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O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...
A uns 50 quilómetros de Alexandria, existe um templo em cujo interior poderão situar-se os túmulos de Cleópatra, a mais famosa rainha do antigo Egipto, e do general romano Marco António, seu amante. Essa é, pelo menos, a intuição duma equipa de arqueólogos liderada por Zahi Hawass. O também director do Conselho Superior de Antiguidades do Egipto estará mesmo convicto de tal hipótese, segundo a correspondente do jornal espanhol ABC no Cairo.
A jornalista, que entrevistou Zahi Hawass - responsável pessoal por diversas escavações em curso no Egipto - e o descreve como uma espécie de homem dos sete instrumentos, atribui-lhe a afirmação de que "a abertura dos túmulos de Cleópatra e Marco António vai ser uma das maiores descobertas dos últimos tempos".
De resto, para o director do egípcio Centro Superior de Antiguidades - que também diz ter encontrado a múmia perdida da rainha Hatshepsut e promete divulgar, em Outubro, o segredo da construção da grande pirâmide de Keops -, este ano de 2007 será percorrido por uma febre de egiptologia idêntica à de 1922, ano em que foi descoberto o túmulo do faraó Tutankamon.
Quanto a Cleópatra e Marco António, até agora, segundo a correspondente do diário espanhol, a equipa arqueológica encontrou, no templo referenciado, duas portas, a uns dez metros de profundidade, e um busto de Cleópatra, que viria a desencadear o optimismo da equipa de pesquisadores.
No entanto, a exuberância e assertividade de Zahi Hawass suscitarão reacções desencontradas, não sendo raros os cientistas que, senão cépticos, pelo menos recomendam cautela relativamente à "descoberta" propalada.
In Diário de Notícias, 2007-05-16.
http://dn.sapo.pt/2007/05/16/artes/arque
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