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O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...
Arqueólogos encontraram um esqueleto no Convento de Santa Úrsula, em Florença, na Itália, que acreditam ser Lisa Gherardini, a musa que inspirou o pintor Leonardo Da Vinci. As ossadas podem assim pertencer à mulher que inspirou um dos quadros mais famosos do mundo, a Mona Lisa.
Lisa Gherardini, de acordo com o jornal «Daily Mail», era a esposa de um rico comerciante de seda, chamado Francesco del Giocondo. Após a morte do marido, ter-se-á tornado freira, tendo morrido no convento no dia 15 de julho de 1542, aos 63 anos.
No ano passado, uma equipa de arqueólogos começou a cavar no convento abandonado de Santa Úrsula e, durante a escavações, encontraram uma cripta, que acreditam ter sido de Lisa Gherardini e, logo de seguida, encontraram um crânio feminino.
As escavações ficaram suspensas, uma vez que a equipa ficou sem fundos, porém, conseguiram regressar no último mês.
Durante a última semana, a equipa encontrou o esqueleto, cujo os ossos serão submetidos a testes, para determinar se correspondem ou não ao crânio encontrado no ano passado.
O arqueólogo Silvano Vinceti, que é responsável pela escavação, explicou: «Nós não sabemos se os ossos pertencem a um único esqueleto ou mais do que um. Esta descoberta confirma a hipótese de existir, no convento St.Ursula, ossos humanos, e não podemos excluir que entre eles há ossos pertencentes a Lisa Gherardini».
Os cientistas vão agora comparar o DNA dos ossos com os restos de duas crianças que foram enterradas nas proximidades.
Depois verificarem o esqueleto e crânio, os arqueólogos pretendem reconstruir o rosto da italiana Lisa Gherardini e comparar com o rosto da Mona Lisa, e talvez resolver o mistério do sorriso enigmático da pintura com mais de 500 anos.
Fonte: CBA (18 Jul 2012). CBA. TVI 24: http://www.tvi24.iol.pt/internacional/mo
Resquícios de um barco funerário feito de madeira, recém-descoberto no complexo arqueológico Abu Rawash, a oeste do Cairo (AFP).
Uma equipe de arqueólogos encontrou no Egito uma barca funerária de madeira que pode ter ido usada durante a era do Faraó Den (também chamado de Udimu), na primeira dinastia, em torno do ano 3.000 a.C.
O ministro egípcio de Antiguidades, Mohammed Ibrahim, disse em comunicado que a barca está em bom estado e foi encontrada no sítio arqueológico de Abu Rawash, na província de Guiza, a oeste de Cairo.
Uma equipe de pesquisadores do Instituto Francês de Arqueologia Oriental escavava o local quando encontrou vestígios da barca. São 11 tábuas de madeira, cada uma com seis metros de comprimento e 1,5 m de largura. As peças eram colocadas ao lado dos túmulos para que os mortos pudessem utilizá-la em outra vida, disse Hussein Abdel Basir, do Museu Nacional da Civilização Egípcia.
As peças arqueológicas foram levadas para a restauração e, depois, serão expostas no Museu Nacional da Civilização Egípcia, na sala dedicada ao Rio Nilo.
Em fevereiro, arqueólogos iniciaram os trabalhos para extrair centenas de peças de madeira da segunda barca solar do mais poderoso dos faraós egípcios, Keops (2609-2584 a.C.), pertencente à IV dinastia faraônica.
Fonte: (26 Jul 2012). EFE/Veja: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/a
O diretor do Museu Nacional de Arqueologia (MNA), Luís Raposo, foi substituído no cargo por António Carvalho, que integra atualmente a câmara municipal de Cascais, confirmou à agência Lusa o diretor geral do Património Cultural, Elísio Summavielle.
O jornal Público deu ontem conta do afastamento de Luís Raposo da direção do MNA, em Lisboa, e cita uma carta que este escreveu aos Amigos do Museu Nacional de Arqueologia dando conta da não continuidade do cargo.
