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NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

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Terça-feira, 05.02.13

Encontrado colar egípcio com mais de 2.000 anos

Encontrado colar egípcio com mais de 2.000 anos


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


Uma das contas do colar encontrado fotografada em pormenor Colar é indicador de "estatuto social especial" Fotos © Andrey Borodovsky/Siberian Times.




Dois arqueólogos russos descobriram, durante escavações na região da Sibéria, um colar que terá entre 2.300 a 2.400 anos. A peça de joalharia egípcia, feita com 17 contas de vidro coloridas e brilhantes, foi encontrada em redor do pescoço do esqueleto de uma mulher de 25 anos enterrada numa zona remota das montanhas Altai.

O achado é da responsabilidade de Yelena Borodovsky, mulher do arqueólogo Andrey Borodovsky, coordenador das escavações e, além de estar completamente intacto, o colar é considerado único entre todas as jóias que já foram descobertas na antiga União Soviética.

"A importância do que encontrámos é muito mais do que local", afirmou Andrey Borodovsky, do Instituto de Arqueologia e Etnografia do ramo da Sibéria da Academia de Ciências da Rússia, em declarações ao Siberian Times, acrescentando que a descoberta poderá dar aos especialistas luzes acerca da civilização dos citas, tribos nómadas que viviam no norte do Mar Negro famosas pelas suas jóias.

O colar foi encontrado junto do esqueleto de uma mulher nas montanhas Altai.


Esta peça de joalharia foi desenterrada em 2004 mas nunca foi, até hoje, exibida publicamente (embora tal deva acontecer dentro de alguns anos), porque Borodovsky e a sua equipa desejam obter a maior quantidade de informações possível acerca da sua história antes de a dar a conhecer.

"É provável que venhamos a pedir ajuda a alguns especialistas estrangeiros para nos apoiarem na compreensão da composição química do vidro, da origem do colar e da data exata em que foi elaborado", admitiu o arqueólogo.

O colar, que já foi batizado "Colar de Cleópatra" devido às suas caraterísticas exóticas, apesar de lhe ser anterior, tem "uma variedade de cores impressionantes e belas 'sombras' de amarelo escuro e claro e também de azul", explicou Borodovsky. "Trabalho com antiguidades de Altai há mais de 30 anos e esta peça é provavelmente a mais bela que já viu", confessou ainda.

Além desta peça, os arqueólogos encontraram também no túmulo da mulher um espelho e uma faca, artefactos mais comuns na zona da Sibéria e que, sabem os cientistas, pertencem à época dos citas.

A equipa vai continuar a aguardar a confirmação de que se trata de um tesouro do antigo Egito "que foi, certamente, feito por um artesão do Médio Oriente, o único local do planeta onde existia aquele tipo de técnica na época", mas tem já a certeza de que se trata de um objeto muito valioso.

"Este colar está, provavelmente, entre as coisas que qualquer museu do mundo gostaria de ter na sua coleção. Tentando ilustrar o que valia na altura, diria que era, provavelmente, algo como várias dezenas de cavalos", frisou Borodovsky.

Segundo o especialista, a mulher a quem pertencia a peça terá tido "um estatuto social especial". "Ainda hoje um colar como este capta imediatamente a atenção. Naquela altura seria, sem dúvida, um indicador de que a pessoa que o usava desempenhava um papel especial para a comunidade", possivelmente o de líder religiosa pagã, concluiu.


Fonte: (05-02-2013). Boas Notícias.Clix: http://boasnoticias.clix.pt/noticias_Encontrado-colar-eg%C3%ADpcio-com-mais-de-2.000-anos_14479.html

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por noticiasdearqueologia às 19:31

Terça-feira, 05.02.13

Últimos neandertais não coexistiram com homem moderno, diz estudo

Resultado sugere problemas com datação de ossadas na Península Ibérica. Método mais apurado permite concluir que ossos têm cerca de 50 mil anos.


 




Neanddertal (Foto: AP) Estudo internacional sugere que neandertal extinguiu-se muito mais cedo do que se pensava (Foto: AP).

As teorias sobre quando os últimos neandertais (Homo neanderthalensis) passaram pela Terra precisam ser revistas, de acordo com um estudo publicado na segunda-feira (4) pela revista "Proceedings of the Natural Academy of Sciences" (PNAS), da Academia Americana de Ciências.


O artigo sugere que esses hominídeos se extinguiram em seu último refúgio na Espanha, muito mais cedo do que se pensava. Nos últimos 30 anos, a hipótese de que os neandertais restantes viveram no sul da Península Ibérica, ao mesmo tempo em que os homens modernos (Homo sapiens) avançaram na parte norte da península, foi amplamente aceita pela comunidade científica.
A datação de carbono das ossadas encontradas em sítios neandertais dessa região determinava que o indivíduo mais jovem teria vivido há cerca de 35 mil anos. Mas pesquisadores da Austrália e da Europa reexaminaram os ossos com um método mais apurado para filtrar impurezas e concluíram que o material tem cerca de 50 mil anos.
"É improvável que os últimos neandertais dessa região tenham persistido até uma data tão tardia como pensávamos anteriormente" assegura Jesús Jordá, coautor do estudo e pesquisador do Departamento de Pré-História e Arqueologia da Universidade Nacional de Educação a Distância da Espanha (Uned).


Neandertal não conviveu com homem moderno, diz estudo (Foto: Divulgação/ Neanderthal Museum (Alemanha))Nova técnica de datação de carbono elimina as impurezas dos materiais e é mais precisa (Foto: Divulgação/Neanderthal Museum (Alemanha).


O estudo contesta a ideia de que os seres humanos modernos e os neandertais coexistiram e até mesmo tiveram relações sexuais durante milênios, já que o Homo sapiens não teria se instalado naquela região antes de 42 mil anos atrás.
"Os resultados sugerem que há grandes problemas com a datação dos últimos neandertais na atual Espanha", disse Thomas Higham, vice-diretor da Unidade de Acelerador de Radiocarbono da Universidade de Oxford, na Inglaterra. "É pouco provável que os neandertais tenham sobrevivido mais nessa área do que em outros lugares da Europa Continental", afirmou.
No entanto, o trabalho não exclui completamente a possibilidade de que os neandertais tenham vivido até 35 mil anos atrás. O problema é que o clima quente na Península Ibérica degrada rapidamente uma proteína-chave usada no processo de datação por radiocarbono.
'Ultrafiltração' Os pesquisadores só puderam testar ossos de dois dos 11 sítios de neandertais na Espanha. O material foi submetido a um novo método, chamado "ultrafiltração", que remove as mais recentes moléculas de carbono que podem ter contaminado os ossos e fazê-los parecer mais jovens do que realmente são.


Fonte: (05-02-2013). G1.Globo:http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/02/ultimos-neandertais-nao-coexistiram-com-homem-moderno-diz-estudo.html




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por noticiasdearqueologia às 19:21


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