Sexta-feira, 10.09.10
Na Necrópole Megalítica de Campelos, decorreu durante o mês de Julho o segundo campo de trabalho arqueológico, cuja intervenção centrou-se no Penedo12 e na Mamoa 13. O campo contou com a participação de 16 jovens voluntários provenientes do concelho de Lousada e de várias outras regiões do país (Coimbra, Lousã, Gondomar, Paços de Ferreira, Mealhada). No âmbito destes trabalhos registou-se, mais uma vez, a presença de um conjunto de formandos da Escola Profissional de Arqueologia do Marco de Canaveses que teve, neste campo, um espaço de aprendizagem e de formação prática em contexto de trabalho, de acordo com o protocolo estabelecido.
Para o Prof. Eduardo Vilar, Vereador do pelouro da Arqueologia, “ a salvaguarda do potencial patrimonial e natural da Serra dos Campelos é um pressuposto que defendemos materializado no projecto de investigação, valorização e divulgação da Necrópole Megalítica da Serra dos Campelos que tomará corpo com a construção do Centro Arqueoambiental da Serra dos Campelos (CASC)”.
Fonte: Fátima Anjos. (06 Ago 2010). Rádio Vizela: http://www.radiovizela.pt/noticias/regional/4417-Escavaes-arqueolgicas-Lousada-prosseguem-Setembro.html
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por noticiasdearqueologia às 13:56
Sexta-feira, 10.09.10

Dado o interesse demonstrado pela comunidade local, a Câmara de Abrantes vai promover durante o mês de Setembro, às 21h30 de todas as 5ªs feiras, visitas guiadas à exposição "Museu Ibérico de Arqueologia e Arte (MIAA) - Antevisão II". Os interessados deverão proceder a inscrição prévia até às 12h00 do dia anterior à visita, junto da Divisão de Cultura, pelo telefone 241 330 132.
Esta exposição, patente ao público no Museu D. Lopo de Almeida até 31 de Outubro, representa mais um acto promocional do futuro Museu. Mostra uma pequena parte (200 peças) das cerca de 5 mil peças que vão constituir as colecções do MIAA, com particular relevo para a notável colecção de objectos do espólio arqueológico da Fundação Ernesto Lourenço Estrada. Deste valioso espólio destacam-se nesta 2ª exposição, entre outras, peças da colecção de arqueologia relativa à evolução da armaria na Península Ibérica, durante a Idade do Ferro; o Mundo Clássico abordado através de várias colecções e narrativas, como a cerâmica grega (os vasos gregos da colecção Estrada é das melhores do país) e a joalharia dos reinos helenísticos; peças que mostram a evolução da vidraria, anterior e posterior à invenção do vidro soprado; escultura neoclássica e arte do final da Idade Media (do renascimento e do barroco), apresentando vários bustos de Imperadores Romanos. Das idades Média e Moderna europeias, foram seleccionadas algumas peças do acervo artístico municipal da Igreja de Santa Maria do Castelo (Abrantes), também ela a ser incorporada nas colecções do MIAA, como um conjunto de estatuária devocional que estabelece a evolução estilística, no território nacional, entre o século XIV e o XVIII. Da arte contemporânea da pintora Maria Lucília Moita, a exposição apresenta trabalhos feitos com carvão sobre papel, representando uma fase abstracta da sua obra (anos 70).
Fonte: (1 Set 2010). Rádio Hertz: http://www.radiohertz.pt/?pagina=noticias&id=4033
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por noticiasdearqueologia às 13:48
Sexta-feira, 10.09.10
Entre os dias 2 e 27 de Agosto decorreu a primeira intervenção arqueológica no Castelo de Crestuma patrocinada pelo Parque Biológico de Gaia, E.E.M., e levada a cabo por uma equipa profissional organizada pelo Gabinete de História, Arqueologia e Património da Confraria Queirosiana, e com a colaboração da Gaianima, E.E.M./Solar Condes de Resende, na sequência de um protocolo assinado por estas instituições a 21 de Novembro de 2009.
