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NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...



Quarta-feira, 25.05.11

Arqueólogos encontram três tumbas com 2.500 anos de idade no Peru


Cerâmicas também foram achadas na região de Lambayeque.
Informação foi passada pelo pesquisador Francisco Valle Riestra.




 


Arqueólogos peruanos descobriram três tumbas de quase 2.500 anos da cultura pré-hispânica Cupisnique e cerâmicas de alto nível estilístico na região de Lambayeque (norte do país), informou neste sábado (14) o pesquisador Francisco Valle Riestra.






"As tumbas se encontravam a dois metros de profundidade no complexo arqueológico Ventarrón, lugar que tem sido saqueado por vândalos entre os anos 80 e 90", disse Riestra.


Segundo ele, os esqueletos estão em um estado ruim de conservação devido a umidade local. Para o arqueólogo Walter Alvam, diretor do Museu das Tumbas Reais de Sipán, a descoberta dará novas luzes sobre a origem e a forma com foi consolidada a civilização ao norte do Peru.


Fonte: (14 Mai 2011). France Presse / Globo: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/05/arqueologos-encontram-tres-tumbas-com-2500-anos-de-idade-no-peru.html




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por noticiasdearqueologia às 19:55

Quarta-feira, 25.05.11

Ruínas de povoado com 2.500 anos de idade são descobertas na China


Arqueólogos chineses encontraram os vestígios na província de Yunnan.
Local foi achado em 2009, mas primeiras escavações ocorreram em 2010.






Um grupo de arqueólogos chineses encontrou as ruínas de um antigo povoado de ao menos 2.500 anos de antiguidade na província de Yunnan, no sul do país, informou nesta quarta-feira (25) a agência oficial "Xinhua".


Os pesquisadores do Instituto de Patrimônio e Arqueologia de Yunnan acharam as ruínas de 20 casas agrupadas em fileiras de quatro imóveis, que medem de 15 a 25 metros quadrados cada, e ainda 20 túmulos localizados em suas proximidades.


Peças de barro, bronze e pedra, além de ossos de animais, foram encontrados no interior das construções, segundo informou um membro da equipe de escavação, Jiang Zhilong.


O especialista explicou ainda que a maioria dos imóveis era usada como moradia, embora fosse possível que alguns tenham servido como escritórios.


Descoberto em 2009, o local tem ao menos 10 mil metros quadrados de extensão, e a primeira fase de escavação do terreno começou no ano passado.


Fonte: (25 Mai 2011). Globo: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/05/ruinas-de-povoado-com-2500-anos-de-idade-sao-descobertas-na-china.html




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por noticiasdearqueologia às 19:33

Quarta-feira, 25.05.11

"O mercado das peças de arte arqueológicas é um regabofe"

"O mercado das peças de arte arqueológicas é um regabofe"



Joaquim Pessoa garante, em entrevista ao DN, que em Portugal há tráfico de arte arqueológica. Há peças achadas em solo nacional que vão directamente para Espanha, sendo depois comercializadas no nosso país no mercado negro. Os ataques de que tem sido alvo, diz o poeta, resultam das guerras entre arqueólogos institucionais e coleccionadores particulares.





Para o director do Museu Nacional de Arqueologia (MNA), a colecção que vendeu ao BPN tem um valor arqueológico nulo...


As afirmações infelizes que o dr. Luís Raposo fez em relação à colecção demonstram que ele não é um arqueólogo, mas um funcionário público da arqueologia. E daí o MNA estar no marasmo em que está há vários anos, sobretudo desde que é director.


Desvaloriza a apreciação do director do MNA?


Ele nunca se interessou por ver as peças, ao contrário de outros directores de museus. Só Luís Raposo achou que não valia a pena, que não tinha tempo.


Mas viu imagens da colecção... A única coisa que viu foram fotografias que lhe mostrei. Quando as viu ficou tão entusiasmado que me convidou para fazer uma palestra no MNA. Convidar-me-ia se considerasse as peças falsas? O director diz que baseia a sua opinião no relatório de uma conservadora do MNA...





