Dizem que o sol e o tempo são os melhores desinfetantes. Ambos teriam o poder de esclarecer, revelar o que está obscuro. A crença parece ainda mais sólida quando se pensa na atual situação dos sítios arqueológicos do Rio Grande do Norte. Relegados ao obscurantismo, por conta da política equivocada dos órgãos públicos, os tesouros arqueológicos do Estado sofreram com a depredação e o total desinteresse da população em geral, sendo salvos, quando muito, pela ação abnegada de arqueólogos e amantes da arqueologia. Hoje, o recente interesse pelo assunto dá os primeiros passos para uma mudança de rumo na área.Alex Régis
O guia Antônio Cesar mostra preservação do Lajedo Soledade
O RN tem 178 sítios arqueológicos cadastrados e tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O número oficial nem de longe reflete a riqueza do “real patrimônio” do Estado. Apenas em Santana do Matos, município da região do Seridó, onde existem dois sítios cadastrados, foram encontrados mais de 80 áreas com vestígios dos grupos pré-históricos que habitaram o que hoje corresponde ao território potiguar. As pesquisas no município foram lideradas pelo arqueólogo Valdeci dos Santos Jr., em parceria com o pesquisador Gilson Luiz da Silva. Santana do Matos não é a única cidade com um tesouro debaixo do chão. Carnaúba dos Dantas, Apodi e praticamente toda a região do Seridó, são férteis em vestígios, como ossos humanos, ferramentas, cerâmica, armas e pinturas rupestres. As datações mais antigas são de 10 mil anos atrás.
Embora não tenham atraído a atenção do poder público e da iniciativa privada, os artefatos vêm sendo objeto de interesse de alguns poucos pesquisadores e “comerciantes” do mercado clandestino desde a década de 70. Quando não caem nas graças desse seleto público, as peças arqueológicas são furtadas ou mesmo depredadas. Em Santana do Matos, na Serra do Urubu, e em outras localidades, há rochas com pinturas de grupos pré-históricos literalmente pichadas. Pessoas da própria comunidade fizeram outros desenhos na pedra e chegaram inclusive a grafar seus nomes, com a data da inscrição e até telefones. Em outros casos, aventureiros coletam artefatos como ossos e ferramentas para coleções particulares e venda no mercado clandestino. Há ainda um tipo de depredação mais cruel. Empresas de mineração e realizadoras de obras de grande porte já foram responsáveis por destruir sítios inteiros. Segundo o Iphan, há 10 anos, uma mineradora explodiu um conjunto de rochas com inscrições em Parelhas.
De acordo com especialistas, o que mais contribui para a dificuldade em preservar e divulgar as riquezas arqueológicas no Estado é a falta de investimento. Até bem pouco tempo a política do Iphan era manter os sítios “intactos”, longe da interação com o público comum. Uma vez descobertos e estudados, os vestígios pré-históricos eram “deixados lá”, segundo o que relata a atual superintendente da regional do Instituto no RN, Jeanne Nesi. Havia a ilusão de que mantidos longe dos leigos, eles permaneceriam no mesmo estado em que haviam sido encontrados. Na prática, observou-se o contrário. Sem o envolvimento da comunidade e de estudiosos, os sítios foram descaracterizados, até mesmo quando encravados nas regiões mais distantes. É o caso das pinturas da Serra do Urubu, um dos locais de maior dificuldade de acesso, no topo de uma serra. Paradoxalmente, é lá que o estrago é maior e impossível de ser sanado.

Tal Bokrous is a sample of the first agricultural village built according to the architectural style of the Stone Age in Deir Ezzor, (432 kms northeast of Damascus, Syria).
The site is the only archaeological discovery at the Middle Euphrates Region which belongs to the booming phase of the Neolithic era.
The Neolithic era (New Stone Age), was a period in the development of human technology, begining about 9500 BC in the Middle East that is traditionally considered the last part of the Stone Age.
The adjacent houses built along the two sides of the village yard show the greatness of the architectural style at that period.
Archaeologist Yarub al-Abdullah said "The number of the unearthed houses has amounted to 188, each house includes three rooms built of dry brick while the floors and walls were painted with mud or plaster."
Some walls were decorated with colorful paintings representing ducks and goose, he added.
The remains of charred plants were found at plaster-made louvers as a farming community used to live there depending on agriculture and keeping livestock.
Studies showed that barley used to grow naturally at the site, after that the local inhabitants developed agriculture and started to sow grain and lentils.
Handicrafts mainly depended on the available raw materials such as alabaster and obsidian stones.
Many stone-made needles, drills, sculptures and utensils were unearthed at the site.
Tow sculptures of naked women and a man's head made of baked mud were the most important discoveries at the site.
The archeological findings fill an important gap in our understanding of the Middle Euphrates Region which mainly depended on agriculture.(SANA)
Fonte: (26 Mar 2010) Ruaa AL-Jazaeri. Global Net Work: http://www.english.globalarabnetwork.com/201003265291/Related-news-from-Syria/archaeologist-188-houses-from-neolithic-era-unearthed-in-middle-euphrates-region.html