Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...
Várias campanhas de prospeção subaquática serão promovidas nos mares de Grândola, a partir de amanhã, com a assinatura de um protocolo entre a CM e o Instituto de Arqueologia e Paleociências da Universidades de Lisboa e do Algarve.
As atividades serão desenvolvidas entre a Comporta e Melides e enquadram-se no Plano Estratégico de Salvaguarda e Valorização do Património Cultural do Concelho, que tem como projetos âncora a criação do Museu Polinucleado de Grândola e do Centro de Interpretação do Património Natural e Cultural.
A assinatura do protocolo, que dará inicio efetivo ao Projeto Grândola Subaquática, afirmará também o potencial do concelho “com repercursões positivas ao nível regional, nacional e internacional”, disse à Miróbriga Graça Nunes, vereadora da autarquia.
A localização de um eventual naufrágio do período romano, de uma nau espanhola afundada em Tróia com 22 toneladas de ouro e prata a bordo ou de um navio holandês perdido em Melides em 1626 com uma carga de âncoras e moedas em prata são alguns dos objetivos deste projeto de carta arqueológica.
De acordo com Alexandre Monteiro, arqueólogo responsável, Portugal “está obrigado a estudar o património das suas águas”. Em Grândola será elaborada uma carta arqueológica subaquática.
Os trabalhos arqueológicos visam localizar, posicionar , avaliar e caracterizar todo o património cultural subaquático jazente até aos 40 metros de profundidade, bem como a evolução histórica da paisagem flúvio-marítima do concelho de Grândola.
Foi também especificamente criada para este projeto uma cadeira de investigação, já aprovada pelo Conselho Científico da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, que enquadrará e formará investigadores nesta área.
Fonte: Marta Marques (03 Out 2011). Miróbriga FM: http://www.mirobriga.pt/index.php?file=p
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.