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Sábado, 12.06.10

Sociedade que habitou Brasil era mais complexa do que se pensava


Pesquisadores examinam sambaqui em Santa Catarina Foto: Paulo Antônio Dantas de Blasis/Agência Fapesp/Divulgação





Pesquisadores examinam sambaqui em Santa Catarina
Foto: Paulo Antônio Dantas de Blasis/Agência Fapesp/Divulgação




Pesquisa coordenada pelo professor Paulo Antônio Dantas de Blasis, do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP), indica que as sociedades sambaquienses, que habitaram o litoral brasileiro durante um período entre 2 mil e 7 mil anos, mantiveram hábitos e culturas mais elaboradas do que se imaginava. As informações são da Agência Fapesp.



Os cientistas estudaram desde 2005 no litoral de Santa Catarina as sociedades que construíram morros conhecidos como sambaquis ("montes de conchas", em tupi-guarani). Essas comunidades ocupavam uma faixa do litoral brasileiro que ia da região Sul até o Nordeste. Contudo, elas desapareceram há cerca de mil anos. As construções foram observadas já pelos primeiros colonos europeus que chegaram ao País. "Mas, até hoje, sabemos muito pouco sobre a finalidade dos sambaquis", disse Blasis à agência.


Segundo os pesquisadores, entre as principais funções desses morros estava a funerária. Os mortos era enterrados em covas rasas e a pesquisa do material encontrado pelo estudo indica que eram feitas grandes festas funerárias que reuniam várias comunidades sambaquianas. Restos de comida eram depositados sobre os corpos, que depois ficavam sob conchas.


Os túmulos tinham forma de pequenos montes e eram construídos lado a lado, sendo que mais corpos eram colocados em novas camadas e, no final, formavam um único monte. Ao longo do tempo, o cálcio das conchas se espalha pela estrutura, que ficava petrificada.


Esse ritual funerário, além de outras descobertas, indica que essa sociedade era mais sofisticada do que pensava. "A maneira de tratar os mortos é bem característica de cada cultura", disse Blasis.


Ainda de acordo com o estudo, ao contrário do que se estimava, os sambaquianos não eram nômades, mas estabeleciam comunidades fixas, o que exigia um maior grau de organização. A pesquisa indica também que eles eram mais numerosos do que se imaginava, com milhares de comunidades espalhadas pela costa e que interagiam entre si, como indicam os rituais funerários.


Essa característica de interação entre as comunidades levou os cientistas à hipótese de que os sambaquis também funcionavam como um marcador territorial, para servir de aviso de que o local pertencia a determinado grupo. Para estudar essa hipótese, o grupo fez escavações e utilizou equipamentos como radares de superfície e instrumentos de datação de objetos com o método de carbono 14 e da luminescência opticamente estimulada.


Os pesquisadores afirmam ter criado um mapa do desenvolvimento dessa sociedade e construído uma "supercronologia regional". Participaram do estudo geólogos, bioantropólogos, geofísicos e arqueólogos, entre outros profissionais, além de especialistas em paleoclimatologia. "Essa especialidade diz sobre as oscilações do nível do mar, se há vestígios de mangue, se o ambiente era mais frio em relação ao clima de hoje ou se o solo era mais salgado comparado ao atual, entre outras informações", disse Blasis.


Os cientistas afirmam ainda que o Estado de Santa Catarina foi escolhido para o estudo por ter os maiores sambaquis remanescentes, já que a maioria dessas estruturas, que chegavam a 70 m de altura, foi destruída. A cal extraída dos sambaquis foi utilizada na construção civil entre os séculos XVII e XIV e, além disso, a degradação continuou pela ação humana até a década de 1970.


A pesquisa indica também que essa sociedade desapareceu de forma pacífica. "Nos ossos encontrados não há sinais de mortes violentas, o que sugere que os sambaquienses podem ter desaparecido de forma pacífica ao se miscigenar com outros grupos", afirmou Blasis.


Fonte: (10 Jun 2010). Terra.com: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4484753-EI8147,00-Sociedade+que+habitou+Brasil+era+mais+complexa+do+que+se+pensava.html




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por noticiasdearqueologia às 18:15

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Sábado, 12.06.10

Cemitério de gladiadores é descoberto na Inglaterra

Ossadas encontradas em York estão decapitadas e têm marcas de mordidas de animais



Foto: Reprodução/York Archaeological Trust


Esqueleto encontrado em York: decapitação e oferendas seriam provas que o cemitério era de gladiadores romanos



 

Dúzias de esqueletos sem cabeça escavados de uma construção no norte da Inglaterra parecem ser os restos de gladiadores romanos. Um deles tinha marcas de mordida de leão, tigre, urso ou algum outro grande animal, disseram arqueólogos nesta segunda-feira (7).


Especialistas acreditam que novas provas forenses sugerem que os ossos pertenceram à lutadores profissionais, que muitas vezes era mortos durante espetáculos para grandes multidões.


A maior parte das ossadas era masculina e parecem ser mais altas e fortes do que o padrão da época, com sinais de desgaste osteomuscular, como um braço mais forte que outro, que sugere treinamento com armas pesadas desde a adolescência.


A equipe que estuda a escavação também afirma que uma das melhores pistas foram marcas de dentes de um animal carnívoro, encontradas no quadril e ombros de um dos esqueletos. “A presença das mordidas é uma das provas mais contundentes que havia uma arena por aqui. É altamente improvável que este indivíduo tenha sido atacado por um tigre enquanto voltava para casa,” explicou Michael Wysocki, especialista em antropologia forense e arqueologia que estudou os esqueletos. Ele acredita que as mordidas foram a causa da morte do homem.


