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NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...



Quarta-feira, 29.05.13

Cinco mil pinturas rupestres descobertas em cavernas no México

A pesquisa foi divulgada pela arqueóloga Martha García Sánchez no 2º Colóquio de Arqueologia Histórica, informou na quarta-feira o Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH) do México.

“A maioria dessas pinturas tem um grau surpreendente de conservação”, disse a arqueóloga, que analisou os desenhos dos artistas do passado, feitos nas cores amarela, vermelha, branca e preta.

“As imagens sugerem que as atividades dos nômades eram voltadas para a caça, pesca e coleta”, diz Martha García.

Além disso, diz ela, há desenhos de habitações do tipo tipis, que são tendas de formato cônico, e também podem ser vistas representações da flora e da fauna da região da época, incluindo veados, lagartixas e centopeias.

As pinturas estão em cavernas e cânions da Sierra de San Carlos, em Burgos, e acredita-se que tenham sido produzidas principalmente por três grupos de caçadores pré-hispânicos: guajolotes, iconoplos e pintos, segundo a pesquisa, que também contou com o apoio do arqueólogo Gustavo Ramírez do INAH de Tamaulipas, sob o título “As pinturas rupestres do município de Burgos”.

Os arqueólogos também encontraram evidências de outros grupos que se mudaram para a região da Sierra de San Carlos e áreas circunvizinhas. Entre eles havia os cadimas, conaynenes, mediquillos, mezquites, cometunas e canaimes.

Os artistas antigos fizeram seus trabalhos com corantes minerais e orgânicos, dos quais ainda não há estudo químico dos componentes dos pigmentos. O arqueólogo Gustavo Ramírez explicou que é possível colher amostra deles, “o que nos permitirá estabelecer datações aproximadas por meio da análise química ou de radiocarbono”.

Ramírez disse que até agora não foi possível datar as pinturas, “porque não foi encontrado qualquer objeto antigo que estivesse associado com o contexto e porque essas manifestações estão nas paredes dos cânions; na temporada das chuvas, a correnteza carrega sedimentos e temos muito cascalho”.

Os achados foram identificados pela primeira vez em 2006 e até à data registrou-se 4.926 pinturas com desenhos de seres humanos e animais, pinturas abstratas e dados astronômicos.

Foram estudados 11 locais na Sierra de San Carlos. Entre eles está a Caverna dos Cavalos, onde foi identificado um mitote (festa, dança) entre mais de 1500 imagens. Havia também desenhos no Cânion de Bronze, no Cânion da Esteira e no Vale das Piscinas. Na Caverna do Índio também foi identificado um atlatl, arma pré-histórica utilizada para caçar.

Arqueólogos mexicanos relataram que infelizmente não há informações sobre os nômades nos arquivos da região. Durante a chegada dos espanhóis, os povos que ocupavam essa área fugiram para evitar serem capturados e mortos.

O Simpósio de Arqueologia Histórica irá até 24 de maio no Museu Nacional de História “Castillo de Chapultepec”.

 

Especialistas do INAH localizaram pinturas rupestres na Sierra de San Carlos, Tamaulipas, México (M. García & G. Ramírez/INAH)

As imagens, produzidas por grupos de caçadores-coletores, foram localizadas em cavernas e barrancos (M. García & G. Ramírez/INAH)

 

  

Especialistas do INAH localizaram pinturas rupestres na Sierra de San Carlos, Tamaulipas, México (M. García & G. Ramírez/INAH)

Especialistas do INAH localizaram pinturas rupestres na Sierra de San Carlos, Tamaulipas, México (M. García & G. Ramírez/INAH)

Especialistas do INAH localizaram pinturas rupestres na Sierra de San Carlos, Tamaulipas, México (M. García & G. Ramírez/INAH)

 

Fonte: Anastasia Gubin (23.Mai.2013). Epoch Times: http://www.epochtimes.com.br/cinco-mil-pinturas-rupestres-descobertas-em-cavernas-no-mexico/

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por noticiasdearqueologia às 21:02

