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NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...



Segunda-feira, 20.06.11

Cidade de Chaves terá nascido um século antes

Cidade de Chaves terá nascido um século antes


Descobertas arqueológicas recentes no centro da cidade de Chaves indicam que a cidade romana de Aquae Flaviae terá sido fundada no século primeiro antes de Cristo e não no século seguinte, como se pensava até hoje.
Uma moeda de bronze com o busto de Augusto, primeiro imperador romado, e datada de 27 a.C. foi encontrada no centro de Chaves onde era suposto os romanos terem chegado no século seguinte.
“Foi uma circunstância feliz porque esta era uma zona cidade que nunca foi urbanizada, era uma área de hortas, e por isso nunca houve a destruição das estruturas romanas”; explica um dos responsáveis pelas escavações arqueológicas à RTP.
As moedas antigas de cunhagem militar encontradas no terreno indiciam a existência de um acampamento secundário dessa legião, fundada no contexto das Guerras Cántabras, na qual as Astúrias e Cantábria foram as últimas províncias a resistir à conquista romana.
Estas moedas e cerâmicas antigas achadas integrarão o espólio do futuro Museu das Termas Romanas, que está em fase final de elaboração do projeto de execução. A área onde foram encontrados os artefactos dará lugar a um parque de estacionamento.
Contudo, a zona sul do quarteirão não ficou totalmente escavada por se terem deparado com um terreno solto com risco de derrocadas dos prédios adjacentes. Por isso, está prevista uma segunda fase, já durante a obra de construção do parque de estacionamento. Nessa altura, será construído um muro de sustentação dos prédios adjacentes para continuar a escavação.
Fonte: (18 Jun 2011). Boas NOtícias.pt: http://www.boasnoticias.pt/noticias_Cidade-de-Chaves-ter%C3%A1-nascido-um-s%C3%A9culo-antes_6963.html

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por noticiasdearqueologia às 13:24

Segunda-feira, 20.06.11

Parque Arqueológico resgata história de cidade desaparecida


Portão de entrada do Parque construído em distrito de Rio Claro


Acontece hoje a abertura do primeiro sítio arqueológico do país, localizado em uma região antes urbanizada: o Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos. Coordenado pela Light, com o apoio da Secretaria de Cultura, através da Lei do ICMS, o projeto resgatou a cidade de São João Marcos, despovoada há mais de sete décadas devido à necessidade de ampliação da represa de Ribeirão das Lages. A iniciativa também recupera a memória de uma das épocas mais importantes da economia fluminense, a do Ciclo do Café, no século XIX.


As ruínas de São João Marcos - que, atualmente, é um distrito de Rio Claro - são comparadas às da cidade italiana de Pompeia, destruída no ano 79 d.C pela erupção de um vulcão. Os turistas terão a oportunidade de viajar no tempo durante um circuito com duração de cerca de 40 minutos pela antiga cidade. Consta no roteiro do passeio visita ao ossuário da Igreja Matriz, parte da estrutura do Teatro Tibiriçá, trechos da antiga Estrada Imperial e suas pontes de pedra e cerca de duas mil peças descobertas nas escavações: louças, moedas, objetos pessoais, porcelanas e tijolos mais brutos.


"O Governo do Estado tem alegria e prazer em fazer parte de um projeto pioneiro, que opera a mágica de recuperar uma cidade desaparecida, mas de história tão rica, através de atividades de arqueologia, museografia e museologia. O parque convidará alunos, professores, moradores e visitantes a conhecer e a refletir sobre a vida e a cultura do Vale do Paraíba. Assim, conhecerão melhor suas origens e a si próprios", afirmou a secretária de Cultura, Adriana Rattes.


 


Pompeia fluminense


O Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos - tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) em 1990 - tem uma área total de 930 mil metros quadrados, que inclui mata e espelho d'água. A trilha, que ficará aberta de quarta-feira a domingo, das 10 às 16 horas, tem três quilômetros com sinalização de posição, ambiental, histórica e arqueológica. A área de exposição, de 100 metros quadrados, conta com uma maquete da cidade original, uma mostra permanente em forma de almanaque sobre a antiga cidade e sua cultura, um vídeo de apresentação da região e uma série de fotografias do local.