Os trabalhos foram planeados e coordenados pelos arqueólogos Gonçalves Guimarães e António Manuel Silva e codirigidos pelos arqueólogos Filipe Pinto e Laura Sousa, com a administração e logística coordenada pela patrimonióloga Fátima Teixeira. A equipa de campo envolveu mais de duas dezenas de arqueólogos, assistentes de arqueólogo e estudantes.
Esta intervenção incidiu em duas frentes, com uma equipa no alto do Castelo, na cota mais alta do cabeço, e uma outra na praia de Favaios. No primeiro caso tratava-se de detectar possíveis vestígios de construções que justificassem o antigo topónimo castelo e no segundo detectar estruturas romanas relacionadas com os vestígios de superfície anteriormente detectados.
Desta primeira intervenção resultou uma grande quantidade e variedade de espólio arqueológico que virá a ser tratado nos próximos meses por diversos técnicos, nomeadamente pelos arqueólogos tarefeiros que prestam serviço no Solar Condes de Resende sob a orientação dos responsáveis pelo projecto, a que se seguirá o seu estudo científico pelos mais diversos especialistas nas áreas de arqueologia, geomorfologia, arqueobotânica e outras ciências.
Mesmo enquanto se aguardam os resultados destes estudos, fundamentais para a compreensão do sítio e para a orientação da prossecução dos trabalhos, a direcção do projecto pode já concluir o seguinte como resultado desta campanha:
Confirma-se a grande extensão e valor do Castelo de Crestuma como uma estação arqueológica de grande importância no contexto local e regional cujo estudo, para além do seu interesse específico, poderá atribuir para aclarar alguns aspectos lacunares da História do Vale do Douro nos períodos tardo-romano, altimediévico e Idade Média plena (séculos V-XII).
Confirma-se a existência de vestígios de construção no alto do Castelo de Crestuma que poderão ter a ver com as suas funções de controle do Rio Douro e da sua travessia naquelas épocas.
Confirma-se a existência de vestígios arquitectónicos romanos de grande porte os quais poderão ter a ver com a uma estrutura portuária.
Confirma-se a grande quantidade, variedade e qualidade do espólio arqueológico romano e medieval, incluindo nomeadamente cerâmica de construção, transporte, armazenagem e doméstica, abundantes fragmentos de recipientes em vidro, objectos metálicos e outras peças das referidas épocas nas sondagens e escavações efectuadas.
Confirma-se a ocupação com construções em toda a área do monte do castelo e na sua imediata periferia.
Estes são os dados imediatos confirmados que a intervenção proporcionou, devendo os mesmos ser potenciados nos próximos meses pelos estudos agora iniciados.
Por outro lado, a grande importância científica e patrimonial dos achados efectuados nesta campanha justificam plenamente a continuidade dos trabalhos de campo no próximo ano, de acordo com a programação prevista.
Fonte: J. A. Gonçalves Guimarães; António Manuel S. P. Silva (25 Ago 2010). Archport.
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por noticiasdearqueologia às 13:43
Sexta-feira, 10.09.10

O Gabinete de Arqueologia Municipal de Vila do Conde e a Divisão de Arqueologia Náutica e Subaquática (DANS) do IGESPAR retiraram do mar, no passado dia 12 de Agosto, em frente à praia de Labruge, uma peça em chumbo de grande dimensão datada do período romano. Esta peça, um cepo de âncora, terá sido arrastada, de não muito longe, para o local, pelas correntes e marés, ao longo de séculos.
Trata-se de uma acção exemplar, já que o Gabinete de Arqueologia Municipal de Vila do Conde e por seu intermédio a DANS, evitaram a perda da interessantíssima peça arqueológica que documenta a navegação romana na costa de Vila do Conde.
As âncoras dos romanos eram feitas em madeira, tendo apenas uma parte transversal em chumbo - o cepo - que é normalmente o que sobrevive à acção do tempo.
A âncora de Labruge foi retirada com o auxílio de uma embarcação local, após uma operação que demorou mais de cinco horas no mar. Segue agora para Lisboa, para as novas instalações da DANS, onde estará em estudo e tratamento especializado, tendo já sido pedido pelo nosso município o seu depósito definitivo em Vila do Conde.
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por noticiasdearqueologia às 13:40