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O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...
A Câmara Municipal do Sabugal, "em vez de dar nova utilização ao espaço interior" do castelo de Vilar Maior, "optou por manter e reconstituir o que existia, tal e qual o primitivo urbanismo e o antigo uso do recinto fortificado", explicou.
Trata-se de uma solução que o arqueólogo acredita que irá ser "do agrado da população e dos visitantes".
As ruínas "bem preservadas" de diversos edifícios que existiam no interior da fortificação de Vilar Maior foram encontradas durante escavações arqueológicas realizadas nos dois últimos anos, no âmbito do acompanhamento do projeto de melhoria do acesso ao castelo e de colocação de iluminação cénica.
A Câmara do Sabugal achou por bem "musealizar e restaurar essas ruínas, para serem admiradas pelos visitantes", declarou.
Segundo Marcos Osório, está a ser criado um plano de intervenção técnica "adequada e segundo metodologia apropriada para reconstruir parcialmente as ruínas, que prevê a conservação de alguns rebocos primitivos das paredes, o alteamento dos muros, o restauro dos troços destruídos e a colocação de gravilhas para criar espaços de circulação e de percursos pelas ruínas".
A intervenção prevista dará aos visitantes "uma leitura fácil da planta e do aspeto que os edifícios tinham naquele tempo", assegurou.
"O visitante do castelo de Vilar Maior poderá não só ver o monumento, mas poderá também observar os restos das primitivas casas existentes no interior, algumas delas que já aparecem desenhadas numa gravura de 1509 feita pelo guarda-mor do rei D. Manuel I, o Duarte d`Armas", segundo o arqueólogo.
Marcos Osório disse à Lusa que os arqueólogos têm em seu poder "um interessante achado" - um prato de faiança do século XVII/XVIII com um brasão de armas pintado -, que após cuidado estudo lhes "irá dar pistas sobre quem residia naquela casa, situada no interior do castelo, na qualidade de Capitão-Mor ou Governador da Praça Militar de Vilar Maior".
"Terá sido no tempo desse homem que os edifícios foram ampliados e passaram a ter um andar superior", vaticinou.
Os edifícios situados no interior do castelo de Vilar Maior "foram posteriormente abandonados e a pedra terá sido levada e reutilizada na aldeia, ficando as ruínas tapadas até aos dias de hoje", concluiu o responsável.
Fonte: (09.09.2013). LUSA/RTP: http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=679285&tm=4&layout=121&visual=49
El hallazgo de vestigios de la cultura Mayo-Chinchipe-Marañón, de unos 5.500 años de antigüedad, empezó a desbaratar la idea de que la agreste selva amazónica impidió el desarrollo de cualquier tipo de civilización en esa región.Este trabajo arqueológico también ha desvelado la existencia de un pueblo precolombino en la selva, organizado de forma sofisticada y que mantenía conexiones de intercambio con otros de los Andes y de la costa del océano Pacífico.
Así lo explicó a Efe el investigador Francisco Valdez, que dirige una misión científica en la provincia amazónica de Zamora Chinchipe (sureste), donde se encontró el yacimiento arqueológico.
El proyecto es auspiciado por los institutos de Patrimonio Cultural (INPC) de Ecuador y de Investigación para el Desarrollo (IRD) de Francia.
El estudio comenzó en 2001 y ha contado con la colaboración de investigadores de Perú, señaló el arqueólogo ecuatoriano al precisar que después de los exámenes de carbono 14, entre otros, se ha logrado establecer que esta cultura tiene entre 2.500 y 5.500 años de antigüedad.
En 2002, contó Valdez, ya se pudo establecer la existencia de este pueblo en la zona de Santa Ana-La Florida, en el cantón Palanda de Zamora Chinchipe.
No obstante, y gracias a la colaboración de arqueólogos peruanos, se estima que este pueblo se extendió también por la selva de lo que hoy es Perú hasta llegar al Marañón, uno de los principales afluentes de la parte alta del río Amazonas.
