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O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...
A nova carta arqueológica de Marvão foi, agora, divulgada em livro, numa edição especial da "Ibn Maruam", publicação dirigida pelo município local.
O documento, com 198 páginas, é assinado pelos docentes da Universidade de Évora Jorge Oliveira, Sérgio Pereira e João Parreira.
O concelho de Marvão foi o primeiro do país, há 60 anos, a possuir uma carta arqueológica, documento que identificava na época 78 locais.
"Esse trabalho, desenvolvido, na altura, por Afonso do Paço, foi efectuado de forma sumária, numa prospecção em passeio, mas mesmo assim identificou 78 sítios arqueológicos", explicou Jorge Oliveira.
A partir da nova carta arqueológica, segundo o mesmo especialista, a autarquia de Marvão, entidade que pediu o levantamento, fica munida de um documento "precioso para o planeamento e gestão autárquica".
Na opinião de Jorge Oliveira, o levantamento arqueológico efectuado "servirá, seguramente, como ponto de partida para novas investigações, que conduzirão a um mais aprofundado conhecimento do passado desta região".
O responsável manifestou-se também convicto de que a nova carta arqueológica vai permitir "evitar a destruição patrimonial que, muitas vezes, acontece por acidente ou por uma outra causa desconhecida".
"Este documento evita essas situações, porque a informação está geo-referênciada e, com facilidade, qualquer técnico ou projectista poderá adquirir estes dados, evitando a destruição de certos e determinados sítios", concluiu.
In: (17 Dez 2007). RTP / Lusa: http://www.rtp.pt/index.php?article=3145
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