Quinta-feira, 23.05.13

Sintra: Inauguração das novas instalações do Castelo dos Mouros

Castelo dos Mouros    Castelo dos Mouros

São inauguradas, no próximo dia 5 de junho, na presença do Secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, as novas instalações de Apoio ao Visitante do Castelo dos Mouros. Este é o resultado do projeto “À Conquista do Castelo”, que implicou um investimento de 3,2 milhões de Euros, cofinanciado em 600 mil Euros pelo Programa de Intervenção do Turismo (PIT) e no remanescente pela Parques de Sintra. O objetivo centrou-se na valorização global e no restauro do Castelo dos Mouros, monumento que contou com cerca de 269.000 visitas em 2012 (número que tem aumentado todos os anos – gráfico abaixo).

A partir de agora os visitantes poderão desfrutar de um novo espaço de acolhimento, constituído por uma cafetaria com esplanada, loja e bilheteira, bar, instalações sanitárias e ainda uma envolvente paisagística recuperada (repondo a ambiência romântica preexistente), bem como caminhos de acesso e de ronda totalmente requalificados e iluminados. Foram também restauradas as duas cinturas de muralhas e a Cisterna (que passa agora a ser visitável). Será ainda aberta ao público a Casa do Guarda do Castelo, situada na segunda cintura de muralhas (fora do perímetro pago), após recuperação e adaptação como cafetaria, esplanada (com vista panorâmica para a Serra) e instalações sanitárias.

Todas estas novas instalações beneficiaram de um profundo trabalho ao nível das infraestruturas, nomeadamente no respeitante às redes de energia, comunicações, iluminação, águas, esgotos, rega, CCTV e proteção contra incêndios.

Integrado no projeto, desde o seu desenvolvimento inicial, esteve também o objetivo de reduzir as barreiras à mobilidade, permitindo acolher visitantes com dificuldades motoras, para que consigam percorrer o caminho até ao Castelo, acedendo às novas instalações de acolhimento e a pelo menos uma parte da muralha com vista para a Vila de Sintra.

Neste projeto destaca-se particularmente a metodologia de restauro das muralhas, cuja datação das várias fases construtivas da parte principal foi estudada pelos especialistas em Arqueologia da Arquitetura do Centro de Ciencias Humanas y Sociales de Madrid, e cuja definição das argamassas adequadas foi realizada com o apoio do Instituto Superior Técnico.

De destacar também a opção arquitetónica de utilização de madeira das árvores removidas nas limpezas florestais na Serra (espécies infestantes, neste caso específico, a Acácia) para o revestimento e mobiliário dos edifícios e passadiços, criando desta forma um ambiente em relação direta com a natureza envolvente.

O projeto “À Conquista do Castelo” foi antecedido e acompanhado pela realização de escavações arqueológicas, com campanhas realizadas em parceria com a Universidade Nova de Lisboa (desde 2009). Estas investigações apoiaram as intervenções de recuperação e aprofundaram a informação histórica sobre o local. A descoberta de elementos como mais de três dezenas de sepulturas medievais cristãs (com cerca de 2 a 3 enterramentos em cada), vários alicerces de habitações muçulmanas e objetos do Neolítico (por exemplo, um vaso cerâmico completo do 5º milénio a.C), conduziu à reconfiguração do projeto inicial para permitir mostrar ao público os principais achados.

Este verão será ainda inaugurado o novo Centro de Interpretação do Castelo, na Igreja de São Pedro de Canaferrim, igualmente alvo de restauro e de um projeto de arquitetura que visa proteger a ruína e albergar achados arqueológicos resultantes das investigações dos últimos anos, bem como fornecer informação aprofundada sobre a História do local. Também ainda no verão será ligada a nova iluminação cénica das muralhas, que permitirá uma nova “vista” do Castelo a partir do centro histórico, com possibilidade de diferentes cenários de cor.

Dado o difícil acesso ao interior das muralhas, o transporte de materiais de construção foi efetuado através de uma grua de cabos, sustentados por uma torre com 20m de altura localizada dentro do Castelo. Esta solução permitiu transportar as cargas sem interferir com os visitantes, minimizando ruídos e emissões poluentes.

