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NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

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Segunda-feira, 28.02.11

Google Earth revela milhares de tumbas desconhecidas no deserto saudita

Pouco se sabe sobre a arqueologia na Arábia Saudita, pois o governo historicamente proíbe fotografias aéreas da região. Fora isso, melindres religiosos tornam perigoso o acesso à região por terra.


Mas o Google Earth está mudando essa situação. Imagens de satélite disponíveis pelo programa de visualização 3D baseado na web demonstram que grandes porções do território saudita revelam grande riqueza de restos arqueológicos anteriores ao Islã e podem ter vários milhares de anos de existência.Imagens de tumbas sauditas vistas pelo Google Earth (via Space.com) / Reprodução


Pesquisadores recentemente descobriram quase 2.000 tumbas apenas observando por uma "janela" em alta resolução enquadrando um campo de lava rochosa a leste da cidade de Jedá - tudo isso sem precisar por um pé no deserto saudita.


"A julgar pelo número de ruínas de pedra identificadas na Arábia Saudita, bem como em outras áreas pesquisadas na Jordânia, pode haver cerca de um milhão de sítios arqueológicos espalhados pela península arábica", diz David Kennedy, arqueólogo da Universidade de West Australia, ao site "Space.com".


Kennedy passou os últimos 35 anos pesquisando sítios arqueológicos jordanianos, em sua maioria a partir de sobrevoos. Trata-se de uma técnica em que arqueólogos têm confiado há décadas para identificar e mapear sítios não facilmente identificáveis a partir do solo.


Usando essa técnica de sobrevoo, os arqueólogos normalmente se aproveitam dos períodos logo após o amanhecer e logo antes do por do sol, horários em que o sol fica próximo ao horizonte e, por esse motivo, projeta sombras mais longas de elevações no terreno, que podem ou não significar pistas para novas pesquisas in loco, abrindo caminho para novos achados.


O cientista australiano encontrou diversos sítios interessantes próximo à fronteira com a Arábia Saudita, mas limitou-se a imaginar o que existiria do outro lado.


Nos anos 1970 e 1980, o governo saudita comissionou uma ampla pesquisa arqeuológica que revelou cerca de 1.800 tumbas e outros sítios em todo o país. No entanto, proibiu seus próprios pesquisadores de efetuar levantamentos fotográficos aéreos.


Juris Zarins, arqueólogo que trabalhou na Arábia Saudita durante 15 anos e conduziu parte dos levamentamentos nacionais, sugere que sensibilidades religiosas têm peso especial nas restrições impostas pelo governo à arqueologia na região.


"Eles não querem pessoas fuçando Pré-história adentro pois sabem que ela contradiz o Alcorão em muitos pontos, do mesmo modo que cristãos fundamentalistas não gostam muito que alguém diga que algo é mais antigo do que seis mil anos", declarou Zarins ao site "LiveScience".


Com a gradual popularização das imagens de satélite, especialmente após 2005, quando foi lançado o Google Earth, muitos arqueólogos têm usando essas novas ferramentas para procurar por ruínas em várias regiões inóspitas do globo. Há cerca de dois anos, algumas imagens da Arábia Saudita com boa resolução foram divulgadas pelo site, permitindo a Kennedy dar as primeiras olhadelas no solo saudita.


"Graças ao Google Earth, fui capaz de enxergar além da fronteira que antes não pude cruzar. E o que vi foi maravilhoso. Eram milhares de sítios apenas naquelas poucas janelas de terreno de que dispúnhamos", conta o pesquisador.


Kennedy e um colaborador saudita começaram a varredura com um estudo preliminar em uma pequena área 400km ao norte do sítio em Jedá. Lá eles encontraram centenas de grandes estruturas de pedra, que, acreditam os cientistas, eram usadas para encurralar animais.


Para o estudo mais recente, publicado em 28 de janeiro passado no "Journal of Archaeological Science", Kennedy e um colega, M.C. Bishop, fizeram uma varredura mais metódica de uma janela de terreno de cerca de 1.200 kilômetros quadrados próxima a Jedá. Eles localizaram 1.977 estruturas construídas com pedra basáltica retirada de campos de lava próximos. A maior parte dessas estruturas era circular - remanescentes de tumbas desabadas similares às encontradas na Jordânia e o Iêmen. E também os chamados "pendants", que são empilhamentos de pedras que formam linhas que adentram até quase 5km no deserto.


Alguns dos monumentos funerais são isolados, outros são construídos uns em cima dos outros; alguns são alinhados, outros espalhados aolongo da região. A maioria deles foi pilhada há muitos anos, segundo Kennedy.


Fonte: Carlos Alberto Teixeira (21 Fev 2011). O Globo: http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2011/02/18/google-earth-revela-milhares-de-tumbas-desconhecidas-no-deserto-saudita-923840973.asp

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por noticiasdearqueologia às 13:51

Segunda-feira, 28.02.11

Jogos já eram importantes há 4 mil anos



Escavações em ruínas do Paquistão mostraram que os jogos tinham significado social na Idade do Bronze.





 



Foto: Elke Rogersdotter/GU


Complexo urbano no Vale do Indo onde jogos de mais de 4 mil anos foram encontrados




O hábito de jogar era um elemento central na vida das pessoas há quatro mil anos. Foi o que revelou uma teses de arqueologia da Universidade de Gothenburg, que investigou o significado social do fenômeno dos jogos na Idade do Bronze no Vale Indo, atual Paquistão.
Não é raro que arqueólogos encontrem em escavações de assentamentos antigos objetos relacionados a jogos, embora estes tipos de descoberta sejam muitas vezes ignorados.