A conservadora é outra funcionária pública da arqueologia. Tem medo até da própria sombra. Se querem dizer coisas nos jornais, que digam, por exemplo, como aconteceu com essa conservadora, que o MNA comprou peças de ouro a uma senhora, pretensamente achadas numa herdade do Alentejo, e depois veio a saber-se que foram roubadas em Espanha.


Mas porque não confia no parecer de uma conservadora?


Quis oferecer ao MNA seis peças de ourivesaria, das quais não constam paralelo na sala do tesouro. Essas peças representavam quase três quilos de ouro. Falei com a conservadora dizendo que queria fazer a doação. Não obtive resposta até hoje. Resolveu, por ela, não aceitar... e não acontece nada a esta funcionária pública que prejudicou o MNA em pelo menos 10 milhões de euros?





Fonte: Licínio Lima (15.Mai.2011). Diário de Notícias.


Notícia desenvolvida em: http://www.dn.pt/bolsa/interior.aspx?content_id=1851042






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por noticiasdearqueologia às 14:02

Quarta-feira, 25.05.11

Arqueólogos resgatam urna indígena na área da Usina Mauá


Divulgação / Copel

Divulgação / Copel


Pesquisadores retiraram da área do reservatório da Usina Hidrelétrica Mauá uma urna cerâmica de origem indígena praticamente intacta. A urna foi encontrada durante os trabalhos de escavação para salvamento do patrimônio arqueológico existente na área de abrangência do empreendimento. É a primeira peça dessa natureza encontrada inteira desde 2008, quando teve início o programa de resgate, previsto no Projeto Básico Ambiental do empreendimento.
A urna recém-resgatada tem cerca de 50 centímetros de diâmetro e, segundo os pesquisadores, costumava ser usada por grupos indígenas para armazenamento de água ou para sepultamento de ossadas. No mesmo local foram encontradas panelas menores usadas para preparar e armazenar alimentos. A retirada com segurança de artefatos como esses chega a demorar até quatro dias, como conta o técnico em arqueologia Maurício Hepp. "É um trabalho minucioso e que exige muita paciência. A peça é retirada ainda com solo dentro para evitar que se quebre. Depois, todo o bloco é enviado ao laboratório para análise e as amostras retiradas vão servir, inclusive, para datação da peça, ou seja, para identificar a idade aproximada dela", explica.
Hepp explica ainda que a acidez característica do solo da região torna pouco provável a descoberta de restos de alimentos ou ossadas: "A matéria orgânica ali se decompõe muito rápido, mas iremos estudar tudo com bastante cuidado para ver o que descobrimos. Em outros sítios, encontramos restos de fogueiras e amostras de carvão".
A descoberta das peças foi um grande feito, especialmente naquele local. "Estamos fazendo o resgate em uma região tomada por atividades de agricultura e pecuária que degradam muito os sítios arqueológicos que não são muito profundos. Essa urna maior, por exemplo, apareceu com cerca de 20 centímetros de profundidade e o fundo dela alcançou em torno de 70 centímetros", conta Maurício Hepp.
Além da composição das peças, o estudo feito no âmbito desse projeto busca identificar o estilo e, assim, a origem do material dentro da tradição indígena. Até agora, já houve registro de vestígios deixados por índios Guarani desde há 2 mil anos até o período de contato com os brancos, nos séculos XVI e XVII. Há também indícios de passagem de grupos de tradição Kaingang e Taquara.