 

O Castelo dos Mouros

O Castelo dos Mouros é um dos monumentos mais visitados e uma das principais atrações turísticas da Paisagem Cultural de Sintra, classificada como Património Mundial pela UNESCO desde 1995, tendo recebido cerca de 269.000 visitas em 2012.

De origem muçulmana, o Castelo dos Mouros foi aforado, em 1840, por D. Fernando de Saxe-Coburgo e Gotha (casado com a Rainha D. Maria II) e alvo de intervenções de recuperação segundo o conceito estético do romantismo. Cerca de um século mais tarde foi objeto de novas obras, enquadradas nas grandes reformas dos monumentos nacionais e manteve-se sem grandes alterações até aos dias de hoje.

A fortificação é constituída por duas cinturas de muralha, sendo o Castelo constituído por cinco zonas relevantes: a Alcáçova, a Praça de Armas, a Torre Real, a Cisterna e os espaços denominados por antigas cavalariças. Fora da primeira linha de muralhas localizam-se a Igreja de S. Pedro de Canaferrim, a qual apresenta vestígios de pintura mural decorativa, com padrões que remontam ao séc. XV, um monumento fúnebre/ossário, silos escavados na rocha e a antiga Casa do Guarda do Castelo.

Fonte:  Gerson Ingrês Gerson Ingrês (23.Mai.2013). Local.pt:http://local.pt/sintra-inauguracao-das-novas-instalacoes-do-castelo-dos-mouros/

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por noticiasdearqueologia às 22:33

Terça-feira, 21.05.13

Freixo de Espada à Cinta Pela Calçada de Alpajares

A Junta de Freguesia de Poiares, em colaboração com a Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta, vai organizar, no próximo dia 25, a VIIIª edição Caminhos do Douro-Pela Calçada de Alpajares. Trata-se de passeio pedestre guiado por especialistas em Geologia, Botânica e Arqueologia e acompanhado pelo som da gaita-de-foles e Burros de raça mirandesa. Com uma extensão de 14km, de dificuldade média-baixa, o passeio inclui pequeno-almoço no miradouro do Penedo Durão e Almoço no Castro de São Paulo. Todo o percurso passa por um dos lugares mais emblemáticos e míticos do concelho: a calçada romano-medieval de Alpajares, Castro de São Paulo e Candedo, popularmente designado por “belo horrível”. As inscrições decorrem até ao dia 23 de Maio, no Posto de Turismo de Freixo de Espada à Cinta.

Fonte: (21.Mai.2103). Jornal do Nordeste: http://www.jornalnordeste.com/noticia.asp?idEdicao=472&id=18729&idSeccao=4223&Action=noticia

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por noticiasdearqueologia às 20:44

Terça-feira, 21.05.13

Museu da Vila Velha comemora o seu 5º aniversário

O Museu da Vila Velha, na cidade de Vila Real, comemora o seu 5º aniversário, tendo promovido um conjunto de iniciativas que visam aassinalar os 5 anos de trabalho de divulgação da arqueologia e do património material transmontano.
Nesse ãmbito, será inauugurada hoje, dia dia 20 de Maio, a exposição de arqueologia "Vila Real de Panóias, Vila Real de Trás-os-Montes" que funcionará como uma extensão da exposição de longa duração "Vila Velha – novas memórias", patente desde a abertura ao público do museu.
Esta exposição convida o visitante a fazer uma viagem no tempo, recuando dos tempos de domínio romano até à Pré-história, tendo como cenário a região de Trás-os-Montes.
O espólio corresponde, grosso modo, ao que estava em exibição no Museu de Arqueologia e Numismática de Vila Real, apresentando agora uma nova organização e percurso de visita. A entrada é livre.
Fonte: (20.Mai.2013). Notícias do Nordeste: http://noticiasdonordesteultimas.blogspot.pt/2013/05/museu-da-vila-velha-comemora-o-seu-5.html

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por noticiasdearqueologia às 20:36

Terça-feira, 21.05.13

Astrónomo descobre origem pré-histórica do nome da Serra da Estrela

Fábio Silva, astrónomo português da University College London, descobriu pela orientação de construções megalíticas com seis mil anos que o nome da Serra da Estrela tem origem na estrela Aldebaran.

