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O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...
As escavações arqueológicas que decorreram no Castelo de Leiria, este ano, detectaram a presença humana no local, desde a Idade do Cobre até à Época Contemporânea, tendo-se apurado a existência de materiais e contextos do Calcolítico, Idade do Bronze e Ferro, bem como das épocas Romana, Islâmica e posteriores à Reconquista Cristã. Estes achados arqueológicos vão ser dados a conhecer no sábado, 24 de Setembro, a partir das 17 horas, nos Paços Novos do Castelo, durante a terceira sessão do ciclo de conferências “Conversas sobre Arqueologia”, que decorrerá ao longo de hora e meia.
Dedicada ao tema “O Castelo de Leiria: novos resultados arqueológicos”, esta sessão apresentará os resultados das intervenções arqueológicas e geofísicas, bem como dos trabalhos de documentação geométrica e fotogramétrica, promovidos pelo Município de Leiria, no quadro do Plano Nacional de Trabalhos Arqueológicos (PNTA), denominado “Valorização e Requalificação do Castelo de Leiria”.
Vânia Carvalho, arqueóloga da Câmara Municipal de Leiria e responsável pelo PNTA, falará sobre “O projecto de investigação arqueológica do Núcleo do Castelo de Leiria: enquadramento, objectivos e resultados”.
Isabel Inácio e Filipe Coutinho, arqueólogos responsáveis pelas intervenções de sondagens manuais e prospecção geofísica, da empresa Arqueohoje, abordarão o tema “Completando por muralhas a obra da Natureza: O Castelo de Leiria, das origens à contemporaneidade”.
O terceiro conferencista será Alberto Martinez, engenheiro especializado em levantamentos arquitectónicos e fotogramétricos, da empresa AMR, que usará da palavra “A documentação geométrica e fotogramétrica do Castelo de Leiria”.
Para a concretização deste projecto foi constituída uma equipa que integra uma Comissão Científica de consultores de relevo nas áreas da Arqueologia, Conservação e Restauro, Antropologia e História, nomeadamente História Local, ligados a instituições de reconhecido mérito nestes domínios, procurando-se potenciar uma investigação efectivamente interdisciplinar, centrada no estudo da ocupação humana do espaço onde se fundou o Castelo de Leiria.
Fonte: (23 Set 2011). Tinta Fesca.net: http://www.tintafresca.net/News/newsdeta
No Município de Alcoutim terminou a quarta campanha arqueológica internacional na fortificação do Cerro do Castelinho dos Mouros. Os trabalhos vieram atestar a monumentalidade e excepcionalidade do sítio, tendo sido surpreendente a área e a altura ainda conservada. A autarquia de Alcoutim tenciona agora, por sugestão do IGESPAR, avançar com a classificação do Cerro do Castelinho dos Mouros.
As novas escavações permitiram observar a dimensão total do edifício, rodeado por uma muralha e com uma torre central. A imponência e monumentalidade da fortificação mantêm-se nas ruínas agora a descoberto. Definitivamente, a origem do edifício remete ao século I A.C.. É o monumento mais antigo e único no território português, tendo sido ocupado durante cerca de 100 anos, por cerca de cinco gerações de indivíduos.
Apesar da enorme quantidade de área a descoberto, o edifício demonstrou ser mais extenso do que o que se pensava, razão pela qual deverá realizar-se mais uma campanha no próximo ano.
O trabalho desenvolvido foi fruto da 1ª cooperação científica portuguesa-austríaca, no campo da arqueologia portuguesa.
Fonte: (22 Set 2011). A Avezinha: http://www.jornalavezinha.com/noticia.as
Pedaços de cerâmica, carvão, sílex, ossos provavelmente de ovelhas e outros artefactos são sinais de que terão vivido em Coruche, onde hoje existe uma herdade na margem esquerda do rio Sorraia, comunidades de pessoas há cerca de seis mil anos, no Neolítico Antigo.
Duas sondagens estão em curso lideradas pelo professor Vítor Gonçalves, catedrático da Universidade de Lisboa e presidente do Instituto de Arqueologia da mesma universidade, junto a um pequeno pinhal, nas proximidades de um campo de milho e a poucos metros do rio Sorraia.
Dentro de um dos buracos escavados, uma zona de seixos de rio dá a entender aos arqueólogos que aquela superfície foi criada para assar peixe. Nessas sondagens foram também detectados buracos circulares com alguma profundidade, aparentemente usados para o mesmo fim.
A zona é completamente arenosa, como a beira do rio, e Vítor Gonçalves calcula que até ali se estendesse o leito do Sorraia. Estimam ainda que ali se tenha praticado agricultura, apesar do solo arenoso, por grupos populacionais de 100 a 150 elementos que tivessem optado pela agricultura em vez da caça.
Durante a visita, realizada recentemente, com um grupo maioritário de estudantes, não faltaram alguns autarcas, como o presidente e o vice-presidente da Câmara de Coruche, Dionísio Mendes e Francisco Oliveira.
Para Dionísio Mendes justifica-se o apoio que a autarquia tem dado ao projecto. “O local tem interesse arqueológico para perceber os primórdios da ocupação humana na área do concelho, pelas primeiras populações que praticaram a agricultura em vez da caça”, disse Dionísio Mendes estimando que alguns artefactos vão fazer parte da colecção do museu municipal por não haver material suficiente para, naquela local, criar um percurso histórico-turístico.
Fonte: (28 Set 2011). O Mirante: http://semanal.omirante.pt/noticia.asp?i
Várias campanhas de prospeção subaquática serão promovidas nos mares de Grândola, a partir de amanhã, com a assinatura de um protocolo entre a CM e o Instituto de Arqueologia e Paleociências da Universidades de Lisboa e do Algarve.
As atividades serão desenvolvidas entre a Comporta e Melides e enquadram-se no Plano Estratégico de Salvaguarda e Valorização do Património Cultural do Concelho, que tem como projetos âncora a criação do Museu Polinucleado de Grândola e do Centro de Interpretação do Património Natural e Cultural.
A assinatura do protocolo, que dará inicio efetivo ao Projeto Grândola Subaquática, afirmará também o potencial do concelho “com repercursões positivas ao nível regional, nacional e internacional”, disse à Miróbriga Graça Nunes, vereadora da autarquia.
A localização de um eventual naufrágio do período romano, de uma nau espanhola afundada em Tróia com 22 toneladas de ouro e prata a bordo ou de um navio holandês perdido em Melides em 1626 com uma carga de âncoras e moedas em prata são alguns dos objetivos deste projeto de carta arqueológica.
De acordo com Alexandre Monteiro, arqueólogo responsável, Portugal “está obrigado a estudar o património das suas águas”. Em Grândola será elaborada uma carta arqueológica subaquática.
Os trabalhos arqueológicos visam localizar, posicionar , avaliar e caracterizar todo o património cultural subaquático jazente até aos 40 metros de profundidade, bem como a evolução histórica da paisagem flúvio-marítima do concelho de Grândola.
Foi também especificamente criada para este projeto uma cadeira de investigação, já aprovada pelo Conselho Científico da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, que enquadrará e formará investigadores nesta área.
Fonte: Marta Marques (03 Out 2011). Miróbriga FM: http://www.mirobriga.pt/index.php?file=p
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