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O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...
Ossos humanos de enterros realizados provavelmente há mais de 200 anos foram encontrados sob o assoalho da Capela Nossa Senhora das Dores, no interior da Catedral Metropolitana de Florianópolis. A descoberta ocorreu há três semanas, mas somente na segunda-feira foi divulgada. "Precisávamos primeiro informar o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), cumprindo norma internacional", explicou o coordenador da restauração do local, Roberto Bentes de Sá.
O achado aconteceu durante a terceira fase da obra de restauração. É provável que os restos mortais sejam de seguidores da Fraternidade de São Francisco de Assis, também chamada de Ordem Terceira.
A descoberta surpreendeu os religiosos, que não esperavam encontrar ossadas sob o assoalho da capela. Os registros falavam apenas de enterros na nave da igreja, realizados no fim do século 17.
Por conta do achado, a restauração foi interrompida. A retomada da obra depende de manifestação da superintendência catarinense do Iphan, que se pronunciará por meio de portaria tão logo a descoberta venha a ser publicada no Diário Oficial.
Segundo Bentes de Sá, por volta de 1815, ossos de pessoas enterradas na catedral foram removidos para a Igreja São Francisco, a cerca de 500 metros do local.
Ele não descartou a possibilidade de serem encontradas mais ossadas sob o piso da capela, que mede cerca de 70 metros quadrados. "Nós já havíamos encontrados fragmentos de ossos muito pequenos por toda a igreja durante as outras fases da obra", disse o arqueólogo Osvaldo Paulino da Silva, responsável pelo monitoramento dos serviços.
Tumbas. Em 1997, por ocasião da reforma da igreja do bairro Ribeirão da Ilha, no sul da ilha de Santa Catarina, também foram encontradas tumbas preservadas, até mesmo com ossos infantis intrauterinos.
No caso da descoberta na Capela Nossa Senhora das Dores, o arqueólogo Osvaldo Paulino informou que será preciso realizar um estudo científico a partir do material para tentar identificar as ossadas.
Os enterros em igrejas foram proibidos pelo governo em 1841 por causa do odor exalado nos locais e o risco de proliferação de doenças.
Túmulos
Sabia-se, até então, da existência de apenas dois túmulos no local: dos arcebispos Afonso Niehues e Joaquim Domingues de Oliveira. Está prevista a exumação das ossadas, que ficarão na igreja.
Fonte: (20 Out 2010). Estadão.com: http://topicos.estadao.com.br/sao-paulo
Amido descoberto em pedras de moer de 30.000 anos indica que o homem pré-histórico já comia uma forma primitiva de pão, contrariando a imagem popular do home das cavernas primariamente carnívoro.
A descoberta, publicada no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), indica que os europeus do Paleolítico moíam raízes semelhantes à batata para fazer farinha, que depois era usada numa massa.
"É como pão sírio, como uma panqueca feita só de água e farinha", disse Laura Longo, pesquisadora do Instituto Italiano de Pré-História e História Primitiva.
"Você faz um tipo de pão achatado e cozinha no forno", disse ela, descrevendo como sua equipe replicou o processo de cozimento. O produto final era "crocante como um biscoito, mas não muito saboroso".
As pedras, cada uma das quais cabe confortavelmente na palma da mão de uma pessoa adulta, foram descobertas em sítios arqueológicos da Itália, Rússia e República Checa.
Os pesquisadores disseram que a descoberta lança o primeiro uso conhecido da farinha mais 10.000 anos para o passado. A evidência mais antiga anterior, de 20.000 anos, é de Israel.
A descoberta poderá incomodar os fãs da chamada dieta paleolítica, que segue os resultados de pesquisas anteriores que sugeriam que os humanos primitivos comiam uma dieta centrada em carne.
Também conhecida como dieta do homem das cavernas, o regime condena os alimentos baseados em carboidratos, como massas, cereais e pães. Os aderentes modernos comem apenas carne magra, legumes e frutas.
Fonte: (18 Out 2010). Estadão.com: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,d
Autoridades ainda não sabem se são humanas ou não.
Um conjunto de ossadas foi descoberto esta terça-feira, em Lisboa, na Rua D.Pedro V, junto ao Príncipe Real, segundo apurou o tvi24.pt.
Fonte da PSP adiantou que as ossadas foram descobertas pelas 14 horas na sequência de umas obras que estão a ser realizadas num estabelecimento comercial. «Não se sabe ainda se as ossadas são humanas ou não», explicou.
A mesma fonte adiantou que há cerca de cinco anos houve na mesma zona uma descoberta semelhante, levando a suspeitar que aquele seja o local de um antigo cemitério.
A PSP e a PJ foram chamados ao local e agora as ossadas deverão ser transportadas para o Instituto de Medicina Legal para averiguar a sua origem.
Fonte: CLC (12 Out 2010). TVI24.pt: http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/escava
Pontas de flechas e polidores de machadinhas, anteriores à cultura dos sambaquianos estão em área do aterro sanitário.
Pesquisadores de Florianópolis encontraram restos arqueológicos de 6,5 mil anos em uma área do aterro sanitário de Joinville, zona Norte da cidade. Os artefatos encontrados, como pontas de flechas e polidores de machadinhas, são anteriores à cultura dos sambaquianos, que viveram no litoral entre 5,1 e 6,2 mil anos, segundo o coordenador da pesquisa, Marco De Masi.
Marco presta serviço de acompanhamento arqueológico na ampliação de uma área do aterro sanitário, no Distrito Industrial, desde janeiro. No mês passado, ele e um auxiliar encontraram lascas de pedra que indicavam a existência de vestígios em um topo de morro. Segundo ele, o local é mais do que um simples acampamento e indica que que houve uma pequena comunidade no local.
Testes em um laboratório de Miami, nos Estados Unidos, confirmaram a idade dos materiais. Todas os artefatos encontrados estão sendo catalogados e armazenados no Laboratório de Arqueologia da Unisul, com aval do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Futuramente, poderão ir para museus.
As escavações devem se estender por seis meses a um ano e não comprometem a ampliação do aterro industrial. O objetivo, segundo o pesquisador, é que o local possa se tornar uma área de estudos para alunos de cursos como história, antropologia e arqueologia nesse período.
Fonte: (20 Out 2010). Diário Catarinense: http://www.clicrbs.com.br/diariocatarine
O Museu Francisco Tavares Proença Júnior, em Castelo Branco, abre as suas portas no próximo sábado, dia 23, para mais uma conferência, no âmbito das actividades comemorativas do Centenário do Museu.
“Castelo de Castelo Branco – Escavações Arqueológicas de 1979/84 e de 2000” é o tema da conferência apresentada pelo mestre em arqueologia, Carlos Boavida, a partir das 15H00.
Trata-se duma comunicação onde se apresentam os resultados das escavações arqueológicas realizadas no castelo de Castelo Branco, através da interpretação do material arqueológico dali resultante.
Para o Museu este trabalho reveste-se de grande importância considerando que as peças resultantes das escavações de 1979/84 fazem parte da colecção de arqueologia do Museu, motivo pela qual a presente conferência está incluída nas comemorações do Centenário.
Fonte: (21 Out 2010). Reconquista: http://www.reconquista.pt/noticia.asp?id
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