La cultura Mayo-Chinchipe-Marañón corresponde en antigüedad a la cultura Valdivia, situada en la costa ecuatoriana y que es considerada como una de las más antiguas de Suramérica.
Para Valdez, el pueblo amazónico tenía relación con Valdivia (6.000 años de antigüedad) y, seguramente, a eso se deben los hallazgos en la selva de conchas marinas de las especies "strombus" y "espondilus".
Las conchas "strombus" son usadas hasta la actualidad como grandes ocarinas, mientras que las "espondilus" eran consideradas como una especie de moneda o de objetos de alto valor religioso.
Además, añadió el arqueólogo, la Mayo-Chinchipe-Marañón y la Valdivia eran "culturas contemporáneas" y "tenían relaciones, había intercambio de productos y de ideas, sobre todo".
Este descubrimiento, añadió el científico, rompe con el conocimiento de la historia antigua como se la enseña en la actualidad, sobre todo la visión de que "la Amazonía era salvaje y que la selva impedía que nada se desarrollara".
La Mayo-Chinchipe-Marañón es "la más antigua de la Amazonía occidental" y "presenta rasgos de una sofisticación social" compleja donde se podrían advertir formas de "jefaturas" sociales establecidas, añadió Valdez.
El estudio arqueológico, que ya lleva más de diez años, será presentado en varias exposiciones en Quito y también en el libro "Primeras sociedades de la Alta Amazonía", que se lanzará en estos días.
La arqueología ha cobrado interés esta semana en la capital ecuatoriana, ya que es la sede del III Encuentro Internacional de Arqueología Amazónica.
Fonte: EFE (11.09.2013). Última Hora.com: http://www.ultimahora.com/arqueologos-desentierran-enigmas-una-cultura-antigua-la-amazonia-n721570.html
Uma equipe de pesquisadores descobriu um complexo arqueológico em Chavín de Huántar, no Norte do Peru. No local, foram encontradas peças esculpidas em forma de cabeças, feitas em pedra, do período-pré-inca. A estimativa é que as obras de arte tenham mais de 2 mil anos.
O chefe do grupo de pesquisadores, o arqueólogo norte-americano, John Rick, destacou que as peças têm formato humano, mas são semelhantes também a alguns animais.
As peças em pedra foram localizadas quando os pesquisadores faziam escavações na região. As cabeças esculpidas têm 39 centímetros de largura e 43 de altura e pesam, em média, 250 quilos. Rick disse que pela expressão nas esculturas, as faces parecem estar soprando ou assobiando.
Segundo o arqueólogo, as cabeças em pedra eram colocadas em cima das fachadas, em locais elevados. De acordo com ele, havia centenas dessas peças. Pelos estudos do período pré-inca, havia crenças na evolução do animal para o homem, daí a avaliação do pesquisador de que há traços de animais mesclados com humanos.
Desde 2004, a organização norte-americana Global Heritage Fund, a Universidade de Stanford e a companhia mineradora Antamina financiam projetos de investigações arqueológicas e de conservação em Chavín de Huántar.
Fonte: (28.08.2013). Agência Brasil: http://www.ribeiraopretoonline.com.br/internacional/arqueologos-descobrem-no-peru-pecas-do-periodo-pre-inca/70867
As galerias municipais no Castelo de Palmela têm disponível à consulta pela população o acervo arqueológico do município que estava na posse do Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal e arquivo municipal de Palmela. Ana Teresa Vicente, presidente da Câmara Municipal de Palmela, esclarece que a reabertura das Galerias da Praça de Armas dignifica o “trabalho arqueológico que tem sido feito no concelho e que não era visível ao público”.
