibérica a Património da Humanidade, afirmou à Lusa o presidente da autarquia, Castro Fernandes.

"Neste contexto, o lançamento do centro interpretativo em Monte Padrão será certamente um excelente `upgrade` para a candidatura", acrescentou.


Castro Fernandes disse que o castro de Monte Padrão tem sido procurado sobretudo por especialistas e grupos escolares e manifestou a esperança de que, com a construção do centro interpretativo, passe a atrair também o público em geral, "com reflexos positivos também ao nível do fomento turístico".


O centro interpretativo custou 500 mil euros, dos quais 300 mil foram suportados pelos cofres da autarquia e o restante por fundos do Plano Operacional Regional - Área da Cultura.


A estrutura integra uma sala de serviços educativos, com equipamento multimédia, um espaço de exposição permanente, área de recolha de materiais, salas de restauro e de apoio administrativo.


O castro de Monte Padrão foi classificado monumento nacional em Junho de 1910 e as primeiras escavações no local ocorreram 40 anos depois.


"É, no entanto, a partir de 1980 que se intensificam acções com o propósito de promover a protecção, estudo e valorização da estação arqueológica", esclareceu fonte autárquica, em comunicado.


A mais antiga ocupação no Monte Padrão reporta-se ao Bronze Final, período cronológico a que, genericamente, corresponde o período de formação da cultura castreja.


Os indicadores que revelam a ocupação do povoado neste período consistem num conjunto de cerâmicas datáveis dos séculos IX/VII antes de Cristo e em alguns instrumentos líticos como mós de cela, machados de pedra polida e lâminas de sílex.


Na época romana a estrutura do povoado viria a sofrer profundas alterações motivadas por uma intensa ocupação entre os séculos I e IV.


Este momento de ocupação conserva um conjunto arquitectónico formado por uma área residencial com várias domus, com pátio central lajeado, e outros edifícios de características diversas.


A secretária de Estado da Cultura, Paula Fernandes dos Santos, preside à inauguração do centro interpretativo, numa cerimónia marcada para o final da tarde de hoje.


Fonte: JGJ (20 Abr 2008). LUSA: http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=341038&visual=26&tema=5

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por noticiasdearqueologia às 13:46



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