HISTÓRICO – A demarcação e salvamento de sítios arqueológicos teve início no canteiro de obras da Usina Mauá em abril de 2008 e durou sete meses – período em que foram escavados 14 sítios e retiradas mais de 23 mil peças como fragmentos cerâmicos originados de vasilhames, estruturas de fogueiras, fragmentos de carvão, pontas de lanças e outros artefatos de origem indígena.
Numa segunda etapa de trabalho, o Consórcio Energético Cruzeiro do Sul, responsável pela instalação da hidrelétrica, estendeu o projeto de salvamento do patrimônio arqueológico à área que futuramente será alagada para formação do reservatório da usina, que compreende terras dos municípios paranaenses de Telêmaco Borba e Ortigueira, às margens do rio Tibagi. Essa fase teve início em janeiro de 2010 e deve durar até julho deste ano. Ela inclui o resgate de mais de cinquenta sítios, de onde já foram retirados mais de 10 mil artefatos e fragmentos cerâmicos.
Esse minucioso trabalho de salvamento, que começa com a limpeza da superfície dos sítios, inclui ainda as etapas de levantamento topográfico, decapagem do solo, escavações e coleta de material. Os vestígios encontrados são levados para um laboratório de pesquisas, onde são inventariados, fotografados e acondicionados corretamente.
Ao final das atividades, o destino das peças será definido de acordo com orientação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), órgão vinculado ao Ministério da Cultura, como explica o superintendente geral do Consórcio Cruzeiro do Sul, Sergio Luiz Lamy: "Antes, todo esse valioso material recolhido na área da usina estava sujeito à degradação, mas agora as peças serão enviadas para museus e instituições de pesquisa que atendam às exigências do Iphan para ajudar a contar a história da ocupação do nosso território".
Os profissionais contratados pelo Consórcio Energético Cruzeiro do Sul (da empresa Habitus Assessoria e Consultoria) promoveram também ações de educação e conscientização entre os trabalhadores nas obras de instalação da usina e nos municípios abrangidos, em atividades que atingiram desde crianças até universitários.

Fonte: (18.Mai.2011). Bonde.com: http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-3--708-20110518&tit=arqueologos+resgatam+urna+indigena+na+area+da+usina+maua

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por noticiasdearqueologia às 13:57

Quarta-feira, 25.05.11

Lagos: Protocolo entre autarquia e UALG permite acesso ao espólio arqueológico do concelho

A Câmara Municipal de Lagos vai celebrar um protocolo de cooperação científica com a Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS) da Universidade do Algarve (UAlg), documento que visa permitir acesso ao espólio arqueológico do concelho.
O acordo, aprovado na última reunião de câmara, permitirá o acesso ao depósito dos espólios arqueológicos de Lagos (atualmente armazenados na reserva do IGESPAR, em Silves), através da transferência dos materiais para o laboratório de arqueologia da FCHS.
A autarquia lacobrigense reconhece em comunicado que “não dispõe, no momento, de um local com condições de segurança, humidade e temperatura convenientes ao depósito dos espólios arqueológicos”.
Além disso, “a decisão da transferência da sede do IGESPAR de Silves para Faro veio dificultar a consulta desse espólio (uma vez que esta só pode ser efectuada na presença de um técnico do IGESPAR)” e, por outro lado, “houve, nos últimos meses, interesse de diversos doutorandos e mestrandos de arqueologia em aceder a alguns dos materiais armazenados na referida reserva (e cujo estudo pretendem incluir nas respectivas dissertações de tese)”, explica o executivo sobre a proposta para que esses espólios sejam transferidos, em depósito provisório de um ano para o laboratório de arqueologia da faculdade algarvia.
Os materiais objeto de estudo são os procedentes do Monte de Januário, Cruz de Pedra, Meia Praia, Praia da Luz e Silva Lopes.
O protocolo vigorará durante um ano, tempo que permitirá à câmara municipal “preparar um espaço para o armazenamento destes importantes materiais da sua história”.


Fonte: (24.Mai.2011). Diário onLine: http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=116320

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por noticiasdearqueologia às 13:53

Quarta-feira, 25.05.11

Imagens de satélite permitiram encontrar pirâmides no Egipto

A arqueologia espacial “substituiu” Indiana Jones. Imagens de satélite sobre o Egipto permitiram descobrir 17 pirâmides que estavam desaparecidas e três mil infra-estruturas escondidas debaixo do solo, num trabalho pioneiro de arqueologia espacial de um laboratório em Alabama, apoiado pela NASA.