As entradas dos dólmens construídos há seis mil anos em volta da maior montanha da Serra da Estrela estão todas viradas para o lugar onde, no horizonte, a estrela Aldebaran nasce em abril, e explicam a origem do nome da mais alta serra de Portugal Continental. Quem descobriu o segredo guardado por aquelas construções megalíticas foi o astrónomo português Fábio Silva, investigador na University College London, onde está a fazer um doutoramento em arqueologia, depois de se ter doutorado em astrofísica na Universidade de Portsmouth, também no Reino Unido.

Num artigo publicado na revista científica de referência internacional "Papers from the Institute of Archaeology", Fábio Silva revela a importância da estrela Aldebaran, a mais brilhante da constelação do Touro, para os povos pré-históricos e explica de que forma as lendas locais da Serra da Estrela confirmam a sua tese. À procura de um padrão nos dólmens Em 2010 o investigador, que estudou na Universidade de Aveiro, iniciou na região entre os rios Mondego e Douro um projeto de prospeção dos dólmens, monumentos megalíticos pré-históricos construídos há cerca de 6000 anos, que também são conhecidos por antas ou orcas. "O objetivo era verificar se existiria algum padrão a nível de orientação e implantação na paisagem, e se esse padrão corresponderia a algum evento astronómico como acontece, por exemplo, em Stonehenge", conta Fábio Silva.

Stonhenge, o famoso monumento megalítico localizado no Reino Unido, encontra-se alinhado com o nascer do Sol no solstício de verão e com o pôr do Sol no solstício de inverno. Orientadas para a serra Três anos depois de ter começado o projeto, o astrónomo já tinha estudado mais de 50 antas e concentrou-se no vale do Mondego, na região de Carregal do Sal, "que tem vários monumentos megalíticos em bom estado de conservação e restauro". Foi então que detetou um padrão comum: todas as antas ou dólmens estão orientados para a Serra da Estrela.

O passo seguinte foi "tentar perceber se a zona da Serra da Estrela que é observável dentro de todos os dólmens - uma encosta - poderia ter algum significado especial relacionado com o nascimento de um astro", prossegue Fábio Silva. E de facto tinha, porque há cerca de 6000 anos a estrela Aldebaran, a mais brilhante da constelação do Touro, nascia exactamente sobre a Serra da Estrela no final de abril, princípio de maio. Ciência confirma lendas locais "O nascimento desta estrela muito brilhante e vermelha, no período em que os dólmens foram construídos, ocorria numa altura em que as comunidades do vale do Mondego iam passar os meses mais quentes do ano nos prados da Serra da Estrela", onde alimentavam os seus rebanhos de ovelhas e cabras, revela o astrónomo. "A observação astronómica funcionaria, assim, como um perfeito marcador sazonal para estas comunidades".

As lendas locais contam a história de um pastor que vivia no vale do Mondego e ao ver uma estrela nascer sobre uma serra no horizonte, decide ir atrás dela. Quando chega à serra decide dar-lhe o nome de Serra da Estrela. Fábio Silva explica que "esta narrativa é bastante semelhante ao que a arqueologia e a arqueoastronomia nos dizem: as comunidades neolíticas do vale do Mondego que praticavam a pastorícia, ao observarem a estrela Aldebaran a nascer, deslocavam-se para as cotas mais elevadas da serra, onde permaneciam durante os meses quentes".

Estamos, assim, perante um caso em que o folclore "pode ter mantido viva a memória de algo de extrema importância há 6000 anos atrás".

Fonte: Virgílio Azevedo (17.Mai.2013). Expresso: http://expresso.sapo.pt/astronomo-descobre-origem-pre-historica-do-nome-da-serra-da-estrela=f807844#ixzz2TxMr4fDJ

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por noticiasdearqueologia às 20:29

Segunda-feira, 20.05.13

Estudo do DNA demonstrou que houve migrações importantes tanto do Oeste Europeu como da Eurásia

Muitas vezes, os dentes de restos humanos pré-históricos são usados para obter uma amostra de DNA. Imagem da arcada dentária de uma mulher utilizada na investigação (ACAD)

 

Pesquisadores analisaram o DNA de esqueletos de mais de sete mil anos encontrados na Alemanha e descobriram que pelo menos parte dos europeus sofreu uma alteração genética radical e inexplicável entre quatro a cinco mil anos atrás, segundo a Universidade de Adelaide.

