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NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...



Quarta-feira, 27.07.11

Castro de Salreu em escavações arqueológicas durante duas semanas

 O castro de Salreu, um dos mais conhecidos sítios arqueológicos de Estarreja, vai ser alvo de escavações arqueológicas, que começam hoje e vão durar duas semanas.


Resultados dos trabalhos vão ser apresentados em Setembro.






Resultados dos trabalhos vão ser apresentados em Setembro. (Paulo Ricca/Arquivo)






Os trabalhos vão envolver uma equipa de 12 pessoas, entre arqueólogos e estudantes, e surgem no âmbito de um projecto de investigação desenvolvido pelo Centro de Arqueologia de Arouca, que irá decorrer nos próximos quatro anos na bacia do rio Antuã.
O primeiro sítio a ser intervencionado é o castro de Salreu, um tipo de povoado da Idade do Ferro, que já estava referenciado desde há alguns anos, contou à Lusa o coordenador do projeto, António Silva.
“Havia uma série de indícios que confirmavam o sítio como um local de interesse arqueológico, nomeadamente alguns achados de superfície, a própria topografia e o topónimo castro”, acrescentou o arqueólogo.
Com estas pesquisas, pretende-se efectuar uma primeira avaliação do local no que respeita ao estado de conservação dos vestígios, estrutura do povoado e cronologia da sua ocupação.
“Vamos ver que estruturas é que estão conservadas, que tipos de materiais aparecem e ver o potencial do sítio, quer em termos de investigação quer em termos de musealização”, adiantou António Silva.
Os trabalhos financiados pela Câmara de Estarreja envolvem um investimento de dez mil euros e contam com a colaboração da Junta de Freguesia de Salreu e da Fundação Solheiro Madureira.
O projeto abrange ainda outros sítios arqueológicos da região, designadamente o castro de Ul, em Oliveira de Azeméis, e o povoado de S. Julião da Branca, em Albergaria-a-Velha.
Os resultados serão apresentados nas II Jornadas do Património de Estarreja a realizar a 23 de setembro.
O Centro de Arqueologia de Arouca é uma associação de investigação e defesa do património que desde há mais de 25 anos realiza trabalhos arqueológicos por todo o Entre Douro e Vouga.
Fonte: (25 Jul 2011). Lusa/Público: http://www.publico.pt/Local/castro-de-salreu-em-escavacoes-arqueologicas-durante-duas-semanas_1504655




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por noticiasdearqueologia às 13:54

Quarta-feira, 27.07.11

Encontrada tumba de sacrificador pré-hispânico no Peru



"Encontramos a tumba em perfeito estado de um sacrificador da cultura Lambayeque com seus facões de cobre e oferendas humanas a seu redor", disse à AFP Wester, diretor do museu Bruning de Lambayeque, encarregado dos trabalhos de pesquisa.


O arqueólogo explicou que esse antigo personagem pré-hispânico de cerca de 20 a 30 anos de idade "desempenhou um papel importante nas cerimônias dos sacrifícios humanos" da cultura Lambayeque, localizada na região Lambayeque, a 791 km de Lima.


"Trata-se de um sacrificador, ou seja, da pessoa encarregada dos sacrifícios humanos, porque tem um facão na altura da pélvis, adicionalmente tem outro nos pés e mais um colocado como oferenda", afirmou Wester.



Assegurou que "a reiteração desse instrumento (facão) faz pensar que este personagem usava o objeto para participar dos rituais de sacrifício".

A tumba foi encontrada em um local denominado "cerimonial da fertilidade e da água", há uma semana no complexo arqueológico Chotuna Chornancap.


Junto à tumba foram encontrados restos humanos, facões cerimoniais entre os quais se destaca um com lâmina de cobre de cerca de 20 centímetros, vasilhas de cerâmica, uma vestimenta confeccionada com algodão nativo e uma série de discos laminados de cobre, entre outros objetos.


A cultura Lambayeque ou Sicán surgiu por volta do século VIII, manteve-se até 1375 e teve seu apogeu entre os anos 900 e 1100.


Essa civilização cultuava o "senhor de Sicán", o personagem da cultura religiosa mais prestigiado do norte do Peru durante 600 anos.


Durante os 200 anos de apogeu dessa cultura, existiram de sete a oito "senhores de Sicán", que representavam o poder celestial na terra. Eram descritos fisicamente com máscaras de olhos alados e orelhas pontudas, afirmou o arqueólogo.