As autoridades egípcias pretendem utilizar esta tecnologia para proteger o seu património As autoridades egípcias pretendem utilizar esta tecnologia para proteger o seu património (Foto: Asmaa Waguih/Reuters/arquivo)





"Indiana Jones é o método antigo. Ultrapassámos Indy, desculpa Harrison Ford”, disse à BBC Sarah Parcak, do laboratório de Birmingham, Alabama, especializada em arqueologia espacial.
A equipa de Parcak analisou as imagens obtidas por satélites a 700 quilómetros da Terra, equipados com câmaras de infra-vermelhos capazes de detectar objectos com menos de um metro de diâmetro na superfície terrestre. “Escavar uma pirâmide é o sonho de qualquer arqueólogo”, comentou Parcak, dizendo-se surpreendida com o que ela e a sua equipa encontraram.
“Trabalhámos intensamente durante mais de um ano. Mas o momento alto foi quando pude, finalmente, ver o conjunto de tudo o que encontrámos. Nem queria acreditar que localizámos tantos sítios em todo o Egipto”.
Depois de localizar os locais, a equipa começou as escavações. Já está confirmada a descoberta de duas pirâmides na região de Saqqara.
Segundo a BBC, as autoridades egípcias pretendem utilizar esta tecnologia para ajudar a proteger o seu património. Parcak acredita que este método pode encorajar os jovens cientistas e ajudar os arqueólogos em todo o mundo. “Permite-nos ser mais rigorosos no trabalho que fazemos. Perante um sítio enorme, muitas vezes não sabemos por onde começar”.
Fonte: (25.Mai.2011). Público: http://www.publico.pt/Cultura/imagens-de-satelite-permitiram-encontrar-piramides-no-egipto_1495833



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por noticiasdearqueologia às 13:43

Segunda-feira, 16.05.11

Nefertiti. Alemanha e Egipto continuam em guerra pela "mais bela mulher"


Um pequeno busto de calcário alimenta o conflito há 80 anos: ambos lutam pela mulher do faraó Aquenáton, Nefertiti.

Busto de Nefertiti 







O Ministério de Antiguidades do Egipto anunciou esta semana que vai fazer um pedido formal à Alemanha para que o país devolva o busto da rainha Nefertiti, encontrado pelo arqueólogo alemão Ludwig Borchardt a 6 de Dezembro de 1912 em Amarna, cidade que funcionou como capital do Antigo Egipto durante o reinado do faraó Aquenáton.
A contenda entre os dois países pela estátua, símbolo maior da arte antiga do Egipto, não é de agora. O primeiro pedido de "devolução" do busto recua a 1930. Desde então, os pedidos - e as recusas da Alemanha - têm-se multiplicado. O Egipto acusa a Alemanha de contrabandear a peça de arte para fora do país sem autorização. Os germânicos continuam a defender que não houve qualquer ilegalidade na aquisição, já que o busto foi comprado, à data das escavações, pelo governo da Prússia, havendo documentos que o comprovam. "A posição do governo alemão não mudou. Nefertiti permanecerá em Berlim", garantiu o assessor do ministro alemão da Cultura, assim que o ministério egípcio fez o anúncio do novo pedido.
O busto de Nefertiti não é a única peça da sua herança cultural que o Egipto tenta, há anos, reaver, mas é provavelmente a mais cobiçada. Apesar de feito em calcário, o busto vale por aquilo que representa: a posição especial que detinha a Grande Esposa Real do faraó Aquenaton (XVIII dinastia egípcia) na história do Antigo Egipto.
Além das teorias em redor do seu desaparecimento (alguns historiadores defendem que Nefertiti terá chegado a governar, ela própria, como soberana, até ter sido morta e substituída pelo mais famoso dos faraós, Tutancamon), é considerada um símbolo da beleza feminina. O seu nome significaria "A mais bela mulher chegou" e, por as suas feições serem pouco comuns no Egipto, levantam-se questões sobre as suas origens, das quais se sabe muito pouco.
Já do seu busto as coisas parecem claras desde 1912 - pelo menos para a Alemanha. Desde que foi trazida para o país por Borchardt, que a encontrou no ateliê do escultor Tutmoses, a peça já passou por vários locais, entre eles uma mina de sal em Merkers-Kieselbach, onde o Exército dos EUA encontrou ouro e peças de arte roubadas pelos nazis. Os sucessivos governos alemães sempre disseram que o busto de Nefertiti não foi roubado pelos nazis.
A obra está actualmente exposta no Neues Museum, em Berlim, onde já antes da Segunda Guerra Mundial estava em exibição, daí que a peça se tenha tornado também um símbolo cultural da capital alemã.
Em Janeiro deste ano - um dia antes de começarem os protestos que culminaram na demissão do presidente Hosni Mubarak -, Zahi Hawass, então ministro das Antiguidades (depois demitido e a seguir restituído no seu posto), havia pedido ao governo de Angela Merkel que devolvesse a Nefertiti ao Egipto, logo recusado pelas autoridades alemãs por não ter sido feito através dos canais próprios. Agora foram cumpridas as formalidades.

