Sexta-feira, 06.05.11
“Vinha das Caliças: Uma Necrópole da Idade do Ferro” é a exposição itinerante inaugurada em Évora, em que é feita a apresentação dos trabalhos arqueológicos efetuados naquela necrópole, descoberta junto à barragem do Pisão (Beja). Patente ao público até 30 de junho, a mostra pode ser visitada no Convento dos Remédios, de segunda a sexta-feira, divulgou o município de Évora.
Os trabalhos arqueológicos na necrópole, com cerca de 2 700 anos, foram financiados pela Empresa de Desenvolvimento das Infraestruturas do Alqueva (EDIA), pelas necessidades de prosseguir as obras de construção de um canal de rega.
Com cinco dezenas de sepulturas escavadas no substrato de base – a caliça -, que dá nome ao local, o recinto funerário é do tamanho de um campo de futebol, tendo sido escavado em 2009.
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por noticiasdearqueologia às 13:46
Sexta-feira, 06.05.11
Amenhotep III, avô de Tutancâmon, comandou um império que ia do Sudão à Síria; seu templo foi destruído por enchente e terremoto.
Foto: AP: Estátua fragmentada do faraó era parte de um par. Cabeça está desaparecida.
Arqueólogos desenterraram uma das maiores estátuas já encontradas até hoje de um poderoso faraó, em seu templo mortuário na cidade de Luxor, informa a autoridade de antiguidades do Egito.
A estátua de 13 metros, de Amenhotep III, era uma de um par que flanqueava a entrada norte do grande templo funerário na margem oeste do Nilo, e que atualmente é o foco de uma grande escavação.
A estátua consiste de sete grandes blocos de pedra. Falta-lhe a cabeça. De acordo com nota divulgada por autoridades egípcias, ela teria sido descoberta originalmente em 1928, e então voltado a ser enterrada.
O supervisor da escavação, Abdel-Ghaffar Wagdi, disse que duas outras estátuas foram econtradas, uma do deus Thoth com cabeça de babuíno e uma da deusa de cabeça de leão, Sekhmet.
Os arqueólogos que têm trabalhado no templo nos últimos anos emitiram uma enxurrada de anúncios de descobertas. O templo, de 3.400 anos, é um dos maiores na margem oeste do Nilo em Luxor, onde os faraós do período da história egípcia conhecido como Novo Império construíam suas tumbas.
Amenhotep III, avô do faraó-menino Tutancâmon, reuniu no século XIV aC, no apogeu do Novo Império, e comandou territórios indo da Núbia, ao sul, até a Síria, ao norte.
O templo do faraó foi destruído, provavelmente por enchentes, e pouco resta de suas paredes. Ele também foi devastado por um terremoto no ano 27 aC.
Fonte: (26 Abr 2011). Último Segundo: http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/descoberta+gigantesca+estatua+de+farao+no+egito/n1300100531278.html
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por noticiasdearqueologia às 13:43
Sexta-feira, 06.05.11
Um documentarista afirma que dois pregos encontrados em um tumba em Jerusalém podem ter sido usados na crucificação de Cristo, hipótese que foi criticada e causou polêmica entre especialistas em arqueologia.Os objetos foram encontrados em 1990, durante uma escavação na região montanhosa de Armon Hanatziv, 6 quilômetros ao sul da cidade antiga de Jerusalém. A área agora possui um parque e prédios residenciais.No local, estavam dois ossuários - caixas contendo restos mortais antigos -, ambos com a inscrição "Caifás", nome do sumo sacerdote de Jerusalém durante o período de Cristo.Segundo a Bíblia, foi ele quem entregou Jesus ao governador romano Pôncio Pilates, para ser depois condenado à morte por crucificação. Os pregos estavam dentro de um dos ossuários. Outros objetos foram encontrados dentro das caixas, como moedas, uma garrafa de perfume e um lampião. Os artigos foram levados a um laboratório na Universidade de Tel Aviv, onde passaram por estudos e ficaram guardados por cerca de 15 anos. Para o documentarista Simcha Jacobovici, as autoridades israelenses não deram a importância devida aos pregos, que, segundo ele, teriam sido usados na crucificação e, anos depois, enterrados junto de Caifás por sua família. O motivo disto, de acordo com o diretor, seria o fato do sacerdote ter mudado de ideia sobre Cristo após a cruficicação. Enterrar Caifás com os pregos seria uma maneira de dar-lhe proteção divina na vida após a morte. Jacobovici considera as evidências "muito fortes", mas admite não ter 100% de certeza de que os pregos foram de fato utilizados para crucificar Cristo. O assunto é tema de seu documentário Nails of the Cross ("Pregos da Cruz", em inglês), primeira parte de uma série chamada Jewish Secrets of Christianity ("Segredos Judeus do Cristianismo"), a ser transmitida por uma rede de TV israelense. Nascido em Israel e criado no Canadá, Jacobovici é autor de diversos filmes e programas de TV em que explora assuntos relacionados à arqueologia e à história, como a série The Naked Archaeologist, transmitida pelo canal History Channel. Polêmicas Alguns documentários de Jacobovici sofreram críticas por sua suposta falta de apuro científico. Um deles foi The Lost Tomb of Jesus ("A Tumba Perdida de Jesus"), que afirma que a família de Jesus estaria enterrada em uma tumba próxima à cidade antiga de Jerusalém. A Autoridade de Antiguidades de Israel, órgão que supervisionou as escavações em 1990, afirma que pregos são frequentemente encontrados em tumbas na região. A entidade diz, segundo a agência Reuters, que o filme de Jacobovici é "interessante", mas a sua interpretação sobre os pregos é "fantasiosa". O órgão afirma ainda que "Caifás" era um nome comum à época, e que não há provas de que os ossuários contêm os restos do sacerdote. O documentarista, citado pela agência Xinhua, contesta a Autoridade e diz que o nome era incomum, o que faz com que as caixas de ossos sejam de fato do religioso que entregou Cristo a Pilates. Já Zvi Greenhut, da Autoridade de Antiguidades de Israel, que foi responsável pela escavação em Armon Hanatziv, negou, em entrevista à rede CNN, que os pregos que estão na Universidade de Tel Aviv sejam os mesmo que ele desenterrou. Greenhut disse ainda que considera as teses de Jacobovici "imaginativas". BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
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por noticiasdearqueologia às 13:33