O estudo de DNA publicado em 24 de abril mostrou que houve importantes migrações tanto do Oeste Europeu como da Eurásia.

A equipe usou o DNA de ossos e dentes pré-históricos dos esqueletos que provêm de 7.500 anos atrás. Acredita-se que o DNA matriz que existia naquela época esteja em cerca de 45% dos europeus.

O material genético revelou que os agricultores da Europa Central receberam uma contribuição genética significativa há 7.500 anos de uma migração da Turquia e do Leste próximo, diz o autor do estudo, Dr. Paul Brotherton, da Universidade de Huddersfield no Reino Unido.

“O que é interessante é que os marcadores genéticos da primeira cultura pan-europeia, que tiveram claramente um grande sucesso, foram logo substituídos cerca de 4.500 anos atrás, e não sabemos pelo quê. Algo importante ocorreu”, disse Brotherton, observando que é necessário investigar isso agora.

Concluiu-se que a Europa moderna estabeleceu sua base genética no período Neolítico Médio, no entanto, essas mesmas bases genéticas foram modificadas por uma “mudança drástica” há 4.000 anos, disse o Dr. Wolfgang Haak do Centro Australiano para DNA Antigo (ACAD) de Adelaide, quando receberam migrações da Ibéria e do Leste Europeu.

Desde 2.800 a.C., a região da Ibéria recebeu uma nova e importante migração, que centenas de anos mais tarde chegou à Alemanha, explicou Brotherton. “Esse é um grupo muito interessante, pois se relaciona com a expansão das línguas celtas ao longo da costa do Atlântico e na Europa Central.”

Esse foi o primeiro estudo da população antiga da Europa que usou um grande número de genomas mitocondriais, destacou a Universidade. “O primeiro registro de alta definição genética para essa linhagem.” Os arqueólogos de DNA acreditam agora que podem determinar a dimensão da população e sua evolução num escala de tempo mais precisa.

“O presente trabalho mostra o poder da arqueologia e do DNA antigo para reconstruir a história evolutiva humana através do tempo. Atualmente estamos ampliando essa abordagem em toda a Europa”, disse o Prof. Kurt Alt da Universidade de Mainz, Alemanha, integrante do estudo recém-publicado.

Fonte: (19.05.2013). Epoch Times publica http://www.epochtimes.com.br/dna-dos-europeus-mudou-drasticamente-ha-4-500-anos/

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por noticiasdearqueologia às 23:12

Segunda-feira, 20.05.13

Museu da Batalha recebe prémio europeu

O Museu da Comunidade da Concelhia da Batalha foi distinguido com o Prémio Kenneth Hudson do Fórum Europeu dos Museus (European Museum Forum – EMF). O prémio foi atribuído este sábado, em Tongeren, na Bélgica.

O Museu Riverside de Glasgow foi distinguido com o Prémio Museu Europeu do Ano.

O prémio atribuído ao Museu da Batalha foi batizado com o nome de Kenneth Hudson (1916-1999) jornalista, escritor e museólogo que inventou, nos anos 60 do século passado, a expressão “arqueologia industrial”.

Os museus da Comunidade da Concelhia da Batalha e o Machado de Castro, de Coimbra, eram dois dos finalistas, num grupo que contemplava ainda museus de França, Finlândia, Itália, Suíça, Eslovénia, Espanha, e Turquia.

O Museu de Arte de Riga, o de San Telmo em San Sebastian, Espanha, e o Gobustan, no Azerbaijão, foram distinguidos com menções honrosas.

No ano passado tinha ganho o prémio europeu, o Museu Madinat al-Zahra, da cidade espanhola de Córdova.

Em 2012, o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha foi considerado o melhor museu português pela APOM.