“A arqueologia só tem valor quando é tornada pública”, prossegue a edil palmelense. Dentro das galerias municipais pode-se ter a perspetiva do que era o concelho desde a pré-história, possuindo material de escavações efetuadas em todas as freguesias. Artefactos do Povoado Fortificado de Chibanes, das Grutas Artificiais da Quinta do Anjo e a própria Carta Arqueológica de Palmela estão disponíveis ao público, bem como as várias fases de ocupação do castelo e um espaço dedicado à vida neste local.
A par da reabertura do espaço arqueológico do museu de Palmela, as obras de consolidação da Casa Capelo estão finalizadas, o que representou um esforço financeiro de cerca de 400 mil euros. “É necessária ainda uma reformulação mais profunda no interior do edifício”. Ana Teresa Vicente afirma que a câmara municipal tem de possuir ajudas exteriores para prosseguir com o plano de recuperação e animação do castelo.
“O próximo programa de financiamento comunitário deve ser aproveitado para obras como uma intervenção mais profunda dentro da Casa Capelo”, frisa a presidente da Câmara Municipal de Palmela, acrescentando ser “muito difícil para a autarquia avançar sozinha com as várias intervenções”. Para um futuro próximo está agendada a abertura de um bar nas imediações do castelo, já em fase de atribuição da concessão.
Fonte: Rogério Matos (06.09.2013). Setubal na Rede: http://www.setubalnarede.pt/content/index.php?action=articlesDetailFo&rec=20242
O Centro Português de Geo-História e Pré-História (CPGP) vai inaugurar, este sábado, 7 de Setembro, um Núcleo de Investigação e Divulgação de Arqueologia e Paleontologia (NIDAP), em São Caetano, na Golegã,
O projecto, no âmbito de um protocolo com a câmara municipal, está instalado na antiga escola de São Caetano e contempla um espaço museológico, uma biblioteca e um laboratório de investigação em paleontologia e em arqueologia pré-histórica.
Silvério Figueiredo, presidente do CPGP, disse à agência Lusa que a região do Médio Tejo "é muita rica em arqueologia pré-histórica", o que justifica a instalação do núcleo.
"O lugar de São Caetano conta com cerca de 200 habitantes e permite desenvolver um trabalho em ambiente de natureza, com excelentes acessibilidades e envolvência exploratória, em termos de trabalho arqueológico de campo", acrescentou.
A biblioteca do núcleo conta com cerca de mil títulos.
Fonte: (06.09.2013). O Mirante: http://www.omirante.pt/noticia.asp?idEdicao=&id=64213&idSeccao=422&Action=noticia
Peças ajudam a resgatar a história dos judeus em local dominado por autoridades islâmicas.
Arqueólogos israelenses revelaram em uma entrevista coletiva nesta segunda, a descoberta de 36 peças de ouro na Cidade Velha de Jerusalém. O anúncio foi feito no campus do Monte Scopus da Universidade Hebraica, que colocou em exibição um medalhão em ouro com um candelabro judaico entalhado e várias joias em ouro e prata que datam da época bizantina.
Responsável por liderar as escavações, a renomada arqueóloga dra. Eilat Mazar, comemorou: “É uma descoberta impressionante que só acontece uma vez na vida”.
Um dos aspectos mais importantes é o fato de os objetos estarem a meros 50 metros do muro sul da Esplanada das Mesquitas, que os judeus chamam de “Monte do Templo”, local onde ficava originalmente o templo construído pelo rei Salomão.
Durante anos Mazar dedica-se a fazer escavações no local na chamada “escavação ophel”, que visa resgatar a história dos judeus na área hoje dominada por autoridades islâmicas. O complexo Ophel City Wall, está situado junto às muralhas que ladeiam o Parque Nacional de Jerusalém.
Ela afirma que mais essa descoberta de objetos antigos ajudam os judeus a comprovar arqueologicamente que o templo realmente ficava naquele loca, algo negado pelos muçulmanos.
O templo original foi destruído pelos babilônios no ano 586 antes de Cristo. Posteriormente, Herodes construiu um segundo templo no local, que foi destruído pelo general Tito numa invasão a Jerusalém no ano 70.