Fonte: (14 Jul 2011). AFP: http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5gT48iQ_ZQBjb27WSByMSCz0qAGsg?docId=CNG.0d1619f5023d9184feb2f2f12b1621b7.bb1


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por noticiasdearqueologia às 13:51

Terça-feira, 19.07.11

18 de Julho a 12 de Agosto escavações na Cividade de Terroso


A partir desta 2ª feira, dia 18 de Julho e até 12 de Agosto decorrem os trabalhos arqueológicos na Cividade de Terroso, Póvoa de Varzim.


O objectivo da intervenção deste Verão é continuar a investigação no local que o ano passado revelou dois fragmentos de uma achado arqueológico e que permitiu criar uma perspectiva sobre a identidade da pessoa que habitou os 100m2 onde decorriam as escavações.


O objectivo é dar continuidade ao trabalho efectuado o ano passado.


A Cividade de Terroso é uma das mais importantes estações arqueológicas da Cultura Castreja do Noroeste Peninsular.


Fonte: (14 Jul 2011). Rádio Mar: http://www.radiomar.com/2011/07/11/18-de-julho-a-12-de-agosto-escavacoes-na-cividade-de-terroso/


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por noticiasdearqueologia às 13:38

Terça-feira, 19.07.11

Famalicão descobre no Castro das Eiras as raízes mais remotas do concelho


Vila Nova de Famalicão tem em curso um plano escavações arqueológicas que estão a pôr a descoberto as suas raízes mais remotas enquanto povoação organizada e permanente. O ponto central é o Castro das Eiras, em Pousada de Saramagos, desenvolvido no âmbito do projecto “Iron Age II – Arqueologia e Defesa do Património Natural”.


Fonte: (19 Jul 2011) Ávaro Magalhães:  Diário do Minho: http://www.diariodominho.pt/conteudo/43521/Famalic%C3%A3o%20descobre%20%20no%20Castro%20das%20Eiras%20%20as%20ra%C3%ADzes%20%20mais%20remotas%20%20do%20concelho%20

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por noticiasdearqueologia às 13:35

Terça-feira, 19.07.11

Mogadouro: Castro “descoberto” em Vilarinho

A Câmara de Mogadouro, em parceria com a Universidade do Minho (UM), pretende pôr a descoberto uma antiga fortificação da Idade do Ferro, situada em Vilarinho dos Galegos.
Segundo António Dinis, o arqueólogo da UM, a antiga fortificação remonta à era Pré-Romana e tinha como função defender um enorme povoado existente no local, com mais de 2.500 anos.
A prospecção arqueológica está orçada em cerca de 108 mil euros, financiados por fundos da autarquia, e conta com a colaboração técnica da UM, que destacou para o chamado Castelo dos Mouros, um grupo de estudantes de Arqueologia acompanhados por um arqueólogo sénior.
“O sistema defensivo é de difícil acesso, composto por um campo de pedras fincadas, fosso escavado na rocha e um enorme conjunto de muralhas com seis metros de altura e outros tantos de largura, o que constituía um obstáculo para quem pretendesse atacar o povoado vindo”, explicou o investigador.
De acordo com os estudiosos, pouco se sabia da história relacionada com a fortificação, que é a primeira de um conjunto de duas ou três no concelho de Mogadouro, que vão ser alvo de investigação nos próximos anos.
“Nos próximos anos queremos apostar no turismo cultural e a conservação deste tipo de sítios é fundamental para a nossa estratégia”, frisou o presidente da Câmara Municipal de Mogadouro, Moraes Machado,.
O Castro de Vilarinho dos Galegos faz parte da Rota dos Castros e Berrões, juntamente com outras fortificações peninsulares da região de Salamanca, Ávila, Miranda do Douro e Penafiel.


Fonte: (19 Jul 2011). Jornal do Nordeste: http://www.jornalnordeste.com/noticia.asp?idEdicao=375&id=16137&idSeccao=3378&Action=noticia

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por noticiasdearqueologia às 13:31

Quarta-feira, 13.07.11

Descoberta primeira sepultura antiga de cão


O arqueólogo mostra a descoberta





Sepultura com oito mil anos foi encontrada numa escavação perto de Alcácer do Sal.