York, a 322 quilômetros ao norte de Londres, foi uma das maiores cidades do país na época do Império Romano, e os arqueólogos acreditam que grupos de gladiatores vindos de Roma devem ter excursionado para encenar seus espetáculos de luta, embora nenhuma arena ainda tenha sido encontrada na cidade. Wysocki diz que os gladiadores muitas vezes eram decapitados como um ato de misericórdia, após sofrerem ferimentos mortais durante as lutas. Todos os esqueletos foram enterrados com cerâmicas, animais e outras oferendas, sugerindo que eles eram cidadãos respeitáveis e não criminosos.


Mas alguns dizem que é preciso mais provas para garantir que o cemitério de York era exclusivo para gladiadores. “É um sítio muito intrigante, mas estou cético. Identificar gladiadores é arriscado,” disse Jim Crow, chefe do departamento de arqueologia da Universidade de Edinburgo. “Pode ter havido uma série de circunstâncias para que esses homens tenham perdido suas cabeças – eles podem ter sido soldados decapitados por alguma razão”.


Jenny Hall, curador sênior de arqueologia romana do Museu de Londres, diz que é improvável que 80 lutadores tenham morrido enquanto se apresentavam em York porque seus espetáculos eram caros e muitas das lutas eram coreografadas.


“Sabemos que os gladiadores excursionavam pelo Império, mas sabe-se muito pouco sobre a presença deles na Grã-Bretanha, “ disse Hall. “Eles devem ter se apresentado a governadores ou pessoas da elite, mas em raras ocasiões”.


O Fundo Arqueológico de York disse que não é a primeira vez que se encontra um cemitério desse tipo, mas este é um dos mais preservados. O único que se compara está em Éfeso, na Turquia, diz Wysocki, que leciona na University of Central Lancashire. Os restos vistos por lá estão fragmentados e não tão completos como os de York.


Fonte:(07 Jun 2010). Último segundo:http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/cemiterio+de+gladiadores+e+descoberto+na+inglaterra/n1237655502830.html

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por noticiasdearqueologia às 18:07

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Sábado, 12.06.10

Descoberta arqueológica em Haifa

Uma equipa de arqueólogos israelitas liderada por Edwin van den Brink e Uni Ad descobriu em Tel Qashish, a sudeste de Haifa, um conjunto de cerca de cem vasos e taças datadas de há 3500 anos, usadas em cerimónias religiosas.


Fonte: (9 Jun 2010). Euronews: http://pt.euronews.net/2010/06/09/descoberta-arqueologica-em-haifa/

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por noticiasdearqueologia às 18:05

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Sábado, 12.06.10

Descoberto sapato de pele com 5500 anos

Descoberto sapato de pele com 5500 anos



 




É mil anos mais velho do que as pirâmides de Gizé e tem mais 400 do que o famoso Stonehenge, em Inglaterra. Além disso, é o sapato de pele mais antigo que até hoje se encontrou. Foi descoberto numa gruta, na Arménia, e tem 5500 anos.


Encontrado cheio de ervas - para preservar o formato do sapato, ou para manter quentes os pés de quem o usou, os cientistas não sabem - o sapato, feito de pele de vitela, tanto pode ter pertencido a um homem como a uma mulher. O tamanho é um 37 pelos padrões europeus, de acordo com a equipa de investigadores que o encontrou.


"Inicialmente pensámos que o sapato e outros objectos utilitários que encontrámos também na gruta teriam entre 600 e 700 anos", contou o coordenador das escavações Ron Pinhasi, da University College Cork, na Irlanda. A datação mostrou que se tratava afinal de achado que mostra algo mais sobre o passado.


Fonte: (10 Jun 2010). Diário de Notícias: http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/Interior.aspx?content_id=1589390




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por noticiasdearqueologia às 17:43

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Sábado, 12.06.10

Desmantelada rede de contrabandistas de armas e peças de arte que operava em Portugal e Espanha



A polícia espanhola anunciou hoje o desmantelamento de uma rede de contrabandistas de bens culturais e armas que operava entre Portugal e Espanha, numa operação em que foram detidas seis pessoas e indiciadas outras sete.


A operação permitiu recuperar dezenas de peças da época romana, relevos visigodos, retábulos, esculturas religiosas e objetos de bronze dos séculos XV, XVI e XVII, além de peças de marfim e mobiliário.
Foram ainda confiscadas 15 pistolas e outras 11 armas, na sequência de mais de 30 rusgas em localidades como Badajoz, Huelva, León e Málaga, refere um comunicado da Polícia Nacional de Espanha.
A rede traficava bens culturais e armas, tanto antigas como modernas, e atuaria na "zona arqueológica" da Extremadura espanhola.
Formada por espanhóis, o grupo usava camiões de pequena e média dimensão para transportar bens entre os responsáveis da rede em Portugal e em Espanha, com as operações de compra e venda a decorrerem ao longo da fronteira.
As peças recuperadas serão agora analisadas por especialistas que terão de identificar a sua procedência, tendo sido já solicitada às autoridades portuguesas listas de eventuais roubos destas características.
A polícia admite que a ação da rede possa ter causado danos irreparáveis nas "zonas arqueológicas" onde operava.
Na investigação participaram agentes da Brigada de Património Histórico da Polícia Nacional, da Brigada de Polícia Judicial da Extremadura e ainda agentes de esquadras de Málaga, Leon e Marbella. Foram apoiados por especialistas em arqueologia da Junta da Extremadura e da Comunidade Autónoma de Castela e Leão. 


Fonte: (11 Jun 2010). SIC: http://sic.sapo.pt/online/noticias/pais/Desmantelada+rede+de+contrabandistas+de+armas+e+de+obras+de+arte+que+operava+em+Portugal+e+Espanha.htm





 


 






 



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por noticiasdearqueologia às 17:33

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