"O objetivo é valorizar a cultura de São João, que tem 72 fazendas submersas. Queremos levar a história da região aos municípios vizinhos. O visitante poderá desfrutar do resultado de pesquisas históricas e arqueológicas e do tratamento paisagístico feito no espaço. O empreendimento conta com anfiteatro, cafeteria e é adequado para receber até 280 visitantes por dia", disse o coordenador-executivo do projeto do Parque de São João Marcos, Luis Felipe Younes.


Fonte:  (09 Jun 2011). A Voz da Cidade: http://www.avozdacidade.com/site/page/noticias_interna.asp?categoria=3&cod=3848

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por noticiasdearqueologia às 13:03

Segunda-feira, 20.06.11

Trabalhos arqueológicos na Barrada em Aljezur

A Associação de Defesa do Património Histórico e Arqueológico de Aljezur, em parceria com o Município de Aljezur iniciaram já a campanha de trabalhos arqueológicos 2011, no Sítio da Barrada em Aljezur.
Na campanha de 2010 foram escavados 40 silos ou fossos circulares, tendo sido recuperado um imenso e interessante conjunto de cerâmica de cronologia medieval islâmica (Séculos IX a XI), para além de restos de alimentação, nomeadamente uma grande quantidade de conchas de moluscos e bivalves.
Genericamente, o contexto material deste sítio arqueológico sugere um assentamento provavelmente familiar de tipo rural onde se destaca a ausência de numismas, alfaias agrícolas, armamento ou outros fomentos metálicos.
Muito do espólio recolhido será exposto no futuro Núcleo Islâmico do Museu Municipal de Aljezur.
A campanha de escavação do corrente ano deverá ter uma duração de quatro semanas, decorrendo até ao próximo dia 15 de Julho, sendo coordenada pelas arqueólogas Silvina Silvério e Elisabete Barradas; a equipa inclui ainda mais três arqueólogos (Maria João Dias, Joel Rodrigues e Daniel Nunes), dois alunos do curso de arqueologia da Universidade de Évora e outros colaboradores, entre os quais alguns alunos da Escola Secundária EBI/JI de Aljezur.


Fonte: (17 jun 2011): Diário on line: http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=117098

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por noticiasdearqueologia às 12:53

Quinta-feira, 16.06.11

Oeiras inaugura exposição de Arqueologia

É inaugurada,  no dia 16 de Junho, às 18 horas, a “Exposição permanente de Arqueologia do concelho de Oeiras”, na Casa do Salitre da Fábrica da Pólvora de Barcarena. A cerimónia de inauguração inclui o lançamento do livro “Arqueologia do Concelho de Oeiras, do Paleolítico Inferior arcaico ao século XVIII”, da autoria do Professor Doutor João Luís Cardoso.


A Exposição Permanente “Arqueologia do Concelho de Oeiras”, cuja concepção e coordenação é da responsabilidade de João Luís Cardoso, Catedrático de Arqueologia da Universidade Aberta e Coordenador do Centro de Estudos Arqueológicos do Concelho de Oeiras (Câmara Municipal de Oeiras), destina-se a ilustrar o passado humano da ocupação do actual território oeirense, desde o Paleolítico Inferior arcaico até ao século XVIII, com base nos testemunhos materiais até agora recuperados do solo.


O discurso expositivo encontra-se apoiado em materiais arqueológicos resultantes sobretudo de recolhas e de escavações arqueológicas efectuadas sob a égide do Centro de Estudos Arqueológicos, a que se somam exemplares resultantes da oferta de particulares ou de entidades oficiais, como a Câmara Municipal da Amadora. É ainda de destacar a existência de um importante acervo exposto resultante de depósito de longa duração efectuado ao abrigo de protocolo assinado em 2008 entre a Câmara Municipal de Oeiras e o Museu Nacional de Arqueologia.


É de salientar que a inauguração desta exposição será acompanhada da apresentação e disponibilização do respectivo catálogo, também da autoria do Prof. Doutor João Luís Cardoso, profusamente ilustrado com reproduções das principais peças do espólio, tendo em vista o respectivo enquadramento cronológico, social, económico e cultural do registo material exposto, ao longo das sucessivas épocas representadas.


A exposição destina-se a um público alargado, desde a população escolar, muito especialmente a residente no concelho, aos investigadores e especialistas em História Local, passando por todos os interessados ou simples curiosos, com vontade em conhecer um pouco melhor o passado mas longínquo do actual concelho de Oeiras.