Grupo coordenado por Mariana Diniz, do Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa (UL), e Pablo Arias, da Universidade da Cantabria, está a escavar nesta zona do Alentejo um concheiro (com acumulações de conchas) que há cerca de oito mil anos foi acampamento, e também necrópole, de grupos de caçadores-recolectores. Esta descoberta reforça as marcas de proto-sedentarização destas comunidades, que foram das últimas resistentes à adopção da agricultura na Península.


Fonte. (2 Jul 2011). Diário de Notícias: http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1895259






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por noticiasdearqueologia às 13:23

Quarta-feira, 13.07.11

Descobertos nos Açores prováveis templos dedicados a deusa do século IV a.C.


Arqueólogos da Associação Portuguesa de Investigação Arqueológica localizaram no Monte Brasil, em Angra do Heroísmo, novos sítios arqueológicos, alguns dos quais poderão ser templos dedicados a Tanit, deusa cartaginesa, provavelmente do século IV a.C...


“Descobriu-se um conjunto significativo de mais de cinco monumentos do tipo hipogeu (túmulos escavados nas rochas) e de pelo menos três ‘santuários’ proto-históricos, escavados na rocha”, revelaram hoje à Lusa os arqueólogos Nuno Ribeiro e Anabela Joaquinito.
Um dos monumentos localiza-se no ‘Monte do Facho’ e possui estruturas tipo pias, associadas a canais provavelmente para libações, ‘cadeiras’ escavadas na rocha, um tanque cerimonial coberto pela vegetação e dezenas de buracos de poste, que confirmam a existência de coberturas leves destes espaços.
O segundo e o terceiro santuários localizam-se na área do Forte de São Diogo e foram descobertos no passado mês de Junho durante uma viagem de recreio.
Segundo os investigadores da APIA, “são grandes templos escavados dentro de monumentos do tipo hipogeu, de grandes dimensões, muito bem conservados, com uma planta quase triangular”.
Os especialistas adiantaram que “no primeiro existem quatro pias circulares, associadas a canais, visando a recolha de água doce e a realização de rituais com libações, associadas com a água, provavelmente associadas a sacrifícios”.
Quanto ao segundo ‘templo-santuário’ também escavado na rocha, do tipo hipogeu, “encerra no seu interior um tanque ritual, que se acede por pequenas escadas, tendo ao longo do seu interior um banco onde se praticavam abluções, possuindo ainda dois nichos onde se poriam a estátua da divindade”.
A APIA irá apresentar publicamente estas descobertas em congressos mundiais, que decorrem em Évora em Setembro deste ano (SEAC 2011) e em Florença (Itália) no próximo ano, no Simpósio de Arqueologia do Mediterrâneo.
Nuno Ribeiro e Anabela Joaquino apresentaram recentemente em Angra do Heroísmo um hipogeu e outros vestígios escavados na rocha, um no Monte Brasil e outro na ilha do Corvo.
“Estes vestígios podem indiciar um registo proto-histórico de povos que aqui tivessem permanecido por breves ou longos períodos, mas falta efectuar trabalho de prospecção arqueológica, que nunca foi feito, para se poderem tirar conclusões”, defendeu o especialista.
De acordo com Nuno Ribeiro, com estas descobertas “a data do povoamento dos Açores pode não ser a que a História refere mas outra dependente de estudos arqueológicos a estruturas e objectos existentes no arquipélago”.
Para efectuarem as investigações, os arqueólogos concorreram a um financiamento da Direcção Regional da Cultura dos Açores que foi recusado por falta de verbas.
Fonte (9 Julho 2011). Público:
http://www.publico.pt/Cultura/descobertos-nos-acores-provaveis-templos-dedicados-a-deusa-do-seculo-iv-ac_1502019

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por noticiasdearqueologia às 13:16