Fonte: Joana Azevedo Viana (07 Maio 2011). I on line: http://www.ionline.pt/conteudo/121623-nefertiti-alemanha-e-egipto-continuam-em-guerra-pela-mais-bela-mulher

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por noticiasdearqueologia às 13:07

Segunda-feira, 16.05.11

Já temos arte rupestre no Alto Côa!

Arqueólogos responsáveis pelos Estudos de Impacto Ambiental e acompanhamento arqueológico dos diversos projectos eólicos a decorrer no concelho, fizeram mais dois novos achados de arte rupestre, nas freguesias de Pousafoles do Bispo e da Bendada.



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O próximo fascículo da revista Sabucale, do Museu do Sabugal, irá dar destaque ao tema da «Arte rupestre no Alto Côa», com o contributo de vários arqueólogos que nos apresentarão as recentes descobertas dos mais antigos painéis de arte no concelho do Sabugal.

Neste município, que abarca toda a bacia superior do rio Côa, não se conhecia ainda nenhuma representação artística pintada ou gravada, de cronologia pré ou proto-histórica, apesar de nos situarmos a poucos 65 km de um dos núcleos meridionais das famosas gravuras do vale do Côa, no sítio da Faia (concelho de Pinhel).

Até aqui, existiam nesta região apenas algumas vagas alusões ao achado de gravuras com representações de cavalos, junto ao povoado castrejo do Sabugal Velho (freguesia de Aldeia Velha), provavelmente destruídas há anos atrás, bem como outras referências a possíveis desenhos gravados na pedra, sistematicamente descartados ou nunca confirmados.

Mas na última década, o estudo e a investigação arqueológica deste território aumentaram consideravelmente e a situação alterou-se.

Primeiro deu-se a descoberta fortuita, em 2004, de um painel de gravuras nas traseiras do museu de Vilar Maior (aqui noticiada na altura). O arqueólogo André Tomás Santos, do Parque Arqueológico do Vale do Côa, convidado a estudar este primeiro achado no concelho, publica agora as suas conclusões.

Já em 2008, no decorrer do acompanhamento arqueológico das obras de infra-estruturas subterrâneas de Vilar Maior, da responsabilidade do gabinete municipal, detectámos mais uma insólita gravura num afloramento junto ao castelo, que se dá agora a conhecer.

A povoação de Vilar Maior, a poucos 4 km de distância do vale do Côa, num ponto onde desaguam diversas linhas de água da sua bacia hidrográfica e onde existem abundantes testemunhos arqueológicos de uma ocupação desde a Idade do Bronze (IIº milénio a.C.) até à Idade do Ferro (Iº milénio a.C.), convertia-se na primeira estação arqueológica de arte rupestre ao ar-livre no concelho do Sabugal.

Mais recentemente, algumas das equipas de arqueólogos responsáveis pelos Estudos de Impacto Ambiental e pelo respectivo acompanhamento arqueológico dos diversos projectos eólicos a decorrer na parte ocidental do concelho, fizeram mais dois novos achados de arte rupestre, nas freguesias de Pousafoles do Bispo e da Bendada.