A Exposição Permanente “Arqueologia do Concelho de Oeiras” fica patente, de segunda a sexta-feira, das 14 h. às 17 horas , sob a supervisão do Centro de Estudos Arqueológicos do Concelho de Oeiras.


Fonte: (12 Jun 2010). Cyberjornal: http://www.cyberjornal.net/index.php?option=com_content&task=view&id=14344&Itemid=30

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por noticiasdearqueologia às 13:49

Quinta-feira, 16.06.11

Lagos avança com estudo da estação arqueológica de Monte Molião


A câmara de Lagos e Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa vão assinar um protocolo que visa o estabelecimento de uma cooperação científica para o estudo da estação arqueológica de Monte Molião.


Esta parceria traduz-se no fornecimento de apoio topográfico, técnico, logístico e de divulgação por parte do município, e na coordenação técnica e científica de intervenções arqueológicas, apresentações públicas e publicações, por parte da Faculdade de Letras de Lisboa.


De acordo com a informação disponibilizada, o Monte Molião é um dos sítios míticos da arqueologia algarvia, sendo sobre a época romana que existem dados mais significativos. O sítio foi alvo, recentemente, de investigações arqueológicas, sob coordenação técnica e científica da Professora Ana Arruda, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, cujos resultados aumentaram o conhecimento da ocupação continuada deste sítio, desde o fim do séc. IV a.C. até à 1.ª metade do século II d.C.


A importância que o sítio tem no imaginário arqueológico, o bom estado de conservação que aparenta e a sua provável correspondência com um local registado nas fontes clássicas – cujo papel nas guerras lusitano-romanas foi particularmente importante – justifica o estabelecimento desta parceria, que visa a valorização do sítio através de uma programação e preparação mais cuidada de todas as intervenções arqueológicas a desenvolver no futuro, designadamente a criação de núcleos para visita e um centro de acolhimento e receção.


Fonte: JA (12 Jun 2011). Jornal do Algarve: http://www.jornaldoalgarve.pt/2011/06/lagos-avanca-com-estudo-da-estacao-arqueologica-de-monte-moliao/


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por noticiasdearqueologia às 13:47

Quinta-feira, 16.06.11

Abrantes/Museu Ibérico: Centro de investigação assegura autenticidade de peças



porCentro de investigação assegura autenticidade de peças






Um centro de investigação com recurso a datação química vai assegurar a verificação da autenticidade das cerca de cinco mil peças do futuro Museu Ibérico de Arqueologia e Arte (MIAA), anunciou a coordenadora da instalação daquele equipamento.





Em declarações à agência Lusa, à margem da inauguração da III exposição de antevisão do futuro MIAA, Isilda Jana afirmou que a criação de um centro de investigação agregado ao equipamento cultural era algo que estava "pensado desde o início" de modo a "estudar o acervo, contextualizá-lo e aferir da autenticidade das peças cuja originalidade possa suscitar algumas dúvidas".


Promovido pela Câmara Municipal de Abrantes e pela Fundação Estrada, o MIAA tem o propósito de apresentar as coleções de Arqueologia, de História e de Arte, desde a Pré-História até à Época Contemporânea, reunidas pelas duas instituições, e ainda duas coleções do escultor Charters de Almeida e da pintora Maria Lucília Moita.


Com um investimento estimado de 13 milhões de euros, o MIAA vai acolher coleções de ourivesaria, numismática, armaria, arquitetura romana, medieval e moderna, vasos gregos e arte sacra dos séculos XVI a XVIII, entre outras coleções, tendo sido já considerada por alguns especialistas como de "valor incalculável".


Isilda Jana assegurou à Lusa que o estudo das mais de cinco mil peças que constituem o acervo está a ser feito "a tempo inteiro por especialistas" na matéria, um "trabalho sério" que justificou pela proveniência "muito diversa" dos milhares de obras de arte que compõem as coleções.


O historiador de arte e museólogo afeto ao MIAA, Fernando Batista Pereira, disse à Lusa que todas as obras expostas no âmbito das três antevisões do que vai ser o espólio do futuro museu foram "objeto de um estudo prévio que pode envolver análises de natureza química ou física para tirar quaisquer suspeitas ou dúvidas" relativamente à sua autenticidade.


Fonte: (14 Jun 2011). Lusa/Diário de Notícias: http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=1877582






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por noticiasdearqueologia às 13:41


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