Luís Raposo estava há 16 anos à frente do Museu Nacional de Arqueologia, mas considera-se "arqueólogo de base" daquele museu há três décadas, sendo agora substituído por António Carvalho, de 47 anos, licenciado em História e atual diretor do departamento de Cultura da câmara municipal de Cascais.
Elísio Summavielle disse à agência Lusa que "a substituição de Luís Raposo insere-se no contexto da criação" da Direção Geral do Património Cultural (DGPC), que resulta da fusão do Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico com o Instituto dos Museus e da Conservação e com a Direção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo.
Além de Luís Raposo, "todos os dirigentes das estruturas centrais dos organismos que agora se fundem, dos museus e monumentos (e serviços dependentes) cessaram funções com a saída da portaria que regulamenta a DGPC", que data do passado dia 25.
Os dirigentes substituídos, como foi agora o caso de Luís Raposo, mantêm-se até ao termo do mandato ou em regime de substituição, uma vez que é obrigatória a abertura de concurso público para os cargos de direção dos vários museus e equipamentos tutelados pela DGPC, esclareceu Elísio Summavielle.
Fonte: Ricardo Simões Ferreira (29 Jul 2012). Lusa/Diário Notícias: http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.a
Este inclinação, que segundo o site do ABC, é conhecida há um ano por arqueólogos e historiadores, verifica-se na parte sul do Coliseu. Para estudar este fenómeno que poderá deixar o Coliseu com a mesma aparência da Torre de Piza (inclinado), o Núcleo de Arqueologia fez um protocolo com a Universidade La Sapienza e o Instituto de Geologia Ambiental.
Face a este problema (mantido em segredo até agora), deu-se início a alguns trabalhos para controlar o comportamento dinâmico do Anfiteatro Flavio, que deverão estar concluídos dentro de um ano.
As investigações feitas em torno de todo o monumento deverão ajudar a desvendar este enigma. Entretanto, e enquanto os resultados não são conhecidos, Fumagali, o arquiteto supervisor dos estudos, lembra um detalhe que contribui certamente para a inclinação do monumento: a passagem de carros e do metro nas imediações.
Este responsável lembra que "os carros provocam mais danos do que o metro". E questiona: "Para quê submeter o monumento a esta vibração contínua?" Para Fumagali, carros, motos, autocarro turísticos e transportes públicos são o principal atentado contra a saúde do Coliseu. É que a trepidação é responsável pela formação de fissuras, a queda de estuque e gesso.
Fonte: Isaltina Padrão (30 Jul 2012). Diário Notícias: http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.a
Poucos são os locais em que a História, tem o rosto do povo. O Alto da Vigia, na Praia das Maçãs, é um desses casos raros. Neste local podemos “viajar” de uma forma sedutora, ao encontro do que foram as populações antanhas de Sintra, em sentido lato, e de Colares, em particular.
Na Rádio e no Jornal OCIDENTE sempre tivemos grande paixão pelo lugar. Amor antigo, nutrido pelo fascínio da beleza, ostentativa, do recorte da costa oceânica sintrense. A realidade é que, a percepção do finis terrae, a Ocidente, propicia viagens ao profundo do imaginário colectivo das populações, antigas e actuais, da simpática Freguesia de Colares, que já foi concelho Senhorial.
O local é referenciado desde há muito. Alcançamos as primeiras notícias com Valentim Fernandes, conhecido como o Morávio, corria o Ano da Graça de 1505; um pouco mais tarde em 1541, outro grande vulto da cultura portuguesa, Francisco d’Olanda, deixa um registo em desenho desse mesmo local; na esteira de Francisco d’Olanda, André de Resende, em 1593, referencia e estuda inscrições latinas provenientes do local.
A atenção destes três grandes vultos da cultura, estava centrada na presença de um templo romano consagrado a Soli et Lunae. Templo grandioso, sempre referido nostalgicamente, mas com origem e sustentação nos altos dignatários locais, representantes de Roma, e dos senhores da terra e dos povos. Era, assim, um santuário oficial dos poderosos.
