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NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

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Quinta-feira, 03.06.10

Arqueólogos esperam revelar enigmas da tumba de Cao Cao


De acordo com pesquisa preliminar feita por arqueológicos chineses, a tumba do século 3 descoberta na província de Henan, centro da China, pertence a Cao Cao, famoso político, militar e escritor do período dos Três Reinos da China Antiga. O achado foi nomeado uma das seis maiores revelações arqueológicas do país em 2009 pela Academia de Ciências Sociais da China e desperta grande atenção do público. Embora algumas pessoas ainda tenham dúvida sobre a identidade do dono da tumba, especialistas dizem que vão continuar a escavação e a pesquisa das relíquias culturais encontradas no local.


A tumba de Cao Cao fica no sul da Aldeia Xigaoxue, no Distrito de Anyang, na província de Henan. O repórter da Rádio do Povo de Anyang, Jiang Tian, foi recentemente ao cenário de escavação para cobrir o evento. Ele introduziu:


"Ao oeste da tumba, há uma grande cova onde a terra já havia sido cavada para fazer um forno de tijolo rudimentar e, ao longe, pode-se ver a montanha Taihang. No cenário da escavação, foram descobertas duas tumbas paralelas, a Tumba No.1 e a Tumba No.2, distantes cerca de 20 metros uma da outra. Ambas já foram roubadas várias vezes. Agora ainda podemos ver uma caverna escavada pelos ladrões perto dos sepulcros."


        


Antes da divulgação do descobrimento da tumba de Cao Cao, a Aldeia Xigaoxue era apenas uma vila comum no centro da China. Pan Weibin, do Instituto de Pesquisa de Relíquias Culturais e Arqueologia da Província de Henan, estava escavando outras tumbas em Anyang quando um oficial local lhe disse que uma tumba na Aldeia Xigaoxue já tinha sido roubada por várias vezes e precisava de recuperação arqueológica e proteção profissional. Pan imediatamente dirigiu um grupo de arqueólogos para trabalhar na tumba de Cao Cao.


"Entre 2006 e 2008, a tumba foi roubada por várias vezes. Para salvar os objetos, nosso instituto conseguiu a autorização da Administração das Relíquias Culturais do país e começou a escavação em dezembro de 2008. Em exato um ano, conseguimos cumprir a primeira fase da escavação e atingimos progressos consideráveis."


De acordo com Pan, um dos êxitos mais importantes é a revelação da identidade do dono da tumba: Cao Cao. Ele viveu no período dos Três Reinos, uma época marcada por guerras frequentes e, por consequência, inúmeros heróis históricos. Nas gerações seguintes, surgiram diversas obras literárias, poemas e teatros exaltando a época e Cao Cao. Lendas ainda dizem que Cao fundou 72 tumbas falsas para prevenir o roubo de seus pertences após seu falecimento, o que causou uma discussão nacional sobre a identidade do dono da tumba depois de o grupo de Pan anunciar o resultado da escavação no final de 2009.


O arqueólogo e diretor do Instituto de Pesquisa Arqueológica da Academia de Ciências Sociais da China, Wang Wei, afirmou nunca ter imaginado que a escavação poderia se tornar uma "mania" nacional.


Fonte: (20 Mai 2010). CRI.cn: http://portuguese.cri.cn/721/2010/05/20/1s122310.htm


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por noticiasdearqueologia às 19:00

Quinta-feira, 03.06.10

Pirâmide de 2,7 mil anos é achada no México

Arqueólogos do sul do México anunciaram a descoberta da tumba de 2.700 anos dentro de uma pirâmide, e que pode ser o mais antigo túmulo já documentado na região. Na tumba há o esqueleto de um homem, enterrado com colares de jade e objetos de cerâmica. O túmulo data de entre 500 e 700 a.C. As culturas da América pré-hispânica construíam pirâmides como representações dos níveis entre o submundo e o céu.
 