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por noticiasdearqueologia às 23:07

Segunda-feira, 20.05.13

Namíbia e Portugal cooperam na conservação de destroços do navio naufragado no século XVI

Os governos de Portugal e da Namíbia assinaram, esta quarta-feira, um memorando de entendimento para a conservação e gestão do património cultural do navio português do século XVI naufragado ao largo de Oranjemund.
O protocolo foi assinado pelo secretário de Estado da Cultura de Portugal, Jorge Barreto Xavier, e a ministra da Juventude da Namíbia, Juliet Kavetuna, e estabelece a relevância do sítio arqueológico, os objetos materiais e o «conhecimento local».
O documento prevê, assim, a «investigação, documentação e publicação de informação, [a] partilha de informação, formação e educação, bem como a organização de exposições e de outras formas de promoção e valorização».
O memorando estabelece, ainda, a possibilidade de «acordos adequados com potenciais doadores» para a conservação do navio naufragado, bem como a «formação de três namibianos em Portugal, em áreas acordadas» pelas partes e a «criação e gestão de um museu para o navio naufragado».
O navio português foi descoberto em abril de 2008, ao largo da Namíbia, por geólogos que procuravam diamantes, e ter-se-á afundado quando regressava a Portugal.
As investigações permitiram encontrar moedas de ouro e prata, colocadas à guarda do Banco da Namíbia, peças de canhão, presas de marfim, ouro, prata, cobre e estanho, bolas de chumbo da marca da Coroa Portuguesa fugger e um terço.
A embarcação tinha 300 toneladas e, segundo o arqueólogo Bruno Werz, teria três mastros e cerca de 30 metros de comprimento. O naufrágio terá ocorrido após a colisão com uma rocha.
Segundo o relatório de duas missões arqueológicas portuguesas, assinado por Francisco Alves, do então Instituto de Gestão do Património Arqueológico e Arquitetónico (IGESPAR), entre os achados estaria uma moeda de dez cruzados, «de ouro, de inexcedível pureza, prestígio e raridade».

Fonte: (15-05-2013). A Bola: http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=402145

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por noticiasdearqueologia às 22:54

Segunda-feira, 20.05.13

Robot “arqueólogo” explora inframundo de Teotihuacán

Expertos dicen que se podría dar a conocer, por fin, a los gobernantes de esta ciudad mesoamericana que -antes de despoblarse- albergó a más de 200.000 habitantes
Las cavidades bajo el Templo de la Serpiente Emplumada permanecen tapiadas
 

Las cavidades bajo el Templo de la Serpiente Emplumada permanecen tapiadasFoto: Cortesía/EFE

 

Pesa 25 kilos, sus piernas son orugas metálicas y sus ojos una cámara y un escáner, que ayudan a los arqueólogos a explorar lugares de difícil acceso en un túnel que los teotihuacanos construyeron bajo el Templo de la Serpiente Emplumada, en el que se espera hacer un descubrimiento importante.

“La tecnología es una ayuda al trabajo que realizamos, lo usamos (el robot) como una herramienta más. Ha proporcionado información muy importante y nos sirve para planear mejor cómo llevar a cabo la investigación”, dijo el arqueólogo Sergio Gómez, director de este proyecto en la zona arqueológica de Teotihuacán, a unos 50 kilómetros de la capital mexicana.

Es la segunda vez que se utiliza un robot en esta exploración arqueológica y la tercera en la historia, aseguró, pues se usó también en Egipto para explorar una oquedad de la gran pirámide.

En las incursiones que ha hecho el robot, que lleva encima otro de menor tamaño llamado “insecto” para llegar a sitios más pequeños, se ha descubierto la existencia de tres cámaras al final del túnel a las que los arqueólogos todavía no han podido llegar.

Según explicó uno de los ingenieros creadores de esta máquina, Hugo Armando Guerra, “Tlaloc II” consigue gracias a su cámara y su escáner hacer un dibujo casi exacto de las condiciones y la forma del túnel. Así, el robot ayuda a evitar riesgos a los humanos.

