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NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

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Terça-feira, 29.11.11

Cientistas acham nova referência maia ao 'fim do mundo' em 2012

Arqueólogos mexicanos descobriram a segunda referência ao "fim do mundo" que teria sido previsto pelos maias e que ocorreria em 2012. Até agora, especialistas afirmavam que havia apenas um achado que mostrava o fim do calendário do povo antigo. As informações são da agência AP.



Em um comunicado, o Instituto Nacional de Arqueologia do México anuncia um debate sobre o assunto e admite existir uma segunda referência ao fim do calendário, um tijolo descoberto no templo de Comalcalco. O achado, afirma Arturo Mendez, representante do instituto, foi descoberto há alguns anos e foi submetido a um estudo completo, mas está guardado e não é exibido ao público.


Contudo, entre os cientistas, há dúvida se o objeto realmente tem relação com o "fim do mundo" maia. "Alguns propuseram que é outra referência a 2012, mas eu não estou nem um pouco convencido", diz à agência David Stuart, especialista em epigrafia maia da Universidade do Texas.


A data no texto descoberto bateria com o fim do 13º Baktun - ciclo maia que se encerraria em 21 de dezembro de 2012. Contudo, Stuart diz que pode corresponder apenas a alguma data similar no passado. "Não há razão para não achar que possa também ser uma data antiga, descrevendo algum evento histórico importante no período Clássico. Na verdade, o terceiro glifo no tijolo aparentemente deve ser lido como o verbo 'huli', 'ele/ela chega'", diz o pesquisador.


"Não há verbo no futuro (ao contrário da inscrição de Tortuguero - a primeira descoberta), o que, do meu ponto de vista, coloca a data de Comalcalco mais como uma referência histórica do que profética", afirma o cientista.


Ambas as inscrições - Tortuguero e o tijolo de Comalcalco - teriam sido criadas aproximadamente há 1,3 mil anos atrás. A primeira descreve algo relacionado ao deus Bolon Yokte (associado à guerra e à criação) em 2012, mas erosão e um rachado na pedra impedem a leitura do final da passagem, mas alguns cientistas acreditam que diga "ele irá descer dos céus". Ainda de acordo com a agência, no texto de Comalcalco os símbolos estariam invertidos ou cobertos com estuque, o que indicaria - por quem o escreveu - que eles não devem ser vistos.


O instituto mexicano afirma que a ideia de fim do mundo em 2012 é apenas uma interpretação mal feita do calendário maia. Segundo os arqueólogos mexicanos, o tempo para o povo antigo era divido em longos ciclos e o texto de Tortuguero apenas indica o fim de uma era e o começo de outra.


 Fonte: (25 Nov 2011). Jornal do Brasil: http://www.jb.com.br/ciencia-e-tecnologia/noticias/2011/11/25/cientistas-acham-nova-referencia-maia-ao-fim-do-mundo-em-2012/


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por noticiasdearqueologia às 13:27

Terça-feira, 29.11.11

Arqueologia: Primeiros caçadores na América têm 14 mil anos

Uma ponta de lança descoberta juntamente com ossadas de um mastodonte revelou que o Homem já caçava este mamífero pelo menos mil anos antes da cultura Clovis, considerada como a mais antiga da América do Norte, revela um estudo.

A investigação, publicada na quinta-feira na revista científica Science, concluiu que havia caçadores na América do Norte há pelo menos 14 mil anos.


Com este novo estudo, citado pelas agências internacionais, caiu por terra a tese de que os Clovis foram os primeiros povoadores da América do Norte, há 13 mil anos.


Fonte: (21 Out 2011). Diário Digital / Lusa: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=60&id_news=537721

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por noticiasdearqueologia às 13:13

Terça-feira, 29.11.11

Descobertas novas pinturas rupestres em Mirandela

Foram encontradas novas pinturas da pré-história recente no Regato da Bouça – Serra dos Paços, Concelho de Mirandela, informou o Gabinete de Arqueologia do município.

