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NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

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Sexta-feira, 18.03.16

Gravuras rupestres colocaram Foz Côa no mapa mundial da arqueologia

 A descoberta das gravuras rupestres do Vale do Côa, na primeira metade da década de 1990, colocou o concelho de Vila Nova de Foz Côa no roteiro mundial da arqueologia, quando até aí dependia exclusivamente do turismo vínico.

A decisão governamental de não construir a barragem do Baixo Côa, em 1995, e a classificação dos sítios rupestres como Património Mundial da Unesco, em finais de 1998, mudaram o rumo não só de Vila Nova de Foz Côa, no norte do distrito da Guarda, mas de todo o vale do rio.

A primeira grande mudança foi de âmbito global e centrou-se na investigação e no conhecimento. Os arqueólogos no Côa revelaram um amplo centro de arte rupestre paleolítica de ar livre, algo até então praticamente desconhecido, dado a maioria das descobertas até então ter ocorrido em grutas.

Esta descoberta colocou "nas bocas" da comunidade científica o que passou a ser considerado como um dos mais importantes achados arqueológicos de sempre de gravuras do paleolítico superior.

A história tornou-se rapidamente muito mediática, porque assentava num problema de escolha: ou se construía um grande empreendimento hidroelétrico ou se salvavam os testemunhos de arte rupestre cuja importância arqueológica e grande antiguidade foram desde muito cedo reconhecidos.

"Uma história de paixões que, ao longo de todo o ano de 1995 alimentou muitas primeiras páginas e dividiu as opiniões dos portugueses", destaca o arqueólogo António Martinho Batista, um dos pioneiros da descoberta.

A internacionalização do "caso Côa", apoiada em movimentos de cidadãos, contribuiu decisivamente para o arrastar do problema até às eleições de outubro de 1995, tendo o caso sido uma bandeira política do Partido Socialista, que acabaria vencedor.

O quotidiano da pacata vila viveu por estes tempos momentos fortes, nomeadamente quando o então Presidente da República, Mário Soares, visitou o local, acompanhado de jovens que gritavam "As gravuras não sabem nadar!", glosando uma música então em voga dos Black Company.

Quem recorda esses tempos é o então ministro da Cultura do Governo socialista, Manuel Maria Carrilho.

"A questão das gravuras estava em debate nacional. Era um tema nacional, político", indica o ex-governante, acrescentando que foi "uma grande luta".

"Não tinha ficado no Governo um dia sequer se isto não se mantivesse. A preservação das gravuras foi, aliás, uma promessa eleitoral", lembra.

Agora, Carrilho pede ao primeiro-ministro, António Costa, e ao ministro da Cultura, João Soares, para que se "acorde para o valor absolutamente único que existe em Foz Côa e para o potencial de toda aquela zona do interior".

"O passado acabaria por ditar o futuro, com a criação do Parque Arqueológico e um centro de estudos de arte rupestre, que seriam os alicerces do Museu do Côa, inaugurados em 31 de julho de 2010", lembra António Martinho Batista.

As gravuras do Côa e agora também o Museu do Côa, terão atraído à região quase um milhão de visitantes nos últimos 20 anos.

Alexandra Cerveira Lima, uma das arqueólogas do Vale do Côa, sublinha que os cientistas "revelaram ao mundo a dimensão da arte rupestre paleolítica de ar livre, até então desconhecida. O Côa é um repositório de informação, um imenso registo arqueológico conservado".

Por sua vez, o presidente da Câmara de Vila Nova de Foz Côa, Gustavo Duarte, diz que muito mais poderia ter mudado no concelho com a descoberta das gravuras rupestres.

"Como se disse na altura, queremos que o Museu do Côa e o parque arqueológico contribuam para o desenvolvimento do Vale do Côa", frisa, apontando mudanças no afluxo turístico a Foz Côa, mas referindo que há potencial para mais, já que houve, entretanto, uma melhoria significativa na rede viária.

"Queremos fazer deste património uma componente agressiva para o turismo no território", assegura.

Fonte: 08.03.2016: http://www.dnoticias.pt/actualidade/pais/573301-gravuras-rupestres-colocaram-foz-coa-no-mapa-mundial-da-arqueologia

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por noticiasdearqueologia às 11:06

Sexta-feira, 18.03.16

Hidden Chambers Discovered in King Tutankhamun’s Tomb by Scans

 

Hirokatsu Watanabe, Mamdouh Eldamaty, the Egyptian antiquities minister, and archaeologists Nicholas Reeves and Yumiko Ueno study an image of a painted wall scene. PHOTO: Brando Quilici, National Geographic

Hirokatsu Watanabe, Mamdouh Eldamaty, the Egyptian antiquities minister, and archaeologists Nicholas Reeves and Yumiko Ueno study an image of a painted wall scene. PHOTO: Brando Quilici, National Geographic

Egypt’s Ministry of Antiquities announced on Thursday that two previously un-discovered chambers were revealed by scans of King Tutankhamun’s tomb.

In a press conference, the Ministry said that the two chambers, on the North and Eastern walls of the tomb, contain either metal or organic material, as according to scans carried out by Japanese radar specialist Hirokatsu Watanabu.

New scans will be conducted later this month to determine the exact dimensions of the chambers, said the Ministry.

The revelations come months after Egypt’s Minister of Antiquities said there was a 90 percent chance that a  hidden chamber lies behind King Tutankhamun’s tomb in the Valley of the Kings.

 

The latest findings, which lend credence to British archaeologist Nicholas Reeves’ theory that Queen Nefertiti’s tomb is hidden behind that of King Tutankhamun, may lead to “one of the most important finds of the century,” the Minister said in November 2015.

Not only was Nefertiti famous for her beauty, which remains evident through her world-renowned 3,300-year-old painted limestone bust housed at the Egyptian Museum in Berlin, but she was also the Great Royal Wife of the Pharaoh Akhenaten and his chief consort.

Nefertiti’s burial site has long been a mystery as archaeologists have so far failed to find the queen’s tomb.

King Tutankhamun’s tomb was found in 1922 under the supervision of another British archaeologist and Egyptologist, Howard Carter.

Fonte: 16.03.2016: http://egyptianstreets.com/2016/03/17/hidden-chambers-discovered-by-scans-in-king-tutankhamuns-tomb/

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por noticiasdearqueologia às 11:01


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