Quarta-feira, 13.07.11

Apresentação de Estudo Monográfico sobre o Concheiro de Toledo

Acaba de ser editado pelo IGESPAR, I.P. o número 51 da colecção Trabalhos de Arqueologia dedicado ao Concheiro de Toledo no contexto do Mesolítico Inicial do Litoral da Estremadura.
A apresentação desta monografia, que tem a coordenação editorial de Ana Cristina Araújo, decorreu no passado dia 7, quinta-feira, no Museu da Electricidade.
Apoiado pelo Município da Lourinhã, o estudo aprofunda o conhecimento sobre as primeiras comunidades de caçadores-recolectores do Holocénico, que exploraram o depósito de moluscos existente no que agora equivale à bacia da ribeira de Toledo.
Localizado no litoral da Estremadura, “o sítio do Toledo localiza-se a cerca de quatro quilómetros da costa actual”.
Os trabalhos aí realizados em 1986 (sondagens de David Lubell) e em 1998, com as escavações de Ana Cristina Araújo, puseram a descoberto um contexto de concheiro datado do Mesolítico Inicial - um período “privilegiado para a compreensão dos mecanismos de adaptação dos grupos humanos de caçadores-recolectores às transformações ambientais operadas na transição do Plistocénico para o Holoceno”.
Novamente sob a direcção de Ana Cristina Araújo, é realizado o estudo do sítio no decurso do projecto de investigação “Adaptações humanas do Pós-Glacial do Litoral da Estremadura”.
E são, precisamente, os resultados desse estudo que agora se apresentam na monografia sobre Toledo porventura o sítio de tipo concheiro mais emblemático do Holocénico Inicial português - uma apreciação baseada “não só na quantidade e na diversidade dos vestígios materiais aí documentados como no leque de interpretações que propicia sobre o funcionamento interno das comunidades humanas do Pós-Glacial”.


Fonte: (12 Jul 2011). Alvorada on line: http://www.alvorada.pt/noticia.php?id=4258

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por noticiasdearqueologia às 13:13

Quarta-feira, 13.07.11

Trabalhos arqueológicos na Cividade de Terroso – P. Varzim


Trabalhos arqueológicos na Cividade de Terroso - P. Varzim

De 18 de Julho a 12 de Agosto irão decorrer os trabalhos arqueológicos na Cividade de Terroso.


O objectivo da intervenção deste Verão é continuar a investigação no local que o ano passado revelou dois fragmentos de sigillata, um com a inscrição “M” e o outro com a inscrição “Medam”. Aquela foi a primeira vez que foi encontrado um vestígio desta natureza e que “permitiu criar uma perspectiva sobre a identidade daquela pessoa que habitou os 100m2 que estávamos a escavar”, explica José Flores Gomes, arqueólogo municipal.


Dar continuidade ao trabalho efectuado o ano passado, “investigando uma zona com presença romana, tentando perceber o momento final de abandono da Cividade”, é, então, a finalidade das escavações deste Verão.


A Cividade de Terroso é uma das mais importantes estações arqueológicas da Cultura Castreja do Noroeste Peninsular. Ocupada desde o séc. IX a.C. até ao séc. III – IV d.C. é um local de fundamental interesse para o estudo do povoamento desta região. O seu estatuto de protecção é o de Imóvel de Interesse Público, pelo D.L. 44.075 de 5/12/61.


Rocha Peixoto realizou os primeiros trabalhos arqueológicos na Cividade em 1906 – 1907 e os vestígios encontrados revelaram a importância histórica do local que, depois da sua morte, ficou entregue ao abandono e somente em 1980 foram retomadas as escavações em Terroso. O reinício dos trabalhos foi levado a cabo pelo Prof. Dr. Armando Coelho F. da Silva e continuados pelo Dr. José Manuel Flores Gomes, do Gabinete Municipal de Arqueologia da Póvoa de Varzim.


Após anos de trabalho é possível definir o horizonte da ocupação e povoamento da Cividade permitindo alguma compreensão sobre as suas origens e abandono. O início da ocupação ter-se-á dado nos finais da Idade do Bronze e prolongou-se até à Romanização, estando bem patentes nas estruturas postas a descoberto e no espólio obtido na Cividade, todas as fases desta longa presença.



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por noticiasdearqueologia às 13:06

Quarta-feira, 13.07.11

Achados arqueológicos nos Açores são "sensacionalismo à Indiana Jones"

Centro de Estudos de Arqueologia Moderna e Contemporânea refuta achados de monumentos cartagineses com milhares de anos em Angra do Heroísmo, nos Açores, que foram anunciados por arqueológos esta semana.Sítios arqueológicos no Monte Brasil, em Angra do Heroísmo


Sítios arqueológicos no Monte Brasil, em Angra do Heroísmo (Lusa).

 


O conselho científico do Centro de Estudos de Arqueologia Moderna e Contemporânea (CEAM) afirmou hoje que as conclusões sobre achados de monumentos com milhares de anos nos Açores são "extemporâneas" e constituem "sensacionalismo à Indiana Jones".