À professora Maria de Jesus Sanches deve-se a descoberta e a publicação de nove abrigos com arte rupestre esquemática. Este tipo de arte representa apenas os traços básicos de cada figura sem perderem os traços mínimos de identificação.


No âmbito do inventário anterior financiado pelo POC, foi identificado um novo abrigo ao qual, seguindo a nomenclatura adoptada anteriormente, foi atribuída a designação de «Abrigo 10». No decurso do ano de 2010, em prospecções efectuadas ao abrigo do Projecto SISTMIR, foram identificados quatro novos abrigos, o 11, 12, 13 e o Abrigo 14.


No painel 14 reúne-se o maior conjunto de arboriformes, descoberto até ao momento, na Serra dos Passos. Num painel recuado, protegido por uma pala, observa-se um conjunto de motivos compostos por círculos preenchidos a vermelho e por dois conjuntos de três arboriformes dispostos em pirâmide, lê-se no site do Sistema de Gestão para o Património do Concelho de Mirandela.


Fonte: (9 Nov 2011). Diário Digital: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=60&id_news=541019

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por noticiasdearqueologia às 13:10

Terça-feira, 29.11.11

Sabugal: Castelo de Alfaiates construído no local onde existiu castro lusitano



Segundo Marcos Osório, coordenador do Gabinete de Arqueologia do Município do Sabugal, as intervenções realizadas no âmbito do projeto de implementação de iluminação na fortificação, deram resposta "à questão relativa às origens mais recuadas de Alfaiates, confirmando a existência de um povoado que recua à Idade do Ferro".


O arqueólogo assegurou que foi possível determinar que o castelo "está localizado na zona onde existia o povoado castrejo da Idade do Ferro", tendo sido encontrados "restos da muralha do castro lusitano" daquela época.


"Só não estávamos à espera que [o castro lusitano] se encontrasse exatamente sob o castelo", admitiu, acrescentando que foram detetados níveis de ocupação associados a lareiras e fossas de detritos, ricos em espólio cerâmico e metálico.


Do espólio recuperado nas escavações, realizadas entre abril e outubro, Marcos Osório destacou a cerâmica pintada a duas cores, duas mós manuais circulares, uma agulha em osso para trabalhar o couro, uma conta de colar em pasta vítrea, três fíbulas de bronze dos últimos séculos a.C. (antes de Cristo) e outros artefactos metálicos.


Entre os materiais de cronologia mais recente, apontou um fragmento de cachimbo de cerâmica do século XVII, "uma das primeiras peças deste tipo descobertas na região".


O arqueólogo referiu que os resultados das sondagens arqueológicas confirmaram também "que o castelo é uma construção quinhentista de raiz e não recua à época medieval".


Adiantou que o Gabinete de Arqueologia do Município do Sabugal também efetuou escavações no exterior do castelo de Vilar Maior, entre fevereiro e outubro, sob a orientação do arqueólogo Paulo Pernadas, que revelaram "os alicerces da primitiva barbacã (muro de defesa do fosso das muralhas) manuelina, que rodearia por completo” o atual castelo.


"Esta construção era conhecida de uma gravura datada de 1509, mandada fazer pelo rei D. Manuel, e foi agora finalmente encontrada e confirmada", revelou.


Foram também encontrados "vários vestígios materiais dos primeiros habitantes do local, datados da Idade do Bronze", bem como “quatro sepulturas escavadas parcialmente na rocha, no próprio largo defronte do castelo, que devem recuar a períodos anteriores ou contemporâneos da construção da fortificação", acrescentou.


Segundo Marcos Osório, de entre os materiais encontrados serão posteriormente selecionados os melhores para enriquecerem o espólio de alguns dos períodos históricos presentes no Museu do Sabugal.