"Eles têm sido considerados como sinais de passatempos inofensivos e, portanto, considerados menos importantes para o estudo, ou têm sido interpretados com base de rituais ou como símbolos de status social", explica a autora da tese de Elke Rogersdotter.


Ela tem estudado artefatos relacionados a jogos em escavações nas ruínas da antiga cidade de Mohenjo-daro, no Paquistão. Os vestígios constituem o maior aglomerado urbano da Idade do Bronze no Vale do Indo, um complexo cultural da mesma época do Egito antigo e da Mesopotâmia. O assentamento é difícil de interpretar. Os arqueólogos não encontraram, por exemplo, nenhum vestígio de templos ou palácios, o que dificulta elaborar hipóteses sobre como ele era administrado.


O estudo de Elke Rogersdotter teve um resultado surpreendente. Quase um décimo do que foi encontrado nas ruínas está relacionado com jogos. Os achados incluem diferentes tipos de dados e peças de jogos. "A quantidade acentuada de objetos e a distribuição destes objetos mostra que jogar já era um hábito importante na vida das pessoas há mais de 4.000 anos", diz Elke.
"A razão para que jogos sejam muitas vezes ignorados ou reinterpretados em escavações arqueológicas é provavelmente parte da incongruência do pensamento científico com o fenômeno irracional de jogos e brincadeiras", acredita Elke.


Fonte: (9 Fev 2011). último segundo.ig: http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/jogos+eram+ja+importantes+ha+4+mil+anos/n1237996396442.html




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por noticiasdearqueologia às 13:46

Segunda-feira, 28.02.11

Vandalismo danifica 70 peças arqueológicas em museu egípcio

As antiguidades não escaparam aos actos de vandalismo durante os protestos populares dos últimos dias no Egipto. Dezenas de peças arqueológicas foram danificadas num museu no Cairo, indica uma primeira avaliação das autoridades.

«Ao todo, 70 peças sofreram danos, mas vamos restaurá-las», afirmou esta quarta-feira o egiptólogo Zahi Hawass, principal responsável pela Arqueologia no Egipto, que garantiu que nenhum objecto foi roubado.


Após a retirada da polícia das ruas na sexta-feira à noite, o museu, que abriga jóias da época faraónica, como o tesouro do túmulo do rei Tutancamon, foi vítima de vandalismo, segundo a rede de televisão por satélite árabe Al Jazeera.


Montras partidas, estátuas em pedaços e duas múmias destruídas são alguns dos prejuízos mostrados nas imagens da Al Jazeera, que conseguiu entrar no interior do museu.


Hawass, recém-nomeado ministro de Estado de Antiguidades, considerou que o vandalismo não foi maior devida à intervenção dos cidadãos egípcios que tentaram proteger as antiguidades.


Fonte: (02 Fev 2011). Diário Digital: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=4&id_news=492061

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por noticiasdearqueologia às 13:42

Segunda-feira, 28.02.11

Descoberta de pinturas rupestres na ermida de Nossa Senhora da Lapa (Alegrete)

Um ano depois da descoberta das pinturas rupestres na gruta existente na ermida de nossa Senhora da Lapa, em plena Serra de São Mamede, junto a Alegrete, no concelho de Portalegre, foi encontrado, durante as investigações, um novo altar primitivo datado do século. XVI.


Imagem vazia padrão


 


 


 


 


 


 


 


 


 


De acordo com o professor Jorge Oliveira, que está a coordenar os trabalhos de investigação, as descobertas remontam á pré – história.


Jorge Oliveira avançou ainda á Rádio Portalegre estar convicto de que existirão mais grutas naquela zona.Recorde-se que há um ano atrás, foi descoberta uma gruta, com pinturas rupestres, cujo acesso se faz por uma passagem secreta situada sob o altar da capela de Nossa senhora da Lapa, em Alegrete.


Por seu turno, o Presidente da Junta de freguesia de Alegrete avançou que estão a preparar candidaturas para concorrer aos fundos comunitários para que os trabalhos continuem e sejam reforçados. António Chaparro, disse ainda que a sinalização de acesso á capela foi também aumentada, pois houve um acrescimo de pessoas a visitar aquele local.


Há cerca de um ano atrás, uma série de pinturas rupestres, datadas entre o Neolítico e o Calcolítico, foram descobertas, na ermida de Nossa Senhora da Lapa, em plena serra de São Mamede, junto a Alegrete, concelho de Portalegre.O achado arqueológico está numa gruta cujo acesso se faz através de uma antiga passagem secreta situada sob o altar do templo.


As pinturas rupestres foram descobertas pela equipa de licenciatura e mestrado em Arqueologia da Universidade de Évora, coordenada pelo professor Jorge Oliveira.


Fonte: Susana Mourato (23 Fev 2011). Rádio Portalegre: http://www.radioportalegre.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=3575&Itemid=1

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por noticiasdearqueologia às 13:39

Segunda-feira, 28.02.11

Pedido de desculpa...

Queiram aceitar as minhas desculpas, mas por motivos pessoais desleixei-me e deixei de actualizar o nosso blog.


Para me redimir, só mesmo regressar em força.


 

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por noticiasdearqueologia às 13:31


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