Quarta-feira, 26.10.11
Um grupo de arqueólogos encontrou no norte da China restos fósseis de animais que indicam a existência de frangos domesticados há 8 mil anos, 4 mil anos antes dos mais antigos de que se tinha conhecimento, informou neste domingo a agência de notícias oficial Xinhua.
Os arqueólogos desenterraram 116 fósseis que também incluem outros animais como cachorros, porcos, tartarugas, peixes e moluscos na jazida neolítica de Cishan, situada na província de Hebei.
Alguns dos ossos encontrados pertencem a frangos domesticados que - segundo Qiao Dengyan, diretor do Instituto Municipal de Restos Culturais e Arqueologia de Handan - são "ligeiramente maiores que os de frangos selvagens, mas menores que os domesticados atuais".
A maioria dos ossos pertence a machos, o que, segundo Dengyan, indica que já naquela época se costumava comer a carne desses animais, enquanto as galinhas eram mantidas em currais para a produção de ovos.
Até agora, os vestígios mais antigos de frangos domesticados remetiam ao vale do Indo (atual Paquistão), de onde se considera que esta prática se estendeu para o Ocidente.
Fonte: (16 Out 2011). Terra.com: http://noticias.terra.com.br/noticias/0,,OI5415433-EI188,00-Arqueologos+descobrem+na+China+indicios+de+frangos+domestigados+ha+mil+anos.html
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por noticiasdearqueologia às 13:44
Quarta-feira, 26.10.11
Uma ponta de lança descoberta juntamente com ossadas de um mastodonte revelou que o Homem já caçava este mamífero pelo menos mil anos antes da cultura Clovis, considerada como a mais antiga da América do Norte, revela um estudo.
A investigação, publicada na quinta-feira na revista científica Science, concluiu que havia caçadores na América do Norte há pelo menos 14 mil anos.
Com este novo estudo, citado pelas agências internacionais, caiu por terra a tese de que os Clovis foram os primeiros povoadores da América do Norte, há 13 mil anos.
Fonte: (21 Out 2011). Diário Digital / Lusa: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=60&id_news=537721
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por noticiasdearqueologia às 13:42
Quarta-feira, 26.10.11
Arqueólogos britânicos descobriram os vestígios de um barco funerário viking nas terras altas escocesas, que, afirmam, é um dos mais importantes já encontrados no Reino Unido.
O barco-túmulo, de 5 metros de comprimento, continha os restos de um guerreiro de alto escalão que foi enterrado com um machado, uma espada, uma lança, um escudo e um broche de alfinete na jazida de Ardnamurchan, de mais de mil anos de antiguidade, segundo a Universidade de Manchester, uma das instituições que participam das escavações.
Além disso, também foram encontrados no túmulo, que utilizou em sua construção 200 rebites britânicos, uma faca, o que poderia ser a ponta de um chifre de bronze utilizado para beber, uma pedra para amolar norueguesa, cerâmica viking e diversas peças de ferro que não foram identificadas.
Especialistas em vikings da Universidade de Glasgow acreditam que este barco-túmulo possa datar do século X (AFP, Dan Addisson)
A co-diretora do projeto, Hannah Cobb, professora de Arqueologia da Universidade, qualificou a descoberta de "apaixonante".
"Um barco funerário viking é uma descoberta incrível, mas, além disso, os artefatos e o estado de conservação fazem dele um dos túmulos nórdicos mais importantes já escavados no Reino Unido", acrescentou Cobb, que trabalhou durante seis anos com especialistas da Universidade de Leicester e outros arqueólogos escoceses.
Os vikings, como são conhecidos os povos germânicos navegantes e guerreiros procedentes da Escandinávia que se lançaram à conquista da Europa entre o fim do século VIII e meados do XI, utilizavam os barcos como túmulos para enterrar personalidades da época com suas posses.
Especialistas em vikings da Universidade de Glasgow acreditam que este barco-túmulo possa datar do século X.
Fonte: (20 Out 2011). O Povo: http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5h47Rm4twUr1jBHjid8G5HlBGdrXQ?docId=CNG.bf438ceebfcae23b017d8fd8aa063b0e.211
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por noticiasdearqueologia às 13:36
Quarta-feira, 26.10.11
O Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos, cujas ruínas estão localizadas no município de Rio Claro, no Vale do Paraíba fluminense, receberá o Prêmio Rodrigo Melo de Franco Andrade, instituído pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) na categoria Proteção do Patrimônio Cultural. A premiação ocorrerá no dia 19 de outubro em Brasília. Com 930 mil metros quadrados e 33 mil voltados para a visitação do público, o Parque de São João Marcos é uma das poucas áreas remanescentes da Mata Atlântica. Trata-se do primeiro sítio arqueológico urbano do país. Na década de 40, a cidade de São João Marcos foi destruída dando lugar a um grande lago, formado para abastecer uma usina hidrelétrica. Em períodos em que o nível da água se encontra abaixo do nível normal, tornam-se visíveis estruturas daquela cidade que ainda resistem ao tempo e servem como base de estudos de arqueologia.