Fonte: (20 Mai 2010). Destak: http://www.destakjornal.com.br/readContent.aspx?id=10,59190

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por noticiasdearqueologia às 18:53

Quinta-feira, 03.06.10

Arqueólogos descobrem importantes vestígios Ming e Qing em Macau

Uma equipa de arqueólogos chineses descobriu em Macau, junto às ruínas de São Paulo, uma troço da antiga muralha da cidade, que julgam datar da dinastia Ming (1368-1644), e objetos da dinastia Qing (1644-1912). 


As escavações iniciaram-se a 10 de abril nas imediações das ruínas de São Paulo numa área de 735 metros quadrados, onde foram demolidos, em março, dois edifícios da Administração, no âmbito do Plano Geral Urbano para aquela área da cidade, que o Governo pretende transformar numa "zona cultural e arqueológica".
Em cerca de dois meses de trabalhos, a equipa do Instituto de Arqueologia da Academia Chinesa de Ciências Sociais, convidada pelo Instituto Cultural de Macau, anunciou ter descoberto um troço da antiga muralha da cidade, próximo da Fortaleza do Monte, e relíquias da dinastia Qing, como objetos de cerâmica, ladrilhos, telhas, conchas e balas de canhão em pedra.
O troço da muralha, com 1,5 metros de comprimento, 2,5 metros de altura e uma espessura de 1,27 metros, "trata-se de uma estrutura com um alinhamento de, pelo menos, cinco blocos de pedra e diversas camadas de uma mistura de solo de cor clara, formando um emparelhamento sucessivo, finalizado com tijolos cinzentos chineses", explicam os especialistas.
"Tendo-se efetuado um estudo comparativo com base em mapas antigos de 1760, 1886 e 1912 verificou-se que esses documentos ilustram precisamente esta antiga muralha da cidade", salientam os arqueólogos citados numa nota do Instituto Cultural.
Os especialistas do continente chinês procuram agora interpretar se o troço de muralha descoberto se trata de um segmento que pertencia ao antigo Colégio de S. Paulo ou se era parte do sistema defensivo da cidade, ou mesmo se serviria as duas vertentes de uso.

Novas demolições

Os Serviços de
Solos, Obras Públicas e Transportes de Macau vão em breve demolir outros dois prédios na zona das ruínas de São Paulo, que são propriedade do Executivo da região, para permitir a continuação das escavações arqueológicas.
No final dos trabalhos e em função das descobertas, o Governo vai elaborar um plano geral da área classificada como Património Mundial pela UNESCO, centrada nas ruínas de São Paulo, com o objetivo de requalificar os recursos turísticos e culturais, elevar a qualidade de vida e promover o desenvolvimento diversificado da economia daquela zona da cidade.
Após a conclusão do estudo do plano preliminar, o Executivo vai lançar o tema à consulta pública a fim de "alcançar o equilíbrio entre a defesa dos valores históricos e culturais e criar condições propícias ao desenvolvimento económico", refere uma nota oficial.
"A zona das Ruínas de S. Paulo é o eixo central do centro histórico de Macau e também o centro da indústria cultural e do turismo, pelo que terá um papel difusor e catalítico na economia de toda a região", defende o Executivo. 
Fonte: (03 Jun 2010). SIC: http://sic.sapo.pt/online/noticias/vida/arqueologos+descobrem+importantes+vestigios+qing+junto+as+ruinas+de+sao+paulo+em+macau.htm

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por noticiasdearqueologia às 18:43