Fonte: (10 Nov 2011). Agência Lusa. http://noticias.sapo.pt/infolocal/artigo/1199945


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por noticiasdearqueologia às 13:06

Terça-feira, 29.11.11

Arquipélagos dos Açores, Madeira e Canárias querem criar carta arqueológica



"Defendemos como necessária uma carta arqueológica dos três arquipélagos atlânticos, que defina os mesmos princípios e critérios de representação dos achados", disse à Lusa o arquiteto Luís Bettencourt, da organização do encontro.


Luís Bettencourt, que é presidente da Agência para o Desenvolvimento da Cultura nos Açores (ADCA), considerou ser fundamental "catalogar os achados destinados à investigação científica e ao turismo".


Fonte: (08 Nov 2011). Agência Lusa: http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/arquipelagos-dos-acores-madeira-e-canarias-querem-criar-carta-arqueologica_13319907.html


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por noticiasdearqueologia às 13:03

Terça-feira, 29.11.11

Açores vai ter parque subaquático



O Director Regional da Cultura, Jorge Bruno, reafirmou hoje a intenção do governo regional de criar «o parque subaquático de São Miguel, em torno do naufrágio do navio Dori, afundado por altura da II Guerra Mundial».

Esta decisão confirma, segundo Jorge Bruno, «a consciência que o governo regional dos Açores tem da importância do património arqueológico de que o seu território é portador, principalmente do subaquático, e do potencial turístico que representa».


Jorge Bruno falava na sessão de abertura do III Encontro de Arqueologia das Ilhas da Macaronésia – Açores, Madeira e Canárias -, que decorre até segunda-feira em Angra do Heroísmo.


O Director Regional da Cultura, que efectuou o historial das pesquisas subaquáticas nos Açores, iniciadas em 1995, acentuou «o seu largo potencial, se não único, a nível nacional, pelo menos de capital importância e interesse».


Para salvaguardar o seu uso «uma das preocupações foi criar legislação para regular a arqueologia subaquática na Região e promover cursos de formação nesta área».


Nos últimos anos, foram realizados trabalhos e efetuados registos preliminares de diversos sítios arqueológicos subaquáticos na Terceira, Faial, Pico, São Jorge e Flores.


Em 2004, a baía de Angra foi classificada como Parque Arqueológico, reconhecendo-se o seu «imenso potencial e importância histórica e patrimonial, sendo criados dois sítios visitáveis: o navio Lidador e o Cemitério das Âncoras» lembrou Jorge Bruno.


Por seu lado, o historiador do Centro de História de Além-mar, José António Bettencourt, mestre em arqueologia, disse que «está provado que os Açores possuem um potencial extraordinário para o estudo da navegação no Atlântico».


«Pode estudar-se desde o século XVI ao século XIX com vários naufrágios já localizados e zonas portuárias com potencial muito importante para o estudo de várias problemáticas de investigação que interessam a toda a comunidade científica internacional», acrescentou.


De acordo com José António Bettencourt «uma dessas problemáticas é a construção naval, nomeadamente a ibero-atlântica, quando foram construídos os navios portugueses e espanhóis que fizeram toda a expansão ibérica na primeira fase da expansão europeia».


O historiador, que fez uma intervenção científica sobre “O potencial arqueológico do património cultural subaquático dos Açores”, vincou que todas as ilhas «possuem um potencial arqueológico terrestre e subaquático».


«Há um potencial cultural e turístico muito elevado, pouco desenvolvido nos Açores, e o património subaquático pode ter um papel chave no desenvolvimento de produtos de alta qualidade para ser vendido ao turista cultural, que é aquele que acaba por movimentar mais turistas no mundo inteiro», defendeu o especialista.


«Os Açores podem entrar nesse nicho de mercado de uma forma mais profunda do que aquela que têm feito até agora», desde logo traduzindo a linguagem científica para uma «mais simples» de acesso mais fácil ao grande público, concluiu.


Fonte: (13 Nov 2011). Sol: http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=33631



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por noticiasdearqueologia às 12:57


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