Para o coordenador do parque, Luiz Felipe Amaral, a premiação “é fruto de um trabalho diferenciado” e que trará maior visibilidade em termos de visitação ao local. ”Com certeza isso fará com que mais pessoas nos visitem. O parque só faz sentido na medida em que pessoas compareçam e o conheçam”.
Ainda de acordo com o coordenador, o ponto central do sítio arqueológico é torná-lo um núcleo de estudos arqueológicos, ambientais e culturais, a partir da pesquisa e discussão em seminários de temas relevantes à região.
Inaugurado em 2010, e hoje vinculado ao município de Rio Claro, o parque oferece programas culturais, educativos e sociais para o público. Entre as atividades estão passeios em trilhas, oficinas de debates para estudantes onde os visitantes são estimulados a expressar, por meio de redações e desenhos as suas impressões sobre a experiência vivida durante a visitação.
Na cerimônia de premiação, serão entregues aos representantes do parque uma quantia de R$ 20 mil, um troféu e um certificado no Teatro Nacional Cláudio Santoro.
Fonte: (16 Out 2011). Jornal do Brasil: http://www.jb.com.br/rio/noticias/2011/10/16/projeto-arqueologico-e-ambiental-do-rio-e-premiado-pelo-iphan/
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por noticiasdearqueologia às 13:22
Quarta-feira, 26.10.11
UM promove conhecimento público no património construído
A Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho (UAUM) vai mostrar ao público as sondagens arqueológicas em curso no Convento de São Francisco, em Real, Braga, que será adaptado a Pousada da Juventude, no âmbito da Capital Europeia da Juventude 2012. A iniciativa «Escavação Arqueológica Aberta» decorre a 17, 24 e 31 de Outubro, é promovida pela UAUM e pela Câmara de Braga e segue as recomendações internacionais de promover o conhecimento público das actuações no património construído.
Os cidadãos vão poder acompanhar ‘in loco’ os trabalhos arqueológicos, que decorrem desde Julho, e ver curiosidades como indícios de um povoado calcolítico e da Idade do Bronze. “Achámos 30 fossas escavadas no saibro, é mais uma prova que este é um território com recursos e ocupação humana antiquíssima”, explica o coordenador da equipa da AAUM, Luís Fontes. Os trabalhos confirmaram que na zona do futuro bloco da Pousada da Juventude não foram encontrados indícios relevantes, havendo apenas ajustes a fazer na especialidade, refere o arqueólogo.
Não se prevêem intervenções no piso térreo do convento e propõe-se criar um centro interpretativo na Sala do Capítulo, para valorizar o monumento. Além disso, considera-se que existam vários vestígios com interesse para conservar ‘in situ’, associados ao mosteiro visigótico fundado por S. Frutuoso. Por exemplo, sugere-se a conservação e reactivação do sistema hidráulico monástico, uma vez que o tanque por detrás da fonte D. Diogo de Sousa ainda hoje recebe água e segue em circuito pelo imóvel até outro tanque que servia os campos do complexo.
“Se for requalificado, introduz um aspecto básico de qualquer convento: a água servia para ‘alimentar’ a cozinha, para beber, para regar e na sua vertente lúdica, dando ao espaço o ruído da água a circular”, defende Luís Fontes.
O investigador revela-se "convicto que esta será a mais extraordinária Pousada da Juventude de sempre, junto a um monumento de valor histórico-cultural e arqueológico riquíssimo, que poderá ser fruído e vivido pelos visitantes e ocupantes”. A intervenção da UAUM “foi atempadamente realizada, respeitando a lei nacional e as normas internacionais, sem pressões impostas pelo andamento das obras”, devendo ser acompanhadas.
O Convento de São Francisco, anexo à igreja de São Francisco e capela de São Frutuoso, é Monumento Nacional desde 1944. Com o decreto-lei de 1834 que extinguiu as ordens religiosas, o convento foi encerrado. A igreja ficou afecta ao uso paroquial e os restantes edifícios e a cerca vendidos a particulares, tornando-se uma quinta agrícola. Nos anos 1930-40, a capela foi restaurada pela tutela, ficando acessível ao público. O convento e parte da quinta foram adquiridos em 1997 pela Câmara de Braga, que instalou numa área a Quinta Pedagógica. A zona edificada do mosteiro vai ser adaptada para Pousada da Juventude, evitando a ruína do imóvel.
As visitas guiadas por elementos da universidade vão realizar-se em dois turnos (14h-15h, 15h-16h), em grupos até oito pessoas e mediante marcação prévia. Os acessos nas escavações são condicionados, logo não há condições para pessoas com dificuldade de locomoção: por outro lado, não é permitido fotografar nem filmar. Os interessados devem trazer calçado adequado e dirigir-se à hora marcada ao adro da igreja de São Francisco/São Jerónimo.
Fonte: (14 Out 2011). CiênciaHoje: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=51449&op=all
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por noticiasdearqueologia às 13:16