De acordo com a doutora, as novas descobertas datam do século VII depois de Cristo, e são “completamente inesperadas”. “A explicação mais provável é que (…) o local onde encontramos esse tesouro teria como objetivo destacar onde devia ser construída uma nova sinagoga, em um local próximo ao Monte do Templo”, destaca Mazar.
Com mais de 1.400 anos de idade, as peças são importantes e trazem contribuições para a arqueologia de Jerusalém. Segundo Mazar eles “foram abandonados no contexto da conquista persa de Jerusalém, em 614. Após a conquista de Jerusalém pelos persas, muitos judeus voltaram a esta cidade com a esperança de encontrar liberdade política e religiosa e eram a maioria da população. Mas os persas, com a decadência do seu poder, ao invés de se aliar aos judeus, procuraram o apoio dos cristãos e autorizaram estes a tirar os judeus de Jerusalém”.
O fato de o medalhão maior trazer o desenho de um menorá indica que estava ligado ao judaísmo, evidentemente. Porém, ela acredita que provavelmente era parte da decoração de uma cópia da Torá, livro da Lei lido regularmente nas sinagogas. Parece lógico, uma vez que o outro símbolo gravado no medalhão era um rolo da Torá. As 36 moedas de ouro encontrada no local podem indicar que se tratava dinheiro para, financiar a construção de uma sinagoga no local.
A doutora Mazar explica que “é um tesouro relativamente pequeno, mas contém tanta informação, e nos ensina muito… As moedas nos falam sobre um período específico… E a localização é clara, tão perto do Monte do Templo. Então, temos informações suficientes para fundamentar uma boa teoria, e relacioná-la com o que já sabemos sobre o povo judeu na época: Eles estavam ansiosos para entrar e reedificar Jerusalém.”
É mais um grande feito da doutora Eilat Mazar nos últimos meses. No início de agosto, ela descobriu um fragmento de um jarro de cerâmica com a inscrição em hebraico mais antiga já descoberta. Na mesma época encontrou as ruínas do que seria do primeiro palácio do rei Davi.
Fonte: Jarbas Aragão (10.09.2013). Gospelprime.com: http://noticias.gospelprime.com.br/medalhao-ouro-arqueologia-monte-do-templo/
Monumento funerário foi erigido entre os séculos IV e III A.C., mais ainda tinha achados por desvendar.
A anta-capela de Pavia foi classificada como património nacional em 1910. Pouco depois, o arqueólogo Virgílio Correia fez escavações e nos escritos que deixou referia que o monumento funerário erigido entre os séculos IV e III A.C. não tinha corredor.
A arqueóloga Leonor Rosa, da Universidade de Évora, estranhou o fenómeno e não descansou enquanto não conseguiu fazer as escavações e descobrir a verdade.
“Conseguimos encontrar os vestígios. Naturalmente que as pedras foram removidas, provavelmente para serem partidas e utilizadas na construção de casas na área envolvente, mas temos lá os negativos, temos os buracos do sítio onde estavam inseridos esses esteios”, disse a especialista à Renascença.
Leonor Rosa confessa que não foi fácil trabalhar no centro da vila de Pavia, uma vez que a anta-capela está “rodeada por casas e com uma rua do outro lado”.
O achado é importante do “ponto de vista cientifico”, explica Leonor Rosa, mas para o público que visitar o local nada mudará, porque trata-se de “negativos de uma evidência arqueológica que lá esteve".
A anta-capela de Pavia fica no centro da vila alentejana, no concelho de Mora. No século XVI, foi transformada em monumento cristão, consagrado a S. Dinis ou a S. Dionísio. Tem pouco mais de quatro metros de diâmetro e três de altura. A adaptação ao culto católico inclui um altar em azulejos de estilo setecentista e barroco e é uma das maiores da Península Ibérica.
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