El proyecto de excavación de este túnel, que acaba bajo el Templo de la Serpiente Emplumada, se inició en 2010 y en él participan además arqueólogos, físicos, biólogos, geólogos, grafólogos, químicos e ingenieros, entre otros.
Se sabe que mide un total de 103 metros de longitud, de los que han sido vaciados 75 a mano, un total de 800 toneladas de piedra, ya que los teotihuacanos lo clausuraron entre el año 250 y 300 llenándolo de tierra y rompiendo las paredes.

“Nuestro trabajo ha sido ir retirando paulatinamente todos los materiales que introdujeron para bloquear este lugar y que nadie más entrara”, explicó Gómez, quien contó además que se han recuperado miles de objetos que se depositaron como ofrenda.

La hipótesis de los arqueólogos es que “el túnel es una representación simbólica del inframundo” y que al final, donde confluyen estas tres cámaras, pueden encontrarse los restos de los gobernantes de esta ciudad que se construyó en el primer siglo después de Cristo y se abandonó hacia el año 650.

 

Inexplorado

Ni en esta excavación ni en todas las que se han llevado a cabo en esta zona arqueológica han sido encontrados restos de ningún gobernante, sólo esqueletos de individuos sacrificados para alimentar a los dioses con su sangre, pero no de los que dirigieran la que fue una de las mayores ciudades de Mesoamérica durante la época prehispánica, con más de 200.000 habitantes.

Por esta razón, y por los objetos que se están encontrando, es posible que en esas cavidades que hasta ahora sólo han sido vistas por el robot se encuentren los restos de los gobernantes o, si no, algún otro descubrimiento importante.

“Tenemos todos los materiales encontrados asociados a un contexto muy importante de la elite gobernante, nada más nos faltan los individuos”, dijo la doctora Julie Gazzola, miembro de la dirección de estudios arqueológicos del Instituto Nacional de Antropología e Historia (Inah), quien aseguró que esperan llegar al final del túnel antes de fin de año.

Fonte: (20.05.2013). El Tiempo.com: http://eltiempo.com.ve/tiempo-libre/ciencia/robot-arqueologo-explora-inframundo-de-teotihuacan/91134

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por noticiasdearqueologia às 22:48

Quarta-feira, 15.05.13

Descoberta arqueológica incrível de Israel data dos tempos de Jesus

A Autoridade de Antiguidades de Israel (AAI) revelou a descoberta de uma enorme pedreira da época do Segundo Templo, possivelmente da época de Jesus, além de uma chave, picaretas e cunhas de separação estão entre os artefatos descobertos.

O material tem mais de 2.000 anos e, segundo Irina Zilberbod, diretora de escavação da Autoridade de Antiguidades “Algumas dessas pedras tem mais de 2 metros de altura. As pedras gigantescas provavelmente foram cortadas para a construção dos magníficos edifícios da cidade”.

Algumas das pedras enormes pesam provavelmente centenas de toneladas, segundo os pesquisadores. No total, a equipe descobriu uma área de cerca de 3.500 metros quadrados, onde estariam as antigas pedreiras. Numa escavação similar, em 2007, os cientistas do AAI haviam descoberto outra pedreira datada do período do Segundo Templo. As pedras desta pedreira, teriam sido usadas pelo rei Herodes na reforma do templo edificado por ele e outros edifícios monumentais.

Os pesquisadores descobriram agora uma estrada datada do primeiro século ao lado da pedreira, que pode ter sido utilizada para transportar as grandes pedras. Eles acreditam que eram necessários muitos bois e troncos de árvore para deslocá-las.

Para Zilberbod a descoberta mostra que os bairros do norte da moderna cidade de Jerusalém estão edificados sobre a “cidade das pedreiras”, típica da época do Segundo Templo. Isso desfaz mais uma vez as tentativas dos muçulmanos de questionar a existência e a localização do Templo de Salomão, reconstruído pelos romanos e que era o centro de adoração judaica. No local, hoje existe a mesquita conhecida como Domo da Rocha, e a presença de judeus ali é proibida. Os ortodoxos defendem a reconstrução do templo naquele local, mas o espaço é disputado por islâmicos e judeus há séculos.

Fonte: (11.Mai.2013). Gospel Prime/Fox News.http://noticias.gospelprime.com.br/pedreira-segundo-templo-arqueologia/

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por noticiasdearqueologia às 21:29

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