Quinta-feira, 03.06.10

Castro das Eiras recuperado este Verão

O Castro das Eiras vai ser recuperado este Verão. O projecto arranca com um campo de férias internacional que vai envolver vários jovens oriundos do estrangeiro. O projecto está a ser desenvolvido pela associação Yuppie e pelos serviços de Educação da Câmara de Famalicão.
O Castro das Eiras, em Pousada de Saramagos começa a ser requalificado já no próximo Verão com um campo de trabalho que envolverá jovens oriundos de vários países.
O campo de trabalho insere-se num “intercâmbio cultural” que está a ser desenvolvido pela Yuppie e pelos serviços de Educação da autarquia famalicense.
No total, vão participar no campo de trabalho duas dezenas de jovens, num programa de ocupação de tempos livres. A requalificação do castro inclui a recuperação do balneário que alberga a Pedra Formosa.
Entretanto, uma réplica da Pedra Formosa, que foi construída pelos serviços municipais, esteve já em exposição no Mosteiro dos Jerónimos.
Segundo Felisbela leite, responsável pelos serviços de arqueologia da Câmara de Famalicão existem vários locais onde se vai fazendo a manutenção como o Castro das Eiras, o Castro das Ermidas, a Estação Arqueológica de Perrelos e os montes de Vermoim.
No concelho de Famalicão existem cerca de meia centena de sítios arqueológicos inventariados sendo que a “maior concentração” é nos montes de Vermoim onde se suspeita que o concelho tenha tido origem já que aí existe um castelo e mamoas, que são os vestígios mais antigos das populações de outrora.
A arqueóloga aponta que tentam manter todos os sítios em que foram realizadas escavações visitáveis. Não obstante, recentemente os serviços de arqueologia têm trabalhado no projecto de recuperação do Castro das Eiras e na Estação Arqueológica de Perrelos.
“Mas o que nos tem dado mais trabalho são as emergências pois, a cada passo, são descobertos novos vestígios”, afirmou Felisbela Leite.
De resto, ainda recentemente, foi descoberto um fosse de fundição de sinos, em Requião, no local onde está a ser construído o Centro Social e Paroquial da localidade. De acordo com a especialista trata-se de um “importante achado” uma vez que são estruturas “difíceis de detectar”. “Não existem muitos fossos do género, quer a nível nacional quer ao nível internacional”, afirmou.
Fonte: (02 Jun 2010). Entre Vilas: http://www.entrevilas.com/noticia.asp?idEdicao=205&id=5419&idSeccao=1544&Action=noticia

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por noticiasdearqueologia às 18:40

Quinta-feira, 03.06.10

Arqueólogos descobrem fonte histórica no Botânico


Um grupo de arqueólogos “descobriu” esta semana no Jardim Botânico de Coimbra uma fonte que, embora se soubesse da sua existência, estava “escondida” debaixo de muita vegetação na mata do jardim. A equipa esteve até esta semana em operações de limpeza da zona e o que foi encontrado «tem um potencial muito maior do que se previa», confessou ao Diário de Coimbra o director científico da Dryas, empresa que está a realizar trabalhos de arqueologia no local.
Esta descoberta está integrada num trabalho mais vasto de valorização de toda a parte fechada do Botânico e, embora não tenha propriamente surpreendido Helena Freitas, que «há muito tempo suspeitava que haveria alguma fonte naquela zona», a importância que aquela fonte poderá vir a ter para todo o jardim, assim como a sua dimensão deixou a responsável «espantada».
«O mais interessante é que foi encontrada uma mina, uma espécie de galeria, que vai dar à fonte, em frente à Rua da Alegria» explicou a directora do Jardim Botânico, falando numa «infra-estrutura antiga, com azulejos muito antigos», mas confessando que se desconhece, por enquanto, qual a data da sua construção ou muitos mais pormenores sobre esta estrutura, que teria uma importância considerável, na altura em que foi construída, para o abastecimento de água.
Aliás, a responsável fala na possibilidade de vir a criar um projecto autónomo que permita estudar toda a história daquele espaço e apresentar esta fonte agora descoberta a António Pedro Pita, director regional da Cultura do Centro, de modo a que possa obter apoios na continuação das investigações. «O que temos ali merece um estudo mais aprofundado e um projecto independente», afirmou.
O mesmo confirmou ao Diário de Coimbra Miguel Almeida, que concorda que aquela fonte, «quase caída no esquecimento», necessita de um «projecto de valorização».
Depois de ter colocado a fonte à vista, através de um processo de limpeza, a equipa de arqueólogos vai agora proceder «a um estudo mais exaustivo» de toda a estrutura que compõe a fonte.



Fonte: Ana Margalho (20 Mai 2010). Diário de Coimbra: http://www.diariocoimbra.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=7444&Itemid=135

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por noticiasdearqueologia às 18:33


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