Este organismo esteve reunido hoje no Funchal e, no texto das conclusões a que a agência Lusa teve acesso, declara que as informações avançadas pela Associação Portuguesa de Investigação Arqueológica sobre alegados achados de monumentos subterrâneos e templos do tipo hipogeu com mais de 2.000 anos na região açoriana são um "erro e sensacionalismo à Indiana Jones".


No comunicado, o CEAM declara que "desde 2008 tem dedicado parte da sua atividade arqueológica nos Açores, pondo em prática o projeto Estudo da Arqueologia Moderna na Região Autónoma dos Açores (EAMA), com o apoio de meios universitários portugueses e organismos governamentais e municipais".


"Notícias veiculadas por Nuno Ribeiro, da Associação Portuguesa de Investigação Arqueológica, carecem de validação científica".


O conselho científico considera que "as notícias veiculadas por Nuno Ribeiro, da Associação Portuguesa de Investigação Arqueológica, carecem de validação científica", pelo que diz serem "extemporâneas e desprovidas de um rigoroso aprofundamento disciplinar e interdisciplinar, nomeadamente na vertente da antropologia e dos estudos etnográficos que citam, desde os finais do século XIX, a utilização desse tipo de estruturas rochosas para fins agropecuários".


O CEAM declara também que este "tipo de estruturas construídas em pedra são tipologicamente semelhantes a muitas outras existentes no arquipélago da Madeira, que têm vindo a ser estudadas e sujeitas à apreciação da opinião pública através de artigos em revistas do sector, intervenções em encontros especializados e referências na comunicação social".


"Poderão remontar, quando muito, à época do povoamento no século XV"


Por isso, refere, é certo que a sua origem e datação "poderão remontar, quando muito, à época do povoamento no século XV".


O CEAM argumenta que "idêntica justificação se poderá entender para as estruturas açorianas, numa vertente da arquitetura 'humanizável' da paisagem insular e pela crescente necessidade de utilização dos recursos naturais na atividade humana".


Além disso, sustenta que as conclusões do arqueólogo Nuno Ribeiro, "além de precipitadas e tomadas em "visita de recreio" aos Açores, são meramente sensacionalistas" e "descredibilizam a classe arqueológica, que se deve mover com dados fundamentados e com rigor na interpretação e na análise do passado e suscitam afirmações voláteis sem estudos prévios rigorosos e interdisciplinarmente credíveis".


Arqueólogos tinham dito que encontraram templos dedicados a deusa cartaginesa


Na passada sexta-feira, arqueólogos da Associação Portuguesa de Investigação Arqueológica afirmaram ter localizado no Monte Brasil, em Angra do Heroísmo, novos sítios arqueológicos, alguns dos quais poderão ser templos dedicados a Tanit, deusa cartaginesa, provavelmente do século IV a.C.


Segundo Nuno Ribeiro e Anabela Joaquinito, foi descoberto "um conjunto significativo de mais de cinco monumentos do tipo hipogeu (túmulos escavados nas rochas) e de pelo menos três 'santuários' proto-históricos, escavados na rocha".


Um dos monumentos localiza-se no 'Monte do Facho' e possui estruturas tipo pias, associadas a canais provavelmente para libações, 'cadeiras' escavadas na rocha, um tanque cerimonial coberto pela vegetação e dezenas de buracos de poste, que confirmam a existência de coberturas leves destes espaços.


O segundo e o terceiro santuários localizam-se na área do Forte de São Diogo e foram descobertos no passado mês de junho durante uma viagem de recreio.


Descobertas serão apresentadas em congressos mundiais


A APIA irá apresentar publicamente estas descobertas em congressos mundiais, que decorrem em Évora em setembro deste ano (SEAC 2011) e em Florença (Itália) no próximo ano, no Simpósio de Arqueologia do Mediterrâneo.


De acordo com Nuno Ribeiro, com estas descobertas "a data do povoamento dos Açores pode não ser a que a História refere mas outra dependente de estudos arqueológicos a estruturas e objetos existentes no arquipélago".


Fonte: (13 Jun 2011). AEIOU.com: http://aeiou.expresso.pt/achados-arqueologicos-nos-acores-sao-sensacionalismo-a-indiana-jones=f661178#ixzz1RzBWoryY


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por noticiasdearqueologia às 12:53


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