Nestes artigos serão apresentados os respectivos desenhos gravados nos penedos graníticos, constituídos basicamente por figuras esquemáticas e geométricas, e intentar-se-ão fazer as respectivas interpretações, à luz do conhecimento que temos sobre estas primitivas representações artísticas. Aos nossos olhos actuais, estes traços com mais de 3 mil anos parecem inexpressivos e abstractos, mas para o homem primitivo representavam as suas concepções da realidade envolvente, que a nós, no século XXI, infelizmente nos escapam.

Assim, no espaço de poucos anos, alterámos o panorama sobre o conhecimento das manifestações artísticas e simbólicas das comunidades populacionais da Proto-história e temos que encarar fortemente a hipótese de existirem muitas mais gravuras ou pinturas a descobrir, por esses barrocos e lajes de xisto, à espera da passagem de alguém com um olhar mais atento.

Fonte: Marcos Osório (16 Mai 2011). Cinco Quinas: http://www.cincoquinas.com/index.php?progoption=news&do=shownew&topic=3&newid=4498

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por noticiasdearqueologia às 12:52

Segunda-feira, 16.05.11

Convento de N. Sª das Neves em exposição no Cadaval

 No passado sábado dia 14, o Museu Municipal do Cadaval inaugurou uma exposição sobre as escavações arqueológicas efectuadas no antigo convento dos Dominicanos na Serra de Montejunto. 


As comemorações deste ano iniciaram-se com um recital de guitarra clássica executada por Nuno Pereira, com temas da época Barroca, seguidas da inauguração da exposição fotográfica e de objectos arqueológicos provenientes do Convento de Montejunto.


O Presidente da Câmara do Cadaval, Arístides Lourenço Sécio e a vice-presidente, Maria Eugénia Rodrigues Correia de Sousa inauguram a exposição organizada pelo arqueólogo João Ludgero Gonçalves, que descreveu a importância do evento passando de seguida a palavra ao arqueólogo da Assembleia Distrital de Lisboa, Guilherme Cardoso, que falou na intervenção que ali realizou em 2005 e que em parte possibilitou a presente mostra.


De seguida, falou a vice-presidente, Eugénia de Sousa, que agradeceu a todos os presentes com especial destaque aos dois primeiros arqueólogos, aos jovens do Cadaval que participaram na escavação e inventariação dos materiais recolhidos, bem como à Dr.ª Luísa Batalha que há alguns anos colabora com o município do Cadaval.


Aristides Césio, presidente da edilidade, referiu a importância que a exposição tem na formação da juventude cadavaledense bem como na necessidade de divulgar o património concelhio propondo que a 5 de Agosto, deste ano, se promova uma exposição nas antigas ruínas no convento para os peregrinos tomarem conhecimento do trabalho que o município desenvolve há já alguns anos e dar a conhecer um pouco da raiz daquela festa religiosa.


A exposição estará patente até dia 27 de Maio.


Fonte: (15 Mai 2011). Ciber Jornal.net: http://www.cyberjornal.net/index.php?option=com_content&task=view&id=14166&Itemid=30

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por noticiasdearqueologia às 12:44

Segunda-feira, 16.05.11

Arqueologia encontrada na região alentejana




O conjunto de artefactos arqueológicos vendido por Joaquim Pessoa ao BPN, segundo apurou o DN, é constituído por 176 peças de arte pré-histórica, alegadamente proveniente de diversos achados arqueológicos em território português, com origens entre os 4.º milénio e o 2.º milénio antes de Cristo. As peças integram uma colecção única denominada "O Culto da Deusa". Esse espólio é constituído, designadamente, por 107 deusas-mãe, 18 peças de ourivesaria e joalharia e ainda uma cabeça de Zeus de bronze, 1 xorca de bronze, 1 vaso canopo egípcio de alabastro, entre outras. Segundo o arqueólogo António Cavaleiro Paixão, a maior parte das peças foi encontrada em território alentejano, nas décadas de 1950 e de 1980.


Fonte: (13 Mai 2011). Diário de Notícias. http://www.dn.pt/bolsa/interior.aspx?content_id=1850878


 





 

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por noticiasdearqueologia às 12:42

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