A Arqueologia, outra das nossas paixões, acabaria por revelar outra História para o mesmo local; sobreposto ao templo romano, no Tempo e no Modo, um Ribat, pequeno cenóbio islâmico - marca um espaço de reflexão contemplativa, de vida frugal e ascética. Foi construído com materiais provenientes dos despojos do antigo templo romano. A simples descoberta deste Ribat, dá-nos a dimensão de outros homens, de uma outra cultura, que também é a nossa e nos transporta ao tempo do grande Mestre Sufista Ibn QasÎ.
A verdade do ponto de vista antropológico, tanto cultural como físico, é que um dos “elos” principais da génese saloia foram os escravos mouros, ou os mouros forros (livres), isentos da jurisdição do município de Lisboa por carta fidelitatis et firmitudinis, do nosso primeiro Rei, mas servidores, protegidos e tributários da Coroa, confinados aos reguengos, sujeitos ao alcaide dos mouros ou alcaide do arrabalde, ou dependentes de instituições eclesiásticas.
Laços de sangue, laços culturais, que explicam não só a presença do Ribat, como das lendas de mouras e mouros que povoam o nosso imaginário colectivo. E, que dizer da Lenda da Nossa Senhora de Melides: ”… ide que mil ides”! Milagre que possibilitou que vinte Cavaleiros Cristãos levassem de vencida uma multidão de mouros. Seguramente a mesma população moura que, mais tarde, trabalhavam nas vinhas do Rei, no Reguengo de Colares.
Desta simbiose histórica, quase milenar, nos fala o Folclore, a Toponímia e também a Arqueologia. Contudo o Alto da Vigia, não impressiona só pela paisagem soberba do mar oceânico. Impressiona, sobretudo, pela persistência milenar da presença Humana. Sempre em torno de algo que é “sagrado”, seja no espaço físico, na vista deslumbrante ou na mera função de segurança.
Fonte: Rui Oliveira (4 Jul 2012). Rádio Ocidente: http://www.radioocidente.pt/noticia.asp?i
O cultivo das terras foi suspenso para dar início a escavações arqueológicas. É o que está a acontecer na aldeia de Castro de Avelãs, em Bragança. O lugar da Torre Velha está a ser alvo de escavações ao abrigo de um protocolo, firmado ontem, entre a Câmara de Bragança e a Universidade de Coimbra. O arqueólogo da Universidade de Coimbra, Pedro Carvalho, explica a missão da equipa no terreno.“Castro de Avelãs e em particular a Torre Velha é identificada como a capital desse povo, os Zoelas, que terá vivido na região de Bragança há dois mil anos. O nosso objectivo é tentar clarificar essa questão”, salienta o responsável.Os proprietários das terras há muito que conhecem a história dos vestígios arqueológicos. António Pinto diz que o seu terreno era fértil na produção de melões, mas não se incomoda com as escavações.“Há muitos anos que se fala que existe aqui coisas importantes ao nível da arqueologia que agora vão descobrir. Nesta altura esta terra seria lavrada, era o sítio preferido para plantar melões. Deixar de plantar durante uns tempos não tem problema nenhum”, afirma o popular.Depois dos dois anos de investigações arqueológicas, o presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, sonha com a construção de um espaço de memória na freguesia de Castro de Avelãs.“Quem sabe se depois dos resultados não nos permitem continuar e criar aqui um campo de escavações internacional, classificar este sítio e criar na freguesia um espaço de memória mais amplo sobre a história de Bragança. Já temos muitos objectos que estão dispersos”, realça o autarca. No primeiro dia de escavações já foram encontrados vestígios de uma figura humana. A Câmara de Bragança vai gastar cerca de 75 mil euros mais despesas de logística com estas escavações.
O secretário de Estado da Cultura, José Viegas, também visitou o local e enalteceu a importância destes projectos para o desenvolvimento regional.
Fonte: (29 Jun 2012). Rádio Brigantia: http://www.brigantia.pt/index.php?option=c
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